ENTRE HOMENS CAPITULO 9- AMOR DE PAI

Um conto erótico de Antunes Fagner
Categoria: Homossexual
Contém 3131 palavras
Data: 17/07/2013 22:50:10

ENTRE HOMENS

CAPITULO IX – AMOR DE PAI

Meu pai começou a passar mal, quando ele desmaia sobre o sofá... Fico aflito nesse momento e empurro para longe Humberto.

“Pai! Pai! Pai acorda, por favor.”

“Desculpa, Taumaturgo, não queria que isso acontecesse.”

“Sai daqui cara. Olha que você fez...”

“Por favor, me perdoa!”

Nesse momento empurro Humberto que acaba esbarrando noutro sofá da sala. Miguel adentra a sala sem saber o que estava acontecendo.

“O que está acontecendo aqui? O seu Fernando está bem?”

“Miguel meu pai está passando mal. Precisamos levá-lo para o hospital agora.”

“O que você está fazendo aqui Humberto?”

Meio apavorado, Humberto fala: “Não era isso que eu queria que acontecesse, apenas fugiu do meu controle. Apenas vim conversar com o Taumaturgo.”

Nesse momento Miguel pega Humberto pela gola da camisa e começa a ameaçá-lo. Mas é interrompido com o choro de Taumaturgo.

“Por favor, Miguel deixa ele. Temos que levar meu pai para o hospital.”

Miguel deixa de lado Humberto e carrega seu Fernando até o carro. Partimos então para o hospital. Passado algumas horas adentramos na emergência. Ficamos na sala de espera enquanto meu pai era atendido pelos médicos de plantão.

Na sala de espera Miguel me indaga sobre o que tinha acontecido. Então lhe respondi: “O Humberto nos viu no celeiro, eu acho, e foi até o meu quarto me ameaçando que iria contar tudo ao meu pai. Não podia deixar que isso acontecesse, pelo menos não daquela forma. Foi quando começamos a brigar diante do meu pai que se encontrava na sala. E o resto da história você já sabe.”

“Vou acabar com esse filho da mãe. Ele me paga, deixa comigo amor.”

“Não Miguel neste momento não vamos fazer nada. Por enquanto estou muito preocupado com o meu pai. Ele está naquele estado. O que vai acontecer com ele?”

Miguel me abraça fortemente tentando me consolar. Pelo menos via que ele era realmente meu grande amor e meu amigo. Aparece o médico e vem falar conosco:

“Seu Fernando está na CTI, ele está sendo sedado. Como ele teve complicações com a pressão alta acompanhada de um grande choque emocional. Achamos melhor deixar ele em observação. Mas não se preocupem, ele está em uma situação instável. Apenas em observação.”

“O que podemos fazer então doutor?”, disse Miguel.

“Agora vocês não podem fazer nada. Peço que vocês orem a Deus pela cura de seu Fernando, somente isso. Estamos fazendo todo o possível nesse instante por seu Fernando.”

“Mas prefiro ficar aqui doutor. Não vou arredar o pé daqui, enquanto meu pai não estiver são e salvo.”

“Posso te dizer uma coisa meu filho. Sei de sua preocupação com a saúde de seu pai. Mais ele precisa de você descansado. Ele vai ficar bem pode acreditar, o mais grave já passou, graças ao auxilio de vocês em socorrê-lo. Como já disse anteriormente ele está em observação. Vá descansar e amanha você pode vir vê-lo.”

Pedi então ao Miguel pra me esperar ali na sala, enquanto tinha que fazer uma coisa antes de voltar pra fazenda... Dirigi-me para a capela que ficava no hospital. Adentrei e ajoelhei-me diante do crucifixo que existia na capela.

“Senhor, sei que não sou digno de está aqui diante de Tua presença. Sei que me afastei muito de Ti nestes últimos tempos. Mas preciso muito de Ti, Senhor da Vida e do Amor. Preciso do teu amor. Tu que sofreste por amor a nós. Que morreste para nos salvar. Sei que me amas mesmo sendo pecador. Me ajuda Senhor, preciso muito de Ti, de sua consolação. Meu pai está num leito em observação. Sei que tudo pode ter sido a minha culpa. Entretanto, eu amo Miguel, sou louco por ele. Me ajuda a entender tudo isso que está acontecendo comigo. Me ajuda a clarificar os meus sentimentos... ajuda-me Senhor, fala comigo Senhor, fala comigo Senhor.”

