O mundo da voltas parte20

Um conto erótico de Enzo
Categoria: Homossexual
Contém 1490 palavras
Data: 03/06/2013 19:10:38
Última revisão: 08/06/2013 16:13:58

boa noite galera. sei que disse que ia postar um de manha e outro anoite a partir dessa semana, mais como acho que não vou conseguir postar todos os dias de manha, preferi postar só a noite. se por um acaso não der para postar a noite ai dou um jeito de postar de manha ou de tarde, mais sera um post. por dia normalmente. muito obrigado a todos que esta acompanhando, comentando e votando. muita coisa ainda ta para acontecer tanto para o Dani quanto para o Enzo e o Bryan. espero que gostem do cap. de hojeEu ouvi o despertador tocar. Mais porque essa droga ta despertando em pleno domingo? Nem liguei e continuei dormindo. Bryan se remexeu do meu lado, ele não teve mais pesadelos e isso foi bom por que pude dormir sem sustos.

- Enzo, você esta acordado? – perguntou cutucando minha bochecha com o dedo.

- não! to dormindo ainda. – murmurei sem abrir os olhos.

- e você responde as pessoas dormindo? – deu uma risadinha.

- hurum. – respondi rindo também. Que bom que ele esta melhor. Abri os olhos, ele estava sentado de pernas cruzadas e com o cabelo bagunçado. – bom dia. Dormiu bem? – digo bagunçando ainda mais seus cabelos.

- bom dia, dormi sim e você?

- bem também.

Me levantei e me espreguicei. Enquanto o Bryan fazia sua higiene matinal fui falar com a minha mãe.

- bom dia mãe. – digo entrando em seu quarto.

- bom dia filho, tudo bem? – ela me deu um beijo na minha testa. – cadê o Bryan?

- tudo bem sim, ele ta no banheiro. Vai sair? – ela estava se maquiando. Minha mãe queria que fossemos com ela no shopping comprar roupas para o Bryan, mais no fim ela foi sozinha, ele passou para ela o tamanho das roupas e nós ficamos para arrumar a bagunça do novo quarto do Bryan.

- eu não sei como agradecer você e sua mãe Enzo. – ele me ajudava atirar a armação de uma cama elástica de dentro do quarto. Não sei por que mais eu sempre quis ter uma cama elástica então atormentei minha mãe ate ela comprar.

-que isso, não precisa agradecer. O que eu faço é de coração.

- posso fazer uma pergunta?

- claro.

- por que você guarda tanta tranqueira?

- boa pergunta. – sorri. – acho que gosto de colecionar tranqueira.

- serio? Nem percebi. – disse com sarcasmo depois rindo.

- olha só! Já ta ficando folgadinho, se minha mãe vê vai dizer que já ta ficando igual a mim. – rimos.

Passamos a manhã toda tirando minhas coisas e colocando no fundo do quintal. Depois eu ia dar um jeito em tudo aquilo, embora eu não quisesse me livrar de nada. Paramos para almoçar e voltamos ao trabalho. Limpamos o quarto e deixamos sem nada, agora só faltava mobilhar o quarto para ele.

- eu acho que agente podia, sei la, pintar as paredes. Que você acha? – perguntei a ele.

- não sei, gosto assim todo branco. – dizia olhando as paredes.

- serio, mais fica tão sem cor.

- na verdade o branco é a mistura de todas as cores, o preto é que é sem cor.

- pra mim preto é cor sim.

- ta sugerindo que eu pinte o quarto de preto? – riu.

- não, muito estranho. – digo rindo. – branco ta bom.

- é branco ta bom.

Ficamos brincando e rindo ate que decidimos fazer um lanche apostamos corrida ate a cozinha, e antes que eu contasse a te três ele saiu correndo.

- hei seu trapaceirozinho, isso não vale. – gritei atrás dele.

- agora já era. – disse rindo. Alcancei-o no corredor e joguei ele no chão me sentando em cima sem apoiar meu peso sobre ele.

- ti peguei, agora você vai ver. – digo com um meio sorriso.

- o que você vai fazer Enzo? – ele tentava sair de debaixo de mim. Comecei a fazer cócegas ele e ele ria e se contorcia tentando fugir. – para Enzo... para... hahaha.

- quem é o trapaceiro aqui? – perguntei rindo também.

- eu... eu... sou eu... – ele ria de ficar vermelho. – haha... Enzo...para...

Eu parei de fazer cócegas, ele respirava forte puxando o ar, com um sorriso que mostrava suas covinhas. Eu também tomava fôlego porque vê-lo rir me fazia rir também, a risada dele é do tipo que mesmo você estando para baixo ti faz querer rir junto.

- Lorenzo? – olhei para cima e la estava o Daniel parado nos olhando com os punhos cerrados. Olhei para baixo de mim e o Bryan também me olhava. O Daniel saiu correndo e eu me levantei o corri atrás dele.

-Dani, espera. – digo pegando-o pelo braço.

- me solta Lorenzo.

- Dani não é o que você esta pensando.

