MULHERES PERFEITAS II (SEDUÇÃO)

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Heterossexual
Contém 7193 palavras
Data: 13/06/2013 09:20:18

- Acho difícil definir a sexualidade de uma pessoa com apenas uma palavra. Nossa sexualidade é multifacetada, muda constantemente e evolui. Pode ser a fonte de grande alegria e também uma maneira de encenarmos nossos maiores medos, … - o sexo nos ajuda a purificar, a nos tornar novos outra vez. Sexo pode ser a comunicação mais pura e inocente entre duas almas e, ao mesmo tempo, a mais escura e abusiva interação humana, … o que mata o amor não é a infidelidade, mas sim o ciúme.” Do personagem Leonardo do romance Valentina – Na câmara escura – de Evie Blake – Editora Europa.

Antes de mais nada, se alguém pensa que este conto não sobre sexo está redondamente enganado! É sobre sexo sim, mas não apenas sobre isso. Afinal, sexo alimenta-se de três coisas essenciais: um homem, uma mulher, e desejo! Nada mais! Com esses “ingredientes” temos sabores, cores, texturas, sons e imagens que constituem um universo em si mesmo, próprio e repleto de renovação.

Mas, porque digo tudo isso? Porque é necessário. Aliás, é fundamental. Especialmente quando estamos falando dos dois primeiros “ingredientes”. Tenho certeza que a maioria dos leitores e escritores aqui sabe que quando há desejo entre um homem e uma mulher, esse sentimento instintivo e atávico da existência humana não se prende a qualquer espécie de limitação, quer seja estética, quer seja por um estamento “socialmente correto”, … parece fácil? Mas não é, acreditem. Tenho cultivado a experiência (baseada na pura observação do que me rodeia) de que esse instinto fala mais alto que qualquer outra coisa, razão pela qual se o sujeito é barrigudo, careca, alto, baixo, atarracado ou desproporcional, mesmo assim, ele será capaz de atrair a atenção de uma fêmea com a qual fará o melhor dos sexos, proporcionando tanto e ele próprio, mas também e principalmente a ela, prazeres indescritíveis e repletos de “renovação”.

Da mesma forma, não importa se ela é gordinha (fofinha, e demais sinônimos politicamente corretos), com celulite, sem celulite, de peitos grandes ou de peitos pequenos, ninfeta, balzaquiana, madura, mãezona ou ainda pertencente à terceira idade, … o que importa é a “química” que rola, a troca de olhares, o toque sutil e repleto de sensualidade, a imaginação correndo solta, … enfim, o que importa é se entre quatro paredes haverá plena entrega, total troca e eterna realização. É, de fato, uma comunicação pura e inocente entre duas almas, ao mesmo tempo que encerra um ciclo de busca pelo prazer.

E para comprovar minha constatação que não é apenas mais uma teoria absurda, vou contar três estórias aqui que comprovam o que estou afirmando. Estórias sobre pessoas, … pessoas comuns (como eu e você), e de como essas pessoas, ao encontrarem-se, obedecem à uma lei cega do destino que afirma que quando você quer alguma coisa com muito ardor, o universo conspira ao seu favor. Depois de lê-las, comentem, critiquem, mas não deixem de pensar sobre elas e sobre o que expus aqui.

Seguindo a linha capitular deste tema, segue o segundo conto, ansiando por proporcionar-lhes uma boa, agradável e excitante leitura. Aproveitem e como diziam os gregos “Carpem Die”.

Antes de começarmos, destaco que os personagens são verdadeiros, porém parte de estória é fruto de uma imaginação fértil (a minha, é claro!). E sempre iniciarei com o prólogo acima que quando li simplesmente fiquei fascinado (aliás, é um livro que recomendo a todos).

“O MAROMBADO E A VOVÓ GOSTOSONA”

(“Aprendendo a fazer bem feito!”)

Evandro era um garotão de dezenove anos que amava praticar esportes e cuidar do próprio corpo, … não gostava quando diziam que era um narcisista conspícuo, pois considerava-se apenas um jovem antenado que tinha no seu corpo um templo a ser cultuado. Também não aceitava a pecha de “metrossexual”, expressão que ele considerava chula e inoportuna, uma vez que vestia-se na moda, porém sem exageros com cremes, shampoos e outras parafernálias cosméticas tão comuns entres os garotos de sua idade. Na verdade Evandro era um homem à antiga, pois gostava de coisas, roupas e hábitos clássicos, de bons vinhos, jantares de bom gosto, carros caros e antigos, além de cultuar a boa música clássica associada ao pop dos anos sessenta e setenta. Enfim, Evandro era uma pessoa diferente e gostava muito disso!

E na sua vida quase perfeita, havia apenas um coisa que o incomodava, … uma mulher, … uma mulher bem mais velha que ele e cujos “atributos” generosos e bem distribuídos enchiam sua mente de ideias e pensamentos completamente obscenos (!). Essa mulher chamava-se Dulce, … era a avó de seu melhor amigo – Homero – com o qual convivia desde a mais tenra infância, frequentando sua casa e compartilhando aventuras, estudos e muito mais! Dulce tinha mais de sessenta anos, mas a natureza e a sua genética privilegiada a fizeram parecer uma mulher com aparência bem mais jovem, com traços e silhueta de uma deusa grega. Ela era alta com pernas extremamente bem torneadas, coxas rijas, quadril sinuoso, quase nenhuma barriga e um par de seios de enlouquecer qualquer um. E o rosto. Ah! O rosto era uma beleza a parte: olhos verdes jade, boca pequena de lábios finos e muito bem delineados, nariz fino e pequeno, maçãs do rosto entalhadas com as linhas caucasianas, tudo isso emoldurado por longas madeixas negras e onduladas cujo brilho parecia ser algo divinal.

