Meu Pequeno, Meu amor Parte 16 Sinto a Falta do Meu Pequeno

Um conto erótico de Whriter
Categoria: Homossexual
Contém 2188 palavras
Data: 30/07/2013 18:28:54

NO ULTIMO CAPÍTULO...

André – não vale a pena...vc ainda não tá recuperado...calma...mano...isso calma...respira...isso... – disse me acalmando e eu sentia minhas lágrimas fluírem...

Eu estava chorando de raiva...

Eu – eu vou matar ela cara... – falei e não vi mais a sua imagem na porta do meu quarto...

André – calma...ela não vai mais vir aqui calma... – falou me acalmando...

E por incrível que pareça o meu pai não fez nada apenas ficou olhando...

MEU PEQUENO, MEU AMOR PARTE 16

SINTO A FALTA DO MEU PEQUENO

CONTINUANDO...

Como aquela vaca conseguiu entrar no meu quarto? Eu me pergunto isso até hoje...

André conseguiu me acalmar, os meus batimentos cardíacos voltaram ao normal, Mariano e o meu pai me olhavam

sem entender nada...

Pai – mas o que aquela menina quer com vc? – perguntou me olhando...

Eu – ela quer me matar só pode... – eu pensei um pouco – nós temos que denunciar ela...ela pode fazer mais coisas do que isso... – falei com o André concordando...

Mariano – mas sem provas? – ótimo tinha mais essa agora...

Eu – é mesmo...nem sei como podemos pegar aquela vaca de surpresa...

Pai – mas mesmo assim...ela não fez isso com vc... – falou apontando para o meu estado...

Eu – não, mas ela e o padrasto do Alexandre aproveitaram a doença e usaram ele a favor para me matar... - falei reparando que o meu pai não queria mais saber disso...

Pai – mesmo assim...eu não quero aquele moleque na minha casa... – falou colocando basta nisso...

Eu sabendo que ele iria falar algo que discordasse da minha palavra, apenas concedi...

Eu fiquei uma semana internado, o que mais complicou foi o tiro que tomei o tiro na perna, mas mesmo assim foi preciso engessar ...

Eu voltei para casa e já estava na véspera do natal, e nada de noticias do meu pequeno, não sabia se ele estava bem,

eu sentia a falta dele, queria muito ele do meu lado pq naquele tempo eu precisava de sua companhia...

Curiosamente no dia 18 á noite eu fui dormir mais cedo, o André foi viajar mais o Mariano, eles queriam passar a

virada do ano no Rio de janeiro pq tenho alguns parentes lá, e como eu disse eles foram para o Rio e fiquei sozinho em casa...

Eles até me pediram para eu ir com eles, mas eu não queria ir, não dar trabalho para eles por causa do meu gesso...

Dormi instantaneamente, uma semana sem ver o meu pequeno, eu estava com saudades da companhia dele...

Mas quando foi de madrugada eu ouvi a janela do meu quarto se abrir, eu tenho o sono leve e acordo com qualquer coisa, e o interruptor da luz é encima da minha cama, eu acendi a luz e vi o meu pequeno com os olhos inchados de tanto chorar, nossa me senti muito ruim com isso...

Eu – Alexandre? – perguntei surpreso...

Alexandre – me perdoa...me perdoa pelo amor de Deus... – falou aos prantos...

Alexandre – eu não queria fazer aquilo com vc...me perdoa Adriano... – falou chorando, era uma cena de cortar o coração ver ele chorar...

Eu – não é culpa sua...não vai ter perdão pq vc não tem culpa... – falei sentindo ele me abraçar forte...

Alexandre – eu...quase te matei...eu sou um monstro... – disse abalado...

Eu – vc não é um monstro...apenas foi sua doença que atacou...não se preocupe meu anjo... – falei o confortando...

Alexandre – eu...vi você estirado no chão inconsciente...e com a arma quente na minha mão...eu lutava para tentar impedir eu mesmo mas não conseguia... – disse agarrado a mim...