- eu não estou pensando, eu vi e já foi suficiente. – ele puxava o braço tentando se soltar mais eu apertei mais para que ele não conseguisse. – me solta, você esta me machucando. – gritou.

- não solto. – aumentei o tom de voz . – para com essa palhaçada.

- palhaçada? – ele se virou, estava com os olhos fumegando de raiva, as lagrimas escorrendo. – para você com essa palhaçada, eu chego na casa do meu namorado e pego ele em cima de outro e tu acha mesmo que sou eu que ta fazendo palhaçada?

- eu não estava em cima dele... não do jeito que você pensa... estávamos apenas brincando.

- eu sei que estavam brincando. – disso com ironia. – brincando com os meus sentimentos, brincando com a minha cara. Você quer saber, volta la para o Bryan e me esquece. – ele tentou mais uma vez se soltar de mim.

- será que da para você parar de tentar fugir e me deixar explicar.

- para Lorenzo... – no gritavamos na frente da minha casa. – para de tentar me fazer acreditar que você são só amigos... será que você é tão burro que ainda não percebeu que gosta do Bryan?

- eu sei que gosto do Bryan. – ele puxa o braço mais eu o aperto mais e o jogo contra a parede com certa brutalidade prensando seu corpo com o meu. Com certeza vai ficar marca. – eu gosto dele, mais não como você acha... então para você de ser tão burro ao ponto de pensar uma coisa dessas. Tudo que eu quero e proteger o Bryan, cuidar dele, eu o vejo como o irmão que eu nunca tive e nada mais que isso, então para com isso por que você já ta me irritando. Eu te amo porra. E sabe quando foi que eu disse isso para alguém? Nunca! Por que eu disse a mim mesmo que só diria essas palavras para a pessoa que entregaria minha alma e não apenas meu corpo. E eu sei que essa pessoa é você, eu ti amo de corpo e alma. – eu olhei no fundo daqueles olhos verdes, eu queria ver sua alma, ver nela a mesma intensidade que via em seus olhos. – sei que é difícil entender mais tenho total certeza que o que sinto pelo Bryan é amor de irmão, porque é você que eu amo, e apenas você.

Ele não dizia nada, apenas me devolvia o olhar, com o polegar limpei uma lagrima que escoria pela sua bochecha direita.

- por que com tanta gente no mundo eu tinha que me apaixonar logo pelo maior idiota da terra? – deu uma risada sem animo.

- por que é o maior idiota da terra o único que pode ti completar. – digo sorrindo. – E se ter um bom coração me fizer ser o maior idiota, então vou levar isso como um elogio.

- Enzo o Bryan é um garoto maravilhoso, meigo e bonito, então se você sente algo por ele me fala agora, mais não brinca com meus sentimentos.

- aff! – revirei os olhos. – será que da pra parar com o drama que já ta me irritando. – ele ia dizer alguma coisa mais não deixei. – olha aqui o baixinho chato, não sinto nenhuma atração pelo Bryan, ele é sim tudo isso que você disse, mais eu gosto é dos marrentinhos. – dou um beijo no seu pescoço.

- não minta pra mim Enzo.

- não estou mentindo.

- e porque o Bryan esta na sua casa só com uma camiseta, que por sinal é sua? – perguntou me afastando um pouco para olhar-me nos olhos.

- antes que você resolva sair correndo de novo, me deixa pelo menos terminar de falar. – digo dando um passo para trás pensando se devo ou não segura-lo para que ele não fosse em bora. Contei tudo que aconteceu desde a ligação do Bryan ate a hora que ele chegou. Ele não falou nada, ficou só me ouvindo e quando eu terminei ele disse que estava tarde e que tinha que ir em bora.

- espera Dani. Você não vai dizer nada.

- eu tenho que pensar, é coisa de mais. – ele foi se afastando de mim, eu não queria que ele fosse.

- Dani? – digo com a voz tristonha.

- sim!

- eu te amo.

- eu também Enzo, só não me faça me arrepender disso. – ele se foi e eu não impedi, eu queria ter impedido, mais ele precisava de um tempo. E logo ele ia ver que não tinha por que ter ciúme do Bryan.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Loh a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Muito bom.... foi ótimo esse capitulo....

( obrigado enzo... consegui o ler por completo e saciar minha curiosidade... )

0 0
Foto de perfil genérica

Cara muito bom seu conto. E quanto ao Dani, eu o entendo, tb ficaria com um pé atrás.

0 0
Foto de perfil genérica

Falei que ia dar nisso tal sentimento? brian como irmão? acredito tomara que tudo se resolva

0 0
Foto de perfil genérica

Muito obrigado pelo prestigio, um cara com tanto talento como vc, gostar do que escrevi é muito significativo... E conte com minha leitura para os seus contos, estou adorando..

0 0
Foto de perfil genérica

O Dani tem que ter confiança no taco também né...o negocio é estar sempre presente e não fugir...como se diz por ai: mantenha os amigos por perto e os inimigos (ou rivais) mais perto ainda....kkkkkkkkkkk

0 0
Foto de perfil genérica

Que demais essa parte, esse ciume de Dani com Bryan foi meio infantil, mas por outro lado ele tem razão...

0 0