Toda a vez em que se encontravam os olhos de Evandro faiscavam ao ver aquela mulher madura e deliciosa, … seu autocontrole desaparecia e ele ficava quedado, inerte, sem saber exatamente o que fazer, pois sua vontade era tomá-la nos braços e fazer sexo com ela até o total esgotamento. Sentia sua rola endurecer apenas com o pensamento rondando sua mente e por várias vezes flagrara-se em uma louca masturbação imaginando que ela poderia ser sua! Mesmo sabendo que tratava-se de um pensamento proibido e escuso, Evandro não podia evitá-lo, … era algo mais forte que ele, era um tesão incontrolável e deliciosamente provocante. Em alguns momentos ele era aprisionado em uma saia justa que o deixava constrangido – quase envergonhado – como a ocasião em que fora passar um feriado prolongado na casa de praia da família de Homero situada em uma praia muito bonita, e quando estavam todos relaxando à beira da piscina, ele foi surpreendido pelo pedido (no mínimo incomum) de Dulce para ajudá-la passando bronzeador em suas costas.

Evandro aproximou-se dela, que estava deitada de costas na espreguiçadeira, e enquanto despejava o creme em uma das mãos não foi capaz de conter a excitação ao olhar o traseiro daquela mulher – que bunda linda! - pressentindo uma ereção poderosa, porém inoportuna. E apenas a voz de Dulce pedindo que ele passasse o bronzeador em suas costas o tirou daquele transe repentino e avassalador. O rapaz esfregou as mãos nas costas sentindo a pele macia como pêssego de Dulce enquanto também sentia seu pênis pulsar dentro da bermuda. “Isso é absurdo!”, pensou ele, imaginando que aquela sensação não tinha a menor razão de ser, … afinal ela era avó de seu melhor amigo! Ela o vira crescer (e não daquele jeito que estava crescendo agora!), … mas, o que ele não sabia é que o tesão de um macho por uma fêmea não conhece qualquer limite e somente se aquieta quando consegue atingir o seu objetivo: o prazer e a satisfação plena do corpo (e também da mente e do espírito). E isso ficou bem claro para ele naquele feriado em que, por várias ocasiões ele tivera a oportunidade de ficar bem próximo do “objeto de seu tesão” sentindo seu cheiro doce de jasmim, e tocando oportunamente sua pele macia e bem cuidada.

Em uma daquelas noites, Evandro experimentara o sonho mais excitante que já tivera em sua vida, principalmente porque a protagonista não era outra senão Dulce e seu corpo exuberante entrando nua em seu quarto e oferecendo-se a ele como um gazela no cio, rebolando aquelas curvas deliciosas e provocantes e pedindo para que ele trepasse com ela e a fizesse mulher ainda mais uma vez na vida. Acordou sobressaltado, excitado, suado e com a pica tão dura que chegava a doer. Levantou-se e foi até a cozinha saciando sua sede com uma garrafa de água gelada e decidindo caminhar um pouco em volta da piscina para anuviar sua mente transtornada e seu corpo repleto de tesão.

Deu algumas voltas em torno da piscina e depois sentou-se em uma das beiradas deixando a água molhar seus pés e pernas. Ficou ali pensativo, assustado com suas sensações e desejos e perdido em devaneios com Dulce e a possibilidade de ser flagrado por seu amigo Homero a quem rendia enorme respeito e carinho quase de irmão.

Repentinamente, sentiu uma presença e voltando os olhos por cima do ombro deu com Dulce em pé ali, ao seu lado! E ela estava simplesmente deslumbrante, … vestia uma camisola curta e fina que deixava ver sua silhueta bem feita iluminada pela luz da lua. Evandro percebeu que ela não usava sutiã e que os seios mantinham-se firmes com bicos apontados ousadamente apontados para a frente. Ela ajoelhou-se ao lado do rapaz e tocou-lhe o ombro perguntando se havia alguma coisa de errado. Incontinenti, Evandro sentiu que seu cacete tornava a enrijecer denunciando que a presença e a proximidade de Dulce o havia excitado mais que no sonho que tivera há pouco. Mesmo sentindo aquele toque quente e macio em seus ombros, Evandro desconversou dizendo apenas que teve sede e veio até a cozinha para beber água. Dulce afagou-lhe os cabelos dizendo que realmente estava muito quente, e que ela mesma não estava conseguindo dormir, razão pela qual viera para a piscina aproveitar a brisa da madrugada. O rapaz, completamente desconcertado com aquela deliciosa mulher seminua ao seu lado, sentiu um arrepio percorrer-lhe a espinha levantando-se em um pulo e dizendo que precisava voltar para o seu quarto. Dulce segurou-o por uma das mãos pedindo que ele ficasse lhe fazendo companhia, mas Evandro redarguiu que era muito tarde e que tinha que dormir um pouco puxando sua mão e indo para o quarto.

Chegando lá, ele sentiu como seu corpo clamava por aquela mulher. Sua pele estava quente e seu pênis pulsava ensandecido, quase que obrigando-o a uma masturbação aliviadora. Ele abaixou o calção que usava para dormir e começou uma massagem naquele membro grosso e cheio de tesão. Tinha a intenção de chegar às vias de fato, porém um toque na porta tirou completamente sua concentração. Perguntou quem era ouvindo a voz de Dulce em retorno que queria saber se estava tudo bem. Evandro, sem sequer abrir a porta, respondeu que sim, ouvindo, em seguida, um cumprimento de boa noite.

