Entre-Irmãos

Um conto erótico de Vinícius +
Categoria: Homossexual
Contém 1364 palavras
Data: 01/08/2013 12:56:05

O sol queimava em seus 26 graus e conforme caminhavamos podia-se sentir o mormaço subindo da pista de embarque. As grandes vidraças das laterais do aeroporto brilhavam e de maneira pouco visivel refletiam o grupo de passageiros e também a mim. Ainda usava a mesma jaqueta preta calça jeans escura do dia anterior pude atentar um pouco ao meu rosto e vi que estava carregado da mesma essencia que doia meu coração, meus olhos castanhos estavam avermelhados e minha boca estava seca.

Caminhava em meio a um grande barulho mas pra mim só havia silêncio, estava absorto em meus pensamentos que quem visse facilmente me confundiria com um zumbi, um morto vivo.

Me assentei em uma poltrona ao lado do corredor, lembro que acabei derrubando meu fone de ouvido no chão e ao me dobrar para pega-lo um cara acabou pisando na minha mão, a dor meio que me acordou eu ja iria manda-lo pra puta que pariu mas o olhar doce daquele rapais me emudeceu, ele nao me pediu desculpas nem me disse nada bem capaz que nao houvesse percebido. Seu lugar era na mesma fileira que a minha so que no lado oposto, antes dele uma senhora alta e magra se assentou e ao meu lado o senhor Paulo House, meu pai.

Um pai que não fazia ideia que existia, porém agora era a unica família que possuia. Tinha 17 anos morei a minha vida toda em São paulo e naquele dia voava em direção a California Estados Unidos para viver com meu pai e sua família.

Ainda não haviamos tido uma conversa de verdade so amenidades, ele é o tipico homem norte americano olhos claros, expressão forte, cabelos grisalhos e um corpo bem cuidado. Suas atitudes é que não me agradavam tanto usava poucas palavras sempre com um ar de imposição parecia que expressava pouco os sentimentos.

Durante a viagem Paulo se deteve somente a me questionar algumas coisas e me entregou um saquinho de amendoin doce, mesmo estranhando aceitei mas como odeio comer isso guardei em meu bolso. Poucas horas depois quando estava quase pegando no sono o avião inicia o pouso, naquele instante senti um aperto muito forte e tive que respirar fundo para não chorar, as lembranças e o enigma que era meu futuro ali me assombravam.

O lugar a arquitetura o ambiente o ar pareciam diferente e a cultura norte america estava pintada em cada esquina e no rosto das pessoas. Eu me entretia olhando pela janela de um carro luxuoso que nos levava para casa. Conforme as ruas passavam eu percebi que o ambiente mudava agora via verdadeiras mansões e jardins incriveis talvez fosse a arêa mais nobre da região.

Entramos por uma rua estreita e ao fundo pude contemplar uma linda casa em tons pasteis e cercado com um jardim de um verde vivo, o senhor Paulo tocando em meu ombro disse " Está vendo essa é a minha casa!" Suas palavras sairam em meio a um sorriso q pouco havia visto nele, percebi um certo orgulho em seu olhar. Eu em resposta so disse " Ela é linda."

A varanda frontal formava um grande anel com o telhado sustentado por pilares de um marmore quase branco mas foi quando a porta se abriu que realmente vi a beleza daquela casa, a grande sala de entrada era imensa ao fundo duas escadarias e em todos os lugares moveis de madeira fina sob um piso brilhante. As paredes subiam muito além do que eu conhecia.

_Olá!

Uma voz feminina me tirou a atencao da casa. Uma mulher loira muito bonita com seus 35 anos sorria a minha frente. O senhor Paulo logo apresentou-me a ela.

_Vinícius essa é minha esposa Magali.

_Muito prazer Senhora._Disse a ela estendendo minha mão.

Dona Magali rejeitando o aperto de mão me puxou para um abraço ela passou a dizer palavras de consolo por minha perda e após dar um beijo na minha testa ela disse que eu era bem vindo e que eu poderia ficar a vontade pois agora aquele seria meu lar.

Os dois me levaram para conhecer meu quarto, apos subir as escadas encontramos com a filha mais velha do casal.

