O mundo da voltas parte 17

Um conto erótico de Enzo( Daniel)
Categoria: Homossexual
Contém 1143 palavras
Data: 31/05/2013 23:33:09

boa noite lindos, o cap. de hoje esta um pouco diferente. ele começa sendo narrado pelo Daniel e termina com o Lorenzo, foi uma ideia que tive e espero que gostem. agradeço a todos que comentaram e votaramÉ engraçado como as coisas podem mudar tão de repente, um dia eu disse que jamais iria gostar desse garoto arrogante, folgado e chato chamado Lorenzo e hoje depois de uma noite linda co direito a pedido de namoro e tudo eu sinto que não posso ficar sem ele. E isso é desesperador. Desesperador porque a minutos atrás estava tudo perfeito e agora o carro em que estávamos havia sofrido um acidente. O Enzo em uma tentativa de me proteger acabou sendo acertado na cabeça por um galho enorme, eu chamei por ele tentando manter-lo consciente mais ele desmaiou em cima de mim. O sangue que escorria da sua cabeça ensopava minha camiseta e isso estava me assustando, sei que ferimentos na cabeça costumam sangrar bastante, mesmo assim isso me assustava. Tentei acorda-lo mais algumas vezes ate que eu vi o celular dele caído do meu lado, peguei-o. Acho que ele tentou ligar para alguém. Disquei o numero que aparecia na tela e depois de dois toques a pessoa atendeu.

-alo!

-alo? Quem fala?

- aqui é o Miguel. Quem esta falando? – claro! O Enzo sempre recorre ao amigo dele em horas difíceis.

- Miguel, sou eu o Dani, eu preciso da sua ajuda.

-Dani? Cadê o Enzo? – Ele dizia com uma voz preocupada vendo o meu desespero ao falar.

- ele desmaiou, o carro bateu, por favor, me ajuda. – digo quase chorando.

-calma, onde vocês estão? – dei nossa localização. – to indo para ai agora.

Foi nessa hora que comecei a sentir cheiro do fumaça, quando olhei para o capo do carro estava saindo muita fumaça de la. Entrei em pânico.

- Miguel ta saindo fumaça do capo. – tentei abrir a porta sem sucesso. – socorro Miguel.

- eu estou indo. – eu podia ver pelo tom de voz que ele estava em desespero também. Olhei para o Lorenzo ali nos meus braços, aquele homem tão forte e cheio de si, agora tão indefeso e fraco. Eu tenho que tirar meu amor daqui, pensei. A fumaça já entrava me fazendo tossir muito. Com um pouco de dificuldade e muito cuidado, rolei seu corpo para o banco do motorista e tentei abrir a outra porta que também não queria abrir, olhei para traz e tive uma ideia. Passei para o banco de traz e procurei algo para quebrar o vidro traseiro, mais não tinha nada ali. A fumaça dificultava minha respiração, dei uma olhada para o Lorenzo, minhas lagrimas já rolavam a muito tempo, mas não era hora de chorar, era a hora de ser forte e tira-lo dali. Apoiei-me nos bancos da frente e com todo minha força chutei o vidro para quebra-lo, não foi tão fácil quanto eu pensei que seria, primeiro o vidro trincou, no segundo chute ele rachou abrindo apenas uma pequena fissura. Malditos vidros resistentes, pensei com raiva. Dei um soco que dessa vês fez o vidro se quebrar deixando cacos que retirei com as mãos do caminho, o que me causou alguns cortes nas mãos. Deitei o banco em que o Enzo estava e passei meus braços ao redor do seu tórax e comecei a puxa-lo para o banco de traz, depois para fora escorregando pela traseira do carro, meus braços doíam, afinal, o Enzo deve pesar uns 70 ou 80 quilos. Eu estava quase tirando ele, faltavam apenas as pernas quando sinto duas mãos fortes me pegarem, segurei com mais firmeza o corpo do Lorenzo.

- deixa que eu pego ele. – disse o Miguel tirando minhas mãos e pegando o Enzo pelos braços, depois de tirarmos ele do carro que já pegava fogo na frente, desabamos no chão ali no acostamento e logo me pus sobre o Lorenzo tocando-o para ter certeza de que nada estava quebrado.

- porque ele não acorda? – perguntei para o Miguel chorando, ele também olhava o Enzo para se estava tudo no lugar.

-não sei, a pancada deve ter sido muito forte. – ele se levantou levando o Enzo junto. – temos que leva-lo para um hospital.

Eu tremia e estava sem forças e com as pernas bambas, mais me pus de pé e o acompanhei ate o carro dele que estava a poucos metros dali. Me sentei no banco de trás e o Miguel colocou o Lorenzo deitado com a cabeça em meu colo, eu o observava como se ele estivesse apenas dormindo. Não sei se foi por ter inalado muita fumaça ou pela adrenalina saindo das minhas veias ou ate mesmo pelo cansaço e alivio, mais meu corpo parecia pesar uma tonelada. É realmente engraçado como as coisas mudam, era sempre o Enzo que me protegia, ele era sempre o mais forte e eu sempre me sentia o mais fraco perto dele embora nunca tenha dito, antes era eu que precisava dele, mais hoje foi ele que precisou de mim. Recostei minha cabeça no banco e fechei meus olhos. Com um pequeno sorriso pensei. “Na sua dor mais profunda, Em seu momento mais fraco, Na sua noite mais escura... tu és lindo!” É a letra de uma música que me veio a cabeça naquele momentoAos poucos fui despertando minha cabeça doendo muito. Será que eu bebi demais de novo? Não! Eu nem me lembro de ter bebido, eu posso não me lembrar o que faço depois de beber, mais pelo menos eu me lembro de começar a beber.

Abri meus olhos um pouco, estava em um quarto estranho, parecia um quarto de hospital, tinha ate o cheiro de hospital. Hospital? O acidente! Me lembrei de repente, agora mais despertado tentei me levantar mais havia um pequeno peso em cima de mim, olhei aquela coisinha ali, estava com cabeça sobre o meu peito, as mãos agarradas a minha cintura e uma das pernas em cima das minhas. Abri um sorriso de alivio ao ver que ele estava bem, exceto pelas mãos que tinham alguns curativos. Será que fui eu que fiz isso? Passei a mão em seus cabelos o que fez com que despertasse.

- me desculpa, ti acordei. – digo sorrindo para ele.

- você acordou. – disse com um largo sorriso pulando no meu pescoço.

-hei, calma ai. – digo rindo. – você esta bem meu amor? – pergunto dando lhe um demorado selinho.

- estou melhor agora que você acordou. – demos um longo beijo e então ele me contou como me tirou de dentro do carro. Nossa, na hora fiquei ate sem palavras, meu pequeno tinha salvado minha vida, me senti tão orgulhoso. Abracei-o forte enterrando sua cabeça na curva do meu pescoço.

- eu te amo. – digo com a voz embargada de emoção.

- eu também te amo. – respondeuesta ai mais uma parte. comentem e votem. estou pensando se vou colocar mais partes narradas pelo Dani, então opinem.

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Comentários

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maravilhoso como sempre........estou sem palavras......nota: 1.0000000000000

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NOSSA, CARA SEU CONTO MIM FAZ VIAJAR NO MEU PASSADO. 1.000

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