Desabei a chorar. Minhas lagrimas escorriam de meus olhos como o rio se derrama no mar. Parecia uma criancinha indefesa sem chão, sem consolação e sem um norte. Misturava dentro de mim: culpa, dor, amor. Será que estou sendo castigado. Será que a moral da Igreja realmente está certa? Que é feio, que é pecaminoso o amor entre dois homens? Eu sou uma aberração?

“Cura Senhor onde dói, cura Senhor bem aqui, cura senhor onde eu não posso ir.”

Em meio à oração, aos prantos. Vou sentindo uma consolação no meu coração. Parecia que uma luz vinha do peito aberto de Cristo em direção a mim. Aos poucos minha tristeza dava espaço para uma alegria inefável. Como era bom sentir tudo aquilo. Era uma sensação incrível de paz no coração, sentia minha alma leve. Quanto mais sentia a consolação de Cristo mais eu me voltava pra ele com os braços erguidos em agradecimento pelo amor dele que estava se derramando sobre mim.

“Oh, meu Deus obrigado por tudo. Te louvo de coração porque não abandonastes o teu servo a dor da morte e do mal.”

Voltei ao encontro de Miguel mais aliviado e partimos pra fazenda. No trajeto de volta sempre ficava pensando em meu pai. Mais sabia que ele estava bem. Miguel sempre pronto pra qualquer pedido meu. Olhava-o para ele com muito carinho. Sempre acariciando os seus cabelos. Queria passar a ele que não tínhamos culpa nenhuma. Que um dia meu pai iria saber. Porque se depender de mim ele vai saber sim. Porem precisava preparar o espírito do meu velho. Todo pai que ver netos brincando, e saber que seu filho e no meu caso filho único ser gay. É dose pra leão.

Chegamos à fazenda quando Miguel me diz que vai dormir no seu quarto. Apenas confirmei... Sei lá talvez não fosse o momento de estarmos juntos na cabeça de Miguel. É uma pena, pois já tínhamos combinados em dormir juntos naquela noite. Cada um foi pro seu quarto. Tirei minha roupa ficando apenas de cueca. Estava tão cansado que capotei na cama... Pela madrugada escuto umas batidas na porta. Levanto-me e vou ver quem é. Abro a porta e vejo que é o Miguel.

“Mor me deixa dormir contigo. Estou com muitas saudades de você.”

“Mas Miguel estamos distante apenas alguns metros.”

“Poxa mor, te amo, me deixa dormir contigo?”

“Ok Miguel, pode sim.”

“Está bom amor. Vou ficar quietinho te prometo.”

Então dormimos apenas de cuecas, abraçados. Ficamos de conchinha. Sentia o corpão de Miguel me abraçando, me esquentando. Sei que não era o momento mais agradável pra gente. Mais amor é isso também, sentir o carinho e a companhia de quem se ama em todos os momentos, até mesmo na dor e na tristeza.

“Taumaturgo, coloca uma coisa na tua cabeça sempre vou está do seu lado. Até mesmo quando você não me queira perto de você. Sei que você não está passando por um momento bom. Contudo, quando temos alguém que cuide da gente tudo pode ficar mais fácil. Eu também tenho muito apreço pelo teu pai. Acredito que o teu pai transferiu um pouco da sua filiação por mim, no momento que você estava ausente daqui. Acredite em mim estou muito envolvido por você.”

“Agora sei disso Miguel e desculpa por tudo, até mesmo pelos ciúmes da Rita com você.”

“Normal, meu anjo, afinal você pensa que por eu gostar de mulher; vou te largar a qualquer momento e ficar com uma mulher e constituir uma família. Mais te confesso de coração, quando realmente descobri que te amava, pude perceber que você me completava em todos os sentidos. Não preciso de mais ninguém, somente de você, meu anjo.”

Vir-me-ei pro Miguel e nos beijamos muito. Ficávamos apenas nos olhando e curtindo aquele momento.

“Te amo Miguel. Até demais, mais que a mim mesmo. Estou passando por cima de tudo que está me acontecendo pra te dizer que somente você me faz feliz.”