_Então vocês já chegaram!_ Dizia ela vindo em nossa direção._Olá Vinícius eu sou Isadora muito bom ter você aqui conosco!

_Obrigado!_Disse a ela meio sem jeito.

A garota era parecida com a mãe fisicamente só o nariz fino do pai algo que também herdei dele. O pouco que ficamos no corredor ja pude perceber o quanto ela era energica e me perguntava varias coisas da viagem eu pouco respondia ja vinha outra coisa, todos falavam só o inglês menos o senhor Paulo que sabia o português e isso dificultava ainda mais a minha compreenção do q me falavam, na época o meu inglês era nada fluente.

Após um papo muito agradavel eles me deixaram só para que pudesse descansar e me organizar. Eu ainda pensava na correria toda daqueles dias e ia retirando minhas roupas das malas, me surpreendi com o retrato que tinha guardado em uma das malas e colocando sobre o criado mudo passei a olhar a foto de toda minha familia em vouta da mesa no natal do ano anterior reunida em meio a sorrisos.

Um som alto de pessoas falando no andar de baixo me chamou a atenção fui ate a sacada do corredor e olhei pra baixo e pude ver uns cinco garotos rindo e conversando varias coisas ao mesmo tempo eles estavam de uniforme e mochila. Um dos garotos gritou "Mãe cheguei!" Logo depois Dona Magali o encontra ao pé da escada que dava para onde eu estava eles olharam pra cima e me viram, ela disse algo a ele e depois sorriu para mim, o garoto e seus amigos me encaravam seu rosto de alegria que a pouco estava destacado agora parecia sem reação. Nao sei se eles iriam subir mas naquele momento decidiram em ir para um outro comodo ao fundo que eu desconhecia, ainda inquieto voutei para me deitar um pouco eu realmente estava com sono.

Antes de dormir organizei toda a minha roupa e resolvi tomar um banho, relaxei e recarreguei minhas forças, após o banho sai usando só uma bermuda como de costume, fui direto ao guarda roupa e peguei uma camisa quando me virei em direçao a cama percebi que não estava sozinho. O garoto que ja imaginava ser meu meio irmão sentado na cama me olhava com um olhar confuso. Eu colquei a camisa e tentando ser simpatico falei:

_Eu sou o Vinícius como vai?

_Bem obrigado...me chamo Robert._Ele apertou minha mão e se levantou.

Nos encaramos um pouco ate q ele desviou o olhar e foi em direçao a uma estante do quarto onde tinha alguns livros, me sentei na cama e enchuguei melhor os pés enquanto isso ele dizia.

_Entao você vai morar aqui com a gente?

_Sim se vc nao se importar.

Robert tem olhos azuis como os pais o nariz arredondado como o da mãe sua pele é clara e corada, o cabelo loiro bem curto atrais e que vai almentando conforme chega na sua testa em um um topete volumoso e cheio de estilo, sua voz rouca e o jeito que ele mexia com os olhos me deixavam excitado.

_Por mim tudo bem._Ele finalmente respondeu.

Eu ainda o observava, seu corpo era de um garoto saindo da adolescencia, braços firmes não era musculoso porém tinha mais volume do que eu, usava um regata de flanela tratada e uma calça fina de colégio.

_Eu to sacando qual é a sua!_Robert disse encostado na estante de frente a mim.

_A minha o que?_Perguntei curioso.

Ele estava com as mãos no bolso e conforme se deslizava na estante sua regata subia e eu pude ver sua cueca branca aparecendo bem posicionada entre as marcas da virilha. Não consegui deixar de olhar e ele percebeu, só que foi rapidamente.

_Eu sei que você gosta disso._Ele falou levantando mais a regata e se aproximando de mim.

_E também gosta disso né?_ Robert dizia com sua voz rouca enquanto apertava seu pau sobre a calça.

CONT...

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Comentários

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Hmmmmm não vai prestar. Só não entendi qual é a idade do Vinícius; Sua história é aparentemente muito boa, só cuidado com os erros gramaticais (como colocar "U" no lugar de "L" e o contrário também). Escreva num editor de texto como o Word, vai te poupar tempo em ter que caçar e corrigir os erros; Continua o mais rápido possível, estou mega curioso pra saber o que vai acontecer ^^

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que garoto chato, já vem cheio de intimidade

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