Encontrando o caminho 1.2

Um conto erótico de PTFANTASIA
Categoria: Homossexual
Contém 1192 palavras
Data: 04/06/2013 09:52:45

Pessoal, antes de mais nada queria pedir desculpas. Os próximos dois contos apenas referem peripécias da história. Tenho uma grande dificuldade em me exprimir e acabo por falar de mais e desenvolver pouco... Algo que espero ir melhorandoNo dia seguinte, quando o Paulo acordou foi inevitável que se lembrasse do ocorrido na noite passada, na verdade, bastava ir à casa de banho para se lembrar. Assim que se olhou ao espelho pensou no que tinha feito na noite anterior e sentia vergonha por isso, devia ter recusado continuar com o ato sexual quando as coisas começaram a correr mal. Sentia-se abusado, o que acabava por lhe dar vontade de chorar.

Nesse dia na faculdade, até os seus amigos, o Nuno e o André, notaram a seu ar ausente.

Nuno: O que se passa Paulo, parece que tens o corpo aqui, mas a tua cabeça está noutro sítio.

Paulo: Não se passa nada mesmo, apenas tive uma má noite.

Nuno: Tens a certeza? Somos teus amigos, sabes que podes contar o que quiseres. Certo, André?

André: Claro que sim.

Paulo: Acreditem, foi apenas uma má noite, mas obrigado.

Se por um lado as palavras dos seus amigos o confortavam e sabia que tal como eles dois confiavam nele, talvez também ele devesse confiar neles e contar o que se tinha passado. No entanto, como reagiriam quando soubessem que este era homossexual, será que as piadas e tudo isso continuariam? Mais, como contaria que tinha ido para a cama com uma pessoa que quase desconhecida, quando ele próprio tentava esquecer a situação, se nem ele conseguia lidar com a situação por sentir vergonha, como a conseguiria partilhar? Como reagiriam os seus amigos, o que pensariam dele?

André: Paulo, acorda! Não nos estavas a ouvir? Já estavas outra vez com a cabeça a milhas.

Paulo: Desculpa, que estavas mesmo a dizer?

Nuno: Aqui o André estava a dizer que anda à procura de quarto e eu lembrei-me de ti. Não tens ainda um quarto vago na casa onde estás?

Paulo: Tenho, o meu colega de casa antigo acabou o curso e foi-se embora e deixou o quarto livre, porquê André, queres mudar de casa?

André: É, sabes como é, vivo muito longe da faculdade e perco muito tempo só em transportes. Queria vir morar cá mais para perto da faculdade para perder menos tempo em deslocações e assim, podia aproveitar esse tempo para fazer algum desporto, que nestes últimos tempos o meu corpo começou a ficar ferrugento.

Paulo: Eu telefono ao senhorio então para ires lá ver o quarto ainda esta tarde, depois se gostares ficas se quiseres. Vai ser bom viver com alguém conhecido.

Nessa mesma tarde o André foi ver o quarto, tendo decidido alugá-lo. Pelo que nesse fim-de-semana o Paulo esteve a ajudá-lo com as mudanças. Ele já conhecia o André há 3 anos, desde o início da faculdade e, por serem mais ou menos parecidos no que diz respeito às rotinas e interesses, deram-se logo bem nos primeiros dias de aulas, pelo que o Paulo esperava que esta partilha de casa corresse muito bem.

Quando o Paulo foi para a cama no Domingo, pensou em tudo o que tinha acontecido nessa semana, no bom e no mau, concentrando-se no bom para tentar esquecer o mau. Pensou no seu novo colega de casa e como era bom ter alguém para falar quando voltava nas aulas e lembrou-se do rapaz que tinha vista na aula no início da semana, se tudo corresse bem, no dia seguinte vê-lo-ia novamente, pois faria uma semana desde que tinha tipo a ultima aula de laboratório (que tinha servido para fazer os grupos).

André (gritar): Paulo acorda, ainda vamos chegar atrasados à aula de laboratório.

Paulo: Vou já, dá-me 5 minutos.

Assim que o Paulo se despachou, ele dirigiu-se apressadamente com o André para a faculdade. Quando chegaram, o professor estava a começar a aula, dizendo para se juntarem nos grupos formados na semana passada para começarem a trabalhar.

Paulo: Professor o meu colega de grupo ainda não chegou, devo esperar?

Professor: Deixe verificar quem é o seu colega! Aqui está, o seu colega juntamente com outros desistiram… Enfim é sempre a mesma coisa no início do semestre, inscrevem-se às disciplinas mas depois têm umas sobrepostas com outros e dá chatice.

Paulo: O que faço agora então professor?

Professor: Não se preocupe que não há problema, como disse ele não foi o único a desistir. Fique com o Miguel, o par dele também desistiu.

Paulo: Quem é o Miguel?

Miguel: Sou eu!

Quando o Paulo olhou para trás para ver de onde vinha a voz viu-o novamente, era o mesmo rapaz que lhe tinha chamado a atenção no dia anterior.

Olá. - Disse o Paulo cumprimentando-o.

Miguel: Olá, tudo bem? Já sabes que sou o Miguel, tu és?

Paulo: Desculpa por não me ter ainda apresentado, mas sou o Paulo.

Miguel: Prazer! Chegastes a ler o enunciado do trabalho laboratorial?

E assim a conversa continuou. O Paulo descobriu que o Miguel era de engenharia química e era apenas um ano mais velho que ele. De todas as características que ele pode apreciar, o Miguel demonstrou ser uma pessoa extremamente simpática e trabalhadora. Enquanto estavam a trabalhar, este sempre se demonstrava extremamente concentrado, no entanto, por vezes, fazia um intervalo de 2 ou 3 minutos para descontrair e metia conversa com o Paulo, perguntando-lhe coisas sobre a vida e o curso.

Professor: Bem a aula acabou. Já sabem, durante a semana, preparem os relatórios do trabalho de hoje para os entregar na próxima aula.

Miguel (entregando um papel ao Paulo): Este é o meu e-mail, depois adiciona-me para combinarmos acabar o trabalho.

Paulo: Adiciono-te ainda hoje, depois falamos melhor então. Adeus.

André (que se tinha acabado de juntar ao Paulo com o Nuno, assim que o Miguel foi-se embora): De que curso é ele?

Paulo: Engenharia química, porquê?

André: A sério, calhou-te a sorte grande.

Paulo: Não estou a perceber.

Nuno: Acho que precisas de lhe fazer um desenho André.

André: Paulo, engenharia química é igual a miúdas, ele de certeza que conhece montes delas, ver se te fazes amigo dele e levas-nos contigo quando fores sair com ele e as amigas dele.

Paulo: Vocês não existem, só pensam em miúdas. Não podem ver um rabo de “saias a passar” que se babam todos.

Nuno: Sabes como é meu amigo, quando se está num curso só de rapazes, só se quer estar com raparigas, pois ficamos enjoados de ver tantos homens. Não sei como não pensas o mesmo, deves ser uma das únicas exceções.

Paulo (mentindo): Não tem nada a ver. Quando passa uma rapariga não quer dizer que não olhe para ela, apenas guardo os pensamentos para mim no que diz respeito a esse assunto. Não fico todo alvoraçado como vocês.

Nuno: Já não está cá mais quem falou então.

O dia normalmente e quando chegou a casa, depois de vir embora com o André da faculdade, a primeira coisa que o Paulo fez foi enviar um e-mail ao Miguel a perguntar o que queria fazer com o trabalho, quando estava disponível, a que dia da semana, etc…

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