O Drama de Se Apaixonar por um Viciado. Cap III

Um conto erótico de RomeoJunior
Categoria: Homossexual
Contém 1264 palavras
Data: 01/07/2013 10:39:57

Fomos a um bar bem legal que fica na saída da cidade, naquele horário era pouco movimentado então poderíamos ficar a vontade pra conversar e lá ninguém me conhecia, nos sentamos ele me perguntou se poderia comer uma porção eu disse que sim, ficasse a vontade pra comer o que quisesse, e realmente ele estava com muita fome, pois comeu duas porções, eu detesto ver pessoas com fome minha cabeça até doi, depois que ele comeu começamos a conversa e eu fui direto ao assunto...

– Você é viciado em crack certo? Desde quando tem esse vicio e porque foi entrar nessa?

– Nossa que vergonha ter que te contar isso, mais sim eu sou viciado sim, eu sai da reabilitação a mais ou menos uns três meses, mais é difícil porque minha família não me apoia mais, então como minhas antigas amizades são de lá fica complicado sair disso mais eu quero mudar, já tem uns seis anos que to nessa.

– Você estudou onde, porque eu te conheço.

– Dioesano até o segundo ano, ai parei de estudar, por causa das festas, só queria saber de mulher e festa e tudo começou a dar errado na minha vida.

Comecei a me aprofundar na vida dele sem dar tempo pra ele se desvencilhar das minhas perguntas ou criar respostas falsas e vazias ser filho de psicóloga tem suas vantagens eu sempre li muito os livros da minha mãe a mente humana é uma coisa que me fascina e eu me impressiono com o que a pergunta certa na hora certa pode fazer, ou ela muda vidas, ou soluciona crimes sempre assim, ficamos conversando não foi muito tempo ele começou a chorar feito criança, eu paguei a conta e quando saiamos ele me pediu pra passar com ele na casa dele para que pudesse pegar roupas limpas.

Quando chegamos na casa dele foi que me lembrei de quem ele era e de onde eu o conhecia a mãe dele tinha sido professora minha no fundamental e morava próximo a casa da minha avó que já era falecida, me lembrei de todos, irmãos e pai dele que era um homem bruto todos na rua temiam ele, o Romeo entrou na casa e eu fiquei na caminhonete a mãe dele veio falar comigo, eu desci e ela me reconheceu, quando me viu me abraçou e disse...

– Eu pedi tanto pra deus que me enviasse uma ajuda pra cuidar do meu menino, eu pensei que não tinha sobrado nenhuma amizade direita na vida dele, mais você ainda esta aqui... Como tem passado meu querido?

– Bem e a senhora?

– Vivendo dias de cão, mais estou bem sim, onde achou ele?

– Na verdade ele que me achou, e me pediu ajuda, e eu vou tentar, porem tem modos mais fáceis ele me disse que a família virou as costas pra ele, o que foi que aconteceu?

– Ele foi preso por roubo já duas vezes, o pai dele perdeu a paciência e disse que não queria mais ele aqui, ele só pode vir dessa forma, pegar coisas dele e ir embora, mais já me divorciei do pai dele e me casei de novo, vem entra comigo, vem conhecer a família.

Me segurou pelo braço, e eu pensando comigo, onde é que eu estava me enfiando, me apresentou todos o irmão dele lembrou de mim e o padrasto dele trabalha na usina na verdade é encarregado de uma das frentes de colheita mecanizada trabalha direto comigo, quando me viu ficou me tratando a pão de ló puxando saco, sempre acontece conversamos e por fim a mãe dele começou a chorar novamente eu detesto ver qualquer pessoa chorar eu me sinto mal por ela sempre, conversei com ele tentando convencer ele a ficar em casa e mudar de vida, mais era inútil ele queria voltar pra onde estava “morando”.

O levei onde ele disse que morava a casa era um lixo, uma meia agua, escondida no meio de um matagal, destruída, com uns trapos pendurados no varal, nojenta mesmo, quando ele ia descer eu tentei mais uma vez convence-lo...

– Vai deixar sua casa pra ficar aqui mesmo? Deixar todo o conforto por isso?

