Amizade verdadeira virou amor. Capítulo 4

Um conto erótico de Fabi Dion
Categoria: Homossexual
Contém 754 palavras
Data: 15/05/2013 13:11:09

Amizade verdadeira vira amor. Capítulo 4

Gente desculpe a demora e a falta de explicações, mas o que houve de verdade foi um acidente com um primo meu que é literalmente meu irmão e, fiquei com depressão, cheguei até ir à psiquiatra, mas agora estou a todo vapor.

A vida entre SENAI e faculdade ficou cada vez mais difícil e eu comecei e me sentir cada vez mais cansado e impotente, pois eu não estava rendendo o necessário a meu ver.

Contei a vcs, que na Faculdade aconteceu uma coisa. O que houve, foi que nós fomos visitar museus em Minas e na Bahia, ou seja, iria ficar mais ou menos 10 dias fora de casa, e com muita liberdade, bebida e é claro homens. Nos primeiros dias da viagem, eu fiquei muito sério apenas anotando, tirando foto, quando era permitido, e estudando vários livros. Mas o que eu não esperava é que um rapaz da sala me pegou de surpresa, me beijou e acabou me levando pro quarto. Claro que não transei com ele, mas ficamos nos beijando a noite toda em seu quarto. E acabei dizendo a ele que namorava, mas era mentira.

Essa viagem que serviu tanto para a universidade quanto pra minha vida pessoal foi maravilhosa, conhecemos mais de 25 museus, em MG e na Bahia, aproveitei ainda e fui visitar minha fiel escudeira e irmã Michelle, que já havia se assumido para a família, estava fazendo faculdade na Universidade Federal da Bahia de Medicina e namorava uma menina muito simpática chamada Ana Paula.

Voltei para o Rio, renovado e passei a encarar a vida de outra forma, mas esse garoto que fiquei na viagem, que se chama William, não me atraía em nada e por isso, acabei me distanciando ainda mais dele. Na facul, fui fazendo amizade com a galera e fiquei amigo de umas 5 meninas que sempre andavam comigo, mas parece que só porque sou gay as mulheres dão em cima de mim.

Acabou o segundo semestre, e entrei no terceiro, afinal foi pouco o tempo de férias. Mas eu ainda continuava com minha vida dupla, SENAI, de manhã e de tarde e faculdade de noite. No terceiro semestre, eu comecei a estudar mais e acabei sendo convidada para fazer parte de um grupo de estudos sobre a escravidão no Brasil em parceria entre Minas Gerais, Rio, São Paulo e Bahia. E esse grupo consumia ainda mais meu tempo, com várias leituras, discussões, viagens, apresentações e outros.

Lá no SENAI, minha amizade com Marc foi ficando cada vez mais e eu muito mais apaixonado por ele, eu pensava nele a cada instante. As matérias ficaram muito mais complicadas, tendendo para o campo da física. E meu amado sempre me ajudava nos estudos. Nosso grupo de amigos ficou mais estreito e já partilhávamos de quase tudo em nossa vida. Saíamos para comer pizza, jogar baralho, ir ao Engenhão assistir jogos de futebol, acabei me apaixonando pela torcida e pelo Botafogo, vcs precisam ver que time fantástico.

Marc, ao longo do ano, foi ficando mais triste com seus problemas familiares e acabou indo para a recuperação de uma disciplina. Fiquei muito preocupado e fui conversar com ele, e ele me contou que seus pais, humilhavam-no, não o tratava com carinho, o fazia de cachorro e ele se perguntava o que ele havia feito para que seus pais o tratassem assim. Ele ficou muito deprimido, ele emagreceu uns 5 quilos, e foi ficando cada vez mais ligado a Igreja evangélica, que ele frequenta.

Na faculdade, meu grupo de estudos estava a todo o vapor, nele tinham 6 professores das áreas de Brasil, América e Inquisição, além de 3 alunos ( eu, Gabriel e Marina). Fomos encarregados de fazer um trabalho sobre a escravidão no Brasil meridional, que hoje é o Sul do Brasil. Fiz um artigo que envolve a alforria e a sexualidade dos escravos do que hoje é Santa Catarina. Meu trabalho foi aceito pelo comitê e fui apresentar o trabalho em Floripa.

Com minha falta de tempo e stress comecei a ficar um pouco deprimido e comecei a beber muito, ia com colegas da facul para bares, festas, restaurantes e só bebia. Eu estava triste porque não tinha me assumido, a pessoa que eu amava estava definhando, minha carga de estudo estava enorme e minha família tinha posicionamentos que me lembram da igreja no século 16. Ou seja, minha vida estava um “inferno”. A única diversão que tinha era conversar com meus amigos verdadeiros e ouvir Adele, minha diva.

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Comentários

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Uau que triste pelo Marc e Vc espero q tu se recupere de tudo que vcs tao passando viu? eu conheço essa historia e ja a comentei mais acho q apagaram meus coments

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