Um amor duplamente proibido (parte 23)

Um conto erótico de H. C.
Categoria: Homossexual
Contém 1008 palavras
Data: 14/08/2013 05:58:20

Adorei os comentários, fico feliz em saber que tem gente que apoia eu seguir a ideia original. Realmente seria comum esse final sem o sobrenatural. De tão satisfeito que fiquei pelos comentários e leituras do meu conto, escrevi a tarde toda de ontem e cheguei ao capitulo 30. Rafael vai narrar seu passado, bernardo vai aparecer, Caio e Carol também vão sentir o gostinho de contar alguns trechos, pois como o lucas não está presente outras pessoas contam a história. Se tudo ocorrer como eu planejei, não estamos nem na metade da confusão, a tempestade está só começando, personagens que já foram citados apareceram mais ativamente, enfim já falei demais, ao conto!

Parte 23

Rafael – Pois bem – ele respirou fundo – você deve primeiro prometer que não vai comentar nada com ninguém. Você promete?

Eu – é claro que prometo, você é tudo que importa para mim e sei que se você quer que eu guarde segredo os motivos são fortes e eu respeito isso – eu disse com um pouco de medo, mas desde que nos continuássemos juntos estaria ótimo para mim, porque o que me prendia a vida, melhor, minha vida era ele.

Rafael – desde quando eu tenho memória nessa minha curta vida, eu lembro que as pessoas me olham esquisito, principalmente quando olham nos meus olhos, recentemente eu descobri que é algum tipo de hipnose que acontece, eu não posso te explicar os detalhes. Esse é o motivo que me faz sempre andar com óculos, não por alguma vergonha boba, mas porque eu percebi que quanto mais tempo se olha, mais demora a recuperação.

Eu – é isso, quer dizer que todo esse tempo você esta me colocando algum tipo de hipnose para eu ficar com você? – eu disse incrédulo, a verdade era que eu não estava preocupado que Rafael tivesse alguma doença maluca e sim o fato que aquilo que eu sentia poderia não ser real, que se ele deixa-se de me olhar nos olhos eu não ia mais amá-lo, eu não conseguia enxergar minha vida sem ele, antes dele aparecer minha vida era escura e sem cor, com ele tudo parecia brilhar. Era absurdo pensar assim, mas depois que você está no paraíso dificilmente quer sair de lá, e era assim que eu me sentia na presença dele (no céu).

Rafael – com você parece que não funciona, quer dizer, você disse que gosta de mim desde o dia em que me viu, não é? Eu estava de óculos então você não olhou nos meus olhos – ele disse isso com uma cara que demonstrava que ele tinha a mais ínfima esperança de que eu concordasse com ele.

Eu – é... – ele me interrompeu antes que eu pudesse concluir o pensamento.

Rafael – então você continuará comigo, não vai me deixar, não é?

Eu – eu estou meio atordoado, quer dizer continuar talvez o que eu sinta por você não seja real e isso seria errado... – novamente ele me interrompeu, aproximando-se com os olhos já marejados.

Rafael – por favor, não me deixa – ele disse segurando minhas mãos e se ajoelhando entre minhas pernas, lágrimas começavam a escorrer – eu te amo mais que a mim mesmo e faço qualquer coisa para você ficar comigo.

Eu olhava para seu rosto fixamente, ver aquelas lagrimas era horrível, eu via o sofrimento em seu rosto e sentia uma dor absurda, como se a vida estivesse me deixando, como se eu estivesse em um abismo. Eu estava sofrendo, simplesmente por ele estar triste. Era muito forte e pensei até que eu ia morrer, mas fiz o que meu coração mandou. Não me importava com nada, só queria que ele voltasse a sorrir. Então o abracei e transmiti o Maximo de amor que eu podia, estar junto dele era maravilhoso. Eu afastei um pouco seu rosto, limpei as lagrimas. Eu também já estava chorando. Aproximei meus lábios dos dele e o beijei, um beijo calmo e repleto de carinho. Fomos parando com selinhos.

Eu – meu amor por você ficou tão grande que minha vida sem ele seria um abismo de solidão do qual eu não conseguiria sair, o qual eu apodreceria e morreria – dito isso o beijei de novo. Quando paramos, nos sentamos no tapete que tinha na frente da lareira. Eu encostei-me à poltrona e ele deitou com a cabeça em meu colo.

Rafael – eu fico tão feliz de você sentir isso – ele disse de olhos fechados enquanto eu acariciava seus cabelos.

Nós ficamos um bom tempo assim. Minha cabeça ainda estava juntando os pedaços para ver se eu conseguia entender algo, mas eram coisas estranhas demais. Fiquei pensando mais um pouco, ele guardava muitos segredos, mas se ele me amasse ia me contar. Eu era paciente e respeitava, entretanto não ia fazer mal se eu perguntasse.

Eu – Rafael, por que você não quer que eu vá lá em cima, no terceiro andar?

Rafael – Posso te responder outro dia? Eu não estou pronto ainda – ele disse abrindo os olhos e olhando nos meus.

Eu – tudo bem, eu sou paciente – eu disse com um sorriso de conformação no rosto, pois por mais que eu quisesse saber o que ele escondia, eu desejava mais ainda ficar nesse momento.

Rafael – está muito bom aqui, mais já é muito tarde e amanham você tem que ir a escola.

Dito isso nos levantamos, fomos para o quarto, tiramos toda a roupa e nos deitamos. Ele ficou atrás de mim me agarrando, isso me passava uma segurança e um conforto muito grandes. Não transamos, somente dormimos. Bem ele dormiu, porque mau eu sabia que os sonhos esquisitos voltariam.

Continua...

Espero que a história agrade, e os que não vão muito com a cara do "acima do normal", não temam, pois o problema que envolve a história é bem normal. Só que o herói (ou vilão) tem uns brinquedinhos estras. Comentem, critiquem, eixem sua opinião. São suas palavras que me inspiram a continuar, e alguém como eu, que deveria estudar o dia inteiro (e estudo) é difícil arranjar um tempo para escrever, mas vamos lá. Até a próxima, quem sabe não é ainda hoje.

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Comentários

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Fantástico e maravilhoso como sempre! Nota 10 =)

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Eu acho que o rafael é um anjo... Ou algo do tipo, haha super ansiosa pelo próximo!

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Ainda bem que vc continuou na mesma vibe ....gosto pra caramba dá história desse dói, mais sei que vai rolar muitos problemas ainda!!!

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Bom, acho teu conto demais. E é sempre bom mistérios, segredos e coisas que façam os contos ficarem interessantes. E tenho certeza que o Rafael não é um monstro.

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