Dreams of Californication - Cap 07

Um conto erótico de Edgar
Categoria: Homossexual
Contém 1219 palavras
Data: 21/07/2013 15:50:02
Assuntos: Gay, Homossexual

Meus amores! Desculpa de coração a demora pra postar! To com falta de idéias =S e um pouco sem tempo então complica pra mim! Mas eu prometo que não vou sumir mais assim, ok!? Beijos!

======================

No outro dia acordei cedo para ir para a aula.

Passei na casa de Tom para irmos juntos. Nesse momento senti que Tom desconfiava de alguma coisa.

Fomos nós três para a escola conversando. Tracy não foi conosco pois sua aula começaria somente mais tarde.

Chegamos na escola e encontramos os meninos do time. Eles estavam meio tristes pois Füher havia voltado para a Alemanha. Mas ele não tinha papel definitivo no time, então eles só estavam tristes, não preocupados.

O dia estava nublado, parecia que ia chover. Mas nada me impediu de ser feliz as escondidas com John.

Eu e John fomos para o mesmo lugar que Mark me levou para me “alertar”. Comecei a desconfiar que ali fosse usado para esse fim quando não estava tendo jogo ou os meninos treinando.

Enfim, logo que chegamos John me colocou contra a parede e me beijou com vontade. Eu estava adorando.

- Edgar, sabe... eu conheço um lugar pra gente fazer um piknik após a aula amanhã, topa? - Seu tom de voz era o mais calmo, sexy e sedutor possível. Era impossível negar.

- Claro que sim, gato – Ele sorriu e nos beijamos novamente e voltamos para o refeitório.

Na hora que voltamos eu tinha certeza que Tom desconfiava e, muito provavelmente, tinha certeza. Na hora que eu e John entramos no refeitório ele nos olhos meio assustado. Deu um sorriso de canto de boca e fez um risinho de “eu sabia”.

O resto dia passou tranquilo. Eu e Tom voltamos para casa sozinha, aproveitando para passar na sorveteria, mesmo estando meio frio.

Voltando para casa, encontramos Fred e Paloma na sala prontos para sair. Pelo visto iriamos a um rodizio de churrasco. Estava curioso para ter essa experiência. Será que nessa região do mundo eles sabiam o que era churrasco?

Eu e Tom tomamos banho, aprontamos. Tracy não iria pois estava na casa de uma “amiga”.

Enfim, fomos ao tal rodizio. Ele era todo decorado com vacas estilo Texas. Tipicamente um rodizio americano.

Sentamos em uma mesa e logo o garçom nos atendeu e pedimos o óbvio: rodizio. Fred e Paloma beberam um Chopp. Eu e Tom (contra a sua vontade) bebemos uma Coca-Cola mesmo.

Passado algum tempo, o garçom chegou nos serviu um filé excelente.

Fred, eu, Paloma e Tom conversaram sobre tudo. Sobre mim, sobre a cidade e principalmente sobre o Brasil. Eles adoravam as musicas que eu escutava no meu quarto, mesmo sem saber o que elas falavam. As frases mais legais de Engenheiros do Hawaii, Los Hermanos e MPB em geral eu traduzi para eles, mas desconfio que não tenha feito sentido para eles.

Essa saída “em família” foi muito divertida. Aumentou ainda mais meus laços amigáveis com Tom e Tracy, bem como a minha confiança reciproca com Fred e Paloma.

Mas mesmo assim, uma coisa não saia da minha cabeça: o piknik com John.

Neste período que eu fiquei na cidade, eu havia escutado mais de uma garota falando do tanto que John era romântico. Algumas reclamavam que ele era gay, devido a sua beleza e romantismo. Outras apenas se conformavam. E havia aquelas que a odiavam, afirmando que os garotos que ele pegava eram mais gatos que os seus namorados.

Fiquei esperando algo bastante legal, do jeito que eu gostava.

Voltamos para casa, estudei um pouco. Coloquei alguma musica para escutar enquanto conversava com Tom. Já tarde da noite, nos preparamos para dormir.

