Outras vidas - Parte XIV

Um conto erótico de Valentina M.
Categoria: Homossexual
Contém 1492 palavras
Data: 05/05/2013 01:41:42
Última revisão: 05/05/2013 03:16:15

- Carol, que carro é aquele na garagem? – Falou a garota que entrava no quarto sem bater.

Quando ouvi, me cobri com um lençol e depois olhei quem era a pessoa, mas quando vi não acreditei. Me assustei com Bia parada na porta do quarto daquela desconhecida, mas que depressa seus olhos cruzaram com os meus.

- Dani? – Ela disse surpresa.

Eu olhei para a ruiva ao meu lado e ela estava mais confusa que nós duas juntas.

- Vocês se conhecem? – Ela perguntou olhando para nós.

Eu olhei para Bia, ela me fintou com ódio e com dificuldade voltou sua atenção para a ruiva ao meu lado.

- Desculpa atrapalhar, Carol... Podem continuar! – disse isso e fechou a porta atrás de si.

Ainda confusa eu fiquei observando a porta e podia perceber que aquela ruiva me olhava curiosa, voltei minha atenção para aqueles olhos verdes curiosos, e com muito esforço eu sorri

- Então quer dizer que seu nome é Carol? – Perguntei acariciando seu rosto.

- O que será que deu nela? – Perguntou ignorando a pergunta que eu havia feito.

- Não sei... – Menti. – Vem aqui, vem?! Onde paramos mesmo? – Falei enquanto a puxava pelas pernas.

Ela me laçou com as duas pernas, puxando pra cima de si, voltei a beija-la e em questões de segundos meu corpo queimava sobre o dela, meu sexo voltou a pulsar como antes, podia sentir seu corpo se movimentar sob o meu, fazendo meu sexo roçar levemente no dela, enquanto minha boca saboreava cada canto do seu pescoço e colo, deixando um rastro de saliva e marcas vermelhas, certamente iria ficar igual ela me deixou na noite anterior, cada chupada era um arranhão nas costas, abafava seu gemido entre meus cabelos e cravava as unhas nas minhas costas. Não suportava mais, me sexo estava explodindo de tesão, me levantei e rapidamente coloquei sua perna esquerda no meu ombro, encaixando minha boceta encharcada na dela, ouvi seu gemido quando meu sexo roçou, não pude segurar, comecei estocando levemente, segurando em sua coxa eu esfregava deliciosamente, até sentir seu corpo em espasmos, ela me olhava nos olhos e mordia o lábio inferior tentando amenizar os gritos mas era impossível, e vê-la daquela forma foi ainda mais excitante, fechei os olhos e Bia veio em minha mente, pensado nela explodi em gozo junto com aquela ruiva encantadora. Desabei ao seu lado e ela se aproximou me abraçando carinhosamente.

Acariciando meu peito, ela me olhou e sorriu um sorriso doce nem parecia ser aquela mulher safada de alguns minutos atrás.

- Muito prazer, Dani... Me chamo Carolina! – disse ela olhando em meus olhos.

- O prazer é TODO meu, Carolina. – Disse sorrindo safadamente. – O que foi que houve ontem? – Perguntei curiosa.

- Te encontrei no bar com a Mel, a gente conversou e você já tinha exagerado na bebida, e como a Mel também tinha bebido demais, deixei ela em casa e te trouxe pra minha. Daí te coloquei pra dormir e hoje você ta aqui.

- E não rolou nada? Quer dizer... A gente não...

- Quer saber se a gente transou ontem? – Me cortou dando uma gargalhada. – Não fizemos nada além de se pegar, apontou para as mancha roxas no meu pescoço. Você não estava em condições.

Percebendo o quanto eu estava envergonhada ela me beijou e sussurrou no meu ouvido...

- Mas valeu a pena esperar até hoje... Você é deliciosa!

- Digo o mesmo... – Respondi, me virando sobre ela de novo.

Desci beijando toda extensão do seu corpo, cuidadosamente abri suas pernas e pude ver seu sexo mais de perto, molhado, exalando cheiro de tesão, todo rosado com poucos pelos clarinhos, cheguei mais próximo e aspirei ela me olhava atentamente me segurando pelo cabelo, passei a pontinha da linda em volta do clitóris que nesse momento estava intumescido, ela soltou uma gemido baixo e jogou a cabeça pra trás, aprofundei ainda mais as lambidas, ela me segurava com força pelos cabelos e abocanhei toda aquela bocetinha, ela apertava minha boca contra seu sexo, e na medida que eu movia minha língua ela rebolava na minha boca e em questões de segundos ela derramou todo seu mel, não parei enquanto não sorvi até a ultima gotinha. Ela me puxou pelo cabelo, até sua boca, me beijou com vontade e sussurrou:

- Quer me matar, garota?

Eu apenas sorri e a envolvi nos braços. Depois de algum tempo ali em silencio ela cortou e perguntou:

- Você conhece a Bia de onde?

