Uma Droga Chamada Amor — Parte 17

Um conto erótico de Hibrubs
Categoria: Homossexual
Contém 1566 palavras
Data: 07/07/2013 17:31:40
Última revisão: 07/07/2013 17:32:38

NO FIM DO CAPÍTULO ANTERIOR:

— Ô GAROTA, ELE TEM NAMORADA, PARA DE SE OFERECER PRA ELE, EU HEIN! — Lucas não aguentou mais

— E SE EU ESTIVER ME OFERECENDO, O QUE VOCÊ TEM A VER COM ISSO?

A sala toda gritou "UUUUUUUUUUUH", "VAI DEIXAR ELA FALAR COM VOCÊ DESSE JEITO?", "EU MOSTRAVA PRA ESSA GAROTA O LUGAR DELA". Isso só deixou Lucas mais furioso do que já estava:

— NÃO TENHO NADA A VER, SÓ QUERO DEFENDER ELES DE UMA GALINHA FEITO VOCÊ!

Tudo em seu lugar.

— Gente, por favor, parem com essa baixaria. — tentei acalmar

— ESSE IMBECIL AÍ QUE FICA TOMANDO AS DORES DOS OUTROS, TEM MAIS É QUE SER ESCULACHADO MESMO! — Jéssica continuava provocando

— OLHA O JEITO QUE TU FALA COMIGO SUA COBRA!

— E POR QUE EU VOU OLHAR, ACHA QUE EU TENHO MEDO DE VOCÊ, SUA BICHINHA?

Assim que ela disse isso, o professor de Geografia, Allyson, entrou na sala. Todos ficaram em silêncio como num passe de mágica. Mas não ia adiantar de nada, ele já tinha ouvido as baixarias que eles tinham dito:

— O que está acontecendo aqui?

Nós três ficamos nos olhando calados e sem reação, esperando que ninguém nos entregasse. Mas daí surge Emanuel, que estava em silêncio desde que eu cheguei, e fala:

— Esses três aí da frente estavam discutindo e xingando aí. — e deu uma risadinha

— Os três para fora da sala.

— Mas o Bruno não fez... — Lucas foi interrompido por um grito do professor

— EU DISSE OS TRÊS PARA FORA!

Pude ver Lucas se encolhendo aos poucos depois desse grito. Todos na sala ficaram estremecido com o tom que ele usou. Saímos de cabeça baixa e sem falar e muito menos olhar uns para os outros. Lucas me disse que Victória faltou por causa de uma viagem para o interior onde sua tia morava, e só voltaria na noite de segunda. Chegamos na sala do coordenador da nossa escola. O nome dele era Stênio, era um cara legal, mas quando o assunto era punição ele era um carrasco. Por esses e outros motivos, o pessoal não gostava muito dele. Mas eu não tenho nada contra ele, afinal, ele tá sendo pago pra isso. Mas enfim, sentamos no sofázinho azul e ele perguntou:

— Então... O que houve?

— ESSE MENINO AÍ QUE...

— Fale baixo.

A calma na voz dele e ao mesmo tempo a moral que ele tinha transformava-o num homem super respeitado e durão. Nem consigo explicar. Lucas começou a falar:

— O Bruno tem namorada, e essa menina fica se oferecendo pra ele, eu não gostei e me revoltei contra ela, que revidou até que começamos a nos xingar.

— Mas foi você que começou!

— Não interessa quem começou, o fato aqui é que vocês desrespeitaram-se. Se ele tem namorada ou não, isso não diz respeito a nenhum dos dois estarem se metendo na vida dele. Espero que isso não aconteça novamente aqui nessa escola. Estão ouvindo?

— Sim.

— Ouvi.

Eu não respondi, eu nem estava no meio mesmo.

— Você não respondeu, Bruno.

— E eu preciso?

— Claro, você está aqui.

— Aff, ouvi.