Uma vez deitado, Tom me chamou com um tom de voz cuidadoso, como se ele não soubesse como entrar em um assunto delicado:

- Edgar... Você e John...? – Ele não precisou continuar pergunta para eu saber o que ele estava perguntando. Não havia motivos para esconder, então respondi.

- Sim – Meu tom de voz foi claro e objetivo.

- Então você é...? – Mais uma vez eu sabia o final da pergunta, embora a pergunta fosse óbvia, respondi:

- Sim

- Mas e a Jenny? – Agora era um tom de dúvida. Eu não queria dar uma explicação, não naquele momento, então contornei:

- Vai bem, obrigado – Ele entendeu e não perguntou mais. Ficamos um tempo em silencio. Mesmo sem eu vê-lo, sabia que estava preocupado.

- Tom, não se preocupe. Eu não vou te atacar enquanto você durma ou tome banho. Nada precisa mudar entra a gente – Ele apenas disse um “ok” quieto.

- Alías – continuei – fiquei sabendo que Katerina quer te conhecer melhor. Pelo visto teve gente falando bem de você na escola...

- Katerina? – Seu tom de voz era de espanto. Deixe-me explicar: Katerina era a menina mais gostosa da escola. Era o sonho de consumo de todos os homens héteros.

Ficamos conversando sobre ela e outras garotas por mais algum tempo até cairmos no sono.

O outo dia começou como todos os outros. Aprontamos, Tom trocou de roupa na minha frente, creio eu que para me provocar. Passei na casa de John, mas ele já havia ido para a escola.

Durante o dia não o vi, exceto alguns minutos no almoço. Sua sala estava em provas e ele ensaiava com sua banda.

Após o ultimo horário da tarde, na hora que eu sai da minha sala, ele estava lá me esperando para o nosso piknik.

Seguimos a pé até o limite da cidade e entramos em uma trilha. Andamos um pouco pela mata, em uma subida ingrime.

Após meia hora de subida, chegamos ao local no alto de um monte. Era a vista mais perfeita que existia. Todo um vale aos nossos pés. Um campo gramado, com uma toalha e uma cesta com várias coisas gostosas de se comer. Uma cena tipicamente hollywoodiana.

John tirou uma gaita do bolso e começou a tocar “Primavera” de Vivaldi. Não que o clima fosse ideal, era outono e o dia era chuvoso.

Sentamos e ficamos conversando até começar o por do sol. Entenda, quando eu digo “conversando” era eu, deitado em seu colo, com eventuais beijos apaixonados.

Aquele momento estava tão perfeito que nada poderia estraga-lo. Nem mesmo a chuva que se anunciava no céu nublado.

Durante o por do sol, começou a chover. John fez um sinal para irmos para debaixo de alguma arvore ou proteção. Mas eu resisti e então ficamos na chuva. O por do sol estava magnifico o céu dourado misturado com a cinza das chuvas estava inspirador, mas John não se convenceu disso. Ele me disse:

- Sabe, quando eu planejei, eu pensei em um dia sem uma nuvem no céu, ensolarado e um pôr-do-sol perfeito. Não esse dia chuvoso – Ele estava revoltado com essa situação.

- John, um poeta brasileiro uma vez disse: “Os dias de chuva são tão belos quanto os dias de sol. Ambos existem, cada um como é”. O que importa não é o dia, mas sim você – Dito isso, o beijei.

- É por isso que eu te amo! – Rimos e ficamos nos pegando lá, deitados na chuva.

Escureceu e nós fomos embora.

Cheguei em casa e Fred e Paloma quase tiveram um ataque cardíaco. Eu compreendia suas preocupações, mas aquele momento havia sido tão perfeito que eu não consegui me preocupar.

Tomei um banho quente e fui logo me deitar para encerrar o provável melhor dia nos EUA.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive leoaraujo a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Nossa mais perfeito do que isso acho que nada kkkk.

0 0
Foto de perfil genérica

Mt fofo a história de vcs dois, ela concretiza o meu sonho de intercâmbio

0 0