Continuamos nos amassos. Como era bom ser beijado por Miguel sentir sua força, seu cheiro de macho. Ficava sem chão e sem fôlego com cada toque de Miguel... Quando demos por nós estávamos dormindoOs dias foram se passando até que finalmente chegara o dia de meu pai receber alta do hospital e voltarmos com ele pra casa.

Entro sozinho no quarto onde estava meu pai. Miguel ficou na sala de espera. Olho para o meu pai e vejo um sorriso no rosto dele. Senti que estava tudo bem.

“Pai o senhor está pronto pra voltar pra casa hoje?”

“Estou sim. Mas antes quero falar uma coisa com você.”

“Agora não pai. O senhor pode esperar um pouco, quando chegarmos em casa.”

“Filho sobre aquele dia... Aquilo que aquele peão falou é verdade mesmo?”

“Pai, o que o Humberto falou, podemos deixar pra outra hora. Você está se recuperando, não vamos entrar no mérito dessa questão agora, por favor!”

Levantando-se um pouco e ficando sentado no leito da cama. Seu Fernando pediu que Taumaturgo se aproximasse dele. Então fui abraçado pelo meu pai. Há muito tempo não sentia um abraço dele tão forte. Ele começou a chorar. A emoção tomou conta de mim também.

“Filho eu te amo. Não importa o que você faça ou que você seja na vida. Acredita no teu velho.”

“Eu te amo pai, muito...”

‘Pai, eu sei que o teu silêncio só me basta/ Que o Teu calar diz mais do que palavras/ Mas sabes no momento que eu preciso ouvir,/ ouvir tua voz./ Pai, eu sei que errei e quero te pedir perdão/ Talvez o teu silêncio seja correção/ Talvez eu não esteja tão maduro assim,/ Pra Te ouvir falar Pai,/ Desesperado eu clamo Tua compaixão/ Não posso suportar a dor da solidão/ Sussura ao menos algo ao meu coração e então/ Me diz, qual é o caminho, a minha direção/ Minh’alma está gritando pronta pra te ouvir/ Renunciei minha vida e hoje estou aqui.’

Chorávamos muitos. Parecia que se tornara verdade que o sofrimento realmente une as pessoas. Quando se chora com alguém compartilha a intimidade sem igual. Eu soluçava diante dos afagos de meu pai. Nunca esperava tal reação dele. Sempre o achei muito austero, durão e distante de mim. Ainda mais depois que a minha mãe faleceu e decidi ir pro seminário.

“É verdade que o Humberto disse?”

“O que pai?”

“Que você é gay?”

“Pai não queria que fosse daquele jeito e nem que tão pouco queria lhe causar algum mal.”

“Sei disso filho. Sei que me afastei de você principalmente quando deveria estar mais próximo, na hora da morte de sua mãe.”

“Não se preocupe com isso pai. Já passou. O importante é agora. Estou aqui com o senhor.”

“Se você for gay vou respeitar a sua decisão... Sempre quis ter netos.”

“Sei disso paizão. Mais posso adotar se for o caso (risos). Mas devo confessar uma coisa ao senhor. Realmente eu sou gay.”

“O Miguel é o seu namorado?”

“Pai, o que é isso?”

“Filho até um cego percebia o que estava acontecendo entre vocês. Os pais às vezes fazem de cegos para não dar o braço a torcer. Mais sempre sabemos quem são os nossos filhotes.”

Fala ao meu coração, as coisas do teu coração/ E se tua palavra me fizer chorar, sei que é por amor/ Quebra o silêncio, então, toca-me com tua mão/ Fala com tua voz de Pai, dá-me tua paz...

Fiquei sem chão nesse momento. Se tivesse um buraco eu me enfiaria ali mesmo. Que situação mais esdrúxula. Meu pai falando de tudo sobre mim, sobre o meu namoro com o Miguel. Caramba. Perdi a linha com o meu velho me surpreendendo com as suas atitudes naquela altura do campeonato.