Eu – eu sei...mas mesmo assim não foi culpa sua... – falei acariciando o lindo rosto delicado do eu baixinho...

Eu fiquei muito tempo com ele abraçado, ainda estava mancando por causa do gesso que estava na minha perna, eu sentei na cama e vi que ele não me largava por nada desse mundo...

Eu – vc se lembra do que eu te falei? – perguntei observando os lindos olhos azuis dele...

Alexandre – sim...me lembro perfeitamente... – falou limpando as lágrimas e se deitando, eu me deitei atrás dele e ficamos de conchinha...

Eu – então...eu te amo de qualquer jeito...nunca vou te odiar... – falei sentindo ele apertar a minha mão que estava envolvendo o seu corpo franzino...

Alexandre – mesmo eu fazendo isso? – perguntou amedrontado...

Eu – mesmo vc fazendo isso...aquilo foi só a sua dupla personalidade atacando...fica tranquilo... – disse o vendo se acalmar, mas mesmo assim sua respiração estava alterada...

Alexandre – me arrependo de eu ter nascido... – falou isso me deixando incrédulo...

Eu – isso é um absurdo...Alexandre...se eu tivesse te conhecido antes, nós seriamos o que somos hoje...eu não seria

feliz se vc não existisse... – falei passando o meu nariz na curva do seu pescoço delicado...

Alexandre – eu nunca passei tanto medo quando vc estava na sala de cirurgia... – disse fechando os olhos devagar...

Eu – e eu nunca passei tanto medo quando vc estava ao lado daqueles dois... – disse vendo ele começar a respirar leve, meu pequeno estava adormecendo...

Eu – eu te amo meu baixinho – disse vendo ele sorrir com os olhos fechados, eu apaguei a luz e dormi ao lado do meu amado...

NO DIA SEGUINTE...

Despertei com a luz do sol passando na fresta da janela que esqueci aberta, mas nem me importei estava fazendo calor mesmo...

O Alexandre ainda dormia, ele ainda ficava mais belo dormindo...

Eu passei a mão no seu corpo delicado, nossa com ele é cheiroso, seu perfume era doce e ao mesmo tempo suave...

Fiquei viajando passando o meu nariz na curva do pescoço do meu pequeno, e sentia aquele cheiro que me deixa

maluco, e ele desperta...

Eu – bom dia meu anjo... – falei sorrindo...

Alexandre – bom dia amor... – disse coçando a cabeça...

Eu – vai querer tomar café aqui mesmo na cama? – perguntei sorrindo...

Alexandre – não...quero enfrentar o meu sogro – falou me fazendo rir...

Fizemos nossas higienes matinais, e descemos para tomar um café da manhã, eu desci com a ajuda do meu pequeno, e quando não tinha ajuda descia de muletas...

Eu – bom dia... – falei vendo o meu pai me olhar sorrindo...

Pai – bom dia filho... – disse e quando ele viu o Alexandre o seu sorriso se desfez...

Alexandre – bom dia... – disse envergonhado...

Mãe – bom dia querido... – falou sorrindo...

Pai – Adriano que palhaçada é essa? – perguntou de cara amarrada...

Alexandre estava apenas de cabeça baixa...

Eu – não tem nenhuma palhaçada...mesmo com o senhor não concordando ele vai sim entrar aqui em casa... – falei e

ele ficou histérico...

Pai – O QUE EU FALEI PARA VC EM MOLEQUE? – disse levantando a voz...

Mãe – querido...pare de implicar...deixa eles em paz... – falou sem paciência...

Pai – IMPLICAR? IMPLICAR? MARIA ELE QUASE MATOU O NOSSO FILHO...ISSO É IMPLICÂNCIA? – perguntou histérico...

Mãe – não...mas ele tem uma doença...absurdo é que eles se amam e vc não deixa eles se amarem poxa... – disse nos defendendo...

