A História de Caio - Parte 12

Um conto erótico de Kahzim
Categoria: Homossexual
Contém 1558 palavras
Data: 12/07/2013 13:49:46
Última revisão: 07/09/2015 22:30:05
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

Preciso confessar que sai daquele carro com as pernas bambas. Fiquei realmente impressionado com a forma como ele me pegou. Pelos breves instantes que aquele beijo durou eu me senti completamente dele, senti que ele poderia fazer o que quisesse comigo que só me daria prazer. Fiquei imaginando como teria sido bom se ele tivesse esticado para outro lugar. Mas me acalmei, todo aquele impacto foi exatamente pelos modos de cavalheiro dele, nunca pensei que ia ser tratado assim. Ele me cercou, me cortejou, tudo conforme o figurino, achava fantasioso que existissem caras assim, porque eu só havia me deparado até então com babacas.

Quando entrei no elevador o Marcos estava saindo com uma caixa, cumprimentei ele e disse que não iria a escola pela manhã, ele disse que já sabia. Então imaginei que o diretor houvesse contado ao meu pai. Subi sem nem ligar, eu parecia flutuar.

Entrei em casa e meu pai estava sentado no sofá. Antes que ele me chamasse eu fui até ele.

- O professor Dimas deve ter ligado para o senhor, não é?

- Ligou sim, até no colégio você vai ficar surtando agora?

- Desculpa, não queria envergonhar o senhor, eu dou muito valor ao meu posto de capitão do basquete e o cara me ofendeu pra valer, até me chamou de viado.

- Porque ele te chamou disso?

- Não sei.

- Não é porque você anda com um afeminado para todo lado no colégio?

- Não é quem eu ando que define minha sexualidade, e sim com quem eu me deito.

- E com quem você anda se deitando?

- Com ninguém, só penso no vestibular, e só tenho 16 anos também.

- Que seja. Não quero mais ouvir reclamações sobre você no colégio. Qualquer outra briga e lhe proíbo de jogar.

Pensei em retrucar, mas achei melhor ficar na minha. Apenas concordei com a cabeça enquanto mentalmente mandava ele ir catar coquinhos. Mas nem aquela ameaça tosca atrapalhou minha noite. Me joguei na cama e fiquei olhando o teto, pensando no Yoh, fiquei imaginando como ele seria na cama, como seria o corpo dele, e como seria o pau é lógico. Que tipo de cueca ele usaria, como devia ser o cheiro que ficava nas cuecas dele. Será que ele era todo gentil na cama ou no sexo seria um cachorrão? Eu particularmente adoro cachorrões na cama, mas fora dela quero carinho, amor e atenção.

Ainda estava pensando nessas coisas pecaminosas quando sinto o celular vibrar e é uma mensagem dele. Ainda bem que na livraria trocamos números. Ele me deu um boa noite e disse que adorou tudo. Respondi e dormir pouco tento depois, ainda sorrindo e com o celular na mão.

Acordo às 10 da manhã, dormi milhões de horas seguidas e dou um pulo da cama, até esqueço das costelas doidas. Mas incrivelmente elas não doeram tanto quando pulei, verifiquei o local e a mancha roxa tinha diminuído muito, apertei com o dedo e estava bem menos dolorido, parece que eu só precisava dormir muito. Fui ao banheiro e o rosto estava praticamente normal, verifiquei aliviado que não ia ficar nenhuma cicatriz. Me olhei rindo no espelho pensando se não foi aquele beijo que me curou.

Fiquei pensando no que faria naquele dia sem colégio. Verifiquei meu celular e não tinha nada. Mandei uma mensagem pro Yohan, “não mereço bom dia não?”. Esperei ele responder, como não houve nada resolvi tomar um banho. Durante o banho ouço o bip de mensagem e saio nu e pingando água pelo quarto para ler: “bom dia é só depois que acorda, e eu estava dormindo”. Que bosta, eu tinha acordado ele: “desculpa, senti saudade”. Acho que eu estava muito atirado, mas precisava dizer algo pra compensar ter acordado ele. A resposta foi imediata: “tudo bem, depois vou querer uma compensação por isso”. Finalizei com um: “estou aberto a negociar.”

Terminei meu banho e fui estudar até a hora do almoço. Depois desci e fiquei um tempão conversando com a Fi, ela estava com problemas em casa porque o companheiro estava aparentemente traindo. Tirei resto da tarde para estudar também, revisei as matérias desde o início das aulas e fiz 2 trabalhos pendentes. Umas 14 horas a Samia me liga:

Eu: Fala rapariga.

Samia: Oi viadim, como foi o dia?

Eu: Esta sendo, estava melhor antes de você ligar.

Samia: Frescura bicha, porque você não veio pro Bnb.

Eu: Esqueci totalmente, na verdade dormi demais e estou estudando em casa mesmo.

Samia: Vai la pro Ro depois, vamos sair daqui as 17.

Eu: Desculpa amiga, mas não posso mesmo, eu tenho coisa demais pra estudar e preciso colocar em dia que essa semana foi tudo um cu.

Samia: Sua vida não é cu. É rola. Que é uma passiva louca. Fica ai estudando que o futuro é a morte.