Filho, Eu sempre estou falando pra quem quer ouvir/ E mesmo se não falo sempre Estou aqui,/ Até quando descanso, olho por ti, por ti/ Filho, se a vida te machuca sofro por ti/ Carrego-te nos braços, pode crer, confia teu futuro/ em minhas mãos, filho meu.../ Sim, esqueça o teu passado, já te perdoei/ Por tantas vezes tua vida, eu restaurei/ Sou eu quem te renova e te faz feliz/ Feliz/ Não, não fique assim gritando, pois/ Já estou aqui/ Faça silêncio em torno do teu coração/ O meu falar é baixo, podes não me ouvir.

“Filho posso te pedir uma coisa?”

“Peça pai.”

“Vá buscar o Miguel pra mim, quero falar com ele.”

Falei com o Miguel e pedi que ele fosse com o meu pai. Mais não tinha dito nada pra ele.

“Miguel se aproxime de mim.”

“Pois não seu Fernando.”

“Quero abençoar a relação do meu filho com você.”

Nesse instante vi a cara de espanto de Miguel olhando pra nós dois. Cara de quem não sabia o que estava acontecendo ali.

“Miguel meu pai já sabe de tudo. Eu contei...”

“Poxa seu Fernando. Estou sem o que dizer nesse momento agora.”

Seu Fernando pediu que a gente estendesse nossas mãos direitas na mão dele. E olhando com muito carinho pra gente nos disse: “Miguel quero apenas que você cuide muito bem do meu filho. E você Taumaturgo ame o Miguel. Estou dando a minha benção a vocês.”

Apenas agradecemos o carinho de meu pai. E cuidamos de arrumar tudo e partimos pra fazendaEnquanto estávamos chegando e nos aproximando do casarão adivinhem quem estava na porta de entrada da casa? O Humberto todo desconfiado, cabisbaixo quase em nenhum momento levantou a cabeça para olhar pra gente. Apenas esboçou uma atitude de querer falar ou pedir desculpas por tudo o que houve. Mas meu pai sai do carro se aproxima de Humberto e o abraça. Não estava entendendo nada. Vendo aquela cena diante de mim. Como o meu pai era capaz de abraçar aquele cara, que quase o mata? Será que o meu pai está com amnésia?

“Humberto, sei o que você fez não foi certo. Mas você me ajudou a entender mais um pouco tudo o que acontecia com o meu filho. Hoje amo mais do que nunca o meu filho.”

“Queria pedir desculpas do senhor. Sei que passei dos limites.”

“Tranquilo meu filho. Hoje vamos preparar um jantar aqui em casa. Quero que você esteja presente.”

“Como pai, o senhor esqueceu que esse rapaz quase lhe causou a morte!” disse interferindo nesse papo.

“Hum, será que vou ter que ensinar o padre a rezar a missa, meu filho? Já esqueceu o que o Mestre ensinou. Que devemos ter misericórdia com todos, até mesmo com aqueles que nos ofendem.”

Nesse momento fiquei sem chão... Tive que dar o braço a torcer pra toda aquela situação. E tive que apertar também a mão daquele peão.

“Se o senhor quer assim, assim será...” disse Humberto partindo.

Depois que meu pai descansou um pouco de tudo... Ficamos na varanda da fazenda conversando um pouco.

“Voltando ao nosso assunto filho. Realmente você quer isso pra sua vida?”

“Pra lhe falar a verdade sempre tive problemas pra aceitar minha homossexualidade. Sempre reprimi mesmo sentindo desejos por outros homens.”

“Eu tive alguma coisa haver com isso Taumaturgo?”

“Nada haver pai. Isso não é uma doença como muitos falam. Apenas um jeito de ser no mundo. Um jeito de amar. Da mesma forma que um dia você foi capaz de amar minha mãe. É outra forma de viver a sexualidade. E isso sempre existiu no mundo. Não é uma invenção humana moderna.”

“Mas você sabe que vai enfrentar muitas coisas nesse mundo pra viver sua sexualidade com outro homem meu filho, tenha certeza disso.”

“Sei disso pai. Mas nessa vida tudo tem seus desafios. Não existe facilidade quando se busca a própria felicidade.”

Nesse momento se aproxima Rita que cumprimenta a todos. O meu pai me deixa conversando com ela, a fim de preparar o jantar.

“Estou feliz com a recuperação do seu pai.” Disse Rita me fitando os olhos.

“Graças a Deus meu pai está são e salvo.”

