Darkness of Love - Chapter 21: Asleep

Um conto erótico de Roxxie Del Rey
Categoria: Homossexual
Contém 4513 palavras
Data: 12/07/2013 13:06:00

Darkness of Love - Chapter 21: Asleep

Sexo era bom, e com Eric era tudo, não sei bem se lobisomens eram melhores que humanos na cama, mas sim, foi tudo de bom. Se existe uma coisa que é inexplicável é o orgasmo, é algo tão maravilhoso, tão forte, tão... tão... tão orgasmo.

Eu adormeci com a cabeça de Eric na curva do meu pescoço, dormir com ele em cima de mim, significava que cobertas eram desnecessárias. Devido ao desgaste da noite anterior eu dormi rapidamente.

Acordei sentindo um vento subindo por minhas pernas, abri os olhos e Eric estava lá, me farejando. Ele estava com suas orelhas pontudas, caninos expostos, garras expostas e olhos amarelos, ele estava semi-transformado.

-Eric?. Chamei, mas ele não respondeu. Ele começou a farejar mais pra cima, chegando ao meu quadril, subindo para meu pescoço e farejando lá sem parar. Ele desceu um pouco. –Amor o que está fazendo?. Perguntei sem me mexer, senti algo molhado sobre meu abdômen, olhei e Eric estava o lambendo. Provavelmente o lobo de Eric estava no controle, mas não entendia o porquê daquilo, eu estava confuso. Uma dor aguda começou a iniciar em minha barriga, aumentando rapidamente, novamente parecia que meus órgãos estavam sendo espremidos, a dor era forte fazendo com que eu gemesse alto. Eric ergue a cabeça me olhando com seus olhos dourados.

-Dor?. Ele perguntou.

-Dor. Eu assenti gemendo. Ele aproximou a cabeça do meu abdômen e rosnou alto e estrondoso, fazendo com que meu coração acelerasse. Parecia que ele estava rosnando pra minha barriga, o que era bizarro, mas quando ele o fez, a dor sumiu completamente. Logo em seguida ele voltou a lamber meu abdômen novamente, ele alternava entre lamber e farejar, eu estava achando aquilo muito estranho, fiz menção de sair debaixo dele, mas ele me segurou pelo quadril.

-Eric me solta. Falei pra ele, mas ele não deu ouvidos.

-Meu. Ele rosnou.

-Me deixa sair. Tentei sair, mas ele me segurou, ele estava entre minhas pernas, e com as mãos em meu quadril. Tentei me soltar dos braços dele, mas todas tentativas frustradas. Eu não entendia o porquê daquilo. Coloquei a cabeça sobre o travesseiro, e encarei o teto. Como eu sairia dali? O que eu faria, Eric entre minhas pernas já estava dando câimbras, então tive uma idéia, me ergui um pouco olhando pro chão, mas sem mexer muito o quadril, e sem ser repreendido por um lobo bravinho. Olhei a calça de Eric jogada no chão, e estiquei o braço para pega-la. Consegui puxar com a pontinha dos dedos. Chequei os bolsos e peguei o celular e Eric, fui até a agenda e procurei o número de Caius, disquei o número e esperei chamar.

-Alô?. Uma voz grave atendeu.

-Alô, Caius?. Questionei.

-Diego? O que deseja aconteceu alguma coisa?

-Não e sim, é que está acontecendo algo estranho.

-Antes de você falar preciso falar com Eric, é importante.

-Não dá, ele está agindo estranho, o lobo dele está no controle, e ele não para de farejar e lamber meu ventre.

-Isso é normal, o lobo de Eric quer acasalar, ele acha que você pode de dar crias pra ele, ele pensa que pode te engravidar, ele está te farejando porque ta te reconhecendo, ele ta preparando seu “útero”, os lobos animais fazem isso, deixa ele fazer trabalho todo, ou ele vai se irritar.

-Mas eu não posso engravidar.

-Ele não sabe disso.

-Mas quando ele começou a farejar minha barriga doeu, e depois que ele lambeu parou de doer.

-Isso eu já desconheço, mas deve ter alguma coisa haver com o assunto lobisomem e companheiro, vocês já estão num estado avançado e que eu desconheço.