Eu: Beijo pra você também viu linda?

Não sei se isso acontece com vocês, caros leitores, mas eu tenho uns surtos de desejar macho incontroláveis. É como um cio gay, vem uma coisa assim de dentro que me obriga a procurar uma forma de me aliviar. Eu estava dessa forma quando topei sair com o estúpido do Flávio. Esse meu cio se manifesta em forma de desejo pelo cheiro e o gosto de um homem, tem períodos que eu simplesmente necessito chupar um cara, sentir o gosto dele, o cheiro, para ficar tranquilo. E tambem não sei se ocorre com mais alguém, mas há caras que parecem ter alguma coisa que desperta isso. Não sei se possuem os feromonios mais ativados ou algo assim, mas eles simplesmente nos fazem ficar loucos por sexo.

O Yohan era seguramente um desses caras. Ele não seria o cara mais bonito que você encontraria no meio da rua, nem o mais bem feito de corpo, embora pudesse com facilidade ser o mais inteligente, mas o certo é que ele com certeza tem uma aura de macho, mesmo sendo incrivelmente cavalheiro, que me fazia me sentir ao mesmo tempo atiçado e protegido ao lado dele. Então naquela manhã acordei realmente desejando ele, queria com todas as forças, chupar, lamber, ser penetrado, enfim, me saciar sexualmente com ele e precisei desse banho bem demorado para aplacar um pouco o tesão.

Imaginei se ele me ligaria para falar algo, mas não, após a breve troca de mensagens pela manhã nenhum outro tipo de contato houve entre a gente naquele dia. Estava escrevendo alguma coisa sobre química orgânica (ECA) quando meu maravilhoso dia é interrompido por uma entrada do Carlos na minha porta.

- O que você quer Júnior? - perguntei ironicamente porque ele tem o mesmo nome do meu pai, mas detesta ser chamado de Júnior.

- Júnior é a minha pica, quero que faça um negócio pra mim.

- Carlos. - Falei enquanto virava minha cadeira, que era daquelas de rodinhas, na direção dele. - Dias atrás você me bate, não fala comigo desde então e agora quer pedir favor? Sua mente retardada não consegue captar o absurdo dessa situação?

- Deixa de drama, queria que eu levava uma pratada daquelas e te desse um beijo no rosto? Eu só quero a chave do apartamento da mamãe pra passar o fim de semana. - Falou com uma expressão inocente que se ele dependesse de ser ator para viver certamente passaria fome na rua.

Ele falava de um apartamento que minha mãe possuía na beira-mar, era bem mais simples que aquele que morávamos mas muito bonito e todo mobiliado. Eu guardava todas as coisas pessoais da minha mãe, que meu pai em um surto quis jogar fora, isso incluía a chave do apartamento. Mas eu dificilmente ia lá, porque me fazia sentir muita saudade dela. E nem deixava o Carlos ir, ele ficava indignado e chegou a reclamar com meu pai, mas sabendo para que meu irmão queria usar o imóvel (comer putas) meu pai me apoiou nessa. Não me lembro de outra desavença com o Carlos que meu pai tenha me apoiado. Sabendo que ele não mudaria de opinião, fui curto e grosso.

- Minha resposta para isso é a mesma que da última vez. NÃO. Se por acaso eu mudar de ideia, te comunico, tenha uma boa noite.

- Não vou fazer putaria, só quero mostrar ele à Lívia.

Aquilo acendeu uma luz de emergência na minha mente.

- Para que você quer mostrar o ap da mamãe pra tua namorada?

- Porque eu vou morar lá com ela.

-Você não vai morar lá com ninguém, seu viado. Ninguém mexe com o ap da mamãe. - Gritei com ele furioso enquanto me levantada com tanta força que a cadeira foi jogada para trás até se tacar na parede.

A reação dele foi imediata, me segurou pela camisa com força e me pressionou contra a parede, senti meu machucado nas costelas pulsar forte com o impacto.

- Você pensa que é o que, hein seu merda? Eu também sou filho dela e também mando naquela porra de apartamento. - Ele gritou isso na minha cara com o rosto tão próximo ao meu que senti o seu hálito quente, parecia ter tomado umas cervejas, senti um cheiro de alcool de intensidade mediana. - Você não tem vergonha de me chamar de viado não? Quem é que dava o rabo pra mim e adorava quando era menor hein? Esse teu esquentamento é falta de dar o rabo neh? Quer que eu volte a te comer pra ver se você aprende a me respeitar?

Continua …

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Comentários

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Esse Carlos merecia ser surrado até a morte, e ter um pau enfiado no rabo sele!!! ODEIO ESTRUPADORES , E PEDÓFILOS!!!!

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Eita... Seu conto é muito bom. Parabéns pela escrita! Consegue prender a atenção de quem lê. Agora o Caio precisa aprender a se controlar hein srs nota 10, parabéns

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que odio desse carlos el e é um pedofilo maldito merece morrer

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Que nojento seu irmão -.- Detesto pessoas assim, a vontade que tenho é de arrastar a cara delas pelo asfalto ;x

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Vou bater no Carlos, principalmente no Junior dele

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que odio desse carlos el e é um pedofilo maldito merece morrer

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