Voltaram de viagem com Evandro emudecido e envolto em seus pensamentos “pecaminosos” que haviam feito dele um escravo do desejo resoluto de foder com a avó de seu melhor amigo. Ponderou o quanto aquilo era errado e também sobre as consequências de seu eventual desatino, concluindo que o melhor, pelo menos por enquanto, era afastar-se de Dulce o máximo que lhe fosse possível e sem despertar suspeitas, principalmente em seu amigo Homero. E assim o fez, passando a rarear as visitas à casa do amigo como sua participação em eventuais passeios de família, em especial quando Dulce integrasse o grupo. Ele sentia um enorme tesão por aquela mulher, porém optou pelo cuidado em não trair uma amizade de tão longa data.

Dias depois, Evandro e Homero saíram da academia, logo após as aulas da faculdade, e decidiram ir almoçar em um shopping próximo. Estavam entretidos com suas refeições e a azaração de um grupo de garotas sentadas em uma mesa ao lado que sequer perceberam a aproximação de Dulce que também estava naquele lugar por mera coincidência (?). E ela estava ainda mais deslumbrante com um shorts ousadíssimo e uma camiseta que denunciava a absoluta ausência de um sutiã (algo que, segundo Evandro, era uma pela desnecessária para aquela mulher!). Dulce Cumprimentou os rapazes sentando-se em uma cadeira próxima a Evandro e perguntando-lhe porque havia desaparecido repentinamente de suas frequentes visitas à casa do amigo.

Evandro, sem jeito e sentindo-se desconfortável ao ver a mulher de seus delírios ali ao seu lado e balbuciou algumas palavras gentis dizendo que tinha muitos afazeres e que o tempo tornara-se escasso. Dulce sorriu para ele e ficou lá fazendo companhia para os rapazes, ao mesmo tempo em que percebia os risinhos e olhares que vinham da mesa onde estavam as garotas. Perguntou para os rapazes se a presença dela estava “atrapalhando” alguma coisa, olhando de soslaio para a mesa das meninas. Homero antecipou-se dizendo que ela não atrapalhava nada e que sua presença agradava tanto a ele como ao seu amigo, que, por sua vez, ainda estava tentando controlar sua excitação com percepção do corpo de Dulce tão próximo dele – queria poder tocá-lo, senti-lo, acariciá-lo, nem que fosse por uma única vez – mas, ao invés disso, apenas assentou silencioso com a afirmação do amigo.

Os rapazes já estavam terminando suas refeições quando Evandro sentiu o que mais parecia ser um choque elétrico percorrer-lhe a pele; repentinamente, Dulce havia colocado sua mão sobre o joelho desnudo dele – que estava de bermudas – e o contato de sua pele macia com a dele operou uma sensação indescritível que quase fez com que ele cometesse um pequeno desastre, levantando-se de modo incontrolado e levando consigo bandejas e até a própria mesa! Retomar o controle foi algo extremamente dificultoso que apenas piorou quando ele ouviu Homero sugerindo que Dulce lhes desse carona (!), … Não! Pensou ele, … permanecer ao lado daquela mulher por mais tempo era algo que Evandro tinha certeza que lhe causaria mais estragos do se podia supor.

Lamentavelmente, o rapaz somente se deu conta do que acontecia à sua volta quando viu-se arrastado pelo amigo e sua avó para dentro do carro dela, saindo logo em seguida do estacionamento do Shopping sentado no banco do carona, ao lado de Dulce vendo aquelas coxas maravilhosas totalmente nuas e oferecidas. Não tardou para que o trio chegasse à casa de Homero, que imediatamente saltou do carro despedindo-se do casal. Evandro, por sua vez, fez menção de saltar – pois, preferia ir a pé para casa do que continuar naquele sofrimento que lhe causava um misto de tesão, receio e arrebatamento – porém, isso não foi possível já que Dulce arrancou assim que Homero acenou para eles.

A casa de Evandro não ficava tão distante do lar de seu amigo, mas não demorou para que ele percebesse que Dulce havia escolhido o caminho mais longo possível, insinuando algo que o rapaz não queria acreditar. Nas proximidades de uma praça situada na área posterior à rua em que Evandro residia, Dulce estacionou o carro e sem qualquer sobreaviso abraçou o rapaz e o beijou com uma sofreguidão quase descontrolada, envolvendo o rapaz com seus braços e apertando seus lábios clamando que ele deixasse seu instinto falar mais alto. Evandro bem que tentou, … todavia, o seu lado de macho alfa gritou dentro dele impelindo-o a agarrar Dulce conspirando com aquele tão aguardado beijo. Foi algo tão excitante que todo o corpo do rapaz vibrava com a língua de Dulce passeando em sua boca, permitindo que ele sentisse o sabor doce de sua saliva e a sensação de ter para si a mulher de seus sonhos e devaneios.

Mas, eis que, repentinamente, Evandro desvencilhou-se do beijo de Dulce ao sentir sua mão pousar sobre o rola dura que parecia querer rasgar o tecido da bermuda revelando toda a sua pujança! Ele afastou-se dela, recuando para longe e buscando controlar a situação da melhor maneira possível. Dulce por sua vez, recobrando-se do susto com o afastamento de seu parceiro, olhou para ele com os olhos marejados e iniciou um choro baixinho e contido. Evandro sentiu-se um verdadeiro crápula! Como podia ele fazer a mulher de seus desejos chorar! Como era possível que lágrimas escorressem de seus olhos por culpa exclusiva dele. Aproximou-se dela, pegou suas mãos levando seus lábios aos olhos dela beijando e sorvendo as lágrimas que teimavam em rolar como o macho que lambe a fêmea quando ela está ferida.

