As Súplicas de um Vagabundo

Um conto erótico de Thomás
Categoria: Homossexual
Contém 1568 palavras
Data: 10/06/2013 19:24:44

As Súplicas de um Vagabundo

Vestiu uma camisa branca, uma jaqueta preta, uma cueca boxe cinza, uma calça azul e all-star preto. Se olhou no espelho constatando toda a sua beleza. Os seus cabelos castanho estavam bagunçado, os seus olhos negros se encontrava fundos. Para da o último retoque, colocou o seu brincos brilhantes nas orelhas.

Desceu as escadas de sua pequena casa contando os degraus, o resultado foi de sete. A sua mãe estava deitada no sofá com uma garrafa de uísque, totalmente bêbada. Ele a fitou e deu um sorriso amargo.

Abriu a porta da sala soltando suspirou e saiu da sua residência. Colocou as mãos no bolso e passou a andar pela calçada vagarosamente. Em seu relógio marcava 8 e 35 da noite, o tempo estava frio e nublado.

Depois de andar 11 casas, por fim, ele encontrou o seu amigo loiro de olhos azuis. Ambos vestiam as mesmas roupas. Eles se encararam e depois deram gargalhadas.

-- Preparado, Jonas? -- O loiro perguntou.

-- Sempre estou preparado, Michel, você não precisa me dizer essa subordinação. -- O moreno indagou. -- Ok, chega de bla bla e vamos, quanto mais rápido melhor. E dessa vez não vamos cometer erros.

Eles partiram para um local bem afastado da cidade, a neblina tampava as suas visibilidades e o frio só piorava. Subiram uma pequena estrada forrada de pedra e com árvores ao redor.

-- Lá está. -- Jonas disse após avista a imensa mansão no pico.

-- Vai ser moleza rouba essa mansão. -- Michel disse.

-- Mas mesmo assim temos que ser muitos cautelosos para não disparar os alarmes.

Subiram mais alguns metros, subiram em uma árvore e pularam o muro branco. No local em que se encontrava era área da piscina, por sorte não tinha ninguém. Passaram pelas gramas, pisando no gramado e entrando por uma porta de vidro.

-- Aqui não, é melhor irmos pela porta da frente. -- Jonas disse analisando o local.

-- Você é doído, os donos podem está lá. -- Falou sussurrando.

-- Vamos ter que arriscar.

Saíram do local vagarosamente e seguiram para a porta da frente, tinha vários carros pretos e uma limusine branca, flores por todos os cantos e uma fonte no meio. A porta da frente era de vidro que dava visibilidade da sala que se encontrava fazia.

-- Espera. -- Michel disse. -- Tenho uma pequena surpresa. -- Disse retirando de sua mochila duas pistolas carregadas. -- Sabe usar?

-- O acordo era sem armas para não causar acidentes. -- Jonas sussurrou.

-- Temos que nos prevenir, não sabemos o que vamos encontrar ai dentro.

-- Tá, mas toma cuidado para não disparar acidentalmente. -- Jonas pegou a arma.

Quebraram a fechadura da porta e logo entraram na mansão. Era uma sala branca com um lustre no teto, flores por todos os cantos e uma escadaria para acesso de cima.

-- Vem vindo alguém. -- Os dois pularam atrás do sofá branco.

Passaram três empregadas vestidas de preto, todas elas se dirigiram para uma porta branca. Os dois saíram do esconderijo olhando para as possíveis portas.

-- Vamos nos separar, você fica aqui embaixo e pega tudo de valor que encontrar, eu vou lá em cima. Boa sorte e toma cuidado. -- Jonas disse.

-- Vou ser mais rápido do que você. Boa sorte, cara. Há, não vai se perder. -- Falou com um sorriso malicioso.

Jonas seguiu o seu caminho subindo a escadaria dourada lentamente, procurando fazer o menos barulho possível. Chegou em um corredor espaçoso com várias portas. A maçaneta de uma foi virada fazendo um pequeno barulho, Jonas, rapidamente deu alguns passos pra trás e se escondeu atrás de uma coluna.

Olhou pelo canto observando quatro homens vestidos de preto e armado com metralhadoras.

-- Droga! -- Jonas disse entretando os dentes e segurando firme a arma.

-- Estou cansado de vigiar aquele fedelho. -- Disse uns dos caras.

-- Temos que seguir as ordens como o chefe mandou. -- O outro disse pegando no ombro do companheiro.

-- Eu sou um assassino, não uma babá. E ele não para de tocar aquele maldito piano. -- Falou nervoso.

-- Venha, vamos toma um café.

Eles se seguiram na direção de Jonas que já estava com o coração na mão, o seu corpo tremia e suava frio. Se encostou mais na parede e os homens passaram direto lhe dando alívio.

Ele suspirou e foi em direção a porta sem se preocupar com que encontraria. Abrir a porta bem devagar analisando os canto da sala, quando não viu perigo algum entrou e a fechou. Foi andando bem devagar olhando apenas o que a sua visão alcançava. Conforme se aproximava mais ele ouvia as notas de um piano.

