Amor Internacional: Um Amor Inter-racial =parte 2 (dois).

Um conto erótico de ==Estrela==
Categoria: Homossexual
Contém 2184 palavras
Data: 04/08/2013 15:59:53
Assuntos: Gay, Homossexual

- bem a noticia boa é que eu finalmente vou trabalhar. Eu sei que não é fixo, mas eu consegui o emprego dos meus sonhos, eu vou fazer o que eu sempre sonhei em fazer desde que eu me formei em medicina.

-meus parabéns querido- disse a mãe o abraçando com um grande sorriso no rosto.

-legal maninho- falou Leonardo agarrando o irmão e o apertando em seus braços.

- parabéns filho- o pai o abraçou e deu um leve sorriso.

- e onde você vai trabalhar – Leonardo perguntou todo curioso.

- essa é a noticia ótima-.

- então diga logo- Leila falou com euforia.

- Família eu vou para o Haiti-...

Parte 2.

-como assim?- a minha mãe perguntou sem intender nada.

-mãe e vou trabalhar no Haiti, lá eu vou ajudar os mais necessitados. Você sabe que depois do terremoto muita gente ficou sem nada e por lá os médicos que tem não são o suficiente.

-mas que droga- falou meu irmão jogado o guardanapo em cima da mesa e seguindo rumo às escadas.

-mano espera- tentei fazer com que o mano me esperasse para conversarmos, mas não obtive sucesso.

-tem certeza que é isso que você quer?- indagou-me mamãe, em seu olhar ainda havia esperança de que tudo fosse uma brincadeira.

-tenho mãe, eu sempre sonhei com esse dia e você sabe disso.

-então eu te desejo toda a felicidade do mundo querido, espero que realmente você se realize meu amor- eu sei que minha mãe não se sentia a vontade falando isso, mas ela preferiu me apoiar.

-obrigado mamãe. Agora eu preciso fazer com que o Léu me entenda, eu acho que ele não gostou de saber da minha viagem.

-vai com calma com ele querido, ele te ama, para ele, como para mim também, é muito difícil e doloroso saber que você vai viajar para longe.

-é eu sei, vai ser difícil o fazer aceitar. Você que vir comigo falar com ele.

-hum hum- falou fazendo um gesto de negativo com a cabeça- não me meti nessa, quem vai viajar é você.

-harrrrrrr... Ta bom- dei um beijo na testa da minha mãe e fui falar com o léu. Quando eu cheguei em frente ao quarto dele eu bati na porta mas ele não respondeu.

- Léu abre essa porta, por favor, vamos conversar, nós precisamos dessa conversa- ele não respondeu então eu resolvi entrar assim mesmo. Abri a porta e de primeira eu não vi ninguém no quarto, entrei e vi ele sentado no chão de frente para o banheiro encostado na cama.

-Léu nós precisamos conversar- novamente ele não respondeu nada- eu rodeei a cama e fiquei de frente para ele. Ele estava de cabeça baixa. Me aproximei dele afastei seus braços que estavam cruzados sobre a sua barriga, afastei também sua pernas e me sentei entre elas repousando a minha cabeça em seu peito. No começo ele não fez nada, mas depois ele me abraçou bem forte, beijou meus cabelos e ficou com o queixo sobre a minha cabeça. Depois de um tempo naquela posição ele finalmente quebra o gelo.

-por que?- falou afastando a cabeça sem me soltar do seu abraço.

- você sabe que eu sempre quis ajudar os mais necessitados e essa é uma oportunidade única- nesse momento as lagrimas já escorriam pela minha face.

-para de mentir pra mim ta legal. Se esse realmente fosse o motivo dessa maldita viagem você não precisaria viajar para as Américas. É só você sair portão a fora que você vai ver pessoas necessitadas por todo o bairro, por toda Luanda, você vai ver gente passando fome por todo esse país e pelo continente inteiro- ele me soltou e se pois de pé, caminhou até a janela e ficou olhando para o jardim.

-o único, motivo dessa viagem é que você não aguenta mais a convivência nesse lugar.

Agora eu só chorava, pois tudo que ele falou era verdade, eu não estava indo nessa viagem só pelo trabalho, eu não aguentava mais o papai pegando no meu pé e na primeira oportunidade que eu tive de me ver livre dele eu não me dei o luxo de recusar.

