O que o tempo traz - Cap.3 Uma frase

Um conto erótico de Play F.
Categoria: Homossexual
Contém 2180 palavras
Data: 01/06/2013 00:04:49

Explicações e mais explicações, ta ai mais um. Mais uma vez espero que gostem.

Capítulo 3 – Uma Frase

Ele continuou olhando para mim, e eu sem entender nada estava com o braço doendo por conta da violência e força com que ele puxou e apertou.

- Olha o que você fez cara, você ta louco? – disse Ítalo partindo pra cima dele.

- Perdão Kaio, esse é seu nome não é, me desculpe, por favor, eu devo realmente ter lhe confundido com alguém – disse Carlos.

Essa história de me confundir com alguém já esta me enchendo.

- Não tem problema – menti.

- Claro que tem olha o que ele fez com seu braço – disse Ítalo muito bravo.

Meu braço estava machucado, ele é realmente forte, parecia que tinha quebrado por conta da força. Em seguida meus outros amigos aparecem.

- O que ta acontecendo aqui? - disse Edson

- Esse idiota esbarrou no Kaio, e agora quer bater nele, olha o que ele fez no braço dele – disse Ítalo.

- Como é? – disse Bruno – Ta vacilando mermão – disse cerrando os punhos.

- Parem agora, não é nada disso que vocês estão pensando, ele apenas me confundiu com alguém, não é Carlos? – disse olhando seriamente para ele – Ainda estávamos tontos por conta do tombo, foi isso – falei mentindo.

- Você o conhece? – perguntou Carol.

- Ele é filho da professora Kamilla – respondi.

- Ele está certo pessoal, por favor, me perdoem nunca quis fazer mal algum ao amigo de vocês – disse ele.

Estávamos nos olhando sem desviar o olhar.

- Então esta desculpado – disse puxando Ítalo - Vai pessoal se não perdemos o filme, venham rápido.

Na fila não parava de pensar no que tinha acontecido, “ Não era para você esta aqui, não agora, o que faz...” aquilo martelava na minha mente, o que estão escondendo, tenho medo de saber.

- Kaio você ta bem? – perguntou Sara – nossa que bruto esse cara olha pro seu braço – disse ela.

- Não se preocupe eu estou bem a dor já ta passando – disse para eles – vamos já estamos chegando. Então, que filme vamos ver? – perguntei.

Escolhemos um filme de terror, que eu adoro são meus preferidos. Durante o filme, houve um momento em que tomei um baita susto e me encolhi no braço de Ítalo, ele vendo minha situação começou a rir muito.

- Fui pego de surpresa, isso não valeu – disse me soltando dele e rindo.

- Surpresa né, sei, você que vive dizendo que não se assusta com filmes assim, ate que levou um bom susto agora.

- Estava distraído – falei.

- Com o que? – perguntou ele.

- Nada não deixa pra la, assisti ai vai.

Menti, pois estava distraído olhando para ele. Depois do filme fomos para praça de alimentação e ficamos jogando conversa fora até a hora de ir embora. Ítalo me oferece uma carona, pois seu pai iria buscá-lo e sua casa ficava no caminho da minha. No caminho mais uma vez me distrai só que dessa vez não foi com Ítalo e sim distraído com meus pensamentos.

- Pensando no que? – perguntou Ítalo.

- Nada não, depois eu te falo.

- Vou cobrar você anda muito estranho esses dias.

- Desculpa.

- Você pede desculpas por tudo sabia?

- Me desc... Ok eu paro.

- Olha chegamos na sua casa.

- Então ta, até segunda Ítalo – disse lhe dando um aperto de mão – obrigado pela carona senhor Emmanuel, boa noite.

- Boa noite! – disseram os dois ao mesmo tempo.

Entrei e meus pais estavam assistindo TV, disse que estava sem fome, pois tinha comido muito no shopping, fui direto para cama e dormi. Tive um domingo “normal”, meu braço estava inchado e roxo, doendo muito, tive que ir ao médico, meus pais me perguntaram o que tinha acontecido e eu disse que tinha caído, a mentira colou direitinho. Nossa que monstro esse Carlos é, ele tinha distendido um músculo com o puxão que ele deu no meu braço e tinha piorado as coisas quando segurou forte, não era nada grave mais teria que imobilizar o braço. Depois fui para casa e o resto do dia passou normalmente. Na segunda Ítalo e o resto do pessoal ficaram putos de raiva com Carlos pelo que ele tinha feito.

A noite sai um pouco para pensar novamente em tudo que estava acontecendo, quando vejo um carro vindo em minha direção, fiquei com medo mais me acalmei um pouco quando vi o motorista, era Carlos.

- Entra aqui – falou ele.

- Você é louco só pode, vejo o que você fez comigo – falei mostrando o braço.

