Como Chamas 2x04: EU SEI SIM COMO VOCÊ SE SENTE!

Um conto erótico de Danny-13
Categoria: Homossexual
Contém 1915 palavras
Data: 08/07/2013 15:05:42

Como Chamas 2x04: EU SEI SIM COMO VOCÊ SE SENTE!

Eu estava trocando de roupa para ir trabalhar, quando Nick entrou de cueca no meu quarto.

- Você tem algum problema em vestir roupas perto de mim? Perguntei tentando não olhar para o notável volume em sua cueca box branca.

- Eu não sei, mas você certamente tem um problema. Você me deixou sozinho naquela festa.

Dei um tapa na cabeça. Coitado. Levei o garoto para sua primeira festa na cidade e o deixei sozinho. Que droga!

- Ah, Nick, desculpa mesmo. Aconteceu uma coisa e eu... Desculpa.

- Bom, eu imaginei que você quisesse se livrar de mim, mas pelo modo como você engasgou acho que não era isso.

- É claro que não. Sinto muito.

Ele abriu um sorriso amistoso e passou a mão em seu cabelo loiro bagunçado.

Ai meu Deus. Meus pais não podiam arrumar um garoto menos gostoso para vir morar aqui?

O peitoral malhado, as pernas lisas e torneadas e o grande volume em sua cueca me deixou ciente de que eu precisava cair fora.

Caramba!

- Eu tenho que ir. Falei passando por ele.

- Te vejo depois?

- Só se estiver vestido.

Sai da casa respirando fundo, aquilo sim seria encrenca demais para mim.

- Qual é o problema? Perguntou Felipe quando entrei na sala do meu trabalho.

- Do que esta falando?

- Você com esta blusa de frio nesse calor.

Dei uma olhada para minha roupa. Apesar de estar uma manha quente, eu usava uma blusa de frio azul. Não combinava muito com meu jeans e tênis vermelho, mas era o que eu precisava usar.

Jordan havia deixado hematomas horrorosos em meus braços e não andaria por ai com os braços marcados.

Felipe ainda me encarava.

- Bom dia para você Alice. Posso ao menos me sentar? Falei me voltando para ele.

Alice acenou para mim e sorriu. Havia algum que não conversávamos, provavelmente as coisas entre ela e Felipe estavam um pouco abaladas, mas eu não perguntaria nada sobre isso ao Felipe. Nunca mais.

Felipe havia cortado um pouco seu cabelo e estava mais perfeito do que nunca. Meu coração deu um pulo.

Me sentei em minha mesa e vi Jeremiah chegar atras de mim. Ele sorriu para mim e foi direto para sua mesa.

Felipe olhava para mim e para ele e ida e volta.

Minutos depois, fui ao banheiro e ao sair da cabine, corri a pia e liguei a torneira. Felipe surgiu atras de mim no espelho e me segurei para não gritar.

- Baby esta tenso hoje.

- Cala essa boca. Falei sorrindo e me virando para sair quando ele bloqueio minha passagem.

- Só deixo passar se você tirar essa blusa.

- Não.

- Baby você esta suando e eu sei. Ta escondendo algo por acaso?

Dei uma olhada disfarçada para os lados e ele segurou meus braços. Felipe ergueu as mangas e olhou assustado para as marcas em meus braços.

- Mas que droga é essa Dan? Quem machuco você? Ele gritou.

Eu gostaria de evitar isso, mas pensar em Jordan completamente violento e terrível comigo fez minhas lagrimas finalmente chegarem. Abracei ele e chorei um pouco.

- Me conta quem machuco você.

- Não foi ninguém.

Ele me abraçou mais forte e passou um dos braços encima do hematoma na minha cintura e eu gemi sem querer.

Felipe levantou minha blusa e viu a mancha roxa e inchada que Jeremiah me deixou.

- Voce vai me dizer agora quem fez isso com você ou vou ate sua escola. Ele ameaçou.

Me afastei dele.

- E vai dizer o que?

- Não sei, mas então vou a seus pais ou a policia ou o escambau! De jeito nenhum que vou deixar alguém machucar você.