-o que mais me dói- continuou ele- é saber que você não suporta conviver com a sua própria família, você não nos ama- falou já chorando.

-para com isso mano- me levantei do chão, envolvi seu tronco com meus braços e colei minha testa em sua costa- nunca mais repita isso ouviu. Eu te amo, amo a mamãe e também o papai.

-então porque está indo embora?- falou se virando para mim- e abandonando sua família.

- eu preciso dessa viagem Léu, só assim eu tenho um tempo só para mim. Você me entende?- disse acariciando o se rosto.

-você tem tudo o que precisa aqui, eu nunca vou entender nada- falou e depois entrou no banheiro, ele bateu a porta e trancou.

-Léu abre essa porta- falei batendo na porta do banheiro.

-estou mijando- falou seco. Sentei-me na cama e esperei ele sair do banheiro. Assim que ele saiu do banheiro eu me levante, ele Já mais calmo passou por mim e se jogou em cima da cama evidentemente mais conformado. Eu me deitei ao seu lado e fiquei passando a mão no meu nome tatuado no braço direito dele, e ele novamente quebra o gelo.

-quando? – ele perguntou sem olhar para mim.

-no sábado- respondi com medo da reação dele

-mas- falou se sentando na cama- sábado é daqui a...

-dois dias- falei interrompendo ele- nós estamos em Julho então eu devo voltar pelo menos mais duas vezes até o final do ano.

-isso não é o suficiente- falou entrando novamente no banheiro- eu me levantei e fiquei esperando ele de frente para a janela. Me assustei quando ouvi o ruído de algo sendo quebrado- caralho (ruído), caralho (ruído), caralho (ruído) - foi só o que eu ouvi ele gritar enquanto. Corri para a porta do banheiro desesperado e chamei por ele.

-mano abre essa porta, o que está acontecendo aí dentro, você está machucado? Responde por favor. Se você não saí daí agora eu vou chamar o papai. Ele abriu a porta bruscamente, ele estava com os cabelos todos desarrumados, seus olhos estavam super vermelho provavelmente de tanto chorar. Eu não tive tempo para faze nada porque ele saiu do banheiro me agarrou pela cintura e me jogou em cima da cama, se deitou sobre mim e me beijou selvagemente, eu não tinha muitas experiências com beijos, mas o dele era ótimo. Ele me beijava forte e com desejo, eu sabia que aquilo estava errado, mas também sabia que eu precisava daquele beijo então eu o devolvi na mesma intensidade. Ele passava o as suas mão por todo o meu corpo, seu beijo era selvagem e me tirava todo o ar, ele só parava quando já estava sem ar algum e depois continuava me beijando. Eu sempre tive um tesão pelo meu irmão, mas não via isso como uma possibilidade já que somos irmãos. Ele é super sarado, branco, 1.92 de altura, 93 kg, seus cabelos loiros só complementavam sua beleza, e seus pelos, também da mesma cor, espalhados por todo seu corpo, e que boca gostosa ele tinha, eu olhava naqueles olhos azuis enquanto o beijava. O Leonardo é bem maior que eu, e eu quase não suportava o peso dele sobre meu corpo. No memento em que eu senti o pênis dele duro pressionando minhas coxas eu apetei o pau dele por cima do calção, ele deu um gemido que saiu quase como um grito de prazer. De repente ele me solta e fica bufando olhando para mim com olhar incompreensível.

-isso está errado- ele falou e saiu do quarto batendo a porta com muita força.

Eu fiquei deitado na cama do Léu tentando digerir o que acabara de acontecer: meu irmão havia me beijado e nós quase transamos. Seria a minha primeira vez no sexo. Eu admito que quase morri de medo quando senti o pau dele duro e pulsando na minha mão, a coisa era bastante grande se o ato tivesse se concretizado eu iria sofrer bastante, ele tinha fama de pegador e eu quando me masturbava sempre pensava em caras gostosos me comendo, então ali estava claro de quem de nós seria o passivo. Levantei-me e fui ver o que tinha acontecido no banheiro, não sei como, mas ele tinha conseguido quebrar a quina da banheira dele. Não demorou muito e meu pai entrou no quarto gritando.

-o que você fez ao Leonardo se moleque mal educado?

-se eu sou mal educado é porque você nunca soube me criar como um pai de verdade- falei o desafiando. Eu adoro provocar o papai.

