Um amor duplamente proibido (parte 14)

Um conto erótico de H. C.
Categoria: Homossexual
Contém 957 palavras
Data: 06/08/2013 10:47:25

Mais uma parte.

Parte 14

Logo que eu entro embaixo da água quente eu reflito sobre o que eu estou sentindo. Era algo muito forte que eu jamais havia experimentado. Eu ficava bem apenas com a presença dele perto de mim. A conclusão era só uma: eu estava perdidamente apaixonado.

Eu não ia arriscar em falar qualquer coisa para ele, porque se eu o fizesse ele poderia se afastar. E eu preferia ter ele perto como amigo a não telo de forma alguma. Terminei de tomar o meu banho e fui para o quarto enrolado em uma toalha. Em cima da cama havia uma roupa limpa (calça camisa e cueca). Vesti a roupa e desci para a cozinha. Ele estava de costa preparando alguma coisa no fogão. Usava uma camisa simples branca, uma bermuda sem bolsos branca que o deixavam, mesmo sendo simples vestimentas, um gato, porque contrastavam com seu cabelo loiro e pele sua pele (que as vezes eu podia jurar que era dourada).

Eu – Me desculpe por ter dormido daquele jeito com você, deve ter sido desconfortável. É que eu estava morrendo de medo – eu disse me sentando em um banco do balcão.

Rafael – tudo bem, eu dormi bem, embora eu nunca tivesse dormido com outra pessoa, não que eu me lembre, pelo menos – ele disse pegando o que estava no forno e o que ele estava cozinhando e fazendo sinal para que eu o seguisse até a sala de jantar, onde nos sentamos frente a frente numa mesa maravilhosa como no dia anterior.

Eu – Espero você nunca teve, sei lá, namorada – suas bochechas ficaram vermelhas instantaneamente e ele ficou em silencio e só acenou com a cabeça.

Eu – desculpa tocar nesse assunto – eu disse me admirando de alguém tão bonito não ter tido ninguém, tudo bem, ele é jovem, mas hoje é difícil ver alguém sem mulher (ou homem).

Rafael – não é sua culpa, o problema é que eu mudei muito, primeiro meus pais, depois meus avós, ai, eu não consegui ficar lá com as lembranças e vim para cá – ele disse com o semblante triste, então eu resolvi mudar de assunto.

Eu – por que você não tem ido para a escola? – eu disse me empanturrando de uma coisa mole e verde com cheiro de limão que eu acreditava ser torta.

Rafael – eu estava resolvendo alguns problemas com os meus contadores, nada que vala a pena comentar – tinha muita coisa que “não valia a pena comentar”, mas não dei importância. Espera ai, contadores? Melhor eu não perguntar.

Eu – você sabia que perdeu um teste e um trabalho eu disse enquanto mastigava algo torrado que parecia torrada, mas tinha gosto de morango – os assuntos eu posso te dar, sobre o teste eu não posso fazer nada, já o trabalho, eu ia fazer com o Bernardo, mas depois do que aconteceu, eu posso fazer com você, quer dizer, se você quiser?

Rafael – é claro que eu quero fazer o trabalho com você, sobre o teste, eu falarei com a diretora Joana e pedirei para fazer, ela é minha ... Conhecida.

Eu – Que bom, mas eu esqueci meu material na casa do Bernardo – e agora? Eu teria que ir lá buscar.

Rafael – fica tomando seu café que eu vou lá buscar, só não vá ao terceiro andar e nem saia da casa, se não você pode se perder na floresta – ele disse se levantando e saindo, bem alegre por sinal. De novo aquela história do terceiro andar, o que tem lá. Pensei em olhar, mas ele me abrigou em sua casa, me ajudou quando eu precisei e me fez sentir melhor. Eu não ia contrariar as regas de sua casa.

Eu percebi que ele não pegou nem uma chave nem os costumeiros óculos. Eu sai para dizer que ele havia esquecido, mas ele havia sumido. Eu acabei de tomar meu café e fui andar pela casa. Encontrei no primeiro andar a cozinha, a sala de jantar, a sala da lareira, uma sala com uma televisão maior que eu com vídeogueimes (no plural mesmo), cheguei as escadas e desci até o porão que era na realidade uma adega

Eu pensei: “como será que alguém tão novo tem uma adega”

Subi e descobri que no segundo andar, além do quarto de Rafael e do que ele disse que eu poderia ficar, havia mais dois, um escritório e uma sala com as paredes que davam para fora feitas de vidro. Cheguei às escadas e pensei em subir para o terceiro andar para ver o que Rafael escondia lá, mas a consciência pesou e desci para ler na sala da lareira. Antes que eu pude-se abrir o livro ouvi um barulho e Rafael apareceu com a minha mochila.

Rafael – é esta aqui sua mochila, certo? –ele disse estendendo ela.

Eu – é sim – eu a peguei – vamos começar o trabalho.

Rafael – ótimo, vamos para a sala de jantar que será mais cômodo – ele disse dando um sorriso e me olhando com aquele par de olhos que fazia tudo em volta desbotar.

Fomos para a sala de jantar e começamos o trabalho, era mais ou menos oito da manhã, as dez mais ou menos ele troce um lanchinho e às onze e meia acabamos. Foi bem rápido, Rafael era muito inteligente, o que acelerou bastante o processo. Enquanto eu dava os retoques finais ele foi preparar o almoço. Quando estava pronto ele me chamou e nos começamos a comer. Conversamos um pouco e me veio à mente a adega.

Eu – Rafa, se você mudou para cá a poço tempo, mora sozinho e é tão jovem, porque a casa é tão grande e você mantém uma adega? – eu disse muito curioso, ele olhou para o vazio do horizonte e falou muito triste.

Rafael – essa...

Continua...

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Comentários

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Ahhh Rafa bebum?! kkkk Adorei, quero o proximo :( Beijos

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Ta como uma novela, acaba na melhor parte sempre, só pra matar todo mundo de curiosidade '-'

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Primeiro, eu adoraria postar mais de um por dia, mas meu tempo é demasiado curto, pois tenho muito o que estudar. Sobre o título, ele somente começará a ficar claro quando os segredos do Rafael começarem a aparecer e isso vai demorar um pouco.

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bom até hoje nao entendi o motivo do titulo, mas gosto do conto..

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Posta maisSsS, AMUH O SEU CONTO:-*

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Concordo com a Scarlett parar justo agora. Demais o conto.

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Você poderia ser legal e postar mais um hoje . Acho que me apaixonei pelo Rafa! Haha

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