Ele continuou falando algumas coisas que eu não prestei atenção, só respondia positivamente quando ele pedia e começava a pensar em coisas aleatórias na minha cabeça. Fiquei com uma puta de uma raiva porque o Emanuel nos entregou, se não fosse ele não estaria ouvindo aquele sermão chato. Quando ele finalmente terminou o sermão, disse que estávamos liberados. Quando subimos de volta pra sala, o professor estava formando duplas pro trabalho de Geografia. Quando entramos, todos estavam com cara de quem aprontou, mas não liguei. Sentamos nas nossas cadeiras e esperamos alguma recomendação dele, que disse:

— Jéssica, você vai fazer o trabalho com o Bruno. Lucas, a sua dupla é o Thalles.

Quando Lucas ouviu isso, nem ligou. Thalles era um menino excluído da nossa sala, ele não tinha amigos. O que era uma coisa que eu nunca tinha entendido, já que ele não era feio, acho que por ser muito tímido ele não tinha amigos. EPA! Trabalho com a Jéssica? Eu disse:

— Eu vou fazer dupla com a Jéssica? Por quê?

— As duplas já estão todas formadas, e só sobraram vocês lá embaixo e o Thalles.

— Mas quem escolheu as duplas?

— A sala.

Todos começaram a dar risos meio que escondidos. Quando olhei pra trás, lá estava Emanuel e seu novo grupinho de amigos me zuando entre eles. Fuzilei cada um só com o olhar.

Para Jéssica fazer um trabalho comigo seria a oitava maravilha. Eu e ela, sozinhos e sem ninguém pra nos atrapalhar. Eu odiei a ideia desde o começo. Ela se aproximou de mim e disse:

— Não vai ser legal, Bubu?

— Olha Jéssica, se continuar tratando meu amigo assim, eu vou acabar ficando chateado com você.

— Ele que fica se metendo onde não é chamado.

— Mas... Eu namoro a Victória! — até tinha me esquecido desse detalhe

— Aff, larga aquela lambisgóia e volta pra mim, eu ainda gosto de você.

— Sem chances, Jéss.

Ele continuou falando do trabalho e eu, mais uma vez, não prestei atenção em nada. Na hora do intervalo, eu e Lucas ficamos conversando sobre o que tinha acontecido, ele estava super insatisfeito de fazer trabalho com o Thalles, ele pode ser bonito mas é um garoto super esquisito. Jéssica perguntou quando faríamos o trabalho, então eu respondi hoje à tarde mesmo, quanto mais rápido eu fizesse esse trabalho com ela, melhor.

Na saída, Jéssica foi pra casa sozinha, já que Victória tinha faltado, mas algo que me deixou muito intrigado foi ver ela conversando com Emanuel: ele gesticulava como se estivesse armando um plano secreto. Foi uma das poucas vezes que vi Jéssica prestando atenção em algo sem dar pitacos ou reclamar. Lucas falou com Thalles e eles combinaram de fazer o trabalho no sábado de manhã. Eu e meu amor seguimos nosso caminho de casa de sempre e eu fiquei em casa esperando a visita de Jéssica.

À tarde, quando ouvi o toque da campainha, uma onde de desgosto me atingiu: sem sombra de dúvidas era Jéssica. Minha mãe gritou lá de baixo "Filho, a Jéssica tá subindo!", coloquei uma blusa e fiquei esperando. Quando ela entrou fez uma cara de espanto e disse:

— Nossa, que bagunça!

— É, faz muito tempo que eu não arrumo esse quarto.

— Olha, depois que a gente fizer o trabalho eu posso te ajudar a arrumar isso.

— Não precisa, não. — estava tendo ser simpático o máximo de tempo que eu conseguia

Fiquei um tempinho no meu computador pesquisando sobre o tema do nosso trabalho, enquanto ela escrevia com canetinhas e colava as imagens na cartolina. Ela ficava falando sobre a vida dela no Rio de Janeiro, das amizades que fez lá, ficava relembrando coisas da nossa infância, um saco! Sério, eu não aguentava mais essa menina. Avisei a ela que eu ia no banheiro, ela só assentiu e então eu fui. Na verdade, eu desci e fui falar com a minha mãe:

— Mãe, essa menina voltou mais insuportável do que já era?

— Sério, filho? Ela foi tão simpática falando comigo.

— Você não tem que suportar ela o dia todo.

— Ela que era sua namoradinha, né?