Alexandre – eu...eu vou embora... – falou completamente envergonhado e se retirando da mesa...

Eu – parabéns pai...vc conseguiu expulsá-lo daqui de casa...PARABÉNS IDIOTA! – falei me retirando da mesa puto da vida...

Eu andei pela casa e não via o meu nanico, quando sai o vi chorando sentado na calçada...

Eu – vem aqui amor... – falei vendo o se levantar e me abraçar, ele estava chorando...

Alexandre – eu não vou conseguir segurar isso por muito tempo...ele me culpando...me deixa pior do que estou... – falou com a voz embargada por causa do choro...

Eu – ele não vai mais te culpar...vem vamos entrar... – disse o puxando mas ele relutou...

Alexandre – não...não quero... – falou relutante...

Eu – ele não vai mais te julgar ou te culpar...eu prometo... – disse e ele cedeu...

Entramos em casa e vi a minha mãe discutir com o meu pai na mesa, a gente apenas subiu e ele viu o Alexandre chorando, mas nem dei bola e subi para o meu quarto com a ajuda dele novamente...

Ficamos namorando lá deitados na cama, e ele me disse...

Alexandre – amor...eu reparei que vc não pode mais jogar não é? – perguntou me olhando...

Eu – eu posso sim...dei sorte a bala não acertou o osso da perna, nem sei como ela pegou na batata, como é músculo eu não posso fazer muito esforço... – expliquei o deixando aliviado...

Alexandre – sem vc no time...seria uma catástrofe...vc é um ótimo goleiro... – falou me elogiando e eu dei um beijo de tirar o fôlego dele...

Eu – e vc é um ótimo lateral esquerdo e um ótimo meio atacante... – falei vendo ele sorrir...

O meu baixinho sorria de forma abundante, parecia que aquelas mágoas dele teriam desaparecido...

Alexandre – eu estava com tanta saudades do seu cheiro, do seu toque, do seu beijo... – falou com os olhos fechados

e curtindo as carícias que dava no rosto delicado do meu nanico...

Eu – e eu da sua voz, do seu beijo e do seu carinho... – falei vendo ele corar...

Ficamos lá namorando, trocando beijos e elogios, ele me disse que tinha que ir embora, pq tinha consulta, fiquei triste mas cedi...

Logo depois que ele foi embora vi o meu pai que estava em casa por causa do recesso do final de ano me falar...

Pai – filho...eu quero pedir desculpas...eu não sabia que ele estava sofrendo daquela forma... – falou de cabeça baixa...

Eu – tá pai eu desculpo... – falei o abraçando...

Pai – depois do que a sua mãe me disse eu fiquei muito ruim depois daquelas coisas que eu disse no café da manhã...me desculpa filho...de verdade... – disse dando leves tapas nas minhas costas...

Eu – sim pai...eu te perdoo...esqueça isso, é só passado... – falei me sentindo bem melhor...

Meu pai saiu do meu quarto, nossa como a companhia dele melhorava a minha vida, mas tive uma surpresa bem agradável...

A porta do meu quarto se abriu e vi o treinador entrar sorrindo...

Eu – treinador! – falei me levantando e sorrindo...

Téc. Mauro – e ai como se sente? – perguntou sentando na minha cama...

Eu – eu vou indo... – disse e ele olhou bem na minha perna...

Tec. Mauro – Meu Deus Adriano...vc tomou um tiro na perna... – disse assustado...

Eu – sim...mas não se preocupe...não acertou o osso... – expliquei e ele se acalmou...

Eu – mas qual o motivo da sua vinda? – perguntei curioso...

Tec. Mauro – como vou deixar de visitar o estrela do time quando soube o que houve... – quando ele falou isso eu gelei...

Eu – mas vc sabe de...tudo? – perguntei amedrontado...

Tec. Mauro – Do seu relacionamento com o Alexandre até a dupla Personalidade dele... – falou e fiquei gelado...