-De qualquer forma obrigado, mas me diga o que tem de importante pra falar.

-Albert matou Cassie, o que fez com que ele adquirisse o poder do alfa, mas os betas de Cassie abandonaram a alcatéia depois do ocorrido, então ele arranjou uma nova alcatéia, ele juntou lobisomens nada do bem.

-O que? Ele matou a Cassandra?

-Sim, tome cuidado, quando Eric voltar ao estado normal avise ele. Eu prestava atenção no que Caius falava e não vi que Eric havia parado de me lamber e se ajeitava entre minhas pernas e me penetrou de vez o que fez soltar um gemido ato, naquele momento eu fiquei morrendo de vergonha, pois provavelmente Caius tinha do outro lado da linha.

-Sinto muito Caius, mas vou ter que desligar.

-Ok. Ele desligou. Voltei a atenção para Eric que começava a me penetrar lentamente, me fazendo gemer mais alto.

-Diego do Eric. Ele falou se inclinando e ficando em cima de mim, ele colocou suas mãos na cabeceira na cama e começou a estocar rapidamente e forte, daquele jeito machucava.

-Eric ta me machucando. Ele não me ouviu e continuou, eu apenas apertei o lençol, ele estava fazendo tão rápido que a cama ficava batendo na parede. Se houvesse pessoas no quarto ao lado eles ouviriam, devia ter afinal aquilo era um hotel. Eu estava gemendo alto, e Eric rosnava.

-Eric ta doendo. Eu avisei.

-Dor?. Ele perguntou.

-È, dor, mais devagar. Eu tentei dizer de um modo que o lobo entendesse.

-Eric ama Diego. Ele falou farejando meu pescoço. Era difícil explicar aquele momento, o lobo de Eric estava dizendo que me amava, o outro lado de Eric também me amava. Eu segurei seu rosto e dei um beijo em sua boca, sem língua, até porque as presas de Eric expostas não facilitaria.

-Eu também te amo lobinho, mas vai mais devagar ok?. Falei olhando dentro dos seus olhos.

-Devagar. Ele diminuiu a intensidade da penetração. Eu apenas relaxei e deixei-o aproveitar, eu fechei os olhos e deixei a sensação de prazer tomar meu corpo. Logo atingi o orgasmo, mas Eric lobo ficou um bom tempo me penetrando até que ele começou a rosnar e colocar as mãos de cada lado do meu corpo, e deslizando-as sobre o tecido do lençol e rasgando, provavelmente pagaríamos os lençóis e o colchão. Senti algo quente em meu interior. Eric ergueu a cabaça e uivou o mais alto possível. Ok acho que todos no hotel haviam ouvido aquilo, então eu apenas ri de tudo, e Eric me olhou confuso. Ele deitou sobre mim e me abraçou. Eu apenas o abracei de volta.

-Meu. Eu falei e tentei rosnar, mas não deu muito certo.

-Meu. Eric respondeu o rosnado. Acho que não importa quantas vezes eu dissesse meu, o lobo me responderia, talvez esse fosse o jeito dele dizer “Hey eu te amo, você pertence ao lobo aqui”.

***

Abri os olhos e o dia já estava claro, olhei para o lado e Eric não estava lá, mas o chuveiro estava ligado. Levantei e vesti minha boxer preta, fui até os espelho de uma penteadeira e me analisei. Meu cabelo estava bagunçado, e alguns fiapos do lençol em meu cabelo eu balancei o cabelo os retirando. Procurei pela camisa de Eric, ele gostava de quando eu as usava. Abotoei apenas alguns botões deixando-a leve em meu corpo. E fui em direção ao banheiro.

-Bom dia. Falei.

-Hey dorminhoco. Ele sorriu dentro do box transparente, enquanto a água caia sobre seu corpo.

-Que noite hein. Falei me sentando na borda da banheira.

-Foi a segunda melhor até agora.

-E qual foi a primeira?

-A que tivemos nossa primeira vez.

-Acho que essa vai ser pra sempre a melhor.

-Desculpa estar meio incontrolável naquela hora. Ele falou fechando chuveiro e pegando a toalha.