Dulce conteve-se e implorou pelo perdão do rapaz, dizendo que desde que seu marido – Ambrósio – falecera ela se sentia só e carente e que o carinho e a atenção de Evandro haviam cativado sua atenção ensejando que ela nutrisse um desejo contido por ele (!) Evandro, ao ouvir aquelas palavras, teve uma vontade enorme de beijá-la e dizer que o sentimento era recíproco, … quis dizer o quanto a desejava e de como queria fazer sexo com ela proporcionando um alento para ambos, … quis gritar o quanto tesão sentia por ela, … quis, enfim, sair dali com ela e trepar até que ambos não tivessem mais forças sequer para mover um dedo, … ele queria, porém não podia!

A imagem de Homero veio à sua mente, e ele desconcertado e triste afastou-se dela dizendo que aquilo era impossível, pois a amizade de seu amigo era algo que estava acima de qualquer coisa, até mesmo porque ela era a avó de Homero. Assim, os dois quedaram-se silentes e cabisbaixos, com olhares perdidos e uma sensação de vergonha a manchar-lhes as almas. Evandro, pressentindo que o afastamento seria o melhor remédio, saltou do carro e disparou em direção de sua casa sem sequer olhar para trás, lá chegando suado, ofegante e sem saber o que pensar. Tomou uma ducha fria e deitou-se despido em sua cama ainda sentido o doce sabor do beijo de Dulce e a excitação revelada por uma ereção indomada que fazia seu membro latejar quase dolorosamente. Quis masturbar-se, mas a tentativa resultou infrutífera, vez que o desejo não seria plenamente satisfeito com o uso daquele recurso pobre e destituído das sensações capazes de saciar seu corpo e sua alma. Adormeceu desejando jamais acordar.

Os dias transformaram-se em semanas que somaram-se a meses sem que Evandro e Dulce tivessem qualquer contato. O rapaz evitava, a todo o custo, frequentar a casa do amigo, apenas o fazendo em ocasiões especiais onde o número de pessoas era suficiente para evitar que ele a visse ou dela se aproximasse. E mesmo quando isso, inevitavelmente acontecia, os olhares não se cruzavam e as mãos se tocavam muito rapidamente. Mesmo assim, ele era capaz de sentir a sinergia com o desejo de Dulce e aquele beijo ainda provocava sensações indescritíveis que ele bem sabia vibrava em ambos com a mesma intensidade.

Com o passar do tempo funcionando como um remédio, a ferida do passado cicatrizara, ainda que apenas superficialmente e houve um momento em que a vida retomou seu curso que podia ser considerado “normal”. Evandro, aos poucos, retomara o convívio do ambiente familiar de Homero, e as poucas vezes em que ele e Dulce se encontravam o controle e a distância forçavam à um relacionamento meramente protocolar. Mesmo supondo que o pior já havia passado, Evandro ainda tinha certo receio, evitando ficar a sós com Dulce e conversando com ela apenas as amenidades costumeiras sobre assuntos banais e irrelevantes.

E houve um novo final de semana prolongado, … e mesmo querendo resistir à ideia Evandro acabou por aceitar o convite do amigo para ir com ambas as famílias para um sítio nos arredores da capital. Evandro tomou o cuidado de viajar em seu carro levando seus pais consigo e procurando assegurar-se de que, caso tivesse que ficar a sós com Dulce isso apenas ocorresse em uma situação fora do seu controle.

O feriado iniciou-se e os primeiros dias transcorreram tranquilos, com os rapazes aproveitando o clima saudável do interior para recomporem suas energias, e divertindo-se com a prática de vários esportes radicais. No entanto, mal sabia Evandro que o destino seria irônico e travesso com ele. Na noite do terceiro dia do feriadão, ele estava muito cansado e mal jantou, despedindo-se de todos a fim de deitar-se mais cedo que o seu habitual. Foi para o quarto, ligou seu Ipod, colocando os fones de ouvido e ouvindo uma música que tudo tinha a ver com aquele momento ( Can't Take My Eyes Off You – Muse). E enquanto a letra fluía dos fones para o interior de seu ser, Evandro pensou estar sonhando acordado, imaginando Dulce nua entrando naquele quarto e implorando para fazer amor com ele, … e embora a ideia ainda lhe parecesse por demais pecaminosa, seu corpo dizia exatamente o contrário.

Formou-se uma atmosfera de puro erotismo que tomava conta do ambiente, fazendo com que Evandro continuasse achando que estava sonhando, mesmo supondo ainda estar acordado, sentindo as mãos de Dulce sobre o seu peito desnudo e a proximidade do corpo dela ao seu, estimulando um excitação que, muito em breve, explodiria em uma ereção sem tamanho. Massageou seu pênis por cima da bermuda ainda inebriado pelo som da música que parecia ter expandido seus limites para além do interior vindo para o exterior como uma trilha sonora de puro êxtase.

Sem saber bem o porque, Evandro desligou o equipamento assim que a música terminou, … mas, repentinamente ele ouviu algo sutil que vinha de fora para dentro de seu quarto, denunciando que ele não estava realmente dormindo, muito menos em algum estado de suspensão temporária. Retirou os fones de ouvido e apurou a sua audição para tentar identificar o som e sua origem. Levantou-se da cama e aproximou-se da porta encostando o ouvido nela de forma sorrateira e curiosa. Pareciam gemidos que podiam ser ouvidos de modo ainda muito abafado. Entreabriu a porta de seu quarto e pôs a cabeça para fora percebendo o que os gemidos vinham do final do corredor.

