Foi Assim - Parte 17

Um conto erótico de Lipe31
Categoria: Homossexual
Contém 1180 palavras
Data: 21/06/2013 20:35:42

Não vi nada, apenas o barulho da buzina daquele carro que via em alta velocidade, nos atingindo em cheio...

Quando recobrei a consciência estava ainda dentro do carro, ouvia algumas vozes, e uma sirene, provavelmente da ambulância, olhei para o lado e minha mãe estava desacordada no banco do motorista, sentia fortes dores na parte superior das costelas, mais estava realmente preocupado com minha mãe que ainda estava desmaiada, não demorou muito até sermos retirados do carro, sentia muitas dores e só conseguia chorar...

Narração do Lucas:

Meu dia foi tranqüilo, como era apenas o primeiro, resolvi algumas questões burocráticas e nada mais, mesmo assim ocupou uma boa parte do meu dia, sai da empresa passei em casa e para trocar de roupa e fui para academia, nesse intervalo tentei falar com o Felipe mais nada, estranhei já que ele não tinha ligado durante o dia, mais resolvi esperar um pouco mais, fui para a academia, e quando já estava terminando á ultima sessão de musculação meu celular tocou, pensei ser o Felipe e nem olhei no visor apenas atendi:

Eu: Felipe? Já tava preocupado... Nesse momento fui interrompido:

Homem: Aqui quem fala é a policia, houve um acidente no local XXXXX, e ligamos para o ultimo numero celular do rapaz, o senhor é da família?

Eu: Como assim acidente? Pelo amor de Deus, eu sou... Amigo dele, o que aconteceu?

Policial: Não temos maiores detalhes, gostaríamos que se pudesse ir ao hospital onde se encontram as vitimas... Nem esperei o policial terminar de falar, perguntei em que hospital eles estavam e já estava me encaminhando para o estacionamento quando encontro yago, um amigo meu da academia:

Yago: Eae brother, o que foi ta preocupado?

Eu: Um amigo meu da faculdade, sofreu um acidente eu preciso ir até o hospital...

Yago: Você ta muito nervoso cara, eu te levo ate lá! Realmente não estava em condições de dirigir. No caminho estava inquieto, só pedia para que ele fosse o mais rápido possível.

Yago: Esse cara deve ser muito importante hein? Pela tua preocupação.

Eu: Você nem imagina o quanto. Não contive ás lagrimas, aquela sensação estranha que tive de manhã agora se repetia, só que com mais intensidade, sabia o que estava acontecendo e o pior tinha medo de perder o único cara que realmente fez feliz...

Yago: Se acalma ae, vai dar tudo certo! Chegamos ao hospital e perguntei a recepcionista sobre o Felipe, ela me perguntou o nome completo, informei e me pediu que aguardasse, mais como? Aquela agonia tomava conta do meu peito, queria qualquer informação, foi quando um senhor que aparentava uns 70 anos, se apresentou como o médico:

Eu: Doutor pelo amor de Deus como ta o Felipe?

Dr: Acalme-se meu rapaz apesar da gravidade do acidente, o garoto passa bem, esta instável. Nesse momento senti um alivio enorme só queria agradecer á Deus por não tê-lo tirado de mim.

Dr: Já á senhora que também estava no carro, está passando por uma cirurgia, e ainda não temos maiores informações.

Eu: Meu Deus, como o Felipe reagiria a isto quando acordasse? Procurei pensar o mais positivo possível.

Eu: Eu posso vê-lo doutor? Por favor, não me negue isso!

Dr: Acalme-se o garoto esta cedado, o acidente foi muito recente, deixe-o recobrar a consciência!

Eu: Ta bom, eu vou esperar!

Dr: Não há necessidade, só poderá vê-lo amanha, vá para casa descanse, é o melhor á se fazer nesse momento.

Eu: Eu não saio daqui enquanto não ver o Felipe! Estava decidido á ficar ali de plantão, até vê-lo.

Dr: Como achar melhor! O medico saiu e ficamos apenas eu e o Yago na recepção?

Yago: Cara você ouviu o que o médico falou, não adianta ficar aqui...

Eu: Muito obrigado por me trazer cara, me ajudou muito mais se quiser pode ir, eu vou ficar!

Yago: Não tem cabimento te deixar aqui sozinho, somos amigos! Eu vou ficar.

Eu: Valeu pela força! Ficamos algumas horas naquela recepção, horas intermináveis, nessa altura a família do Felipe ao qual ele foi ao casamento já estava no local, quando me viram ouvi alguns cochichos, provavelmente já sabiam de nossa relação, não me importei, queria mesmo era saber do meu amor, á todo momento agradecia á deus por não tê-lo tirado de mim... Foi nesse momento que o médico chegou:

Dr: O garoto acordou, acho que esta apto para receber uma visita, qual de vocês virá? Nem dei tempo de alguém se pronunciar:

- Eu vou!

Tia: Mais isso é um absurdo! Nós somos da família, acho que quem deve ir sou eu!

Dr: Minha senhora o garoto esta aqui á mais tempo, e alem do mais o rapaz só chama pelo nome dele... Nesse momento dei um sorriso para ela com um ar de vitoria, mais principalmente por saber que ele tinha acordado e mais ainda, estava me chamando!

Eu: Vou eu, esta decidido! A velha bufou, mais não reclamou mais. Fui direcionado pelo medico onde estava o Felipe, quando o vi meu coração disparou, ele estava com um corte perto da sobrancelha e com os olhinhos fechados:

Dr: Vou deixá-los á SOS.

Cheguei mais perto dele, que ainda estava de olhos fechados e o dei um beijinho de skimo, como na nossa primeira vez.

Felipe: Lucas é você?

Eu: Sou eu meu amor, eu to aqui! Nesse momento ele abriu os olhos e pude ver uma lágrima escorrendo pelo canto dos seus olhos.

Eu: Não chora amor, vai ficar tudo bem, eu to aqui contigo!

Felipe: O que aconteceu Lucas? Cadê minha mãe?

Eu: Você não lembra? Foi um acidente, mais vai ficar tudo bem, tenha fé!

Felipe: Eu... eu não lembro direito, só do carro vindo em nossa direção e batendo...

Eu: Não se tortura, descansa, vai ficar tudo bem, acredita em mim! Eu tive medo, medo de te perder, mais agora você ta aqui, isso é o que importa!

Felipe: Eu te amo Lucas, te amo muito! Não respondi, apenas encostei meus lábios nos deles de leve, mais o médico chegou:

Dr: Chega de emoções por hoje né? Agora o senhor precisa de descanso!

Eu: O medico tem razão Felipe, prometo que amanhã eu volto cedinho, pra te ver! Ele segura forte á minha mão:

Felipe: Promete mesmo?

Eu: Claro pequeno, não vou te deixar sozinho não, fica tranqüilo! Sai do quarto, mais deixando meu coração ali, com ele, e isso era o mais importante, do lado de fora, todos queria perguntar como ele estava até mesmo sua tia:

Eu: Calma pessoal, ele ta bem, ta cedado, vai dormir. Todos deram um suspiro demonstrando alivio:

Tia: E a minha irmã doutor, como ela está?

Dr: A cirurgia foi bem sucedida, ela passa bem, mais não pode receber visita, esta na UTI, e a cirurgia foi delicada, ruim mesmo está a mulher da outra vitima, sofreu traumatismo craniano e tudo indica que ela não irá resistir! Claro, o carro colidiu com outro, no meio desse tumulto todo, não tínhamos nus dado conta de que poderiam haver outras vitimas, talvez essa noticia poderia nos causar grandes problemas...

Continua...

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