-Foi legal, eu até gostei.

-Sei lá, é como se eu lembrasse e não lembrasse do aconteceu, meu lado selvagem estava no comando.

-Ah, tenho algo importante pra dizer, ontem quando você estava louco e me lambendo sem parar eu liguei para Caius e ele disse que Albert matou Cassandra, adquirindo o poder de alfa, e ele fez uma alcatéia só com lobisomens perigosos.

-Isso não é bom, e Cassandra? Isso realmente não é bom.

-Vou tomar um banho e depois nós conversamos. Falei desabotoando a camisa.

-Vou pedir o café da manhã. Ele falou enrolando a toalha na cintura e me dando um beijo.

-OK. Falei ligando o chuveiro enquanto Eric saía do banheiro.

Tomei um banho de uns 15 minutos e saí, vesti a camisa de Eric novamente, mesmo sabendo que teria que devolver para ele quando fossemos nos vestir.

-Espero que esteja com fome. Ele falou colocando uma bandeja sobre a cama, o que me deixou surpreso foi ele estar segurando ela com sua calça.

-Porque da calça?. Perguntei sem entender.

-È de prata. Ele se referiu a bandeja. Eu ri daquilo.

-Coisas de lobo.

-Você precisava ver a cara da moça que veio deixar a bandeja ao me ver só de toalha, ela ficou meio que babando. Ele riu convencido.

-È porque você é gostoso, mas é meu gostoso. Eu falei me sentando na cama, Eric fez o mesmo.

-Já falei que adoro ver você usando minhas roupas?. Eu sorri.

-Você sabia que seu lobo acha que pode me engravidar?. Ele me olhou com um meio sorriso confuso.

-Sério?

-Pois é, ele acha que acasalando, nós teremos um monte de lobinhos e lobinhas.

-Eu gostaria de ser chamado de papai. Ele falou mordendo uma torrada.

-Nós nunca vamos poder ter isso, você sabe. Falei em um devaneio.

-Mas teremos vários gatos e cachorros, você prometeu.

-Prometi pro Sam que se ele não achasse seu companheiro, nós o adotaríamos.

-Aí, problema resolvido.

-Fico imaginado nós em nossa casa.

-Depois que terminar a escola eu vou comprar uma casa. Eric falou tomando bebendo o café.

-Não, eu irei comprar a casa, eu tenho a herança dos meus pais. Discordei.

-E eu tenho a herança do meu pai, ele deixou, mas minha mãe disse que o dinheiro é meu, ela sempre trabalhou duro, para me dar as coisas e não ter que mexer no dinheiro que meu pai deixou, então é meu, e garanto que não é pouca coisa.

-Então fazemos assim, você compra a casa e eu a mobílio.

-Pode ser.

Tomamos café, nos vestimos e saímos do hotel. Eric me levou para casa. Estávamos em frente a minha porta.

-Não saia de casa, não sabemos por onde anda Albert, deixe armas no seu quarto, debaixo do seu travesseiro, debaixo da cama, nas gavetas e até uma pistola com algumas balas de prata no banheiro, prometa que vai ficar bem. Ele segurou meu rosto e olhou em meus olhos.

-Prometo, e tome cuidado também. Falei dando um selinho nele.

-Eu vou pra casa e ver se Caius já voltou, mas à noite volto pra ficar com você. Ele me deu um beijo na testa e saiu em direção ao carro. Eu entrei e fui direto ao porão, abrindo arsenal de caça, e pegando as armas que eu sabia usar, inclusive meu arco. Fui para meu quarto, escondi as armas em vários lugares. Fiz carinho em Charlie, deitei e adormeci.

Acordei eram 19:13, era impossível eu ter dormido tanto, Eric tinha me deixado em casa 10:00 da manhã, e eu tinha acordado mais ou menos 8:00 da manhã, era impossível tanto sono assim. Meu estomago roncou. Troquei de roupa e desci para a cozinha. Preparei um sanduíche com presunto e queijo, abri a geladeira em busca do suco de laranja e acabei deixando minha intenção se deixar levar para o pote de geléia de morango, era tão vermelho, e aqueles pedaços de morango tão apetitosos, e os morangos do rótulo pareciam tão bonitos e suculentos, minha boca se encheu d’água, peguei a geléia pensando em fazer outro sanduíche só com geléia, mas me passou pela cabeça se a combinação, entre queijo presunto e geléia dariam um bom resultado, imaginei o sabor agridoce em minha boca, logo passei geléia no meu sanduíche. Subi para meu quarto e assisti algum programa em meu notebook, me deliciei com o sabor exótico do sanduíche.