Curioso e, ao mesmo tempo excitadíssimo, Evandro não resistiu à tentação de descobrir a origem e razão daqueles gemidos e tomando o máximo cuidado em não ser denunciado por seus próprios atos, saiu do quarto e caminhou na ponta dos pés pelo corredor, até chegar à porta que o finalizava. Não estava fechada, apenas encostada e era de lá que vinham os gemidos. Como um menino travesso, Evandro empurrou suavemente a porta permitindo que uma fresta se formasse e ele pudesse observar o que acontecia no interior daquele ambiente. E a visão que obteve o deixou em total estado de arrebatamento, …

Recostada em uma espécie de divã estava Dulce, … nua em pelo, masturbando-se de modo descontrolado. Tinha ambas as mãos em sua vagina e os movimentos denunciavam que aquela prática já se estendia por algum tempo. Seu corpo sinuoso e bem feito contorcia-se à medida em que suas mãos brincavam com a vagina, sendo que, vez por outra ela levava uma das mãos aos mamilos massageando-os e apertando-os em pleno tesão fora de controle. Evandro assistia a tudo aquilo sentindo seu cacete quase explodir tal era a dureza que o afligia. Fez menção de chutar aquela porta e avançar sobre aquela mulher sensual e excitada fodendo com ela até que não restasse um pingo sequer de energia em seu corpo.

Contudo, algo aconteceu em seguida, deixando o rapaz em estado de surpresa e pânico ao mesmo tempo. Enquanto se deliciava com o prazer solitário usufruído com as próprias mãos, Dulce balbuciava palavras com a voz embargada pelo grau de excitação que atingia seu corpo. Ela tinha o olhar fixo em uma pequena mesa lateral onde jazia um enorme vibrador e dizia coisas, … coisas a respeito de Evandro para ele como se aquele objeto inanimado tivesse vida própria – ou ainda pior, como se ele fosse um velho conhecido – “Não, meu querido, não é você que eu quero, … não é você, … é ele! … aquele pedaço de perdição que me transformou em uma vagabunda que se rebaixa a implorar pelo macho que sequer liga para ela! É ele! Apenas ele!”, … Ai, Evandro, meu doce, onde você está, eu te quero tanto! Tanto!

Evandro ouviu aquelas palavras e sentiu que seu corpo latejava de tesão! Ele também a queria com a mesma força que ele sentia expandir-se, naquele momento, daquela mulher que tornara-se uma obsessão única e incontrolável. O rapaz, perdendo completamente o autocontrole, invadiu o quarto a apresentou-se para Dulce, que, por suas vez, cessou o que estava fazendo e olhou para ele com um olhar faiscante, abriu seus braços e sorrindo um sorriso de imensa felicidade clamou, implorando que ele a fizesse mulher outra vez. Evandro, fechou a porta e despiu-se mostrando sua rola enorme e grossa que pulsava feroz como um predador ensandecido que, finalmente, encontrara a sua presa. Ele ajoelhou-se perto dela e mergulhou seu rosto em sua vagina sorvendo o doce mel que escorria tal cachoeira, chupando e lambendo como um menino que saboreia uma iguaria única e especialmente preparada para ele, e a cada movimento de sua boca e língua, Dulce gemia baixinho, tomando o máximo cuidado para que ambos não fossem flagrados naquele clima de pleno tesão.

Evandro estava fora de controle, pois não tardou em cobrir aquela fêmea no cio com seu corpo e enfiar sua pica dentro dela, obrigando-a a gemer quase enlouquecida enquanto seu corpo contorcia-se com a deliciosa invasão a que estava sendo submetida. O rapaz não titubeou em por uma de suas mãos sobre a boca de sua parceira tentando minimizar os efeitos perigosos de tanta excitação, mesmo sabendo que aquilo era inútil ante tanto desejo que estava sendo extravasado. As mãos de Dulce percorriam o dorso de seu macho fazendo sua pele arrepiar-se ao contato deliciosamente provocante daquela fêmea em êxtase. Evandro estocava com firmeza e ferocidade, demonstrando o quanto aguardava por aquela oportunidade de possuir aquele corpo sensual e cuja beleza o havia enfeitiçado há muito tempo.

Dulce e Evandro aproveitavam aquela oportunidade como se ela fosse única e última, … como se seus corpos se satisfizessem com aquela trepada feita às pressas, sem preliminares que pudessem aquecer ainda mais o clima entre eles, sem a possibilidade de um esmiuçar outras delícias ainda inexploradas. Evandro olhava para os seios de Dulce sedento de vontade de tê-los em suas mãos e em sua boca! E isso operava nele um tesão ainda mais animalesco, imprimindo aos seus movimentos vigorosos e pungentes uma carga reveladora do vigor de sua tenra idade, que causava em Dulce um tal arrebatamento que ela implorava que ele não parasse, que não se detivesse em fazer dela sua doce cadela.

Come a tua cadelinha safada, come, meu amor! Ufa! Quanto eu esperei, … quanto eu desejei ter sua pica dentro de mim! Ser fodida por você era tudo que eu queria, … e agora tenho! Vai, gostoso, fode sua puta, … afunda essa rola gostosa que eu quero mais, … muito mais, …

Repentinamente, Dulce gemeu mais alto, demonstrando que o orgasmo estava chegando, extravasando de seu ser e molhando aquela pica que persistia em invadi-la com estocadas enérgicas que se repetiam cada vez em movimentos mais intensos e profundos. Evandro novamente pousou sua mão sobre a boca da sua parceira, porém, ele mesmo não conseguia mais reter seu tesão e em poucos momentos ejaculou um verdadeiro rio de esperma que misturou-se com toda a umidade de sua parceira, e nele provocando um orgasmo cuja intensidade ele jamais usufruíra. Teve vontade de gritar, gemer, mas limitou-se a beijar Dulce com beijos sôfregos afundando sua língua ávida naquela boca sensual e cheia de amor por ele. Em breves minutos estavam eles prostrados, … entregues ao doce cansado do prazer, felizes, abraçados e suados.

