um amor duplamente proibido

Um conto erótico de H. C.
Categoria: Homossexual
Contém 1103 palavras
Data: 25/07/2013 21:01:02

Bem, eu sou novo aqui. e nunca fui de escrever, mas quando encontrei esse site li alguns contos e achei interessante. por isso ai vai.

Comentários sobre como melhorar são muito bem-vindos.

Parte 1

Maria – Acorde Lucas, já está na hora e você não vai querer chegar atrasado ao seu primeiro dia de aula não é? – Falava Dona Maria (mãe de Lucas) da porta entreaberta.

Eu – Tudo bem mãe, já estou indo.

Sinceramente eu não queria levantar para encarar mais um ano tormentoso de aula. O principal motivo era porque as aulas já haviam começado logo, eu seria o aluno novo da escola já que nos mudamos há uma semana. Fazer o que, eu não tinha muitos amigos mesmo então não foi tão ruim, quem sabe não tenha sido realmente melhor.

Como não havia outro jeito, levantei e fui para o banheiro tomar um longo banho e fazer minha higiene matinal. Ao sair, pego o meu novo, e horroroso, uniforme do guarda roupa. Antes de vesti-lo fico admirando meu reflexo no espelho gigante que tinha em meu quarto novo. Até que eu não estava mau. Meus músculos não eram grandes, mas meu corpo é bem torneado e consigo enxergar um bom contraste entre meus cabelos negros e minha pele morena bem clara – que herdei de papai – com meus olhos castanhos – que herdei de mamãe, tudo bem distribuído nos meus 1, 72 de altura.

Logo que acabo de admirar minha “estonteante beleza” percebo que meu quarto foi muito bem organizado, as paredes dele eram azul mar, mesma cor do guarda-roupa e da mesa de estudos perto da janela com lindas cortinas verde limão bem como a cama de casal (eu sou muito espaçoso) que tinha lençóis negros bem profundos, tudo bem não eram lá essas coisas, mas era desse jeito que eu gostava.

Logo depois, arrumo-me e desço para tomar meu café. Logo que chego à sala de jantar, vejo meus pais sentados, lado a lado, na mesa que esta divinamente preparada. Sem demora puxo uma cadeira e sento.

Eu – Bom dia pai, bom dia mãe.

Maria – Bom dia filho.

João – Bom dia filho... Dormiu bem? Teve algum pesadelo ou sonho que você queira compartilhar?

Meu pai é psicólogo, ele está sempre preocupado comigo e morre de medo que eu siga um “mau caminho” e, para ter certeza das coisas, faz esse tipo de questionário pelo menos uma vez na semana.

Eu – Não pai, a noite foi tranquila Não tive nenhum sonho ou pesadelo.

Tomamos café rápido, pois não queria me atrasar, logo que acabo de me despedi de meu pai, minha mãe levou-me de carro a escola. Logo que chegamos, ela se despediu e deu um beijo na minha testa, para meu azar muita gente viu. A única coisa que me motivava era o meu sonho e este seria o meu ultimo ano de escola e eu iria prestar uma prova de vestibular para fazer o curso almejado: Medicina.

Primeiramente, fui à secretaria para ver minha sala e os horários. Depois fui correndo em busca da sala correta, pois perdi muito tempo na secretaria e já estava atrasado. Quando entrei na sala todos olham para mim. Estava morrendo de vergonha, mas tinha que encarar.

Professor – Bom dia o que desejas?

Eu – Sou o novo aluno.

Professor – Pois bem, apresente-se para a turma.

Eu – Bom dia, meu nome é Lucas e tenho 17 anos.

Professor – Tudo bem sente ali—e ele apontou para uma cadeira vazia lá no fundo na frente de um aluno que usava óculos escuros e uma blusa preta com um capuz e mangas compridas, por cima do uniforme, além da calça comprida de uniforme, o que deixava difícil visualizar qualquer traço.

Não sei ao certo o que foi, mas algo nele me chamou a atenção. Quanto mais eu chegava perto mais meu coração batia e eu aparentemente suava frio. Assim que cheguei ao meu lugar sentei-me e abaixei a cabeça para pensar, eu nunca tinha sentido isso por ninguém nenhuma de minhas namoradas havia provocado tal estado e assim que lembrei que ele é homem afastei qualquer pensamento e resolvi olhar para minha nova turma. Parecia tudo normal, meninas conversando, um grupo de três garotos musculosos no fundo também conversando, um grupo de aparentes CDFs nas cadeiras da frente, enfim, eu seria o excluído novamente.

A aula transcorria normalmente até que a garota que sentava na minha frente virou e olhou diretamente para mim com um sorriso que eu apenas posso definir como cativante, seus olhos eram negros como a noite bem como seu cabelo cacheado e sua era pele morena, muitos tons mais escura que a minha.

Carol – bom dia meu nome é Carol – ela estendeu a mão que eu apertasse.

Eu – Bom dia meu nome é... Desculpe acho que você já sabe – estendi a mão e meu rosto corou um pouco.

Depois disso a aula continuou normalmente até que chegou à hora do intervalo. Como sempre não estava com vontade de sair da sala, mas sou surpreendido por Carol que me puxa pelo braço fazendo com que eu quase caia.

Carol – Venha, eu lhe mostrarei a escola.

Sem deixar eu ao menos responder ela começou a arrastar-me para fora da sala.

Primeiro fomos à biblioteca depois aos banheiros, sala da diretoria, refeitório e depois um pequeno bosque.

Eu – nossa como essa escola é grande.

Carol – É mesmo,..., vou ao refeitório comer alguma coisa, também preciso falar com um amigo. Você vem?

Eu – Não, prefiro ficar aqui admirando a paisagem.

Carol – Tudo bem, só não se afaste da escola, pois este é o bosque dos sussurros e dizem que ele é assombrado.

Logo que ela me deixou Um vento frio soprou vindo de dentro da floresta. Eu Sentei em um banco que ache e comecei a pensar: ”Talvez dessa vez eu consiga mais amigos. Pelo menos o dia não começou tão mau”. Logo após percebi que não estava sozinho, olhei para um lado e para o outro de maneira bem discreta e percebi que aquele menino estranho que senta atrás de mim estava não muito longe de onde eu estava. Ele estava em pé, escorado em uma árvore e tomando banho de sol. Por um momento fiquei admirando-o. Mesmo com sua roupa consegui distinguir sua pele (do rosto) dourada sobre a luz do sol e que tinha por volta de 1, 85 de altura.

Eu tentava, mas não conseguia parar de admirá-lo. Sentia vontade de chegar perto e abraçá-lo. O que estava acontecendo comigo? Eu estava olhando para a beleza de outro homem? Não, eu não sou gay. Nem minha mãe nem meu pai aceitariam... O que fazer?

Continua...

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Comentários

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Comecei ler agora e adorei indo ao próximo.

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Comecei a ler agora e achei interessante. Vou aguardar o desenrolar. Bjs Kátty.

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Adorei a descrição detalhada, que mesmo detalhada não foi excessiva =) Com certeza vai ser uma ótima história. Ansioso pelo próximo capítulo.

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Yes continuaaa por favor. Nunca foi de escrever mas o primeiro capitulo ja esta legal. Esperando a continuaçao

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