Eric pulou minha janela, mas com um instinto rápido já coloquei a mão sobre uma adaga de prata que estava ao lado do meu travesseiro, pensando em que talvez fosse Albert adentrando meu quarto.

-Porta da frente. Falei sorrindo, mas Eric estava sério.

-Eles pegaram Luna, pegaram David também, mas deram uma surra nele e o soltaram, ele contou que a Alcatéia de Albert tem seis betas, isso não é bom, e eles estão na floresta., Caius vai juntar a alcatéia para resgatar Luna, mas quero que fique aqui ok?

-O que? Não, Luna é minha amiga e eu preciso ajuda-la, e sei me defender.

-Não você vai ficar, me promete.

-Eu não quero Eric, preciso ajudar Luna. Falei desesperado.

-Nós vamos salva-la, não se preocupe.

-Posso pedir ajuda dos caçadores.

-Não, não quero eles envolvidos nisso, e Caius também não iria gostar.

-Promete que vai tomar cuidado Eric? Promete que não vai se machucar?

-Prometo. Ele falou e me beijou, eu o abracei com força.

-Me mantenha informado.

-Ok. Ele saiu pela janela. Eu comecei a andar de um lado para o outro preocupado.

-Luna? Você está aí?. Perguntei por telepatia e ela não respondeu, talvez estivesse desacordada.

Liguei para Alan, eu não podia ficar parado.

-Alo?. Ele atendeu.

-Alo? Alan preciso da sua ajuda urgente. Falei firme.

-O que foi?

-Tem uma alcatéia na cidade e ela é perigosa, eles seqüestraram minha amiga, mas não é a alcatéia de Caius, não quero os outros caçadores envolvidos, somente eu e você.

-Tudo bem, se arrume, e te pegarei aí em dez minutos.

-Ok. Desliguei o telefone e fui em busca da minha roupa de caçador, vesti minha camiseta de manga longa preta e a calça preta justa, em seguida dos coturnos pretos de bico de ferro ou provavelmente prata, por último vesti a jaqueta preta de couro. Peguei meu arco e desci para a entrada da casa. Alan parou com uma moto na entrada e eu fui até ele.

-Vamos de moto é mais rápido. Ele disse me dando um capacete.

-Não sei onde eles estão. Falei colocando o capacete e me sentando na moto.

-Então iremos procurar. Ele acelerou.

Fomos para a reserva e entramos floresta adentro, por sorte aquela era um moto de trilha, e Alan pilotava bem. Ficamos procurando até que algo se chocou contra nós, arremessando nós dois no chão e a moto indo para um lugar totalmente oposto. Nos levantamos rápido e ficamos de costas um pro outro, Alan sacou duas pistolas,e eu deixei ao arco pronto para atirar uma flecha.

Uma mulher de cabelos ruivos e olhos amarelos apareceu dentre as árvores sorrindo perversamente.

Atirei uma flecha, mas ela se esquivou, Alan atirou com a pistola, mas ela fugiu, em um movimento rápido eu abaixei e Alan deu um giro e atirou na direção oposta em que a garota estava e ela correu bem em direção a bala que pegou seu peito, ela caiu no chão. Alan se aproximou dela.

-Onde está seu alfa?. Ele perguntou pisando na barriga da mulher que gemeu.

-Não direi. Ela falou ofegante.

-Tem certeza?

-Vá se ferrar. A garota o fuzilou. Alan abaixou e colocou as mãos na cabaça da garota e rapidamente virou seu pescoço, fazendo um estalo ecoar pela floresta escura, ele quebrou o pescoço dela.

-A prata com o acônito deixa eles fracos e inúteis, agora vamos que os outros devem estar perto.

