A & R ( UM AMOR CONFUSO)- 16

Um conto erótico de Ariel
Categoria: Homossexual
Contém 920 palavras
Data: 06/05/2013 16:19:06

Hoje quero deixar um abraço para o “tzinho” e “por do sol”, meus novos amigos.

Depois de ouvir aquela conversa do Renato com aquela garota fui tirar satisfações com ele, entrei na cozinha e perguntei:

Ariel: Quem era aquela garota que saiu daqui Renato?

Renato: Ariel? Pensei que tava dormindo ainda! – falou assustado.

Ariel: Não foge do assunto. O que vocês iriam fazer quando eu não estivasse em casa.

Renato: Nada cara. – com cara de nervoso.

Ariel: Pensei que confiava em mim, cara. – falei saindo dali, pois estava muito magoado com ele.

Fui até o quarto me vesti e fui tomar café na padaria. Chamei a Natalie para ir comigo, pois eu não a via há algum tempo. Cheguei lá e ela estava com um garoto, perguntei:

Ariel: Bom dia Natalie, tudo bem? – falei a cumprimentando com um beijo de amigo.

Natalie: Bom dia Ariel! Olha esse é meu namorado, o Juliano. – falou apontando para ele que logo estendeu a mão para me cumprimentar.

Juliano: prazer em conhece- lo.

Ariel: O prazer é meu! – falei apertando sua mão.

Dali para frente nós três conversamos bastante, fiquei amigo do Juliano e contei a Natalie do meu novo trabalho e disse que era muito bom a ver ela namorando.

Saí dali e fui para faculdade, lá encontrei o Renato, mas não quis conversar com ele.

No meio da aula o professor pede para que eu, por ser um aluno muito aplicado e de boas notas, ajudasse um cara da sala que estava se ferrando, pois o garoto era seu sobrinho e pelo jeito iria reprovar e se isso acontecesse iria levar um bom castigo do pai e ele por ser tio estava com pena do garoto naquela situação, então pediu para que eu o ensinasse o básico para que não reprovasse, eu aceitei de boa. Ele disse que iria falar para o cara me encontrar na biblioteca da cidade e lá estudaríamos, a principio não achei o local adequado, mas topei, além disso se o garoto passasse eu ganharia uma recompensa. Então não tinha como negar.

Após a aula vi que o Renato tentou vir falar comigo, mas eu resolvi que iria deixá- lo de castigo por esconder as coisas de mim.

Fui para a biblioteca às quatro da tarde e lá fiquei esperando o garoto por meia hora. Quando já estava indo embora ele aparece. Veio até mim e falou:

Garoto: Me desculpa pelo atraso cara, mas consegui chegar antes de você ir embora. Meu nome é Roberto, prazer! – falou me cumprimentando. E eu já pensei que aquele garoto devia ser muito folgado, pois chegou atrasado e levou na normalidade.

Para quem quiser saber como o Roberto é, digitem no Google imagens Alex Gonzáles, ele é bem parecido com esse cara.

Dei a tal aula para o garoto e percebi que ele tinha mesmo bastante dificuldade, mas que com o tempo ele aprenderia e conseguiria passar de ano, e o melhor nisso tudo seria minha recompensa claro!

Voltei para casa depois da aula e não encontrei o Renato pela sala quando entrei, procurei pela cozinha, mas não achei. Fui até o quarto e ao abrir encontrei o chão cheio de pétalas de rosas vermelhas e o quarto iluminado a luz de velas com uma mesa ao meio preparado para o jantar, e lá estava ele de terno e gravata, todo chique falou:

Renato: Este é o nosso jantar romântico Ariel!

Ariel: Não acredito nisso!

Renato: A garota que você viu era de uma loja de decoração e ela preparou tudo para nós dois.

Ariel: Nossa, mas você de terno e eu com roupa normal.

Renato: O que importa é que você está aqui, vem vamos jantar!

Fomos para a mesa e comemos uma deliciosa comida que ele não quis me contar se ele tinha feito ou não. Mas o problema é que no meio do jantar ele se levantou veio até mim, se ajoelhou e começou a se declarar lendo o seguinte:

Renato: Decerto, o sentimento abrasador que move o coração humano arde de uma forma diferente em meu ser.

Sim, pois o que entendo por amor não é um sentimento que tem por função preencher uma lacuna não preenchida por um sentido.

Preencher uma lacuna... não o amor que entendo. O amor tem por função demonstrar que o outro possui um coração e um sentido diferente desse meu sentido,

E que os dois corações precisam um do outro de uma forma desprovida de egoísmo...

De certa forma, posso captar no olhar dela o sentido de seu amor, e em suas palavras a vontade que arde loucamente em seu jovem coração.

Mas, decerto, o sentido que ela busca tem para sua alma uma significância não completamente compreendia; existe para todos um hiato entre o desejo brutal e a verdadeira essência do sentido subjetivo.

Mas é claro que essa de quem falo tem seu próprio método de interpretação de si, e não cabe a mim interpretá-la de meu modo.

Porém, o que vejo naqueles olhos desperta em mim uma ponta de sentido; sentido este, significante para mim.

Mas, de qualquer forma, gosto de olhar naqueles olhos,

E só não os tenho, porque ainda não mostrei o que existe além de meus olhos e de minhas palavras.

Mas hoje de manhã contemplei o horizonte... e não vi nada além de meus olhos voltados para o sentido que, hoje mesmo, habita minha dúvida.

Ele guardou o papel que lia e falou:

Renato: Depois de tudo isso eu te peço Ariel... Quer casar comigo?

Continua...

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Comentários

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ai perfeito cara,viu o ciumes banal q tu tem?,aceita,aceita,aceita

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O conto está ótimo...nota 10!!! E vamos aprender a ser mais maduros né!? Afinal não viemos ao mundo pra agradar todo mundo...

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Nao entendo por que tanta revolta com os outros autores, sera q e por que você nao consegue tantos comentarios quanto gostaria Rsrsrsrs...Nao ta massa.

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Obrigado pelo comentario no meu conto,nao podia deixar de retribuir!

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Nossa, Casamento eu não esperava! Te juro!

Pensava que seria em namoro oficialmente, outra coisa, mas casamento nunca!

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Desculpa mas eu não vou me rebaixar ao

seu nível. Seu conto é ótimo, agora não

posso dizer o mesmo do autor, esse zero

seu é como se fosse um fortificante para mim,

isso me da energia a escrever mais, me

desculpa se te ofendi. Mas é a realidade

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