Não era uma sala e sim um quarto gigantesco, a parede de fora é de vidro que possibilita a visão da floresta escura, a parede de dentro é branca com vários pilares azuis, flores por todos os lados, o teto possui três lustre de cristais, uma cama imensa no meio do quarto e uma televisão de cinquenta polegadas na parede ao lado de várias fotografias de uma mulher segurando um bebê no colo.

Jonas foi adentrando mais pelo quarto e a canção do piano continuava. Aquele sinfonia estava guiando o seu corpo até um garoto franzino com o rosto angelical. Jonas só voltou a si quando a sintonia parou.

O pequeno garoto virou o seu corpo assustando Jonas, que deu vários passo pra trás, o garoto parecia não se intimidar com ele, não representava medo algum.

-- Que é você? -- O inocente perguntou sem obter resposta. -- Não vai me responder? -- Falou novamente.

Jonas estava sem palavras, o garoto parecia não se intimidar com ele, não expressava medo algum, ainda mais que o moreno estava armado. Jonas tinha medo do menor lhe entregar, então, sem solução, apontou a arma pra ele, que permaneceu sério, sem medo algum.

-- O senhor não me intimada com essa arma, eu já passei por coisas piores.

Jonas foi se aproximando lentamente, quando perto colocou a cano da arma na testa do pequeno. Os olhos de ambos brilhava, era até possível ver o seus rosto nos olhos.

-- Qual é o seu nome? -- Jonas perguntou.

-- Lucas, e você?

-- Não posso lhe dizer. O caso é o seguinte: entrei aqui para roubar e pretendo sair daqui ileso e sem machucar uma mosca, então faça o que eu mandar.

-- Quanta estupidez da sua parte, não se entrar em um local para roubar sem conhecer a área.

-- Qual é o seu problema garoto? Estou apontando uma arma para você. Cadê o seu medo?

-- Já passei por coisas piores, ninguém nunca me ameaçou com uma pistola, as ameaças que recebi foi com metralhadoras e bombas.

Era tentativa falida de ameaçar Lucas com uma simples armas. Eles escolheram o lugar errado para roubar, uma mansão repletas de ladrões, assassinos, traficantes, capangas e um mafioso. Em toda essa confusão de caras maus sempre tem um inocente, e esse inocente é o Lucas. Por isso o menor não se assustava com ameaças tão fúteis como a de Jonas, o pequeno garoto já havia se acostumado com grandes perigos, foi vítimas de vários sequestro por culpa de seus impiedoso pai, que é o chefe da máfia.

Enquanto Jonas ameaçava Lucas com arma, um suposto assassino conhecido como Jack se aproximava lentamente sacando a sua arma e a encostando na nuca de Jonas.

-- Largue essa arma! -- Disse. -- Se você não larga irei atirar. Não me faça fazer isso. Jonas, por medo, e sem escolha, jogou a arma no chão. -- Sente-se no sofá. -- Jonas o obedeceu. Jack abaixou a sua arma enquanto fitava Jonas. -- Você tem muita coragem, garoto! -- Jonas sentia um pequeno medo, mas não estava muito assustado. -- Como você se chama? -- Perguntou.

-- Jonas, senhor. -- Respondeu com a voz trêmula.

-- Está tudo bem com você, Lucas?

-- Como se um idiota me ameaçando com uma arma me colocasse medo, é claro que estou bem, já me acostumei. -- Disse.

-- Levante-se! -- Jack pegou o pelo braço o encostando na parede. -- Vou ensiná-lo há não roubar.

Agora Jonas entra em desespero, já não tinha mais soluções, ele só poderia desejar que a sua morte não seja dolorosa. Lucas já havia visto vários garotos da mesma idade serem mortos não sua frente, ele não aguentaria, não suportaria mais uma morte, ele já sabe que o Jack não estava brincando por o conhecer bem.

-- Não precisa matá-lo. -- Lucas disse entrando na frente. -- Deixe-o ir. Ele já deve ter aprendido a lição.

-- Pegue o seu amigo e dê um fora daqui antes que me arrependo.

O coração puro e inocente de Lucas salvou Jonas de uma trágica da morte. Jonas não via mal algum naquele pequeno garoto que era totalmente diferente dos outros que habitava na imensa mansão. O moreno não pensou muito e se caminhou para a porta.

-- Espera. -- Lucas gritou. -- Não vamos deixá-los ir de mão abanando. -- Se seguiu até o armário e pegando o porta jóia. -- Tome. -- Disse bem próximo ao Jonas e o olhando no fundo dos olhos. -- Tem cem mil em jóias. Faça bom aproveito.

Jonas mais uma vez observou todo o corpo do garoto que aparentava ter a sua idade e uma estatura média comparando a sua altura, os seus cabelos negros brilhosos era jogado pela testa.

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Observação: essa história é totalmente real. O próximo capítulo sai na segunda-feira, no mesmo horário.

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Comentários

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Estarei esperando, mas não precisava falar que a estória é real, pois algumas pessoas poderiam pedir pra você provar isso, e aí, como fica? Sendo real, ou não, seu conto é ótimo.

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Sei, "essa história é totalmente real"... Não importa se é real ou não... A historia é otima. Continua logo!

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