18+ 15- Decepção

Um conto erótico de JR
Categoria:
Contém 1122 palavras
Data: 13/05/2013 21:41:07
Assuntos:

18+ 15- Decepção

Meus dias estavam me tragando para um meio de arrependimento, meus dias estava insuportável, toda vez que via o sorriso de Rafael, era como um soco no rosto, melhor dizendo um tapa na cara. O Allan tinha sumido desde aquele dia, ninguém sabia dele, parece que ele apareceu só para causar um dano na minha vida que eu não ia saber reparar. Na minha cabeça passava aqueles malditos momentos aquele erro. Sei que não adianta culpar o Allan, que na verdade o culpado era eu, sabe às vezes nos fazemos besteiras na vida sem pensar nas consequências. Tem uma coisa na minha vida que sempre fui, ser honesto, vocês já devem ter percebido isso. Mas não sei se agora conseguiria enganar o Rafael, teria que dizer a verdade sobre oque aconteceu, mas não agora. –Lucas o disse ele batendo na minha mesa. –Oi! –Oque foi Lucas, têm estado aéreo esses últimos dias. –Nada Rafael, só um pouco exausto. Não é nada. –Não se esforce tanto amor, disse ele segurando minha mão. Como disse fazia dias que o Allan havia sumido, e ninguém sabia de nada, acho que foi a melhor coisa que aconteceu. Ouvi o sinal de saída da faculdade e eu e Rafael saímos em direção à porta de saída, em meios às pessoas, que sempre que eu percebia estavam cochichando alguma coisa sobre mim e o Rafael, ele parecia nem se importar, apenas passava seu braço sobre meu ombro, e me carregava para onde queria. –Rafael disse eu enquanto estava no meio do caminho. –Oque foi Lucas? –Tenho que ir para casa hoje falar com minha mãe, amanha podemos nos ver ok? –Claro, mas não quer que eu te deixe lá? A moto esta ali estacionada. –Não, não precisa preciso andar um pouco, tenho que me exercitar, para não ficar velho cedo. Ele deu um sorriso bobo, e me beijou. –OK! Lucas até amanha, - Até Rafael.

Descia aquela ladeira, com um aperto no coração, atravessei a rua e segui, passando pela praça, havia alguns estudantes sentados sobre o mármore da fonte, e por um momento fiquei parado pensando, no que eu joguei para o alto, em que me tornei, não era fácil lidar com essas coisas quando você é o errado na historia, e a ultima coisa que quero é que me julguem, por favor, isso me mataria. Continuei caminhando pela calçada o frio já estava me incomodando um pouco, me deparei com a cafeteria aberta, precisava daquilo, um bom caneco de chá, pelo menos para me aquecer por dentro. Comprei o copo de chá e sai da cafeteria, continuei seguindo pela praça, quando ouvi meu nome. –Ei Lucas? Quando me virei vi a pessoa que tinha desaparecido há dias, Allan vinha correndo em minha direção, ao chegar perto de mim me abraçou. –Como você esta o perguntou? Não retribui o abraço, apenas o deixei terminar, naquele momento aquele abraço me sufocava de uma maneira, saiu do doce para o amargo. Comecei a chorar, minhas mãos apertava o caneco de papelão do chá, ele olhou para meu rosto e perguntou - Oque foi Lucas? Oque esta acontecendo? –Allan... Allan... Você acabou com minha vida. Minhas lagrimas rolavam pelo meu rosto, naquele momento só me via ali com ele, não percebia as pessoas em minha volta, apenas via ali eu ele e meu sofrimento. –Porque você fez isso Allan? Por quê? Você acabou com minha vida outra vez, dói tanto. –Lucas, mas oque foi que aconteceu? –A nossa noite Allan, aquele maldito dia, maldito tudo, aquilo não era para ter acontecido. Sua feição mudou de alegria para indignação. –Como Lucas você não terminou do Rafael? Eu olhei em seus olhos, olhei sua esperança se esvaindo, por aquele azul. –Como Allan? Terminar? Não, não, Allan eu amo o Rafael. Pude ver em seus olhos seu chão se desabando, e em meio a excessos de choros, de minhas lagrimas, e de seu silencio veio as questões, seguidas de decepções. –Lucas você não o ama, você só esta brincando, como alguém usa um brinquedo e joga fora, você não o ama se amasse não teria dormido comigo. Suas palavras foram no mínimo diretas e me acertava no estomago. –Não tente reverter à situação, era isso que você queria, não era? Apontei o dedo em direção ao seu peito quer saber, chega de você, chega de suas palavras, agora ouça oque vou dizer a você acabou Allan, não tem amo mais, não quero te ver mais, acabo. Joguei o copo de chá sobre o chão, e virei às costas e o deixei ali, sozinho. Só pude escutar sua voz ao único grito. –Você vai se arrepender Lucas, sabia você ainda me ama, e você sabe ninguém pode amar duas pessoas. Segui em direção ao ponto de taxi, e fui direto a casa de Rafael, sabia que deveria ser honesto com ele como ele é comigo, não aguentaria mais nenhum momento com ele sem a verdade.

Sabe aqueles momentos, que mesmo errado você tenta fazer o certo, é nessa hora que isso vem à cabeça. Cheguei ao imenso portão, fui recebido pelo porteiro que abriu o portão para mim, adentrei o casarão, lá estava Rafael descendo as escadas provavelmente alguém já devia ter anunciado minha chegada, ele usava uma camisa regata branca, e um short de dormir. –Oque foi Lucas disse ele, preocupado? –Rafael, comecei a chorar, Rafael... –Diga Lucas oque foi ele veio-me em minha direção para me abraçar, - Não disse eu o afastando. –Fala Lucas oque aconteceu. –Rafael eu, eu... As palavras me faltavam assim como o ar, era uma mistura de choro de culpa, e tudo oque há de ruim no coração de uma pessoa. –Pelo amor de Deus Lucas oque foi? –Rafael eu dormi com o Allan. Sua feição mudou para uma irreconhecível, o silencio dominou a casa era ali apenas eu e ele. –Rafael. Fui eu em dizendo indo a sua direção. –Sai daqui Lucas sai, - Rafael não faz... Foi eu dizendo aos choros. –Sai Lucas agora, ele apenas encarava o chão não olhava para meu rosto. Quando vi ele estava me arrastando para fora e me jongando porta a fora. –Nunca mais Lucas, nunca mais ouse me procurar. Só ouvi a porta batendo e depois só as luzes do jardim. –Não Rafael não faz isso comigo, por favor, não, por favor. Segui chorando pelo caminho limpando minhas lagrimas, aonde o táxi me esperava. Quando vi já estava em casa, subi as escadas correndo, nem vi que minha mãe estava na sala. Deitei na cama e chorava igual a uma criança, neste mesmo momento minha mãe abriu a porta e viu como eu estava seu abraço era forte. –Oque aconteceu meu filho? –Mãe, mãe eu e o Rafael acabou.

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Comentários

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Que triste:'(

Dê tempo ao tempo, td se ajeita* continua.

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Poxaa mto triste, mas foi certo sua atitude de ser sincero. E tbm certisssima a do rafael! Agora de o tempo dele e tente reconquista-lo..

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