Como Chamas 1x22: VOU FAZER VOCÊ PAGAR!

Um conto erótico de Danny-13
Categoria: Homossexual
Contém 1667 palavras
Data: 16/06/2013 10:30:40

Como Chamas 1x22: VOU FAZER VOCÊ PAGAR!

Meu celular tocava sem parar em algum lugar da minha cama. Sem abrir os olhos, tateei todo o colchão e lençóis ate encontrar.

- Alo? Atendi com a voz sonolenta.

- Danny? Sou eu, Veronica. Será que pode passar o telefone para a irresponsável da sua amiga? Disse ela em um tom urgente.

Abri os olhos e olhei em volta. Eu ainda estava usando as roupas que usei para ir ao Carnaval e estava no meu quarto, não havia sinal de Marcie.

- Ah, desculpe. Mas ela não veio para casa comigo. Falei.

Ai droga droga droga!!! Ela totalmente deveria estar com Gregori e eu a entreguei de bandeja para seus pais. Isso sim era algo preocupante.

- Ela não esta aí? Mas onde essa menina se meteu?

- Eu não sei... Talvez na casa de outra amiga...

- Marcie só gosta de dormir com você Dan. Onde ela esta? Perguntou ela com tom de "é melhor dizer antes que sobre para você também". Esperei um minuto, pensando em algo esperto para dizer. Se Marcie ficasse de castigo significava que seu feriado seria solitário e triste.

- Vou terminar de acordar e depois vou ligar para algumas pessoas para saber onde ela esta e manda-lá direto para casa ta bom?

A mãe de Marcie desligou sem se despedir, provavelmente irada com a filha que havia dormido fora de casa sem avisar. Me levantei, fiz minha higiene matinal e desci para o andar de baixo. Minha mãe estava sentada na mesa de café da manha com meu pai e eles me encararam com sorrisos largos no rosto.

- O que que está acontecendo? Perguntei me aproximando. Meus pais eram pessoas frias e raramente eu os via sorrindo, quanto mais para mim! Aquele seria um café da manha de Nos-Desculpe-Por-Esconder-Voce-Dos-Nossos-Amigos ? Tinha que ser.

- Bom dia, Dan. Disseram os dois.

Dei uma olhada na mesa, havia pães frescos, geléia de amora (a minha favorita), frutas frescas fatiadas, panquecas e cookies e suco de abacaxi artificial. Tudo muito apetitoso.

- Precisamos conversar. Disse minha mãe.

Desabei na cadeira de frente para eles. Da ultima vez que tinham feito algo assim para mim, foi quando me contaram que eu mudaria para esta casa.

- Vamos nos mudar de novo? Perguntei.

- Não. Estamos bem aqui, não vamos a lugar nenhum. Mas alguém esta para chegar.

Prendi a respiração por alguns segundos. Alguém esta vindo? O que? OH, MEU DEUS!

- Mamãe esta gravida?

- Deus me livre garoto, claro que não. Falou ela rapidamente.

Meu pai pigarreou e então prosseguiu.

- Eu tive uma namorada antes de sua mãe. A realmente muitos anos atras.

- Eca pai... Não quero ter esta conversa agora.

- Voce nem sabe do que se trata. Disse minha mãe.

- É sobre sexo?

- Bem, não...

- Posso continuar? Perguntou meu pai.

- Ta.

- Ela teve um filho e não me contou nada. Fiquei sabendo a poucos meses e sua mãe também. É um garoto, tem 22 anos agora.

Fiquei chocado demais para conversar. Um filho fora do casamento? Meus pais perfeitos haviam cometido um erro? Sorri, mas depois continuei encarando eles. Eu não sonhava em ganhar um irmão, mas saber que eu não sou o único que faz besteira as vezes foi bom.

- Então esse cara vai vim morar aqui? Perguntei.

- Não... Ele virá para que possamos nos conhecer melhor. Não é nada permanente, só quero conhece-lo.

Meu pai abaixou o rosto, como se estivesse com vergonha de mim ou da situação. Fiquei em silencio. Eu não ligava para outro cara que nunca vi na vida viesse para minha casa, contanto que meu pai não me mande esconder dele também.

- Porque não me contaram antes?

- Tínhamos que esperar sair os resultados do exame de DNA e agora que sabemos que ele não meu filho biológico eu gostaria de ajuda-lo.

Isso sim era algo surpreendentemente. Não era filho biológico? Se não é da família porque esta se oferecendo e bancando o pai de primeira viagem?Me levantei me lembrando que precisa encontrar Marcie. Meus pais pareciam dispostos a me contar cada detalhe da vida daquele garoto, mas eu não estava interessado.

- Não quero saber. Fico feliz pelo seu novo filho emprestado, mas podiam ter me contado antes. Que palhaçada, hein! Falei me virando e subindo de volta para o quarto. Aquele havia sido o mais bizarro café da manha da minha vida.

Entrei no quarto e liguei a tv. Estava passando algum tipo de noticia urgente. Pulei na cama e dei uma olhada quando ouvi o nome da minha escolatraficantes foram pegos em flagrante pela policia. Dois já foram presos, o restante conseguiu fugir.

Pulei da cama na hora. Imagens de Mike e palhaços surgiram na tela. Os pais dele e Felipe conversavam com os policiais. Metade das pessoas que eu conhecia da escola estava em volta de todo o tumulto. Sorte a minha ter escapulido antes.

CARAMBA!

Peguei o celular e liguei para Gregori. Ele atendeu no terceiro toque.

