Mudança de habitos 5

Um conto erótico de Yure
Categoria: Homossexual
Contém 896 palavras
Data: 30/06/2013 10:03:59

*CONTINUAÇÃO

-Ele é meu amigo pai.

- Amigo? Você nunca foi de ter amigos Felipe, só aquela menina nojenta que eu não sei porque você insiste em andar com ela.

- Ele é novo aqui na cidade pai e mora descendo a rua, eu não vejo mal algum em irmos pra escola juntos.

- É por isso que você não quer que o motorista te leve né? Pra ficar se misturando com esse povinho, escuta aqui moleque. Ele diz levantando da mesa – Eu não pago aquela escola cara pra você simplesmente sair andando por ai com qualquer um.

Eu não falava nada, apenas olhava pra ele com um misto de raiva, medo ódio, todas as sensações ruins, eu me odiava por ter nascido nessa família, eu odiava a minha vida. Enquanto eu estava perdido em meus pensamentos ele falava, e falava, eu não conseguia ouvir nada só um blá, blá, blá.

Percebo que ele volta a se sentar, provavelmente havia acabado de falar, me viro e saio da sala quando escuto ele falar. “E que ele nunca mais retorne aqui.”

Subo correndo para meu quarto e desabo a chorar como ele pode ter dito aquilo, tudo que eu queria nesse instante era desaparecer, sumir por uns dias só pra saber como seria a reação dele, minha cabeça dava fortes pontadas, eu me contorcia de dor na cama, porque eles faziam isso comigo? Será que eu não posso escolher minhas amizades?

De tanto chorar acabei dormindo, acho que não por muito tempo pois logo a minha mãe estava lá no quarto me chamando para jantar, não desci, tomo um banho e novamente me deito, dessa vez durmo de verdade.

Acordo no sábado era umas 10:00hrs, levanto falo minha higiene pessoal diária e vou para a cozinha, estava tomando café quando meu pai entra na cozinha.

- Bom dia. Ele diz num tom seco.

- Bom dia. Respondo por obrigação não por vontade.

- porque você não veio jantar ontem?

- Eu não estava afim.

Ele olha com o canto dos olhos, pega uma xícara de café e vai para o escritório, como era sábado ele passaria o dia todo lá já que não iria trabalhar, minha mãe só chegava da clinica as 15:00 hrs.

Vou para a área externa da casa, me sento numa cadeira de balanço e fico escutando musica, um sms do Bruno chega no meu celular.

>Bom dia moço.

>Bom dia Bruno.

>Você vem hoje né?

>Para onde?

>Meu aniversario né Fe.

Merda havia esquecido geral do aniversario dele, encerro a conversa com ele e vou tomar um banho, precisava comprar algo urgente pra levar pra ele, só que havia mais um problema, eu estava sem dinheiro e meu pai com certeza não me daria.

Ligo para minha mãe e peço, com a gloria divina ela me dá. Quando estou abrindo a porta.

- onde você esta indo? Meu pai. Parece que esse dia ele tinha marcado pra pegar no meu pé.

- Estou ao shopping, preciso comprar uma coisa.

- Que coisa?

- um presente, vou no aniversario de um amigo hoje.

Ele me encara por alguns segundos e sai. Chamo o motorista e peço para que ele me leve até o shopping, chego lá começo a olhar as vitrines. Como eu o conhecia muito pouco não sabia o que ele poderia gostar.

Até que passo por uma joalheria e vejo uma corrente linda com um símbolo do infinito, achei perfeito, presente comprado volto pra casa, mais uma vez durmo. Essa era a solução quando eu estava ansioso ou nervoso, dormir.

ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ

Acordo já passava das seis horas, pulo da cama como um foguete, tomo banho e começo a me arrumar, olho no espelho, até que estava gatinho, uma camisa gola V branca calça preta e tênis.

Pego o meu presente e lá vou eu pra casa dele, pêra, eu não sei onde é a casa dele.

Ligo pra ele e peço pra me encontrar na praça, alguns minutos depois ele chega com um carro que depois descobri ser da mãe dele, mais lindo do que nunca com uma calça num jeans claro, camisa de botões azul.

Entro no carro e o perfume dele me embebeda, como um homem poderia ser tão cheiroso assim.

Dou-lhe um selinho e entrego o presente, ele abre e coloca logo no pescoço. Era possível ver a admiração dele, ainda bem que acertei na hora da compra. seguimos para sua casa.

Chegando lá não havia muitas pessoas, apenas os parentes que moravam numa cidade próxima que veio para a festa, ele me apresenta a todos como amigo e tals.

- Fe vamos lá no meu quarto, quero te mostrar uma coisa.

- Vamos.

Subimos para o quarto dele, entro e ele tranca a porta.

- Porque a porta trancada? Pergunto.

- Pra ninguém nos atrapalhar.

- atrapalhar em que?

- Nisso.

Ele puxa meu corpo de encontro ao seu e me beija, nos beijamos.

- Você não sabe o quanto eu tava louco pra você chegar.

- eu também tava com saudade.

Sua boca faminta praticamente engolia meus lábios, com os beijos recebia leves mordidas na boca, pescoço, minhas mãos percorriam aquele corpo perfeito que passara a ser meu dali por diante, ele vai fazendo com que eu deite na cama e fica com seu corpo sobre o meu.

- Você pretende fazer o que? Ele pergunta.

- O que você quiser, o aniversariante é você então faça seus pedidos.

- Eu quero que você seja meu.

...

*CONTINUA

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Comentários

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puxa vida hein :9... Teu conto é demais ^^

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Kkkkkkk o Andy é meio doido... Como te disse esse conto está maravilhoso, deveria se aplicar mais nos contos ficticios, pois achei que fica mais interessante. Gostei demais deste conto.

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Ja odiei o "progenitor" dele,mais enfim,ninguem sabe o dia de amanha

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