Fernanda, minha bonequinha querida

Um conto erótico de jornalista77
Categoria: Homossexual
Contém 2379 palavras
Data: 23/06/2013 22:57:31

Sou advogado trabalhista, 35 anos, viúvo e pai de um garoto de sete meses. Minha esposa havia falecido no parto, devido a complicações que redundaram em uma hemorragia. Criei meu filho sozinho, com a ajuda de meus pais, familiares e Sabrina, a babá que me foi maravilhosa. Não havia mais namorado, com exceção de uma garota de programa, Lisa, com quem eu saía de tempos em tempos para responder ao chamado da natureza e acalmar os ânimos na cama e nos braços gostosos dela. O destino, porém, me reservava uma surpresa. E ela começou numa certa tarde quando adentrou em meu consultório uma jovem de uns 29 anos, ruiva, exuberante, linda mesmo. Fiquei fascinado pela beleza dela. Levantei-me da cadeira, estiquei a mão para cumprimentá-la e puxei uma cadeira para que ela se sentasse. Seu perfume era inebriante e seu sorriso, simplesmente maravilhoso.

Bebericando uma xícara de café, Fernanda contou que havia sido demitida da empresa em que trabalhara por três anos como secretária executiva e onde recebera vários elogios e prêmios por seu desempenho. O último desses prêmios ocorrera dez dias antes de sua demissão após uma tarefa especial de dois meses junto com seu chefe, o vice-presidente. Seu desempenho lhe valera um bônus e três dias de folga. “Sendo assim, o que eles alegaram para sua demissão?” – perguntei. “Eles disseram que o bônus e a folga foram só protocolares, que meu trabalho não tinha sido tão bom assim. Mentira deles. Na minha opinião, eles me demitiram porque descobriram a verdade sobre mim, quem eu realmente sou” – respondeu, enxugando uma lágrima que descia pelo seu rosto. Fiquei confuso e perguntei o que ela queria dizer com aquilo, quem ela realmente era? Fernanda me olhou surpresa e disse, como que não acreditando que eu não havia percebido: “eu sou um travesti”. Essa frase quase me derrubou da cadeira. Uma mulher belíssima daquela ser uma travesti? Fernanda começou, então, a contar o que acontecera, nas suas palavras:

“A empresa iria abrir seu capital para o mercado, mas para isso precisava fazer uma série de ajustes e avaliações financeiras para passar por uma auditoria. Assim, o Carlos, meu chefe e filho do dono da empresa, me recrutou para ajudá-lo nessa tarefa. Seriam mais ou menos dois meses em que faríamos hora extra. Essa convivência nos aproximou muito. Fazíamos pausas no trabalho e conversávamos sobre tudo, minha vida, a dele, a empresa. Muitas vezes, me tornei conselheira dele e sua confidente. Ele sempre fora muito gentil, trazia chocolates para as reuniões, vinho do porto, sempre procurando me deixar bem a vontade. Ríamos com facilidade. Ele é um homem muito bonito e atraente. Nossa relação, com o tempo, passou de profissional para amizade e, nos últimos dias, ficou mais íntima. Como o trabalho acaba sempre muito tarde, após a meia noite, ele ia me deixar em casa e, antes de sair do carro, me dava um beijo no rosto. Nossa atração foi ficando cada vez maior.

Faltando uma semana para nosso prazo final acabar, estávamos no escritório revisando um relatório, os dois bem exaustos, quando ele levantou e colocou uma música bem suave, dizendo que devíamos relaxar um pouco. Nisso, ele vem por trás de mim e começa uma massagem nos meus ombros. Eu sei que devia tê-lo feito parar, mas estava gostoso que deixei. Fechei meus olhos e procurei relaxar. Ele viu que eu estava gostando e abaixou a cabeça, me dando um beijo no pescoço, meu ponto fraco. Carlos começou a cantarolar a canção no meu ouvido, beijar meu pescoço e foi virando meu rosto bem devagar. Ainda de olhos fechados, senti o contato de seus lábios nos meus e, por instinto, abri minha boca, deixando a língua dele entrar. Nos beijamos por uns dois minutos quando tomei consciência e o afastei, me levantando da cadeira. Pedi desculpas, peguei minhas coisas e fui embora. Ele não sabia que eu era travesti e, daquele jeito, acabaria descobrindo.

No dia seguinte, fui trabalhar e tentei não tocar no assunto. Ele ficou fora quase o dia todo e só voltou no final da tarde, pois iríamos ficar de hora extra novamente. Já na sala, não tocamos no assunto e me sentei um pouco afastada dele. No entanto, aos poucos, ele foi se aproximando e logo estava ao meu lado. Em um dado momento, ele se virou e perguntou porque eu havia saído na noite anterior. Disse que achava não ser uma boa idéia, que ele era meu chefe e não queria me encrencar. Ele segurou minha mão e disse que não haveria encrenca nenhuma, que estava totalmente seduzido por mim e louco para me beijar novamente. Disse que, ali, não eram chefe e funcionária, mas homem e mulher. Com a outra mão, segurou meu queixo e virou meu rosto. Pediu que eu confiasse nele e, novamente, me beijou. O beijo dele era maravilhoso, suave, molhado. Seu hálito era doce e fresco. Como na noite anterior, deixei sua língua invadir minha boca e ambos passamos a chupar a língua do outro e a dar leves mordidas nos lábios. Carlos desceu para meu pescoço, passava a língua bem de suave, mordia minha orelha, enquanto eu acariciava seus cabelos e sua nuca.