Todavia, um barulho inesperado vindo do corredor atiçou o casal que num salto puseram-se em pé sem saber bem o que fazer, pois o barulho fazia-se acompanhar de passos que vinham na direção do quarto de Dulce. Evandro olhou para ela em pleno desespero, … e se fossem eles flagrados ali e agora! Dulce olhou para os lados e pediu que Evandro ficasse em pé no pequeno vão existente entre a parede e o armário próximo da janela, enquanto ela vestia um roupão e sentava-se aquietada sobre o divã, tomando nas mãos um livro esquecido sobre a mesinha de onde havia retirado seu “consolo” . Fingiu que estava compenetrada na leitura quando a porta de seu quarto abriu-se revelando-lhe o doce rosto de seu neto Homero que lhe perguntou se estava tudo bem. Dulce olhou para ele sorrindo e dizendo que sim, pois apenas estava sem sono. Homero disse-lhe que ouvira alguns “barulhos” estranhos e decidiu investigar, pensando que algo inoportuno tivesse se sucedido.

Ambos conversaram por alguns minutos sendo observados discretamente por Evandro que permanecia imóvel em seu esconderijo improvisado, com a respiração quase suspensa e os olhos arregalados de medo e espanto, … justo Homero! Ele não sabia o que fazer, … e se o amigo decidisse ir ao seu quarto para “conferir” se estava tudo em ordem? Seria o caos! O desastre! Mas, a experiência e o autocontrole de Dulce foram a salvação de ambos, pois ela pegou seu neto pelo braço e caminhou em direção da porta dizendo que estava com sede e que queria companhia para ir à cozinha tomar alguma coisa refrescante. E assim que os dois desapareceram no final do corredor, Evandro vestiu a bermuda que ainda estava em suas mãos e correu para o seu quarto trancando a porta após entrar e indo sentar-se na cama. Ele suava copiosamente e seu coração batia acelerado ante a surpresa que a chegada de Homero havia lhe provocado.

Todavia, havia algo de bom, … algo de muito bom, … finalmente ele havia transado com Dulce e mesmo sendo algo muito rápido e sem o clima mais adequado, … mesmo assim tinha sido fantástico! Ao mesmo tempo, Evandro pensava que aquilo tinha sido pouco, pois ele queria muito mais, … queria aquela mulher mais que qualquer outra coisa no mundo e, agora, ele não iria mais hesitar, pois seu desejo havia vencido todos os temores e chegado ao auge de si mesmo.

O feriado findou-se com a volta de todos para a rotina estafante do dia a dia, Evandro às voltas com sua ideia fixa de possuir Dulce a todo o custo e arquitetando uma forma de possibilitar que essa oportunidade surgisse da melhor forma possível. Apenas uma coisa estava incomodando o rapaz desde que eles haviam retornado daquele fim de semana no campo: Dulce agia de forma evasiva, evitando a ficar a sós com ele e sempre saindo do local quando ele chegava. Evandro ficou, em princípio, preocupado, e logo depois passou a desesperar-se – será que ele havia feito algo errado – ou pior, será que ela se conscientizara que fizera algo errado quando transou com ele? E como, com o passar do tempo, aquele afastamento foi tornando-se um martírio insuportável, Evandro ponderou conversar com Dulce e confessar-lhe o enorme tesão que ainda sentia por ela.

Bem que ele tentou, mas não surgiu uma oportunidade que deixasse ambos a sós tempo suficiente para que ele se declarasse para ela, fazendo com que tudo se tornasse mais enevoado e confuso. Evandro estava ingressando em um processo depressivo onde a tristeza e solidão eram suas companheiras inseparáveis, … ele estava desistindo de Dulce, … estava desistindo de viver, … estava desistindo de tudo! Afastou-se do convívio com os amigos (inclusive Homero que também estranhou o comportamento do amigo), frequentava cada vez menos a academia e nas aulas na universidade estava sempre disperso e com olhar perdido.

Com os dias passando mornos e sem motivos para alegrias, Evandro afastava-se cada vez mais de tudo e de todos, tornando-se quase um recluso em seu quarto, assistindo filmes antigos em preto e branco e ouvindo baladas tristes. Vivia por absoluta inércia de movimento esperando por algo que não sabia o que era, e pensava apenas em Dulce o no desejo que nutria por ela, dia e noite, noite e dia, alimentando um tesão sem limites em tê-la para si, perto, próxima e entregue à paixão que ardia dentro dele.

Um dia, meses depois de Evandro ter sido arremessado neste vórtice depressivo, ele estava em casa, no seu quarto ouvindo Take My Breath Away (Berlin), quando sentiu seu celular vibrar. Ele olhou para a tela, era uma mensagem sem identificação do emissor, … mas as palavras ali escritas acenderam uma chama brilhante em seu coração. Era de Dulce – ele tinha certeza disso – e parecia mais um pedido que um convite, muito embora fosse quase lacônica. “Preciso vê-lo, falar com você. Te espero no endereço abaixo. Bjs.”; Evandro pensou que ia desmaiar, … afinal, não podia acreditar, depois de tanto tempo, de tanta espera Dulce queria falar com ele, … mas falar? Falar o que? Ele não queria falar queria beijar, queria amar queria trepar com ela até que seu corpo não tivesse um pingo sequer de energia! Ele a queria, e isso bastava.