- não adianta tentar, eu já conversei com a sua mãe sobre isso e hoje eu não vou discutir com você Nazareno. Só o que eu quero saber é o porque do Léu sair e casa puto da vida dizendo que nunca mais voltará a pisar nesta casa de novo- nesse momento eu senti vontade de morrer, eu fiquei arrasado pelo léu ter saído de casa por minha culpa.

-eu não sei porque, mas eu vou descobrir- nunca que eu diria a ele o verdadeiro motivo, ele já não gosta de mim imagina então se ele descobrir que e seu filho macho estávamos aos beijo debaixo do teto dele .

- se eu descobrir que você tem alguma coisa haver com isso eu te bato até você trocar de pele.

- você adoraria isso não é? O seu sonho é que eu troque de pele como em um filme clichê, mas eu tenho uma má noticia para você papai- falei com um tom de ironia- nós estamos na vida real e isso não vai acontecer.

-sabe que não foi nesse sentido que eu falei- disse ele com as mão na cintura.

-eu não sei de nada- falei indo para a porta. Antes de sair totalmente do quarto eu me lembrei de algo que estava me encucando.

-pai me responda uma coisa?

-o que?- falou ele olhando debaixo da cama a procura de algo que pudesse me comprometer.

-por um acaso você falou para o doutor Lopez me levar para o Haiti com ele?- eu realmente estava em duvida. Na faculdade eu sempre fui bem quisto pelos professores, mas eu acho que o professor Lopez não me chamaria assim tão de repente para uma bela oportunidade de emprego sem nem saber e minhas vontades e caprichos para depois de formado.

- claro que não, quem te disse isso- falou todo atrapalhado.

-ninguém não. Você sabe que eu não admitiria isso não é? Eu só aceitei o emprego porque eu acho que mereço ele. Se eu souber que você armou tudo isso eu desisto de tudo na hora- falei saindo do quarto ainda desconfiadoEra uma manhã nublada em uma tumultuada e grande Luanda. Eu estava no aeroporto pronto para embarcar rumo as Américas. Meu coração estava partido, o Leonardo não voltou em casa desde o dia que nós nos beijamos, hoje logo ao amanhecer ele entrou em contato com a empregada da mansão só para pedir para não nos preocuparmos que ele estava bem, ele perguntou pela minha mãe, pelo meu pai, mas não perguntou por mi. Ele não disse onde está e nem quando voltava.

-mamãe o Léu voltou a ligar?- perguntei esperançoso.

-infelizmente não querido- mamãe falou triste. Eu estava desesperado querendo uma migalha que fosse de informação sobre o paradeiro do Léu.

- o doutor Lopez vai só na viagem da noite, ele ainda tem umas coisas para resolver antes de viajar. Vai ter alguém esperando por você lá em Porto Príncipe- falou me entregando as passagens. Eu já mandei algum dinheiro para você em uma conta do escritório, caso você precise de algo você não vai ficar desamparado.

-muito obrigado pai, mas eu acho que não vai ser necessário.

- não venha com essa de “não é necessário”- falou imitando a minha voz- você é só um garoto inexperiente que está indo para outro continente então não diga oque não sabe. Eu já depositei o dinheiro e se caso faltar é você me ligar.

- mãe fala alguma coisa- tentei a minha mãe, mas não deu certo.

-ele está certo querido, você está indo para longe de todos que você conhece, você precisa está prevenido.

-tudo bem então, afinal de contas um dinheiro a mais para mim não vai ser problema algum- falei rindo, de repente comecei a chorar porque sou pelo aeroporto a chamada para a viagem das 09h com destino a Porto Príncipe-Haiti.

-por favor, digam ao Léu que eu o amo- digo chorando.

- ele sabe disso- falou minha mãe.

-eu amo vocês- dei um abraço em cada um deles, eu odeio despedidas, mas confesso que aquele foi o único momento desde de que eu assumi a minha homossexualidade que eu e meu pai realmente nos demos bemJá dentro do avião eu não conseguia esquecer o Léu, nosso beijo foi tão bom, eu não sei o que senti por ele, mas sei que não queria ele longe de mim...

Continua...?

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Comentários

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onwwwww eu já imaginava que o Leo gostava do irmão... Mas porque ele não aproveitou pra ir pro outro país com ele? Assim ele poderia cuidar do irmão (em todas as maneiras rs)

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Amei seu conto, mas achei estranho o fato de, do nada, o seu irmão ter essa crise por você.

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