Felipe estava ficando vermelho e realmente bravo. Eu queria contar para ele todo o problema, mas não podia. Da ultima vez ele quase havia morrido por minha causa. Tudo bem que Jordan não era nenhum traficante perigoso, mas ainda assim era arriscado.

Resolvi fazer o que eu fazia melhor; mentir.

- Eu estive correndo outro dia com os fones de ouvido e quase fui atropelado.

Ele me olhou serio por algum tempo, testando minha expressão, mas fiquei serio durante todo o tempo. Achei que ele não iria acreditar, mas então ele fechou a cara.

- Quantas vezes te falei pra tomar cuidado com isso Dan? Vai acabar morrendo seu idiota.

Ele me abraçou de novo e me derreti em seus braços mais uma vez. Como não amar um garoto com aquele?

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Naquela tarde, coloquei minha mochila no chão ao lado da escrivaninha em que me sentei na lan house.

Eu estava usando meu uniforme escolar por baixo da blusa de frio e fitava a tela do computador. Precisa saber quem estava mandando os emails para mim o mais rápido possível. Então, disse a meus pais que dormiria com Marcie e iria para casa dela depois da escola.

Porém, não fui a escola.

Vim para a lan house e peguei uma maquina e paguei pelo preço da matinê. Seja lá a hora que meu perseguidor aparecesse, eu estaria de olho para pega-lo.

Na verdade, eu só podia torcer que fosse alguém que eu conhece, afinal, estranhos não conhecem os segredos das pessoas ne?

O relógio apontava 4:26 da madrugada quando eu desisti que meu perseguidor aparecesse. Havia quase 20 pessoas ali, mas nunca vira nenhuma delas.

Minha tela havia ficado aberta no google desde que cheguei. Duas garotas ao meu lado conversavam com seus namorados do outro lado do mundo, alguns rapazes mais no fundo deviam estar assistindo pornô ou sei lá.

Tirei o celular do bolso e dei um pulo. Havia um email recebido a meia noite e meia e eu nem sequer havia visto.

O GATO BRINCA COM O RATO POR HORAS ANTES DE FINALMENTE DEVORA-LO.

QUANDO O RATO MORRE, A DIVERSÃO ACABA.

Dei uma olhada em volta, mas nenhuma das pessoas olhava para mim ou parecia suspeita. Meu perseguidor não estava ali.

Andei ate o cara no balcão e mostrei a tela do telefone a ele.

- Sabe dizer como este aplicativo funciona? Consegui encontrar uma localização, mas não o lugar exato.

Ele pegou o telefone da minha mão e mexeu na tela por alguns minutos e depois me devolveu.

- Realmente a rua é esta, mas este pode ser o lugar que procura. Só registrou o CEP de localização, o que você procura pode estar em qualquer uma dessas casas aí fora.

- Obrigado.

Voltei agradecido e pouco chateado para minha maquina. Então uma noite fora de cada usada para nada. Legal.

O problema era que se ele não estava aqui, havia alguém em um lugar por ai que quer me machucar, de novo.

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- Então o lance do lugar não deu em nada? Disse Marcie voltando para perto de mim com uma bandeja de papelão com dois copos de cappuccinos descafeinados com canela, creme e leite.

Peguei meu copo de sorri para ela.

- Não, mas eu não desisti ainda.

- O que exatamente você esta procurando?

Tomei um gole antes de responder. Não gostava nem um pouco do que estava acontecendo. Toda vez que surgia uma problema, eu acabava mentindo para as pessoas que eu gosto.

Mas também não poderia correr o risco de coloca-los em perigo.

- Um garoto que conversa comigo na internet. Ele se zangou comigo e eu quero me desculpar.

- E por isso vai perseguir o cara?

Eu apenas dei um sorriso de me-deixe-em-paz para ela e fiquei em silencio.

Jordan estava parado na porta da escola ao lado de Gregori, com uma cara de incomodo. Bem, quem se machucou fui eu, então ele não deveria me olhar daquele jeito.

- Oi gatinha! Disse Gregori beijando Marcie.

- Eai, tudo bem? Jordan disse se aproximando.

- Eai Gregori. Falei passando direto por eles e subindo as escadas do portão.

