Eu e Mr. Jones - Part 4: O Recomeço

Um conto erótico de GM
Categoria: Homossexual
Contém 1084 palavras
Data: 22/06/2013 23:01:12
Última revisão: 22/06/2013 23:29:44
Assuntos: Gay, Homossexual

Um dia tão quente que, se bobeassem, diriam que era uma amostra do inferno – assim pensava Gabriel Müller após arrumar suas coisas dentro da mala, já partindo para o campus de Biologia Marinha da Universidade Federal.

Mas antes, teria que passar o final de semana inteiro, antes da matricula, na pousada de sua tia Odete, em uma cidade vizinha do campus aonde Gabriel se instalaria. Ela precisava ir para a cidade para fazer sua monitoria anual. Viúva, mãe de dois filhos já adultos, vivia sozinha em sua pequena pousada. Estava instalada a poucos passos do mar, tinha um aspecto rústico, exalava sofisticação desde a época em que foi construída, na década de 60 durante o golpe militar. Segundo sua tia, após uma pequena discussão sobre a ditadura, Costa e Silva havia dormido duas noites lá durante uma visita à região... E quem era ele para discordar!

Essa pousada tinha bastante história.

Fora lá onde Gabriel passou vários momentos da sua infância... Férias que ele se lembrava como se fossem de uma semana anterior, casos onde levara umas palmadas da sua tia por pregar peças nos hospedes, e cenas deslumbrantes, como na vez em que encontrou um ninho de tartaruga perto do depósito da pousada, onde insistira em ficar protegendo contra bichos que poderiam comer os ovos. Passara aquelas férias inteiras pulando a janela de seu quarto e correndo com uma cadeira de praia, lanterna, travesseiro e um lençol para vigiar o frágil ninho contra qualquer perigo. Foram esses momentos que o inspiraram a seguir essa carreira, queria estar cada vez mais perto desses seres incríveis que compõem os mares e oceanosPronto filho, com o porta-malas dessa lata velha já está arrumada, você já está pronto para partir. Tem certeza que vai conseguir dar conta da viagem e da pousada? Sua tia lhe mata se espremer a pasta de dente dentro do Box do banheiro do quarto do hospede! – Brinca, batendo na aba do boné de Gabriel, dito ele que dava sorte.

- Pai, eu não tenho mais oito anos ok... E sim, vou me comportar e cuidarei bem da pousada da nossa tia amada. – Replica, dando um abraço, que por pouco não sai inteiro.

- Promete que você vai se cuidar? Não acha que quatro anos não é muito tempo? Você sabe que pode mudar para um curso aqui na capital mesmo...

- O senhor sabe que não é tão fácil me convencer né! Deixa eu ir, por que tenho que chegar antes que eu frite nesse calor infernal. Estou torcendo para que minha tia tenha enfim instalado o condicionador de ar naquele lugar... – Diz enquanto caminha para a porta do carro.

Após dar mais um longo abraço em seu velho pai, Gabriel Müller se despede e dirige para a cidade onde residia a tal pousada, onde não punha os pés desde que entrou no Ensino MédioGabriel havia chegado. Após um banho gelado, acomodou as roupa no guarda roupa de um dos quartos dos hospedes. O cansaço era por conta da longa viagem de, aproximadamente, três horas. Sentou-se na varanda de frente pro mar, bem feliz pelo clima na pequena cidade litorânea estar bem estável e agradável. Estava com um pequeno bloco de papel na mão, onde sua tia escreveu suas obrigações e cuidados que ele tinha que tomar durante sua curta administração.

A pousada estava do mesmo jeito que sempre esteve. Dirigiu-se até o quarto onde dormira na sua infância e, surpreso, percebeu que nada havia mudado. O cheiro de pinho era o mesmo, a mesma cama, o mesmo guarda-roupa, uma escrivaninha e a janela, onde ele reconhecera um pequeno risco na lateral, onde batera acidentalmente com a cadeira de praia em uma de suas fugas quando pequeno. Não iria dormia lá por conta da cama hoje ser muito pequena para ele.

Era um estabelecimento médio. Apenas um andar com três quartos, todos com vista pro mar. O térreo era composto pela sala de entrada, onde a esquerda tinha a escada e na através da portinhola à frente, estava a sala de refeições com conexão à saída para praia. A direita estava a sala de interação, onde tinha uma TV antiga, um sofá, duas cadeiras de balanço e uma estante onde se guardava as revistas e livros.

Segundo sua tia, ela andava administrando sozinha o pequeno negócio. Aquela pousada ainda funcionava por que vez ou outra alguém aparece lá por conta dos outros estabelecimentos estarem lotadas. Nada que ele se preocupasse. Até agoraApós terminar o pequeno lanche e por conta do cair da noite e logo em seguida, bater uma chuva de verão bem forte do lado de fora, e entra dentro de casa. Surpreso, ele escuta forte batidas na porta da varanda.

- Por favor, alguém abra a porta! Está chovendo muito forte aqui fora! – Indaga a vista inesperada.

- Só um minuto! Já estou indo abrir a porta! – Grita ele, já correndo para saber do que se tratava.

Assim que ele abre a porta, ele vê um homem ensopado, vestindo uma blusa azul com uma bermuda xadrez, sandálias e uma mala na mão. Ele dá um passo à frente, onde a luz revela o rosto do homem azarado. Gabriel, após poucos segundos, deixar cair a xícara de sua mão, pois reconheceu a pessoa na sua frente, se perguntando sobre a possibilidade daquilo ser real ou imaginação. Antônio Lucas, ou melhor, Tony estava na sua frente.

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Boa noite ^.^ Me chamo Gabriel Müller, mas não o sou personagem rsrs (quando escrevo um conto, principalmente em terceira pessoa, costumo usar meu nome para ficar mais confortável de expor os sentimentos). Há 5 meses, iniciei um conto chamado “Eu e Mr. Jones”, em outro ambiente, com outra situação, a qual partes eu havia mesmo vivenciado, e por conta do material criativo ter acabado, não tive coragem de postar uma continuação. Quando passa-se a ser ficcional, o autor tende a realmente usar mais o cérebro, pois são lugares, detalhes, atitudes que sugam toda a energia criativa, e com minha entrada na faculdade, energia criativa era o que eu mais precisava kkkkkk. Como entro de férias próxima semana, eu resolvi recomeçar com esse clima... Senti que precisava dar um desfecho para esses dois, por isso resolvi dar continuidade. Se tiverem gostado, podem comentar, se não, podem mandar o pau também ^^. Ficou pequeno por eu não ser muito acostumado com o formato do conto em terceira pessoa, mas no próximo, dependendo da recepção de vcs, virá no ponto de vista do Tony ou do Gabriel ok! Um abraço a todos.>.<

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Comentários

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Já tinha até perdido as esperanças de ler a continuação, no entanto me surpreendo ao lê-la. Realmente escrever em terceira pessoa é mais difícil, mas o resultado é decerto mais satisfatório. Boa sorte e não suma de novo não, hein!

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Meu querido Gabriel Muller (autor). Fico muito feliz por você ter retornado com seu conto! Isso aliviou bastante minha preocupação. Estou ansioso pela continuação!

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Agradeço a leitura. Desculpe quaisquer grosserias para com sua fantástica escrita que talvez tenha expressado em seu segundo capitulo, na verdade, nao entendi o que estava a pensar quando escrevi aquilo. Fico ansioso por seus próximos post's. =)

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Obrigado! prometo que se tudo der certo irei sim continuar <3

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Estava ansiosa pela continuação... que bom que vc ñ desistiu..... exijo continuação.... rsrsrd

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