- Leve a Marcie para casa e depois vem pra minha casa agora. Falei.

Ele bocejou alto e respondeu:

- Marcie não esta aqui. Porque quer que eu vá ate sua casa? Cara ainda estou pelado.

Fiz careta de novo, mas não desviei do assunto.

- Gregori isso é serio...

- Dan, eu juro para você. Marcie não veio para casa comigo. Na verdade, ela se sentia culpada por abandonar você e disse que estava indo te ver. Pensei que você estivesse com ela.

- Não estou. A mãe dela acabou de me ligar dizendo que ela também não foi para a casa.

Ele ficou calado por alguns minutos. Eu temia o pior. Não tinha idéia do que havia acontecido com minha amiga, mas eu precisava acha-lá. Outra chamada apareceu em meu telefone e era de Marcie, iniciei uma conferencia.

- Sua idiota onde você está? Perguntei irritado com ela. Que falta de consideração comigo.

- A idiota está comigo e nem pense em chamar a policia por que isso pode custar a vida dela.

Levei a mão a boca de susto. A voz daquele garoto não era famíliar, mas assustadora.

- O que querem com ela? Perguntei.

- Com ela nada, mas com você. Queremos que nos encontre no velho Sabino no alto da colina. Hoje a noite. Ou você aparece ou sua amiga esta morta.

Gelei na hora. Aquilo não podia estar acontecendo, não com Marcie. Eu precisava salva-lá e com certeza iria dar um jeito. Uma garota como ela não podia ter um final terrível teria?

- Tudo bem, estarei ai. Falei e o garoto desligou.

Gregori ouviu a conversa toda em silencio.

- Estou indo agora. Ele disse e desligou. Joguei o celular em cima da cama e fechei os olhos. Meus planos bobos parecia ridículos perto desta situação.

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Sai de casa as oito em ponto e fui para o carro de Gregori quando Jordan gritou meu nome de seu portão.

- Oi.

- Eu não posso conversar agora. Falei entrando no carro e esperando Gregori ligar o motor, Jordan não parava de avançar.

- Eu queria saber se você estava bem. Aquela confusão de ontem me deixou...

Ele parou de falar quando olhou para Gregori no banco do motorista.

- São amigos agora? Ele perguntou para mim.

- Longa historia. Tchaul.

Dei um sorriso sincero para ele quando o carro se afastou. Aquelas coisas não deviam estar acontecendo. Jordan não devia gostar de mim, minha melhor amiga não devia estar em perigo e eu definitivamente deveria estar no meio disso.

- Sabe o que tem que fazer, certo?

Gregori segurava o volante com tanta força que considerei a hipótese de ele quebrar, mas isso não aconteceu.

- Eu não intendo. Vocês não entregaram o dinheiro a eles? O que mais podem querer?

As lagrimas ja estavam inundando meus olhos. Eu também não sabia o que havia acontecido.

- Lembra quando disse que queria me pegar por fugir deles?

- Isso não é motivo para pegarem a Marcie. Tem algo mais. Mas não se preocupe, vai dar tudo certo.

A viagem ate o Sabino não levou muito tempo. Chegamos a trilha da montanha aonde não dava mais para seguir de carro e andamos ate a mansão em ruínas segurando as lanternas.

Meus tênis Adidas afundavam cada vez mais na lama. Tudo estava silencioso e quieto.

Então, notei que em algum cômodo do andar de cima havia uma luz acesa, muito fraca, mas acesa. Mesmo no breu, corri para dentro do mausoléu. Eu nem mesmo sabia o que porque de chamarem aquele lugar de velho Sabino, mas sabia que precisavam de um novo nome para aquele monte de entulhos.

Andei alguns minutos ate finalmente encontrar o quarto.

Marcie estava com a cabeça sobre os joelhos e estava tremendo. Me aproximei correndo.

- Best, estou aqui. Estou aqui. Falei abraçando-a.

Seus olhos estava inchados de tanto chorar, seu cabelo loiro estava bagunçado.

- Dan, vamos sair daqui. Ele já vão voltar e se ... Ela interrompeu a frase com um grito.

Um garoto segurando uma arma entrou no quarto. Não consegui conter um tremor, mas ainda assim o encarei.

Gregori estava atras de mim... Não estava?

- Estou aqui, soltem ela. Falei.

- Corre. Disse o garoto para Marcie.

Ela me olhou chocada, mas estava assustada demais para pensar em mim e eu aprovava isso. Era culpa minha mesmo, tinha que pagar sozinho.

- Agora você não tem para onde correr como no dia do estacionamento. Não é pequeno Danny.

- Era você .

O garoto sorriu, passando a arma de uma mão para outra. Seu sorriso sádico me dava arrepios. Realmente ele parecia um louco.

- Você foi bom. Mas agora não tem saída tem?

Ele ergueu a arma e apontou para meu peito. Fechei os olhos, esperando o golpe, torcendo para que minha garota estivesse junto de Gregori e os dois estivesse muito longe daqui. Pensei no meu quase irmão que nunca iria conhecer, e no Felipe. Mesmo com raiva, meu coração ainda pertence a ele.

Suspirei novamente, aproveitando o momento. Aquele seria o meu fim.

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Não se preocupem. Este não será o ultimo , ainda há coisas que quero revelar então tive que aumentar, haverá mais um episódio e próximo sim será o ultimo.

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Comentários

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Aaaaaah nao!!! Nao acredito que esta acabando!! Continua logo!!10

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