HOW TO BE A HOMEWRECKER

Um conto erótico de Sky fits Lucas
Categoria: Homossexual
Contém 1147 palavras
Data: 14/08/2013 22:45:06
Assuntos: Gay, Homossexual

HOW TO BE A HOMEWRECKER.

Romance e Erotismo.

PART 1 - INTRODUÇÃO/INTERCÂMBIO.

Eu estava nervoso e ao mesmo tempo ansioso. Finalmente iria dizer adeus ao Rio de Janeiro! Estava no aeroporto agarrado a minha mãe que só sabia chorar. Foi muito triste vê-la assim. Meu pai nos abandonou quando eu finalmente resolvi assumir minha homossexualidade, achei muito infantil e mais afeminado que eu ele ir embora só por causa disso. Minha mãe desde sempre foi um amor! Me apoiou e disse que estava comigo pra tudo. Como não amar essa mulher? Desde então ela vem me mantendo nas costas e hoje, co. 18 anos, ao invés de estar indo atrás de uma faculdade, esse é o presente que ela me entrega.

— Sentirei muita falta sua meu filho. — Disse isso em meio as lágrimas que jorravam em seu rosto.

— Ah mãe, para de graça! É só 3 mêses! E se for pra senhora morrer desse jeito, pra que me entregar isso de presente?

Percebi um sorrisinho no rosto dela, mas o choro foi mais forte, e logo veio as lágrimas, e mais abraço, e beijos... e finalmente ouço o barulho de que os passageiros rumo a Londres precisam ir achar seus lugares... e tudo mais de quando viaja.

— Promete que vai me trazer presentes? Fotos dessa sua nova mãe? — Quando ela disse isso, ela já me agarrou mais forte.

— Prometo mãe. E ela não será minha nova mãe. Mãe eu só tenho uma! — Disse saindo de seus braços, dando um beijo em seu rosto e partindo.

Bom, agora eu me apresento. Me chamo Lucas, tenho 18 anos atualmente, e como podem ver no parágrafo ali em cima, ainda não fui pra faculdade. Tô pensando no que fazer. Como eu sei que todos aqui gostam de uma descrição, sou moreno bem do tipo carioca mesmo, olhos escuros, não sou musculoso, nem magro demais. Sou normal. Tenho um topete crescendo nos meus cabelos lisos, que me desculpem por me gabar, mas é a parte que mais gosto em mim, e acho que tenho tudo no lugar. Me assumi aos 15 anos, e no mesmo dia, o homem com quem minha mãe resolveu se relacionar (me recuso a chamá-lo de pai) nos abandonou, pois como ele disse, ele é o "macho-alfa", não admite um gay como filho. Prefiro não falar disso porque... porque sei lá! Mas vamos falar de minha mãe. Mirian. Dona Mirian pra vocês! É mulher mais corajosa que eu já tive a oportunidade de conhecer! Amo ela com todas as minhas forças, não sei o que seria de mim sem essa mulher. Me apoiou, me dava conselhos com os "garotos" mesmo sendo evangélica. Digo e repito, E-V-A-N-G-É-L-I-C-A. Não negarei a vocês que me surpreendi com ela ter me aceitado, e no dia em que me assumi ela disse que já sabia. Tenho isso de que todas as mães sabem sobre nós, mesmo quando tentamos esconder. Vamos continuar?

Cheguei finalmente a Londres. É um lugar... infinito! Não sei se foi porque é a primeira vez em que faço uma viajem internacional, mas é realmente outro mundo! Eu já sabia na casa da moça aonde iria ficar. Seu nome era Valerie, ela era mãe solteira também e tinha 2 filhos. Mas essa, pelo menos, era solteira não por opção, mas sim por motivos de que seu ex marido a traia, e os filhos preferiram ficar com ela. Ela tinha um casal. Marissa, com 18 anos também (mais fácil deu me relacionar) e Advil de 31 anos. Ainda não os tinha visto, mas já sabia quem eles eram graças ao intercâmbio. E provavelmente, já sabem de mim porque eu não sei se conto que sou ou gay ou não. Enfim, eu estava com uma mochila nas costas e uma mala, e logo vi uma moça muito bonita por sinal, segurando uma plaquinha com meu nome. De início foi difícil entender o inglês dela por ser britânico e ela falar muito, mais muito rápido. Mas logo a avisei e seguimos tranquilamente. Ela aparentava não ser nova, mas também não velha. Estava com uma roupa bem formal e foi super atenciosa comigo. Logo que cheguei na casa dela, um condomínio muito grande por sinal, encontrei Marissa na sala com um cupcake na mão. Realmente, não tem como negar, ela era muito linda! Branquinha, bem branquinha, cabelos longos, lisos e castanhos, olhos penetrantes bem clarinhos, e da minha idade. Achei ela uma fofa pelo bolinho, a cumprimentei e perguntei pelo seu irmão. Estava no trabalho. E ela logo me arrastou pra sala e começamos a conversar.

— Ai, me conta como é o Brasil, o que você faz lá, como é sua mãe? Ela sabe fazer comida? A minha não sabe, por isso temos a Nanny (é como chamam a mulher que arruma a casa deles) que é nossa anja. Você sabe cozinhar? Você costuma correr de manhã? Você gosta de shopping? Ah, pelo jeito gosta, tá usando esse loafer com esse short maravilhoso e essa camisa simples branca, você é bem básico né?... — E não parava de falar, nem respirava. Eu até ria as vezes. — Tô falando demais? Tô? Me desculpa!

— Não, não está falando demais. Só está falando muito rápido e meu inglês não é lá essas coisas.

— Ah, me desculpe, mesmo.

— Mas eu te adorei, sabia? — Quando eu disse isso, ela deu meio que um gritinho sabe? Mas eu realmente, adorei essa louca.

— Ai meu Deus! Você é o melhor!! (oi?) — Ela disse isso, segurou minhas duas mãos e meio que deu uma dancinha maluca lá! — Hoje à noite, vamos a balada. Se prepare!

— Ah, vamos?

— Vamos, e não quero não como resposta! Vem cá, você é gay?

— Sou, mas como você percebeu? — Disse isso meio confuso. Eu não acho que dava pinta, a não ser minha voz de travesti com dor.

— Não, apenas perguntei mesmo. Ainda bem que você gay, lhe apresentarei a minhas amigas, e meus "amigos".. — Ela disse isso usando as aspas mesmo — ..se é que você me entende!

Eu só conseguia rir daquela maluca. Ela parecia ser tão... normal. Mas não. Parece um furacão, e eu adorei isso.

— Marissa, deixe Lucas dormir! Ele acabou de chegar de uma viagem cansativa! — Disse Valerie, da cozinha.

— Tá ok mãe! — Ela realmente era louca pro ela gritou tão alto que eu acho que o condomínio inteiro ouviu. — Olha, dorme, e quando acordar, provavelmente será noite. Se arrume porque você verá o que é uma noite em Londres, baby!

— Tá ok.

Eu só sabia rir! Ela era uma louca, mas era uma amor. Me amostrou aonde era meu quarto, que é bem grandinho, deu minhas coisas e se eu quisesse mais. Me deixou só. Eu tomei um banho, estava precisando. Liguei pra minha mãe e acho que não preciso dizer que ela chorou mais, né? Após isso, deitei na cama e "morri". Porque eu não durmo, dou um breve adeus a vida.

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