Em poucos minutos, Evandro estava em seu carro dirigindo como um doido furioso para encontrar-se com Dulce no endereço que ela havia lhe fornecido. Lá chegando ela deu de frente com um flat na região dos jardins cuja sofisticação era mais que evidente. Assim que ele apontou seu carro na porta da garagem esta se abriu permitindo que ele entrasse sem delongas. Estacionou o carro e assim que desceu dele vislumbrou o veículo de Dulce estacionado em outra vaga próxima. Seus olhos faiscaram ao concluir que ela estava lá, … e a sua espera! Era tudo o que ele queria na vida! Correu até o elevador e em poucos minutos ele estava à porta do apartamento indicado na mensagem que havia recebido. E assim que tocou a campainha ouviu que alguém vinha para atendê-lo.

A porta se abriu e lá estava ela; Dulce estava simplesmente linda e deliciosa. Vestia um lindo vestido azul marinho cuja justeza realçava ainda mais sua silhueta sensual e bem feita, ornado com um decote cuja generosidade era algo sublime. Evandro mal conseguia se controlar. Queria tê-la em seus braços, beijá-la e trepar com ela até que suas forças se esvaíssem por completo. Dulce tinha um olhar misto de hesitação e desejo, querendo reprimir algo que não podia mais ser evitado. E após alguns breves minutos de tensão, embalados pela música que tomava conta do ambiente (Truly Madly Deeply do Savage Garden), foi ela que entregou-se aos braços dele, deixando-se ao sabor do tesão daquele garoto que podia muito bem ser seu neto! Evandro tomou-a nos braços e beijou-a com tanto ardor que quase a deixou sem ar. Suas mãos hábeis e vigorosas não tardaram a encontrar o zíper que o separava daquela pele macia e aveludada.

Dulce puxou-o para dentro do apartamento, enquanto ele empurrava a porta com um dos pés. Em um minuto, o vestido de Dulce havia escorrido pelo seu corpo rolando aos seus pés e revelando que ela estava completamente nua! Evandro mal podia crer no que seus olhos estavam vendo; ele ficou tão inebriado com aquela visão do paraíso na terra que não ofereceu qualquer resistência quando Dulce começou a despi-lo.

Nus e excitados Dulce e Evandro abraçaram-se e trocaram milhares de beijos cada vez mais tórridos e repletos de tesão. A rola do macho estava dura e vibrava ao contato com a pele da sua fêmea demonstrando que seu desejo estava completamente fora de controle. Evandro agarrou Dulce e conduziu-a até próximo do sofá onde ele a ajudou a deitar-se delicadamente. Mamou seus peitos deliciosos, cujos mamilos largos e entumescidos estavam hirtos até a borda das auréolas permitindo que ele os sugasse e chupasse com um sofreguidão jamais sentida provocando espasmos e gemidos em uma mulher cheia de tesão. Dulce acariciava os cabelos de seu macho indicando que aquela carícia não deveria ser interrompida, gesto esse compreendido e retribuído por Evandro que persistia em seu “banho de língua” naqueles peitos divinais.

Todavia, o rapaz queria muito mais. Com a sutileza de um macho gentil e experiente, ele começou a descer sua boca procurando pela vagina de Dulce, acariciando a parte interna de suas coxas e impelindo-a a entreabri-las permitindo que sua língua encontrasse, primeiramente, os grandes lábios para, em seguida, sentir a textura do clítoris inchado e pulsante que denunciava o estado de enorme excitação em que aquela mulher se encontrava. Mais de uma vez ele chupou e lambeu aquele grelo, colocando-o entre seus lábios e o apertando suavemente, fazendo Dulce gemer e contorcer-se de excitação, com suas mãos acariciando os cabelos de seu macho, vez por outra, puxando-os com força deixando claro o quanto estava se deliciando com tudo aquilo.

Evandro levantou-se fazendo menção de penetrá-la, porém Dulce não perdeu tempo em escorregar até abaixo de sua cintura tomando sua rola grande e grossa, primeiro com as mãos e depois com a boca! Evandro olhava para aquela cena apreciando um espetáculo único, dedicado apenas a ele pela mulher que ele mais desejara até então. Ele segurava os cabelos de Dulce puxando e empurrando sua cabeça, fazendo com que sua benga fosse engolida e cuspida da boca dela de modo cada vez mais profundo, proporcionando-lhe uma intensa onda de prazer, ao mesmo tempo em que sentia as mãos de Dulce acariciarem suas nádegas rijas, apertando-as vez por outra.

Evandro não resistiu por muito tempo e logo desvencilhou-se da carícia insana de Dulce jogando-a sobre o sofá e penetrando-a com vigor frenético e incontrolado de um macho em pleno cio. Sua rola invadiu a boceta dela com apenas uma única estocada, provocando gemidos e espasmos descontrolados. As mãos dela percorriam o dorso atlético de seu parceiro, vez por outra, fincando as unhas na pele lanhando-a impiedosa mas também docemente. Evandro avançava e recuava sem meneios querendo mostrar para ela que era o seu macho, o único homem de sua vida, a única pica que ela precisava para ser feliz. Eram movimentos intensos e repletos de tesão, e Evandro não dava sinais de cansaço, aumentando gradativamente a velocidade de suas estocadas, deixando sua parceira embargada em um frenesi de tesão, suor e gemidos.

E Dulce gozou, … não apenas uma, ou duas, ou ainda três vezes, mas várias! Cada uma mais poderosa que a anterior, fazendo-a gemer, gritar arrepiar-se, contorcer-se e tornar a gozar. Ela implorava para que ele a fodesse muito, sem perdão, permitindo que ela se lembrasse como aquilo era bom e gostoso. As pernas dela haviam envolvido a cintura do rapaz que tendo-a nos braços penetrava e recuava com a maestria de um amante experiente, dócil e cônscio de seu vigor jovem que enlouquecia sua parceira e lhe causava enorme satisfação.