Ficamos andando pela floresta uns quinze minutos, algo passou por nós e sumiu com Alan,e eu fiquei sozinho, olhando em volta, e um homem pulou de uma árvore, ele tinha um corte militar, usava calça jeans, um sapato de couro marrom, e uma regata branca, era Albert.

-Acho que a hora de brincar chegou. Ele correu com a velocidade sobrenatural e me empurrou contra uma pedra minha cabeça bateu com força e eu desmaiei.

Acordei amarrado a uma árvore, olhei em volta e Luna estava no meu lado.

-Luna?. Chamei, ela acordou assustada.

-Diego, o que faz aqui?. Eles te pegaram?. Seu vestido amarelo estava sujo e rasgado.

-Você não pode fazer nada para nos soltar?

-A última vez que tentei fugir quase consegui, mas me pegaram, eu não sou uma bruxa tão experiente assim.

-Ora,ora quem acordou. Albert se aproximou de mim, segurando meu rosto e me obrigando a olha-lo.

-Eric virá atrás de mim, e Caius também e todos da alcatéia.

-È mesmo? O namoradinho vai vir salvar? Vou mata-lo na sua frente e arrancar as tripas dele.

-Duvido muito.

-Dúvida é?.Ele falou encostando seu rosto ao meu. –Vou fazer igual Eric fez com você no hotel, vou te fuder e você vai gostar, como é que ele faz ? È assim?. Ele se esfregou em mim, e por nojo eu cuspi em sua cara.

-Vai se arrepender disso, você vai ver. Ele disse limpando o rosto.

-Você é nojento.

Ele se afastou ao perceber alguém se aproximar era Lena, correndo de quatro e semi-transformada. Ele ficou em pé e deu um chute na barriga de Albert, ele arranhou sua perna, e ela deu um salto, Sarah surgiu do nada e se jogou contra ele, fazendo o cair, ela segurou os braços de Albert enquanto ele se contorcia e Lena socava sua cara, ele se soltou dos braços de Sarah empurrando pra trás e deu um soco na cara de Lena que caiu. Albert correu para as árvores sumindo. Lena se ergueu com a mão na barriga e Sarah apenas se ergueu.

-Isso vai demorar a curar. Lena olhou o sangue saindo do jeans rasgado.

-Detesto alfas. Sarah limpou a jaqueta de couro preta.

-Onde estão os outros?. Perguntei.

-Ficaram lá trás lutando com três betas, e nós corremos para cá. Sarah disse expondo as garras e cortando corda que amarrava eu e Luna a arvore.

-Vamos esperar aqui. Sarah falou ficando na defensiva e Lena também.

Caius surgiu do meio das árvores.

-Sam está muito ferido, Eric foi esconder ele em algum lugar.

-Eric está bem?. Perguntei preocupado.

-Está, ele logo virá pra cá, matamos os dois betas, restam três mais o alfa, temos que mata-los.

-Vamos esperar aqui?

-Sim, temos que evitar nos separar.

Ficamos por ali uns quinze minutos.

-Temos que ir atrás de Eric. Caius falou.

-Eu vou com você. Falei sério.

-Quantas flechas você ainda tem?

-Quinze.

-È bom com elas?

-Sim.

-Então vamos, as garotas ficam aqui, nenhum beta pode contra Sarah, ela é experiente. Sarah assentiu.

Fomos pela floresta, avaliando cada centímetro da floresta, até mesmo os galhos mais altos.

Se alguém se aproximasse Caius ouviria com a audição lupina.

-Eric está por perto e está ferido. Caius correu me puxando, paramos em um local totalmente fechado por árvores, Eric estava sentado, encostado em uma arvore, com a mão sobre o ombro, e Albert estava ao lado de Eric e segurava uma das pistolas de Alan, ele devia ter pegado dele, Eric gemia.

-Eric. Eu gritei.

-Não se aproxime, se não a bala de prata vai para a cabeça do seu querido namorado.

-O que você quer Albert?. Caius perguntou. Eu armei o arco apontando para o coração de Albert.