Tec. Mauro – cara...não se preocupe...mesmo vc sendo gay eu não me importo, o que importa é o estado de saúde

dos meus jogadores! – falou e me senti mais confortado...

Eu – mas...a copa júnior vai começar no mês que vem e eu não vou estar totalmente recuperado... – falei entristecido...

Tec. Mauro – ahh mais vai sim... – falou me deixando sem entender porra nenhuma...

Eu – como? – disse vendo ele sorrir...

Tec. Mauro – uai...com fisioterapia...só vc tirar esse gesso e vamos começar! – disse entusiasmado...

Eu – bom, eu vou tirar esse gesso amanhã... – fui interrompido...

Tec. Mauro – então amanhã vc começa a fisioterapia... – disse sorrindo para mim...

Eu concordei e ele se despediu, e eu passei o resto da tarde jogando o Resident Evil 6...

NO DIA SEGUINTE...

Eu acordei cedo e fui para o ortopedista tirar o gesso, nossa senti um alivio quando ele tirou aquele porra que ficava apertando a minha perna...

Mal cheguei em casa e vi o Técnico Mauro e o médico da categoria de base do clube, e ele me puxou para CT do time...

Quando cheguei lá curiosamente estavam todos os meninos do time que estavam machucados, eu passei as horas fazendo movimentos e sentia uma dor horrível na região onde tomei os tiros, mas assim cicatrizava mais rápido...

Depois da “fisioterapia” eu fui para casa, sentindo dores, mas o médico disse que nos primeiros dias é difícil, mas

depois melhora, e eu entendi completamente...

Quando cheguei em casa, e vi a minha mãe fazendo o almoço, e vi o meu baixinho me esperando ansiosamente...

Alexandre – oi amor... – disse me dando um selinho...

Eu – oi amor...pq vc veio para cá? – perguntei vendo ele fazendo cafuné nos meus cabelos...

Alexandre – senti saudades...queria ficar ao seu lado um pouco... – falou fazendo aquele biquinho irresistível e eu beijei hehe...

Quando subimos Alexandre me disse...

Alexandre – amor...eu segui a vaca leiteira... – ele disse sorrindo...

Eu – foi um apelido que caiu direitinho... – falei rindo...

Eu – me conta o que descobriu... – falei olhando para os seus olhos azuis iguais de piscina...

Alexandre – eu vi ela se encontrar com o Roberto... – disse me deixando curioso...

Eu – eu não estou gostando disso – falei fechando a cara...

Alexandre – ela...eles querem nos separar...pq ela quer vc...e o Roberto me quer... – falou me deixando puto...

Eu – nunca ela vai conseguir...e se ela se aproximar de mim ou de vc eu mato ela de imediato... – falei cheio de ódio...

Alexandre – o meu herói... – falou sorrindo...

Eu – meu bobinho... – falei o beijando...

E continuamos namorando até tarde...

CONTINUA...

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Comentários

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kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk agora eu ri kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk é tenso pessoas que tem uma doença mental como bipolaridade e dupla personalidade, eu sofro disso também e digo que quando tenho uma crise é umas das piores coisas do mundo, pois ja fiquei internado por um bom tempo e fiquei mais de um ano isolado ficando apenas dentro de casa e os remédios é de matar ficamos pessimos quando tomamos .... mas isso não vem ao caso... Seu conto é ótimo, agora é que eu consegui acompanhar a série, ela me faz bem me divirto com ela, como disse em um outro conto é como uma terapia, e meu psiquiatra adora kkkkkkkkkkkkkk tenha paciencia com o Alexandre, isso não é uma doença facil de lidar o que me impede de fazer basteiras e a minha familia e meus amigos....

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Mano essa puta vadia leiterira esta me irritando muito,eu to quase tendo um SURTO DE ADRENALINA E MATANDO ESSA VADIA

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amando... ninguém prende esse Roberto... affe.. confusão....

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