Ele se levanta, segura minhas mãos para que eu também me levantasse e me senta na mesa, ficando entre minhas pernas. Voltamos a nos beijar, comigo abraçando seu pescoço e minhas pernas enlaçando sua cintura. Carlos abraçava forte minha cintura e passava as mãos pelas minhas costas, afagando meus cabelos e engolindo minha boca. Ele me deita na mesa e, novamente, desce a boca para meu pescoço. As mãos chegam aos meus seios, apertando e acariciando deliciosamente. Carlos vai descendo a boca pelo meu colo e desabotoa minha blusa, deixando meus seios livres, cobertos apenas pelo sutiã. Com carinho, ele afasta o sutiã, expondo meu mamilo e começa a mamar. Eu estava enlouquecida de tesão, gemia baixinho, suava. Ele repetiu o gesto no outro seio, mamando, mordendo e lambendo meus biquinhos. Pegou meus braços e os colocou acima da minha cabeça e voltou a me beijar. Eu não pensava em mais nada. Com uma mão, ele segurava as minhas no alto da cabeça e, com a outra, passou a acariciar minha coxa direita. Beijou meu pescoço novamente e, quando sua mão começou a se aproximar da minha virilha, seu celular tocou. Era seu pai.

Revoltado, ele desceu da mesa para atender. Nesse momento, percebi a loucura que estava fazendo. Rapidamente, também me levantei, me vesti, peguei minhas coisas e ia saindo quando ele segurou minha mão. Pedi que me deixasse ir, já tínhamos ido longe demais. Com uma carinha linda de desespero, ele quase implorou para eu ficar, mas disse que não podia. Vendo que não havia solução, pediu para me levar em casa. Quando chegamos, ainda fez uma última tentativa de subir comigo, mas recusei, usando todas as minhas forças. Nos beijamos mais uma vez e saí do carro. Meu pau estava estourando de duro na calcinha e, no banheiro, precisei me masturbar para aliviar o tesão e a tensão. À noite, demorei para dormir angustiada com o que estava acontecendo. Sabia que ele não iria desistir e sabia também que não teria forças para resistir a ele sempre. Meu corpo estava em chamas, eu o queria muito, mas sabia que deveria contar a verdade a ele primeiro. E aí não sabia qual seria sua reação.

Após uma noite muito mal dormida, fui trabalhar ansiosa e temerosa por revê-lo. Rezei para ele não estar na empresa, mas tive azar. Ele chegara antes de mim e encontrei um ramo de flores na minha mesa. Aquilo fez meu corpo tremer todo. Respirei fundo, peguei minha agenda e entrei em sua sala, como fazia diariamente. Ele estava em sua mesa, lindo, falando ao telefone e sorriu quando me viu. Sorri timidamente de volta, abaixei a cabeça e fiquei em pé perto da mesa, esperando que ele terminasse a ligação. Quando o fez, levantou-se, veio na minha direção, me deu bom dia e perguntou se havia gostado das flores. Agradeci e disse que eram lindas. Ele respondeu que linda era eu e me beijou, só um selinho desta vez. Falou que havia sonhado comigo à noite, mas também tinha pensado muito no que ocorrera. Entendia minha situação, pediu desculpas por ter me forçado, mas pediu que eu desse uma chance a ele. Pedi que ele esperasse acabarmos nosso trabalho para conversarmos de novo. Ele aceitou e me beijou outra vez. Assim, ficamos os dias restantes. O trabalho das horas extras permaneceu, mas agora bem mais íntimos, como troca de carícias, beijos e afagos. Carlos me levava pra casa, nos beijávamos mais dentro do carro, deixava ele chupar meus peitos, mas sempre tomando cuidado com suas mãos. Quando estávamos longe, trocávamos telefonemas e mensagens de carinho e tesão.

No último dia, Carlos avisara que não precisaríamos mais ficar à noite, pois o relatório estava pronto. Disse também que meu trabalho tinha sido excelente e que eu iria ganhar um bônus e três dias de folga. Quando falou isso, me abraçou e falou que queria viajar comigo, só nós dois, queria compensar aquela semana toda de trabalho e expectativa. Meu corpo se acendeu e minha cabeça enlouqueceu. Se transar com ele já seria um desafio e tanto, imagine viajar. Disse a ele que seria ótimo, mas conversaríamos mais após o almoço. Precisava de tempo para inventar uma desculpa. No almoço, decidi que ainda não estava pronta para contar-lhe a verdade. Voltei para a empresa e, ao revê-lo, disse que minha mãe tinha telefonado e me chamado para ir a minha cidade natal rever a família, pois fazia tempo que não os via. Carlos ficou decepcionado de ter de esperar mais três dias, porém aceitou. Disse apenas que fazia questão de me levar em casa após o expediente. Aceitei, pois também queria ficar mais ao seu lado.