-Você morto. Albert disparou contra Caius que caiu no chão, e no mesmo momento atirei a flecha contra Albert, mas ele se moveu rápido e pegou em seu ombro e ele deixou a pistola cair, e mais uma vez ele saiu correndo. Arrastei Caius para o lado de Eric, e fiquei em pé de costas para os dois, alerta a qualquer barulho. Ouvi alguém pisar em galhos secos e meu coração gelou.

-Sou eu, já estou curado, foi um beta que me feriu. Sam se aproximou com as mãos erguidas.

-Sam fique de guarda preciso tirar a bala deles. Falei me agachando ao lado de Caius.

-Posso tirar?. Perguntei para Caius, ele assentiu, estava sério e não mostrava dor, coloquei o dedo dentro do ferimento na costela, aquilo foi horrível de se fazer. Senti a bala quente e a puxei, trazendo-a para fora do ferimento. E logo em seguida o ferimento lentamente começou a se fechar.

Eric começou a ficar ofegante, e desesperado.

-Hey, hey o que foi?. Perguntei.

-A bala de prata com acônito tira os poderes dele e o deixa vulnerável, ele tinha asma antes de ser mordido não tinha?. Fiz que sim com a cabeça. -Então tire a bala dele. A bala estava no ombro direito de Eric, coloquei os dedos dentro do ferimento e Eric gritou, eu procurei, mas não achava a bala, ela estava mais fundo do que meus dedos alcançavam. Eric estava muito ofegante, e desesperado por ar.

-Eric olha pra mim. Segurei seu rosto.

-Não...consigo... consigo respirar. Ele falou com dificuldade.

-Hey, se acalma to aqui com você, respira fundo e solta lentamente, é difícil amor, mas tenta. Respirava fundo e soltava incentivando ele a fazer e ele imitava, e ele foi acalmando e respirando lentamente. Ele estava sem camisa, provavelmente a roupa havia sido rasgada na luta, eu pensei em como tirar a bala, e pensei em algo não muito agradável.

-Amor eu vou fazer algo que vai doer, mas vai ficar melhor ok?

-O que vai fazer?. Ele perguntou gemendo.

-Você confia em mim?. Ele assentiu. –Você é meu lobinho. Eu o beijei e ele sorriu fraco.

Eu tirei uma flecha da aljava e coloquei na entrada do ferimento, Eric gritou de dor, o contato da prata com a pele parecia queimar, fechei os olhos e empurrei a flecha até ela sair do outro lado do ombro de Eric, ele gritou, a bala caiu na terra, junto com um monte de sangue, quebrei a flecha e tirei do ombro dele. Sentei ao seu lado e coloquei a cabeça dele em meu colo, e alisei seu cabelo, via o ferimento se curar lentamente, até se fechar.

Eric’s PoV

Diego tirou a flecha de meu ombro e deitou minha cabeça em seu colo, eu sentia o ferimento se fechar. Ter uma bala de prata no ombro não é fácil, fora que ela me deixou fraco, fazendo com que eu tivesse um ataque de asma, eu não tinha um a meses, desde que fui mordido. Eu lembro de ter que ficar sempre com a bombinha respiratória no bolso, eu sempre tinha crises de falta de ar, mas depois da mordida não precisei mais disso.

-Eles voltaram. Diego disse, e eu me levantei já curado. Era Albert, mais dois betas que o acompanhavam.

Ele não disse nada e logo veio em nossa direção correndo. Coloquei Diego e minha costas e fiz menção em correr, mas Albert pulou em cima da gente, e nós caímos rolando. Sam e Caius já lutavam com os betas, e desferiam golpes um contra o outro e as vez trocando de adversário, me levantei e ataquei Albert, rolei com ele pelo chão e soquei seu rosto com a maior força que podia, arrancando sangue, ele chutou minha barriga fazendo com que eu me encolhesse, ele se levantou. Uma beta chegou e começou a lutar com Diego, ele se desviava das garras da garota, e estava com uma adaga na mão, ele tentava ataca-la, mas ela rápida, mas não mais que ele, Diego Apunhalou a adaga na barriga da garota, que gritou e arrancou a adaga da barriga e jogou longe.