- Por isso estou aqui, para me redimir vem entra aqui – falou ele abrindo a porta do carro.

- Não mesmo, não saio entrando em carros com estranhos.

- Prazer Carlos, viu não somos mais estranhos, agora entra vai.

- Como sabia do meu braço e onde eu morava? – perguntei

- Dã minha mãe é sua professora esqueceu?

Ele conseguiu me convencer, isso era bom usaria essa chance pra tirar alguma coisa dele, liguei para avisar minha mãe e fui. Ele não disse onde estava me levando falou que era surpresa. Quando vi estávamos em um parque de diversão

- Ok você é definitivamente louco, parque de diversão cara – falei rindo dele.

- Sempre que meu pai fazia alguma burrada la em casa e queria se desculpar levava a família para um parque de diversão.

Nessa hora ri muito.

-Viu funciona você já ta rindo – falou ele – vamos tem muitos brinquedos aqui.

Não esperava por isso foi uma das noites mais divertidas da minha vida. Andamos em praticamente todos os brinquedos, Carlos só tinha tamanho, pois era um medroso, na roda gigante não conseguia olhar para baixo e segurava em mim com força.

- Quer machucar meu outro braço? – falei rindo da situação dele - quantos anos você tem parece criança.

- Tenho 18 e não é medo, é insegurança – falou ele.

Na montanha russa foi à mesma coisa, ele só foi por que insisti quase desistiu na hora mais empurrei ele até o banco, ficamos nos primeiros, o que deixou ele mais nervoso ainda. Só ficava calmo em brinquedos mais simples como carrossel, parecia até criança em cima. Depois de nos divertimos fomos tomar sorvete sentamos em um banco e começamos a conversar.

- Nossa adoro sorvete de chocolate – falou se lambuzando todo.

- Carlos, posso fazer uma pergunta?

- Já fez.

- Nós somos amigos agora certo?

- Sim claro.

- Então me diz o que ta acontecendo? – falei agora sério - eu sei que estão me escondendo algo, eu preciso saber o que é vamos me diz.

- Não posso contar.

- Então realmente tem algo.

- Você é uma boa pessoa Kaio, é ótimo estar perto de você, queria poder evitar isso – falou ele.

- Então me diz, por favor.

- Escuta – falou ele segurando minhas mãos – você vai saber da verdade em breve, mais não cabe a mim lhe mostrar ela, só vou pedir, por favor, confie em mim, tenha calma e não faça nada precipitado, independente de qualquer coisa agora eu estou aqui pra você.

Pela primeira vez vi verdade nessa história toda, Carlos falou com certeza e verdade nos olhos, resolvi confiar nele.

- Espero que você esteja la quando acontecer – falei.

- Estarei eu prometo – falou ele, e mais uma vez vi certeza nos seus olhos.

Depois ele me levou para casa. Fui para esclarecer mais as coisas, porém voltei ainda mais confuso. Mais tinha certeza de uma coisa, a verdade viria e eu tinha que estar preparado. Cheguei em casa, meus pais já estavam dormindo tomei banho e fui direto para a cama.

Casa de Carlos:

- E então como foi? – perguntou Kamilla.

- Mãe não sei se devemos fazer isso – falou Carlos.

- Como assim?

- Esse tempo que eu passei com ele eu pude ver o quanto ele é especial. Ele me perguntou sobre o que estava acontecendo e...

- Como ele descobriu? você falou alguma coisa para ele? – disse Kamilla interrompendo ele.

- Ele não é idiota para não perceber as coisas que acontecem ao redor. E não, eu não falei nada, mais vontade não me faltou. Mãe eu disse para ele confiar em mim que tudo ia ser revelado no seu devido tempo, ele simplesmente acreditou e depositou sua confiança em mim. Ele desistiu de procurar a verdade e resolveu esperar ela aparecer por conta própria, só por causa do que eu disse.

- Isso é no mínimo inocente.

- Não mãe ele hesitou, esta com medo de saber a verdade, talvez ele não aguente descobrir tudo.

- Mas isso não é algo que envolve apenas ele, e não tem como voltar atrás, devemos a verdade por mais dolorosa que seja, ele é...

- Ta já entendi chega – falou Carlos interrompendo Kamilla – mais saiba de uma coisa, eu vou ficar do lado dele, não vou abandonar aquele garoto nunca, não depois do que passei com ele hoje.

- Maldito seja o pai dele, vou dar apenas mais dois meses, depois disso se ele não souber de nada até lá eu tomarei medidas drásticas.

- Por que dois meses?

- Você disse que ele esta assustado nesse momento, fazer alguma coisa agora acabaria com ele, vou passar esse tempo na nossa antiga cidade quando voltar se o Kaio não souber de nada nos vamos atrás dele onde estiver e contamos tudo.