Eu não estava mais com tanta raiva de Jordan, mas depois do que ele me fez eu só queria que ele ficasse longe de mim.

Cheguei a sala de aula e joguei minha mochila em minha cadeira de sempre. Jordan andava em zig-zag no corredor, tentando chegar ate mim rapidamente.

Dei uma olhada em volta e então corri ate Jeremiah.

- Eai. Falei me sentando de frente para ele.

Jeremiah sorriu a acenou com a cabeça e Jordan parou ao meu lado.

- Dan, cara, vamos conversar.

- Não tenho nada para falar com você.

- Mais... Ah, cara.

Infelizmente, dei uma olhada para Jordan. O nariz vermelho, os olhos marejados e a expressão suplicante me fizeram derreter.

Que droga de coração mole.

- Vem. Falei e ele me seguiu.

Fomos para o ginásio. Ainda não havia começado a aula de educação física, então teríamos alguns minutos a sós.

- Quero pedir desculpas. Eu sei que errei e não devia ter feito você me beijar naquela festa... Só que to cansado de mentir pra todos e pra mim. Quero você e só você.

- Jordan eu já te expliquei...

- Sei que já, mas você não entende como é ser rejeitado.

No minuto seguinte, um fato me atingiu. Como é que é? Eu explodi.

- Escuta garoto, eu sei exatamente como é se sentir assim. Ficar o dia todo esperando pelo momento que você vai ver a pessoa, ou quando seu coração pula toda vez que ela te olha ou toca em você. De como seu estômago parece um congelador. Você que não sabe como é ter certeza que ama uma pessoa e saber que ela ama ou prefere estar com outra e você ter que ver aquilo todo dia. É como ter seu coração partido a todo minuto. Então sim, eu sei muito bem o que você sente.

Antes que eu pudesse notar, já estava chorando nos braços de Jordan. Tudo bem, eu entendia a dor dele. Mas devia ser menos doloroso para mim, porque eu havia tido Felipe para mim por um tempo. Mas se pensar que se Jordan não tivesse surtado naquele dia, talvez estivéssemos juntos e Felipe nunca teria partido meu coração.

- Por isso nunca me deu uma chance, ne? Você ama outra pessoa.

Não falei nada. Me soltei dele e tentei me acalmar. Todas as lagrimas pareciam vir de uma só vez. Todas as vezes que meu amor pelo Felipe me machucou estava doendo agora.

Mas eu tinha que dar um jeito de esquece-lo. Caso contrario aquele sentimento iria me corroer ate a morte.

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No dia seguinte, sai do serviço e fui direto para a Lan House. Eu havia pedido ao dono para checar a localização do endereço do IP do meu perseguidor.

- Tem novidades? Perguntei.

O dono da lan house era um homem de um metro e sessenta, um pouco gordo, mas tinha lindos olhos negros.

- Bom, não achei o lugar exato, mas estreitei uma área da onde pode ter sido enviado este email.

- Ok, qual é? Perguntei.

- São as três ultimas casas depois daqui. O email veio de alguma delas, agora você só tem que descobrir quem mora nelas.

Dei uma olhada nas outras casas. Simples e pequenas, mas com certo charme acolhedor. Pena que alguma delas escondia uma pessoa louco e malvada.

- Muito obrigado. Falei e desci para o asfalto.

Como pedi o taxista para esperar, já ia entrando no carro quando vi algo que chamou minha atenção. Uma garota morena usava uma blusa de frio idêntica a que o Felipe usava para ir trabalhar as vezes...

Alice se virou na minha direção de repente e então entrou na casa do meio entre as três que o cara havia marcado.

Isso não era possível. Era? Alice estaria conseguindo um jeito de se vingar de mim por ter ficado com o Felipe?

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Comentários

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Uau quem diria,Alice? ou ela foi dar para algum macho

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Adoro seu conto. Na minha opinião é um dos melhos aqui da CDC!

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O Jordan merece uma chance,ele é muito fofooo!!!E essa Alice q é a psicopata??que louco!!Amo seu conto ,um dos mais bem escritos da cdc desses ultimos meses!!!10

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