– Você não entende eu quero mais sozinho é muito difícil pra mim, eu preciso que alguém me ajude a sair dessa porque sozinho não dá mesmo, agora por favor não fica aqui não vai embora.

Sai acelarado de lá, o pessoal nas ruas lembra muito zumbis das produções hollywoodianas algo triste de se ver, cheguei na minha casa desolado, muito entristecido com tudo o que eu tinha vivido naquele dia, guardei a caminhonete e entrei em casa minha mãe e meu pai estavam na sala cada um em um sofá e meu pai disse que tinha algo pra me contar me sentei e ele foi falando sem rodeios que estava com câncer, e já fazia tratamento a uns seis meses mais ele não diminuía de tamanho e era em um lugar que não dava pra operar, quando questionei onde era ele me disse que era no cérebro, eu já estava tão abalado emocionalmente com tudo que tinha passado que comecei a chorar, entrei em desespero eu desabei, meu pai achou que era por causa dele o que me fazia chorar mais ainda porque eu sabia que não tinha nada haver com ele as minhas lagrimas.

Na verdade eu pensava naquela família que mesmo destruída pelo vicio de um filho era evidente o amor que eles tinham um no outro e na minha mesmo a noticia assustadora da um câncer cerebral não causava muita comoção eu subi as escadas da casa e fui para meu quarto queria ficar sozinho pensar um pouco em tudo, de alguma forma eu tinha que me livrar daquele rapaz, porem tinha ficado ainda mais complicado porque eu já me sentia ligado a família, e uma pessoa da classe média se envolver em roubos pra manter um vicio é inaceitável na verdade o roubo é inaceitável em qualquer uma das suas vertentes já me preparava pra ir dormir meu telefone tocou, era o Cosmo, o vocabulário dele é chulo e menospreza o ouvinte mais mesmo assim era um balsamo para o que eu vivia...

– Alo?

– Quem fala?

– Junior, quer falar com quem?

– Com você mesmo, e pode atender o telefone com voz mais doce quando seu macho ligar, esta muito mal criado pro meu gosto.

– Nem sabia que era você, qual seu nome mesmo?

– Cosmo o que enfiou o pau na sua garganta hoje no restaurante, e eu liguei pra falar que to doido pra comer um cu, esta fazendo o que ai na sua casa, bora dar uma volta?

– Olha o tamanho da aliança no seu dedo come o da sua esposa, e eu estou ocupado não posso sair contigo, e mesmo que estivesse atoa em casa, foi um erro o que aconteceu e não vai se repetir, mesmo assim obrigado pela preferencia.

– Olha a má criação te bato com um pedaço de madeira garoto, e vai acontecer sim, sempre que eu quiser e onde eu quiser mais hoje eu vou deixar passar porque esta estressado mais amanhã na hora do almoço a gente se fala na usina, tu já é minha puta, e eu como quando quiser e ai de você se der pra outro.

Com essa frase ele desligou o telefone e eu fiquei com aquele tesão nele de novo, ele tem aquela voz que faz qualquer um tremer na base, fui pra minha cama dormir um pouco e pensar na vida até porque eu acordo as cinco e meia todos os dias pra ir trabalhar...

CONTINUA

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive RomeoJunior a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Legal , gostei do seu conto, mesmo não curtindo submissões...

Posta logo a continuação...

0 0
Foto de perfil genérica

Nossa varias emoçoes para um dia e ainda pra compensar um grosso estupido te liga faalando que vc e puta dele.kkkk nossa sua historia ta cada vez mais viciante.

0 0
Foto de perfil genérica

muito bom o conto, espero que ele não v´a se encontrar como cosmo

0 0
Foto de perfil genérica

Nossa cara que barra com o seu pai, infelizmente a notícia do câncer é sempre devastadora. Mas torço pra que ele vença a doença e fique bom =); Aff esse cara casado é um escroto mesmo, se faz de machão mas deve adorar uma linguada lá haha

0 0
Foto de perfil genérica

Sua história parece ser bem bacana... Se der leia a minha também e me diz oq acha. Fiquei com dó do Romeo.

0 0