- Entendo o motivo de voltar la, precisa ir buscá-lo não é?

- Sim.

- Quase ponho tudo a perder confundindo os dois no shopping.

- Não te culpo, agora pode ir.

- Ta mãe boa noite.

Voltando para Kaio:

Depois daquele dia eu e Carlos nos encontrávamos sempre, ficamos muito amigos desde então, ele era demais, foi bom assim ele me ajudava a esquecer tudo que estava acontecendo. Meus outros amigos ainda viravam a cara para ele, por conta do que tinha feito, mais era apenas ciúmes, mal saíamos mais, pois Carlos praticamente me arrastava para todo lugar durante os 2 meses que se seguiam. Diverti-me muito com ele, ele também me ajudou há esquecer um pouco minha paixão platônica por Ítalo. A professora Kamilla tinha ido viajar, para resolver alguns problemas na sua antiga cidade, segundo Carlos né, sabia que era mentira mais resolvi confiar nele como havia me pedido, só espero não me decepcionar feio com tudo isso. Meus pais continuavam um nervo só com tudo, tentavam disfarçar mais não funcionava estavam tão nervosos quanto eu. Bom, por enquanto vou esperar e me divertir enquanto posso.

Então... 2 meses depois:

Nesse domingo Carlos tinha me levado novamente ao parque, voltando para casa ele fala.

- Kaio amanhã minha mãe volta para a cidade – disse ele.

- Que bom estou com saudades das aulas dela – falei sorrindo.

- Ei como esta na sua casa, seus pais, sei la.

- Eles continuam os mesmos, de cochicho pelos cantos me escondendo as coisas nada de anormal – disse meio irônico.

- Entendo – disse ele triste.

Chegando em casa nos despedimos, quando estava entrando ele me chama:

- Ei Kaio! – chamou ele

- Que foi?

- Ei só pra você saber – disse ele olhando nos meus olhos – eu vou estar sempre com você entendeu?

- Sim eu sei – falei.

E então ele foi embora. Naquele momento eu soube o que estava prestes a acontecer, e ele quis me preparar. No outro dia estava pronto para mais um dia chato de aula, tomei banho desci para tomar café, meu pai tinha saído mais cedo achei estranho, tomei café e fui para escola. Chegando la encontrei com o pessoal e fomos para a sala. Só que não seria um dia normal de aula. Depois do intervalo durante a quarta aula começamos escutar um barulho da portaria, eram pessoas discutindo e se aproximavam.

Naquele momento desejei que o tempo tivesse parado ali mesmo, vendo aquelas três pessoas vindo em direção a minha sala de aula discutindo uma com a outra era Carlos, Kamilla e meu pai. Todos na sala estavam em silêncio vendo o que estava acontecendo.

- Ei aquilo realmente estava acontecendo? – pensei comigo mesmo.

- Kaio, por favor, me desculpe por isso esta acontecendo aqui e dessa forma – disse Carlos quase nervoso e tremendo muito.

- Parem não façam isso – falou meu pai.

- Chega, eu te dei um longo tempo, se você não vai fazer nada faço eu aqui e agora. – disse Kamilla chorando.

Eu estava em pé sem entender nada, com medo, me sentindo cercado sem ter para onde correr. Meus amigos olhavam para mim, e viam minha situação. Nada saia da minha boca não conseguia falar.

- Pare sua puta, porque você não nos deixa em paz, você vai acabar com ele, deixe as coisas como estão. Estávamos tão bem até você aparecer – disse meu pai.

- Estavam bem mais estavam vivendo sobre uma mentira, ele merece a verdade, mesmo que ela vá machucá-lo profundamente, além disso deveria ter pensado nisso antes de ter tramado tudo com meu marido – disse Kamilla olhando para mim.

- Nossa que baixaria – disse uma menina la do fundo.

Ouvindo isso, olhando para o professor que estava na sala e as pessoas ao redor tive que tomar uma atitude aquilo já estava ridículo. Enquanto eles discutiam entre si falei.

- Por favor, parem – falei calmo – olha onde vocês estão isso é uma escola, uma sala de aula. Eu estou pronto para ouvir vocês mais aqui? assim? a gente tem que...

- Eu sou sua mãe! – falou Kamilla em alto e bom som

É incrível como uma frase, uma simples frase, pode destruir uma pessoa. Depois disso o silêncio foi total.

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Comentários

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O.o nossaaaa bomba hein k conto otimo \0/ continua logo ^^

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Ui meu coração acelerou e acho q ele tem um irmao "signo mes de jun***",uau muito loko

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NOSSA, QUE CONTO MARAVILHOSO É ESSE ?

TE DOU MENOS DE 24 HS PRA POSTAR, BJOS!! 1000

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