Me levantei e voltei a atacar Albert, que estava semi-transformado e eu também. Chutei a barriga dele, e tentei soca-lo, mas ele deu um chute forte na minha perna fazendo meu joelho dobrar pro lado e deslocar, gritei de dor e caí no chão, aqui queimava, parecia que meu osso havia sido triturado. Sam matou o beta com quem lutara e começou a lutar com a beta que atacara Diego, Caius arrancou a cabeça do beta com ele estava lutando, ele era um alfa então os ferimentos que ele provocava não curava tão rápido igual feito por um beta, isso deixava o adversário mais vulnerável. Diego estava com seu arco pronto para atirar, Albert aproveitou que eu estava caído e foi na direção de Diego para atacá-lo.

-Caius. Eu gritei pra que ele impedisse, mas Albert foi rápido e pegou Diego e mordeu seu ombro. Diego soltou um grito de dor. O que eu senti foi um ódio imenso tomar conta do meu corpo, me levantei mesmo com a perna quebrada e a coloquei no lugar, eu estava tão furioso e a adrenalina era tanta em meu sangue que eu não sentia mais dor. –Nãaaaaaaaaaaaaao. Eu gritei. Albert soltou Diego, ele caiu no chão e começou a tremer como se estivesse tendo um ataque epilético. Caius matou a beta que Sam lutava, correu e segurou Albert pelos dois braços, e Sam o ajudou, e ficou cada um segurando um cada braço, Albert lutava pra se soltar, mas não conseguia.

Me ajoelhei ao lado de Diego segurando seu corpo junto ao meu.

-Diego o que ta acontecendo?. Perguntei desesperado.

-Tá doendo...queima. Ele falou suando, seu ombro onde Albert havia mordido estava encharcado de sangue.

-Hey você vai ficar bem, eu to aqui com você, seu lobinho. Eu falei com lágrimas nos olhos.

-Me mata Eric, ta doendo muito, me mata. Ele suplicou.

-Não, não você vai ficar bem, Caius o que eu faço? Ele ta morrendo. Eu podia ouvir o coração de Diego bater rápido como nunca vi.

-Não sei Eric, o companheiro não pode ser mordido, o corpo rejeita a mordida. Ele falou preocupado, segurando Albert junto a Sam.

-Por favor, por favor fica comigo. Implorei para Diego que se contorcia nos meus braços, mas seu corpo foi se acalamndo lentamente parando de se contorcer.

-Diego do Eric. Ele falou segurando minha mão, eu não agüentei e comecei a chorar, ver ele morrendo doía mais que um tiro de bala de prata. Ouvir seu coração parando doía mais que qualquer coisa.

-Eu te amo, eu te amo. Falei beijando ele várias vezes.

-Eu te amo meu lobinho. Ele colocou a mão no meu rosto e sorriu fraco, sua mão perdeu a força e ele fechou os olhos lentamente. Seu coração não batia mais, meu lobo tomou conta de mim, olhei para a lua crescente no céu e uivei com todo o ar que tinha em meus pulmões.

Eu havia perdido ele, eu não consegui protege-lo, eu amava tanto ele que doía, e não ouvir seu coração batendo fazia com que eu quisesse morrer. Parecia que todos os nossos momentos juntos estavam passando na minha cabeça, quando o vi na aula de química a primeira vez, nosso primeiro beijo, quando ele tirou aquela flecha de mim, nossa despedida de quando fui treinar com Cassie, ele comigo na lua cheia, o jantar com minha mãe, nossa primeira vez, a dança no baile, quando ele sorria pra mim, quando ele me abraçava, o modo como ele sorria quando Charlie me mordia.

Ele tinha ido, meu companheiro, minha ancora, meu amor, Diego tinha morridoNão falarei muito hoje, não farei perguntas nem responderei comentários.

Só quero que digam o que acharam, quero comentários grandes explicando o que sentiram ao ler e tudo mais. Se não comentarem direito não posto o próximo chapter, sim isso é Chantagem ú-ú, sou uma pessoas perversa.

Adeus.

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Comentários

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oieeee sou luan e to lendo o seu conto e ta muuuuuuuuuuuiiitoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo boooommmm adorei o detalhes so quero logo eé a segunda temporada srsrsrsrs

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Nããaãooooooo! Não pode! Não aceito essa morte!

