Como Chamas 1x15: VOCÊ FOI AVISADO.

Um conto erótico de Danny-13
Categoria: Homossexual
Contém 1097 palavras
Data: 05/06/2013 16:05:49

Como Chamas 1x15: VOCÊ FOI AVISADO.

Eu andava pelo corredor da escola sentindo minhas costas queimando com os olhares que recebia.

Todo mundo ficou sabendo sobre o que ouve na minha casa e o acidente de Felipe. Posso ate dizer que sofrer um atentado de quase morte me tornou um pouco mais decolado.

- Eu soube que ele jogou um garoto de sua varanda! Sussurrou um menino para seu colega.

- Ouvi dizer que ele abateu três bandidos! Respondeu o outro cara.

Pelo menos todo aquele sufoco serviu para alguma coisa. Agora todos achavam que eu era alguma estrela de filme de ação.

- Best! Disse Marcie correndo em minha direção e lançando os braços em volta de mim.

A abracei de volta o mais apertado que consegui. Nesses dias que fiquei no hospital, o que eu mais senti falta foi dela.

Como eu costumava pensar: Não há problema que resista ao carinho de uma melhor amiga.

Andamos abraçados ate um canto no pátio e nos sentamos.

- Então, como anda o seu amigo?

- Bem, quer dizer, ele ainda não acordou, mas esta tudo bem.

- Eu sinto muito por tudo o que aconteceu. E você não vai acreditar, mas eu estava indo para sua casa.

Uma sensação de choque se instalou em meu peito.

Se Marcie estivesse lá teria se machucado também eu não saberia como lidar com a culpa.

- Graças a Deus você não apareceu.

- Eu sei.

Conversamos por mais alguns instantes e depois fui para minha aula de historia.

Como de costume me sentei na mesa dupla sozinho. Por algum motivo, eu passei a me sentar sozinho nas aulas de historia desde o inicio do ano.

A professora ruiva e com o rosto cheio de sardas entrou e começou a babozeira de sempre sobre coisas que aconteceram antes ate dela mesma ter nascido.

No meio da aula, um garoto loiro de olhos claros, uma boca pequena e charmosa, e um corpo forte entrou na sala.

Usava jeans escuros e uma camisa de maga cumprida.

Ele murmurou algo para a professora e lhe entregou um papel.

Eu geralmente não perdia meu tempo encarando calouros. São sempre bonitinhos, mas tinham muito o que fazer para ser alguém na minha escola.

Marcie e eu sempre fomos populares, ela pelo fato de ser linda e eu pelo fato de ter boas idéias e adorar festas.

Apenas me dei conta de minha popularidade quando a festa anual de fim de ano da escola foi cancelada e meu pai me deixou fazer uma por conta própria e todo mundo apareceu.

Mas este garoto era diferente. Apesar de lindo, ele me transmitia uma confiança imensa.

Meus olhos passaram rapidamente por toda a classe. Somente a cadeira do meu lado estava disponível.

Ai droga!

- Muito bem classe, este aqui é Jonh. Ele vai ser colega de vocês pelo resto do ano. Então sejam legais!

Como sempre, ninguem na sala, nem mesmo eu, cumprimentou o garoto.

Ele andou lentamente ate o meu lado e se sentou.

Minha paz havia acabado. Eu agora tinha um parceiro de historia.

A professora se voltou para o quadro e apanhei meu celular no bolso.

Não havia novas mensagens de Alice sobre o estado de Felipe.

- Oi, tudo bem? Perguntou o garoto.

Sua voz era grossa, mas calma.

- Tudo. Respondi suspirando e atualizando minha caixa de entrada de email.

Porque todo o silencio? Felipe continua apagado? Porque Alice não me dizia nada?

- Nossa, como conseguiu isso?

Jonh apontou para meu braço escorado na mesa.

Durante a correria do apagão na minha casa, acabei me cortando perto da veia do pulso.

- Acidente domestico. Respondi cruzando os braços.

- Jonh. Disse ele estendendo a mão.

- Eu sei.

Não apertei a mão dele.

Vai ter que fazer mais do que só dizer o seu nome para apertar minha mão, pensei.

- Tem problemas em confiar nas pessoas? Ele perguntou de maneira tão normal, como quem pergunta sobre as horas.

- Porque a pergunta?

- Não sei. Só pensei que ou era isso, ou você é ante-social ou sou muito feio.

- Você não é feio. Falei entre risos, só depois percebi o que eu realmente tinha falado.

Jonh não pareceu se importar, na verdade, o sorriso em seu rosto só aumentou.

O sinal tocou, juntei minhas coisas e cai fora sem me despedir do garoto.

Ao chegar no pátio, meu celular tocou.

Era Alice.

- Alo? Falei tentando disfarça o choro.

- Dan, você tem que vim para cá agora.

- Pro hospital? O que ouve?

- O Felipe acordo e não para de perguntar por você.

Desliguei o telefone para poupar bateria e fui para a rua. Tomei o primeiro ônibus que consegui para o hospital.

Chegando lá, dei de cara com Alice, me olhando emocionada.

- Ele esta bem! Ela falou me abraçando.

Felipe e eu éramos completos idiotas, Alice era uma ótima garota e nós estávamos fazendo uma baita sacanagem com ela.

Suspirei, tentando me livrar da culpa.

- Pode ir vê-lo, eu vou ligar para os pais dele.

Dei um sorriso amarelo quando ela se afastou. Eu não conseguia sonhar em encontrar com o pai do Felipe novamente.

Entrei no quarto e vi Felipe sentado na cama, com um sorriso no rosto. Os hematomas tinham diminuído e seu rosto estava corado e mais cheio.

Meu coração parecia que iria explodir.

- Graças a Deus você esta bem. Ele disse.

Joguei minhas coisas no chão e o abracei firmemente. Eu estava me sentindo tão só, como se ninguém no mundo me quisesse por perto. Aquele abraço certamente iria me ajudar a reunir coragem para o que eu estava prestes a fazer.

- Precisamos conversar. Falei me afastando dele.

- O que foi?

Felipe tentou segurar uma de minhas mãos, mas recuei. Minha garganta já estava fechada e as lagrimas já chegavam.

Mas então, um pensamento me ocorreu. Se eu terminasse com ele agora, tudo seria pior.

- Aqueles caras na minha casa, estavam atras do seu irmão.

- Como é?

Me sentei e contei toda a historia sobre a viagem e os traficantes e Felipe me pareceu cada vez menos acreditado.

Dei uma olhada no relógio e me levantei. Peguei mochila no chão.

- Eu preciso ir. Falei.

- Dan, não vai me dar nem um beijo?

Continuei andando sem me virar. Eu não tinha coragem de terminar com ele, mas não poderia fingir que tudo estava bem.

Eu andava rapidamente nas ruas quando alguém encapuzado passou por mim e me puxou para um beco.

O medo não me deixou gritar.

A pessoa me jogou contra a parede e tirou o capuz.

Eu tapei a boca com a mão com o susto.

- Precisamos conversar, não acha? Disse Gregori sorrindo para mim.

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Comentários

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Bem, como é o ultimo capitulo que tem na sua lista, eu vou me expressar melhor nesse comentario. Olha, primeiramente, não gostei do jeito que vc tratou o John... Segundo, esse Gregori já ta enchendo o saco e o terceiro e mais importante: o que q o Gregori tem haver com o Mike eos tals traficantes... Nota 10 pelo geral!

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Idiota que amor vc sente pelo felipe eim? desculpa mais vc devia lutar por ele

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