Dulce já pensava que havia morrido e que estava no sétimo céu, pois cada novo orgasmo a deixava mais fora de si, quase em transe com sensualidade e potência de seu amante. Achou que nada mais poderia acontecer de melhor, até que, subitamente, viu-se colocada de quatro sobre o sofá com suas nádegas à mostra em uma posição ao mesmo tempo obscena e provocante. Evandro ainda penetrou-a naquela posição, mas não tardou em apontar sua rola na direção do ânus de Dulce denunciando o que estava por vir. Ela olhou por sobre os ombros e imaginou que seria penetrada por trás, confessando ao seu parceiro que jamais o fora antes – constatação que deixou Evandro completamente fora de si – e que ele deveria fazer o que quisesse com ela, … “Sou sua putinha, meu macho, … fode esse cu que também é seu e apenas seu!”; Evandro não se fez de rogado e segurando-a pelas ancas puxou-a para si, afastando as nádegas e permitindo que sua pica enorme avançasse na direção do reduto intocado da fêmea.

A introdução da glande inchada causou desconforto em Dulce que não resistindo soltou um gritinho de dor, fazendo com que seu parceiro interrompesse a penetração acariciando delicadamente as nádegas dela. Dulce, no entanto, olhou por sobre os ombros e com um olhar quase de súplica disse: “Não, meu macho, não pára não! Enfia essa rola gostosa no meu cu! Eu quero! Eu preciso!” - imediatamente ela empurrou seu traseiro para trás oferecendo-se em sacrifício àquela pica descomunal que estava prestes a romper a barreira final e permitindo que Evandro continuasse em sua “missão”. Novamente, ele segurou-a pelas ancas e reiniciou a penetração, deixando de importar-se com os gritinhos e lamentos da fêmea introduzindo toda a extensão de sua rola grossa até sentir suas bolas roçarem a pele entre as nádegas sinalizando que, definitivamente, ele havia desvirginado aquele cuzinho antes incólume.

Seguiram-se então, movimentos de um vigor renovado, deixando claro que a juventude e disposição do rapaz contribuíam para que sua parceira tivesse o máximo de prazer que ele pudesse lhe propiciar. Dulce, por sua vez, retribuía aquele “ataque” com movimentos em sentido contrário, sugando e expelindo a benga dura e grossa, e, vez por outra, contraindo seu esfincter como se quisesse “morder” a rola prendendo-a dentro de si. Era Evandro quem gemia agora, sentindo um tesão indescritível cuja ondas esparramavam-se por todo o seu corpo, provocando arrepios, espasmos e fazendo com que ele gemesse ao sentir seu cacete ser “mordido” de uma maneira tão inusitada.

O vigor do rapaz não demorou em surtir resultados provocando orgasmos intensos e sucessivos em Dulce que gemia e chegava mesmo a gritar de tanto prazer. Ela parecia estar se afogando em meio a tantos gozos úmidos e quentes, sempre implorando ao seu parceiro que continuasse sem dar-lhe qualquer trégua. Evandro assentiu com a proposta tornando seus movimentos menos intensos e mais longos possibilitando que Dulce pudesse sentir toda a dimensão do pinto que rompera com seu ânus e que dela fizera o que bem entendeu, sem limites, sem regras e sem qualquer hesitação.

O casal permaneceu assim por algumas horas, aproveitando ao máximo aquela sensualidade que parecia crepitar em pleno ambiente repleto de tesão, de gozo, de suor e de satisfação. Houve um momento, porém, que Evandro anunciou que estava prestes a gozar, ouvindo sua parceira suplicando-lhe que o fizesse em sua boca. E imediatamente, Dulce empurrou o corpo de Evandro para trás, e virando-se com a agilidade de uma felina, abocanhou a pica grossa e melada lambendo-a com paixão para, logo depois, chupá-la com imensa gulodice, provocando-a até que, incapaz de oferecer mais resistência, vibrou com a intensidade de uma ejaculação quente e volumosa. Era tanto sêmen que a boca de Dulce não foi suficiente para retê-la; mesmo engolindo aquele “leite” viscoso, sentiu que o excesso escorria pelos cantos de sua boca em uma cena que era o deleite para os olhos de seu parceiro, cujo êxtase era duplo.

Evandro quedou-se ao lado de Dulce abraçando-a afetuosamente, beijando-lhe a face e a boca cuja retribuição comprovou que, finalmente, eles estavam unidos e que nada nem ninguém os separaria, … eram agora apenas um homem e uma mulher repletos de desejo um pelo outro. Desejo que não tinha limites e não reconhecia qualquer imposição de qualquer ordem.

EPÍLOGO.

Quando acordaram, Evandro e Dulce ainda abraçados beijaram-se carinhosamente e continuaram ali, sentados a beira do sofá, nus e felizes, imaginando porque haviam hesitado tanto por aquele momento. Dulce olhou para ele com o olhar de uma mulher apaixonada e depois de um doce sorriso, perguntou-lhe como ele descobrira aquele flat e como fizera para que tudo desse tão certo. Evandro, por sua vez, olhou para ela com olhar de surpresa confessando-lhe que havia recebido uma mensagem que, ele supunha, ser de Dulce convidando-o para encontrá-la ali. Dulce ficou estupefata, dizendo, em seguida, que jamais enviara tal mensagem (ou mesmo qualquer outra). Os dois então se entreolharam surpresos com o acontecido, mas ainda assim felizes por estarem juntos.

Lá embaixo, na rua, Homero, de dentro de seu carro, olhava para o prédio e sorria um sorriso maroto, … afinal ali estavam sua querida avó e seu melhor amigo, … “que eles sejam felizes”, pensou enquanto partia de volta para sua casa.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Bem Amado a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível