O mundo da voltas parte 16

Um conto erótico de Enzo
Categoria: Homossexual
Contém 1252 palavras
Data: 30/05/2013 12:48:32

bom dia pessoal, estou tentando postar pelo menos um cap. por dia pra vocês então como não sei se vou poder postar hoje anoite, ta ai mais um capo senhor Carlos me olhava dentro dos olhos e eu retribuía com um olhar também firme. Me ajeitei no sofá e comecei a falar.

- seu filho é uma pessoa maravilhosa, não tem como não gostar dele e a ultima coisa que eu quero é magoa-lo, então quanto a isso tanto o senhor quanto sua esposa podem ficar tranqüilos. – digo sem gaguejar mais super nervoso por dentro. – eu sei que devia ter falado com o senhor antes, mais o Dani e eu estávamos nos conhecendo.

-conhecendo? – perguntou inclinando-se um pouco á frente. – como assim?

-estávamos... – como explicar essa agora? – conhecendo melhor os gostos um do outro para não fazer nada que fossemos nos arrepender depois, hoje eu tomei uma decisão importante e é por esse motivo que eu vim. Eu vou pedir seu filho em namoro. – não pedi a permissão dele, eu o avisei do que faria, não que eu quisesse desrespeitá-lo ou coisa do tipo só acho desnecessário pedir permissão para fazer uma coisa que independente da resposta eu farei do mesmo jeito.

-hmm... – ele se permitiu abri um pequeno sorriso, o que não o tornou menos intimidador. – você tem atitude garoto, mais acho bom você não magoar meu filho mesmo. – ele se levantou e disse que iria chamar o Daniel e que era pra mim esperar na sala. antes dele sair da sala ainda com um sorriso ele disse. – aliais, gostei da desculpa que você e seus amigos deram hoje la no shopping.

Esperei por alguns minutos ate que ele desse as escadas, estava lindo e de pijama.

- porque você esta de pijama?

- eu não estou muito bem.

- o que você tem? – pergunto colocando minha mão na sua testa. – não esta com febre.

-calma Enzo, só estou um pouco indisposto.

- indisposto demais para sair um pouquinho comigo?

- sair? Pra onde?

- quero ti mostrar um lugar.

- não sei...

- se você não colocar uma roupa legal pra ir agora juro que ti levo de pijama mesmo. – ele sabe que eu não brinco, então foi logo por uma roupa.

Estávamos no carro já e ele não tirava aquela cara feia. Dei uma risadinha.

- ta rindo do que?

- nada, só que pra alguém do seu tamanho você é bem emburradinho, não acha?

-hahaha, tava demorando pra você fazer piada da minha altura.

- eu não estou fazendo piada da sua altura. – digo segurando o riso. – eu to fazendo piada da sua FALTA de altura.

- se me chamou pra sair pra ficar fazendo piada então quero ir pra casa agora. – ele estava olhando pela janela.

-ta bom, desculpa. Não queria ti irritar.

- pra onde você esta me levando? – perguntou depois de um tempo de silencia. Nós estávamos já entrando em uma estrada de terra, começando a subir um morro.

- você vai ver, já estamos chegando.

Quando chegamos ao final do morro parei o carro perto de uma arvore que tinha ali, de um lado ficava a estrada de terra e do outro uma enorme área descampada com a grama baixa, de la dava para ver o céu limpo e com estrelas brilhantes. Peguei sua mão quando ele saiu do carro olhando em volta e fui o conduzido para o meio do campo, quando cheguei onde eu achava que era melhor me deitei no chão.

- o que você esta fazendo, vai sujar toda a roupa. – deu uma risada e se deitou ao meu lado. – não que eu ligue pra isso.

Eu ri também. – gostou do lugar?

- é lindo, mais porque você me trouxe aqui?

- para olhar as estrelas.

-hmm...

- e para que você veja como elas são belas e pra que saiba que nenhuma delas chega ao seus pés. – ele me olhou nos olhos ele ia dizer alguma coisa mais não disse. – eu sei o que eu disse foi bem cafona né? – ele riu e disse que sim com a cabeça. – ta bom talvez eu não seja bom com as palavras, então vamos aos atos. – rolei por cima dele, nossos rostos a centímetros, nossas bocas quase se tocando. Aqueles olhos estavam mais intensos, mais brilhantes, a única luz era a dos faróis e da lua que estava linda e cheia, o silencio era cortado pelos sons dos pequenos insetos. Então nos beijamos.

-Enzo... você...

-shiii, não fala nada, eu quero que você veja uma coisa primeiro. – digo tirando a caixinha do bolso e abrindo-a para ele ver. Na hora que ele olhou o conteúdo da caixinha seus olhos se encheram de lagrimas e um sorriso quase infantil se abriu.

- quer namorar comigo? – perguntei em um sussurro, no lugar em que estávamos não precisava que falássemos alto.

- mais hoje la no shopping...

- você quase estragou a surpresa amor. – tirei a aliança da caixa e coloquei em seu dedo, ele fez o mesmo com a minha. Uma noite quente mais com um leve vento que fazia seus cabelos balançarem, voltamos a nos deitar agora abraçados, sua cabeça repousando em meu ombro e meu queixo no topo da sua cabeça.

-espera, eu não disse aceito ainda. – disse ele depois de um tempo.

- mais eu já sei a resposta, você não disse em palavras mais seus olhos já vinham ti entregando a muito tempo. – ele me olhou um pouco corado e eu sorri para ele. – esta gostando da noite.

- como você sabia que eu amo olhar as estrelas?

- não sabia, só que eu também amo olha-las.

Ficamos mais um tempo em silencio apenas ouvindo os grilos cantarem, então baixinho comecei a cantarolar em seu ouvido.

- “Eu não quero que esse momento, algum dia acabe, onde tudo é nada sem você, eu esperaria aqui para sempre só para ver você sorrir, porque isso é verdade: eu sou nada sem você. Através disso tudo, eu cometi os meus erros eu irei tropeçar e cair, mas eu digo essas palavras, eu quero que você saiba, com tudo, eu não vou deixar isso acabar. Essas palavras são meu coração e minha alma, eu vou me segurar nesse momento você sabe, por que eu sangro meu coração para mostrar que não vou deixar isso acabar...”

E assim ficamos, ele acariciando meu peito eu acariciando seus cabelos a cantando baixinho em seu ouvido.

-gosto dessa musica. – disse ele.

- eu também. – o tempo tinha parado, o mundo não existia naquele momento, éramos apenas nós dois, mais tínhamos que voltar para casa. Nos levantamos e fomos para o carro brincando e sorrindo, estava perto de chegar em casa quando sinto uma batida muito forte me fazer perder o controle, a pista para piorar estava molhada do sereno que caia e carro deslizou, foi tudo muito rápido, eu vi que íamos bater em uma arvore no acostamento, ia ser um choque e tanto, o Daniel se virou para mim ele também havia percebido. Rapidamente tirei meu cinto e joguei meu corpo sobre o dele abraçando ele e o banco, protegendo-o com meu corpo, na hora que o carro se chocou com a arvore um galho grande do tamanho do meu braço se desprendeu e atravessou o vidro me acertando bem na nuca. A dor foi tão forte que senti que estava perdendo os sentidos, eu ouvi o Dani me chamar, ele parecia desesperado em um ultimo ato tentei pegar meu celular mais não tive tempo, meu corpo ficou mole e eu apagueiacho que ficou um pouquinho maior, espero que gostem. comentem e votem, e agradeço a todos que comentaram e leram.

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Comentários

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O melhor do acidente com o narrador, eh q ele n vai morrer pq eh o narrador. Agradeço a leitura. =)

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Essa parte foi romântica e triste, não gostei do acidente espero que fique tudo bem com os casais, to triste mesmo. C-o-n-i-n-u-a- l-o-g-o-. O_o nota: 1000.000

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