Chorando só de pensar no proximo capítulo!!

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Nossa, mega triste. Isso não podia acontecer com o Dii ;(, e agora? Esse desgraçado do Albert merece morrer. E Alan? Ta morto também? Ai meu Deus, quantas emoções em Darkness of Love. Espero que você pelo menos tenha um pingo de compaixão e não nos deixe esperar tanto tempo com relação ao bônus e a segunda temporada, please?! Chorei ;(

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A Nao Poxa O Diego Morreu , Aff Odeio Esse Albert , Chorando Muito. ' Eu Adoro O Diego ' E O Proximo Capitulo Quando Vai Ser .... To Muito Triste

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Nossa,eu fiquei triste,odeio Albert,ele tem que ser torturado e muito,nossa tadinho do Diego aff que ódio que eu estou,maldito desgraçado,eu ia torturar Albert até a morte,cortaria o Penis dele,cara oh ódio mortal,tomara que Diego reviva,fico pensando na tia,sogra,amigos dele e no Eric que vai sofrer pocha triste.

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Que miséria foi essa? Poxa fiquei indignado com o Albert, morte para ele! Fiquei super triste. Não acredito que o Diego morreu! Que droga! Estou aguardando o próximo capítulo.

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Não, não, não e não estou acreditano, que o Dii morreu, estou muito triste e estou chorano muito, o Dii não pode morrer. Por favor ressuscite o Dii ele não merece morrer. Estou muito triste esperano o proximo cap. :(

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Não, não, não e não estou acreditano, que o Dii morreu, estou muito triste e estou chorano muito, o Dii não pode morrer. Por favor ressuscite o Dii ele não merece morrer. Estou muito triste esperano o proximo cap. :(

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Mitch você disse que nenhum dos dois iriam morrer, você não pode fazer isso comigo e como fica os filhos deles? Mitch você não poderia ter deixado acabar nessa parte :'( Diz que ele vai ficar bem, que irá ressuscitar sei lá esses trecos que você entende de lobisomem, Mitch eu to com raiva, ódio, aii você não podia. Eu vou ficar chorando até quando por causa disso. Eu não quero mais saber de sobrenatural, só quero o Dii de volta:'( Trás ele de volta Mitch, pf. No começo estava tudo tão lindo e no final você faz isso comigo.

#INDIGNAÇÃO EM PESSOA AQUI Ó!

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Mitch você disse que nenhum dos dois iriam morrer, você não pode fazer isso comigo e como fica os filhos deles? Mitch você não poderia ter deixado acabar nessa parte :'( Diz que ele vai ficar bem, que irá ressuscitar sei lá esses trecos que você entende de lobisomem, Mitch eu to com raiva, ódio, aii você não podia. Eu vou ficar chorando até quando por causa disso. Eu não quero mais saber de sobrenatural, só quero o Dii de volta:'( Trás ele de volta Mitch, pf. No começo estava tudo tão lindo e no final você faz isso comigo.

#INDIGNAÇÃO EM PESSOA AQUI Ó!

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Eu acho que, tipo assim, Diego não morreu, e isso se deve ao fato de ele estar "grávido" e algo dentro dele deve ter mudado, talvez os filhos o tenham salvo. Se Diego morrer a porra fica séria. Darkness Of Love é uma série focada no amor do lobo e sua Sulancour (acho que é isso), e se o Diego morrer, morrer mesmo, de verdade, a série perdará o sentido. Eu só fiquei em dúvida de uma coisa, ele ainda tentou se comunicar com Luna? Explicar-lhe o que estava acontecendo? E Sam nem teve tempo de falar quem amava - mesmo eu tendo um forte palpite de que ele ama o falecido(?). Enfim, tô triste, mas vou esperar o próximo capítulo pra dizer o que espero da próxima temporada. Mitch, vou falar com você pelo Face e vou mostrar como desvendei um dos mistérios desse capítulo.

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Nãooooooooo, Diego não pode morrer, se ele morrer, eu vou ficar depressivo e só vou melhorar se criar um personagem parecido comigo kkkkkkk Isso é chantagem tbm u.u Continuando, eu tô super triste aqui e com vontade de matar o Albert

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