— Uhum.

— Quem sabe você não dá uns amassos nela agora, hein? Hahaha.

Minha mãe era muito liberal e sempre me apoiava nas minhas escolhas. Se eu tivesse que me assumir, contaria primeiro pra ela, pois sabia que ela com certeza não me discriminaria e continuaria me amando. O telefone tocou enquanto eu estava subindo, fui atender mas vi que minha mãe já tinha ido. De qualquer forma, ela disse que era pra mim. Maravilha: era o Lucas:

— Oi, mô.

— Bruno, cê tá livre no domingo?

— Sim, eu não vou fazer nada o dia todo.

— Então, minha tia me convidou pra ir para a casa de praia dela e disse que eu posso convidar alguém, vamos?

— Espera aí, vou perguntar pra minha mãe.

Ela disse sim de boa, ela conhece o Lucas e a família dele e essa não seria a primeira vez que eu ia viajar com ele.

— Ela deixou, hehe.

— Ok, amanhã de manhã você pode vir aqui? Daí eu te falo mais sobre como vai ser e tal.

— Tudo bem, beijo.

— Tchau amor, até amanhã.

Graças a Deus ele me chamou pra sair, meu domingo seria uma chatisse completa. Voltei pro meu quarto e quando chego lá ela até tentou esconder, mas eu vi que ela estava mexendo no meu celular. Ela fez uma cara de vítima mas eu logo falei (gritei, na verdade, mas não tão alto):

— O QUE VOCÊ ESCONDEU?!

— N-Nada!

— Você tava mexendo no meu celular?

— Se tem alguém me devendo explicações, esse alguém é você! — e mostrou a tela no celular com minhas mensagens com o Lucas

"Te amo", "tô com saudades", "amei nossa noite", "não quero te perder". Tudo que eu falei pro Lucas e vice-versa ela viu, já que fiquei um tempão lá embaixo. Ela descobriu tudo, nosso segredo foi por água abaixo. O que será que ela ia fazer após descobrir isso? Um sensação ruim correu por toda minha espinha, minha boca ficou seca e nenhuma palavra saía da minha boca. Ela se levantou da cama, deixou o celular nela e sussurrou:

— Me explica, Bruno. Você é viadinho?

~~~~CONTINUA~~~~

EU FIQUEI DE FÉRIAS E ILUDIDAMENTE PENSEI QUE IA CONSEGUIR ACOMPANHAR AQUI :(

DESCULPE A DEMORA E O CONTO CURTÍSSIMO.

SUGESTÕES, CRÍTICAS E/OU ELOGIOS? = COMENTE! ISSO ME DEIXA FELIZ *-*

ABRAÇOS E BEIJOSS! ♥ ☺

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Comentários

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Aff ! Que vaca essa Jessica, só acho que um carro devia atropelar ela e ela ficar tetraplégica aff ... To até imaginando como vai ser o seu domingo com o Luh .. LALA' ... Adoro seus contos e achei ótimo o que o Lucas disse pra ela .. Bj .. ;)

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Kk Ru/Ruanito disse tudo o que eu queria dizer.. Já passei por essa situação do celular e não foi nada agradável -q Enfim, ta ótimo o conto, nota 10

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Kk Ru/Ruanito disse tudo o que eu queria dizer.. Já passei por essa situação do celular e não foi nada agradável -q Enfim, ta ótimo o conto, nota 10

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Parte pra cima dela,ah eu se tivesse um monitor CRT eu lascava nessa perua,vadia,lambisgoia,puta,vaca,pata choca,galinha,mal comida,arrombada,desgraçada,mal amada. Enfim LIXO

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Cara... O Jonny Moreno falou apenas TUDO que eu tinha em pensamento. Um bom e belo tapa nessa garota não seria má ideia, pelo amor de deus, que raiva dela x.x

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Que vaca... So falta ela chantagiar o bruno agora. Vadia mesmo..

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Sempre leio seus contos acho muita legal.. So consegui comentar agora pois leio pelo celular e estava com dificuldades pra fazer login... Se eu pudesse fuzilava ela mais esse tal de Emanuel... Nota 10

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