Me rendendo...

Um conto erótico de Siqueira
Categoria: Homossexual
Contém 1707 palavras
Data: 27/07/2013 21:23:23

Queria agradecer de verdade a todas vocês que comentaram e deram seu voto, fico muito feliz e espero conquistar cada vez mais um espacinho no tempo de vocês aqui na casa, deem sugestões, façam críticas e se eu merecer elogie também hahaha. E Jasminy, sim sou eu hahaha, surpresa? Saiba que a culpa é sua minha inspiração rsrsrs.

Vamos ao conto...

Naquela noite não parei de pensar na Malu e pela manhã logo que acordei não foi diferente, eu fiquei com ela na cabeça o dia inteiro, mas não liguei e nem dei notícias, tudo era muito novo pra mim e além do mais eu queria me concentrar nos estudos e nunca me apeguei a ninguém por isso, eu era conhecida como a menina difícil que pegava uma vez só e sumia (era muito difícil eu encontrar com alguém que eu já tinha ficado e quando encontrava fingia não me lembrar da pessoa rsrsrs...) não entendia porque diabos eu não tirava aquela ruiva da cabeça “talvez pelo sorriso lindo, a boca linda, o corpo lindo, os olhos lindos e ser extremamente inteligente e educada” esse foi o meu pensamento quando me perguntei o porque dela está povoando minha mente. Passei a semana toda querendo me concentrar nos estudos, mas ela sempre vinha a minha mente e me desconcentrava, eu ainda não tinha ligado e nem queria ligar, mas eu me lembrei que tinha que devolver a camisa dela e ai sim eu estaria livre dela, bem foi o que eu pensei. Na sexta-feira mandei uma mensagem para ela perguntando se ela poderia me encontrar na boate onde nos conhecemos e o horário que ela poderia me encontrar, logo ela me respondeu dizendo que a partir das 21:00 ela estaria lá de imediato pensei “ se eu já achava que não rolaria mais antes, agora eu tenho certeza, como alguém pode gostar tanto de farra?”. Me arrumei e fui o mais cedo que pude, chegando na porta mandei outra mensagem perguntando se ela já estava lá e se poderia me ajudar a entrar já que sou menor de idade, ela logo respondeu que já estava e que era pra mim dizer para o segurança que eu a conhecia. Foi engraçado, só de dizer o nome dela ele me deixou entrar e ainda disse:

- Tenha uma ótima noite.

Entrei e não a avistei em lugar algum, mandei outra mensagem e ela disse que estava no bar, me direcionei até o bar, me sentei olhei e não a encontrei, enquanto estava olhando para o lado a procurando me surpreendi:

- Me procurando coisa linda?

Ela estava na minha frente do outro lado do balcão do bar.

- Não faça mais isso, quase me matou do coração.

- E você também quase me mata do coração sem dar sinal de vida por uma semana, o que aconteceu?

- Muita coisa na escola. Não tive tempo pra nada.

- Nem pra mim?

Resolvi mudar de assunto queria muito ir embora e ao mesmo tempo queria muito ficar e se não me apressasse minha vontade de ficar ia ganhar da vontade de ir embora.

- Então vim entregar sua camisa.

- Muito obrigada, você realmente é uma fofa.

- Com certeza sou rsrs. Então o que faz do outro lado do balcão?

- Pergunto o que as pessoas querem beber.

- Você não me disse que trabalhava aqui.

- Você não me perguntou e além do mais, eu não trabalho aqui sempre, só quando algum funcionário falta. Na verdade sou sócia da boate.

- Hum... Interessante, já entreguei sua camisa então já vou indo.

Ela pulou o balcão e ficou frente a frente comigo.

- É impressão minha ou você está fugindo de mim.

- Impressão sua. Porque eu fugiria?

- Não sei, mas gostaria muito de saber.

Do nada chega uma garota e a abraça por trás, eu desviei o olhar e Malu tentou se soltar dos braços da loira que a abraçava:

- Me larga Fran, que mania ridícula de ficar me agarrando.

- Engraçado, há um tempo você adorava meus abraços.

- Exatamente eu ADORAVA. Porque você não aceita que acabou?

- Porque não acabou e você sabe disso.

Foi só o que a loira disse e saiu, eu estava muito sem graça por ter presenciado aquela cena e lá no fundo eu queria ter batido na loira e nem sabia o porquê (claro que sabia eu era ciúmes, só não queria admitir rsrsrsDesculpa pela cena, eu juro que não tenho nada com ela.

- Você sempre pede desculpas? Você não tem que me dar explicações sobre a sua vida faça dela o que você quiser.

Eu falei já saindo, eu pensei que ela viria atrás de mim, mas não veio (fiquei muito desapontada por ela não ter ido atrás de mim). Entrei no primeiro táxi que eu vi e fui para casa, ainda eram 22:35 e eu não estava querendo dormi então fiquei assistindo filme e de repente meu celular tocou, era Malu e eu não atendi, 20 minutos depois um carro buzina na minha porta, achei sinceramente que se eu ignorasse ela iria embora, mas não foi e continuou buzinando até eu sair.

- Mas que bagunça é essa aqui na frente da minha casa ficou louca?

- Você não me atendeu, então vim até aqui.

- Perdeu seu tempo, aliás, o que você veio fazer aqui?