- A gente se conheceu na faculdade, nos falamos algumas vezes só, e vocês se conhecem de onde? – Perguntei curiosa, já estava ansiosa pra perguntar, mas estava sem jeito.

- Quando ela se mudou pra cá, antes de ir para aquele apartamento que ela mora, nós dividimos esse aqui, moramos juntas durante seis meses, e ela sempre vem aqui, e infelizmente tem as chaves. Perdoa-me pelo mal entendido, ta?! – Disse acariciando meu rosto.

- Ta tudo bem... Se eu a conheço bem, não vai se importar. – Menti pensando em como ela devia estar se sentindo naquele momento, ela me fintou com ódio e aquilo não saiu da minha mente um só segundo.

Mas não me importava mais, ela tinha vida dela e eu a minha, não ia sofrer por causa dela, nem tinha o porquê eu ficar pensando naquela garota...

Naquele dia só fui embora a noite, fui para a casa e por sorte não encontrei ninguém, tomei um banho e logo sai de novo, não estava nem um pouco afim de encontrar meu pai. Tava a fim de sair sozinha, espairecer, pensar um pouco em como tinha sido aqueles dias, aquela noite maluca. Sai com o carro e parei no restaurante japonês que eu tanto gostava, estava com fome e era um lugar bem tranquilo. Assim que entrei Chico me recebeu na porta, nos cumprimentamos e ele perguntou:

- Quer alguma mesa, Srta. Daniela?

- Só Dani, seu Chico... Pode me chamar de Dani, ta?! – Disse batendo em suas costas, e ele assentiu com a cabeça. – Não quero mesa hoje vou me sentar ali no balcão mesmo, ta?

- Como quiser Dani... E seus pais, como estão? – Perguntou enquanto me acompanhava.

- Estão ótimos... Vamos vir todos qualquer dia. – Respondi sorrindo. – Trás um suco de maracujá e pede para aquele sushiman Folgado que esta la no fundo sem fazer nada fazer um temaki bem caprichado pra mim. – Disse e caímos na gargalhada.

Enquanto esperava o que eu havia pedido, tomava meu suco calmamente até avista-la entrando...

Ela se aproximou, e se encostou ao meu lado no balcão, a segui com os olhos, mas ela fingiu não notar minha presença, um garçom se aproximou dela e com a voz quase num sussurro ela pediu uma dose dupla de Whisky com gelo, o rapaz a serviu e depois colocou as duas pedrinhas de gelo como ela havia pedido, ela pegou o copo e enquanto movimentava-o suavemente me lançou um olhar desafiador, eu apenas mantive o olhar e levantei meu copo a ela, sorrindo sussurrei só para que ela lesse meus lábios “Saúde”

Ela me olhou com desdém e tomou um grande gole do seu copo, pousou o copo sobre o balcão, se sentou e depois de um tempo em silêncio o que estava quase me matando ela perguntou:

- Se divertiu Daniela? – Pude sentir o ódio estampado na pergunta.

- Como há tempos não me divertia... – Disse sem olha-la – Mas poderia ter sido bem melhor se você tivesse participado também... – Disse dessa vez olhando-a fixamente e sorrindo.

- Você não vale nada, Daniela! Não imaginei que você fosse desse tipo... – Ela disse cuspindo a palavra enojada.

Incomodada com o que ela disse, eu me mantive fria, me aproximei um pouco mais, encostando meu braço no dela e falei mais baixo:

- De que tipo, Beatriz? Do tipo que vive a vida? Do seu tipo? Porque pelo que eu percebo, estou fazendo o mesmo que você, estou vivendo a minha vida.

Ela se calou, olhou para o balcão sem conseguir me encarar e eu ainda com o intuito de provoca-la continuei...

- Ainda acho que não seria nada mal ter as duas na cama, que ruiva é aquela, hein?! – Gargalhei assim que terminei a frase.

- Para com isso... – Ela pediu voltando a me olhar.

- Foi você quem começou...

- O que queres de mim, Daniela! – Perguntou se virando de frente pra mim e olhando-me fixamente.

- Eu quero você, Beatriz! – Disse mantendo os olhos fixos no dela. – Quero você só para mim.

Meu coração disparou quando percebi o que eu tinha dito, meu corpo esfriou por inteiro, fiquei tensa, não conseguia mais olha-la, peguei meu copo e virei o resto do suco, pedi mais um e me sentei, ela permaneceu onde estava, continuou me olhando.

- E o lance com a Carol? – Perguntou me surpreendendo.

- Sexo, foi só sexo... Eu nem sei quem é essa garota. – Respondi indiferente, me levantei e fui ao banheiro.

Quando estava lavando minhas mãos, ela entrou no banheiro, sem dizer uma palavra ela veio em minha direção rapidamente, encostou-me no lavatório e me beijou, sem rodeios, sem pudor e sem a menor vergonha...

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