“Queria te pedir desculpas, Taumaturgo.”

“Por que?”

“Talvez você pense que eu tivesse alguma coisa com o Miguel.”

Nesse momento fiquei todo corado. Sem graça mesmo diante de tal afirmação vindo dela. “Como?”

“Durante o churrasco, percebi os olhares de Miguel por você e de você pra Miguel. Então cheguei à conclusão que algo estava acontecendo. Por isso olhei para Miguel e lhe disse que deveria dar uma chance ao seu coração e a você. Daí o Miguel ficou sem jeito com tudo aquilo e começou a ri da situação porque estava encabulado com o assunto.”

Então aparece Miguel e continuamos o nosso papo.

“Miguel falei pro Taumaturgo da nossa conversa durante o churrasco.”

“Não acredito que você fez isso, Rita.”

“Fica tranquilo sou uma mulher de mente aberta. Formei-me num grande centro urbano onde aprendemos a lidar e a conviver com o diferente. O principio da convivência humana deveria ser isso. Aceitar o outro como ele é. Já dizia Caetano Veloso: ‘Cada um sabe a dor e a alegria de ser o que é...’”

“Nunca esperava isso de você, mas fico feliz em saber que posso contar com a sua amizade, Rita.” Nesse momento lhe dei um abraço, pois tinha ganhado uma irmã que nunca tivera. Também Miguel abraçou Rita lhe agradecendo por todo o carinho dispensado a nós nesse momento. Quando estava tudo tranquilo aparece o Humberto. Queria saber por que tenho muitas reservas com este rapaz. Será que a vida me reserva alguma surpresa quanto a esse moço. Veremos...

Seu Fernando chama a todos para o jantar. Tínhamos que comemorar a sua vitória, o homem venceu essa batalha pela vida. Entre conversas fiadas poderíamos dizer que tudo estava ocorrendo da melhor forma possível, mesmo com a presença de Humberto. Meu pai pediu um brinde pelo seu retorno a casa e também pelo meu namoro com o Miguel.

“Quero pedir um brinde a vida. A vida de cada um presente aqui. Quero que festejemos esse momento em família. Quero dar graças a Deus por está aqui entre vocês... peço também pela felicidade de Taumaturgo e Miguel.”

Continuamos nosso jantar muito festivo. Quando meu pai interrompe novamente nos dizendo que precisa descansar um pouco, tirar uma espécie de férias. Decidindo ir para casa de minha tia Irene que ficara numa cidade vizinha a Barretos. E pediu também que fossemos amigos de Humberto. Percebi uma certa troca de olhares entre Humberto e Rita. Espero que ela não se interesse por esse cara problemaNo barzinho aos arredores da fazenda onde sempre os peões ficam depois da lida.

Humberto está bebendo todas no barzinho. Enquanto é observado um pouco de perto pelo André. Entre um gole e outro, Humberto desabafa algumas coisas, sentindo injustiçado com tudo que lhe acontecera na vida. André próximo a ele fica muito interessado no monologo daquele peão e escuta um segredo...

“Então é isso o segredo... vou usar isso ao meu favor então... Uma coisa é certa, o Taumaturgo vai ser meu custe o que custar.”

Continua...

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Comentários

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Ainda bem que o pai foi extremamente aberto ao relacionamento. Agora esse André vai dar um trabalho, até deu um pouco de dó do Humberto. Muito bom!

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Hmmmm não acreditei nessa Rita não, tenho minhas dúvidas com ela. E tadingo do Humberto, vai ser usado pelo André (que teve alguma coisa muito séria com o Miguel, pois essa rincha entre eles não é normal.. Se não tiveram um caso, o André gostava de alguém e essa pessoa o trocou pelo amado do Tamaturgo); Seu conto é muito bom, mas acho que você deveria optar por escrever ou em primeira ou em terceira pessoa, pois misturar os dois fica meio confuso (pelo menos pra mim). Mas claro que isso não afeta em nada a qualidade e minha felicidade ao ler sua história ^^

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Olá, é a 1ª vez que comento seu conto,parabéns, o conto é muito bom, estou gostando muito.

Tenho uma pergunta.Como você sabe tanto de músicas católicas também cita Cantares de Salomão...

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