- Sinceramente? Eu não sei, eu só queria muito passar mais um tempo com você.

- Malu não é querendo te desapontar, mas eu não to afim de você, o que rolou foi uma coisa de momento e só...

Acho que eu menti muito mal porque ela continuou me olhando e foi se aproximando mais e mais, eu já estava suando frio e minhas pernas estavam trêmulas. De repente ela já estava com os braços em volta da minha cintura.

- Diz olhando dentro dos meus olhos que foi só coisa do momento, que você não sentiu uma pequena descarga elétrica quando seus lábios tocaram no meu. Porque se eu senti você com certeza sentiu, então diz.

Eu não consegui dizer nada, ela me olhou e disse:

- Foi o que eu pensei.

Ela encostou-se ao carro e me beijou, com muita pressa e parecendo que iria me engolir, tentei não corresponder, mas não consegui e acabei me entregando no momento eu estava pensando “foda-se o resto e viva o amor”. Ela me largou e me abraçou.

- Quer voltar pra boate? Te deixo em casa depois.

- Nem pensar.

- Porque não? Quero tanto passar mais um tempo com você.

- Eu tenho uma ideia melhor. Vem comigo.

Puxei-a para dentro do portão e logo depois que o fechei voltei a beijá-la, afinal quem ta na chuva é pra se molhar hahaha.

- Sua mãe não está em casa?

- Não, ela vai dormi fora. A única que pode aparecer aqui é minha irmã e se aparecer é só depois das 3 da manhã.

- Tudo bem então.

Entramos e eu comecei a apresentar a casa para ela.

- E aqui é o meu quarto.

Eu falei puxando para dentro, fiz com que ela se sentasse na minha cama e sentei em seu colo, era mais confortável, pois assim eu ficava na altura dela e ela não tinha que se abaixar eu não tinha que ficar na ponta dos pés (eu adoro ser baixinha, mas nessas horas confesso que fico perguntando por que eu não cresci mais alguns centímetros hahaha). O clima começou a esquentar, eu já estava arranhando as costas dela e ela já beijava o meu pescoço me levando a loucura. Quando eu tentei desabotoar a camisa dela ela não deixou, segurou meus punhos.

- É melhor a gente ir bem mais devagar.

- Você não quer?

- Eu quero muito! Mas sei que essa provavelmente vai ser sua primeira vez, com uma mulher pelo menos e eu não estou pronta.

Eu tive que rir do jeito que ela falou aquilo.

- Eu é que sou a virgem aqui e você que diz que “não está pronta”.

- Entenda pra quem se importa tirar a virgindade de alguém é algo sério.

- Tudo bem. Obrigada por se importar.

- Eu acho melhor ficarmos na sala, assim eu me seguro mais.

Concordei e nós fomos para a sala eu me deitei no sofá e ela se sentou no tapete recostando no sofá em que eu estava deitada e pegando na minha mão. Começamos a assisti, mas eu não resisti, sai do sofá e deitei minha cabeça nas pernas dela, ela me fazia um cafuné e eu ficava olhando-a enquanto ela prestava atenção na televisão, ela desviou o olhar da televisão e me olhou.

- O que você está olhando?

- Nada!

Eu disse e desviei o olhar pra tela, mas logo voltei a encará-la.

- Que coisa, para de me olhar. Isso é constrangedor sabia? Deixa as pessoas sem graça.

- Tudo bem. Eu vou fechar meus olhos então.

Me sentei.

- Onde você está indo?

- Fechar meus olhos.

Puxei-a pela nuca e a beijei, entrelacei meus dedos entre os cabelos de eu fui conduzindo o beijo até ela parecer ficar sem ar.

- Essa é a melhor forma de fechar os olhos- eu disse.

- E de ficar sem ar também.

Eu ri e ela me beijou de novo, ouvimos o barulho do portão se abrindo nos largamos. Não fiquei nem um pouco preocupada, minha irmã só ia se apresentar e correr pro quarto dela como ela sempre faz quando eu trago alguém pra casa. Ela abriu a porta e congelou Malu também aparentou espanto.

- Jéssica- Malu disse- o que faz aqui?

Minha irmã percebendo a minha total falta de compreensão naquele momento abriu um meio sorriso e respondeu:

- Eu moro aqui tolinha, mas o que você faz aqui?

- Bem eu... - a Malu não sabia o que falar então eu tomei a frente da situação.

- A Malu é minha mais recente amiga, algum problema?

- Nenhum- minha irmã disse meio sem graça- onde vocês se conheceram? Você só fica dentro de casa, é quase impossível ver você com alguém que não seja da sua escola.

- Eu a conheci no mesmo lugar que você provavelmente a conheceu, na boate. Foi lá que você a conheceu, não foi Jéssica?

- Foi sim. Se vocês me derem licença eu tenho que pegar umas roupas, não vou dormi em casa hoje.

Ela saiu e eu me virei imediatamente para Malu:

- Vai me diz. Você e minha irmã já tiveram alguma coisa?

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Comentários

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muito bom seu conto,parabens viu linda

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Homenagem à Duda EITA hahaha a santinha se envolveu com a pegadora. Isso ainda vai render :-) .

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Estou adorando sua história! Espero a continuação ansiosa...

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Seja bem vinda e estou muito curiosa pra saber quanto elas se conhecem .um grande abraço

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