Ao chegarmos ao meu prédio, o convidei para entrarmos no subterrâneo para me despedir melhor. Sabia que ele iria se reunir com o pai dali a pouco, então não poderia ficar muito tempo. Quando parou o carro, o abracei e começamos a nos beijar. Meu tesão estava a mil e o dele a um milhão. Nosso beijo foi ficando cada vez mais quente. Abri sua blusa e beijei seu peito, passei a mão por todo ele, sentindo seus músculos. Pedi que ele abaixasse o banco e se deitasse. Enquanto o beijava, pus a mão em cima do seu pau que estava muito duro, muito mesmo. Apertei firme por cima da calça e ele gemeu gostoso. Disse a ele que ainda não era o prato principal, mas iria lhe dar um aperitivo, algo para lembrar de mim nos dias a distância. Abri sua calça e puxei seu pau pra fora. Pau de tamanho regular, grosso, com a cabecinha bem apetitosa. Passei a língua por toda a extensão, sentindo seu sabor e seu cheiro. Estava suado, mas o cheiro era delicioso. Carlos se arrepiava a cada toque meu e sua respiração ficava cada vez mais ofegante. Beijei sua rola e engoli. Segurava a base do pau e engolia o máximo que podia. O gemido dele era delicioso. Chupava com fome e tesão. Carlos segurava meus cabelos e empurrava minha cabeça contra seu pau. Punhetava a base da rola, massageava suas bolas e chupava a cabeça. Não demorou cinco minutos e senti a rola engrossar. Em seguida, veio um jato fortíssimo de porra na minha boca. Uma porra grossa e suculenta. Engoli quase tudo. Caiu uma parte nos meus seios e meu pescoço. Depois de deixar limpinho, subi para beijá-lo. Ele quis me comer, mas não havia mais tempo. Teria de esperar.

Os três dias se passaram com muita angústia, aflição e saudade da minha parte. Conversei muito com minha mãe e minha irmã mais velha sobre isso. Ambas me aconselharam a contar-lhe tudo. Não teria como esconder isso por muito tempo. O medo da rejeição era grande, mas não tinha como fugir. Quando voltei, nos reencontramos na empresa. Nos abraçamos e nos beijamos com muita saudade e tesão. Ele quase não me deixou trabalhar naquele dia. À noite, convidei-o para meu apartamento. Faria um jantar, abriria um vinho e conversaríamos. Ele ficou todo empolgado, parecia criança. Na hora combinada, ele chegou, elegante, lindo, cheiroso, com um buquê de rosas. Nos beijamos na porta e entramos. Sentamos no sofá e ele já queria me comer ali mesmo. Tive de controlá-lo e disse que precisava lhe contar uma coisa antes. Ele pediu para contar depois, mas não aceitei. Estava nervosa e fui contando aos poucos, devagar. Gaguejando, acabei confessando que era travesti. Carlos começou a rir, achando que era piada. Quando viu que não era, ele se transformou. Voou na minha direção e rasgou minha roupa. Depois de me ver nua, ver meu pênis, ele se levantou e me deu um murro no rosto que me jogou longe. Ele estava fora de controle. Começou a me xingar de tudo que é nome e disse que eu ia me arrepender do dia que nasci.

Fiquei arrasada em casa, chorando o dia inteiro. Não fui trabalhar por dois dias, alegando doença. Quando no final da semana, apareci na empresa, fui chamada na sala do presidente, o pai do Carlos. Lá, fui informada que estava demitida, pois meu trabalho tinha caído muito de qualidade e a empresa não poderia mais suportar minha falta de capacidade profissional. Saí da sala dele e invadi a de Carlos, exigindo explicações. Ele simplesmente olhou pra mim e repetiu que iria me fazer arrepender do dia em que nasci”. Fernanda terminou esse relato com o rosto banhado em lágrimas. Levantei-me da cadeira e fui até ela com um lenço. Sentei-me ao seu lado e a abracei. Ela estava precisando mais de carinho do que de lenço. Depois que ela se acalmou, acertamos os detalhes finais do processo e lhe prometi que iria fazê-los pagar por essa demissão. Fernanda agradeceu e saiu de meu escritório. Eu voltei para minha cadeira, completamente excitado por aquela mulher e certa de que ela iria mudar minha vida pra sempre. Esse ficou um pouco grande e não tão erótico, mas foi mais pra situar a história. No próximo, conto como Fernanda entrou de vez em minha vida e como nos envolvemos.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive jornalista77 a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Continua logo todo dia olho se vc posto a continuacao , maravilhoso seu conto por favor continuua!!!!!!! ^__^

0 0