-SIM E TENHO CERTEZA DE TUDOQUE ESTOU FALANDO, EU PREFIRO UM FILHO MORTO DO QUE GAY! -ela voltou a gritar
-Okay , ENTÃO ME CONSIDERE UM FILHO MORTO -gritei de volta, eu sabia que deveria ter calma, paciência, mas eu não era de ferro, não ouviria aquilo tudo calado, mesmo que eu não tivesse lugar pra onde ir, naquela casa com ela que eu não ficaria.
Eu já sabia pra onde ir, seria minha única salvação, com certeza não me negaria ajuda, principalmente agora, eu iria pra casa da Danic, não era muito longe da minha e a pé deveria ser uns 10 minutos talvez, eu tinha algumas roupas em sua casa, resultado de algumas noites que meus país viajavam a trabalho e eu não queria ficar sozinho em casa, os a mãe dela nunca ligou pra isso, ela inclusive acreditava que éramos um casal mesmo nós dois sempre negando isso, o pai dela ou não sabia que eu dormia lá ou não se importava, ele e a mãe da Danic só tinham contato quando o assunto era a filha, ele pediu divórcio quando a Danic completou 8 anos desde então a Danic só o via de três em três meses. Cheguei a sua casa e interfonei, sua mãe quem me recebeu na entrada
-Oh Roberto! a Daniely esqueceu algo?
-Não, ela não está? -perguntei
-Não ela saiu dizendo que faria um trabalho e que vocês dois sairiam depois e que ela iria dormir em sua casa -ela pareceu desconfiada
-Meu Deus é mesmo eu fui o primeiro a acabar o trabalho e disse que iria dar uma volta e achei que tinha esquecido meus matérias com ela e acabei vindo aqui -argumentei
-Mas seus matérias estão parecendo está em sua mochila -ela observou
-ah sim é, deixa eu ir não quero deixar ela esperando -fugi de qualquer outra pergunta que ela tenha pensado fazer.
A Danic não dormiria em minha casa, não sabia pra onde ela planejava ir, apenas sabia que ela provavelmente havia conhecido alguém e que estava com esse alguém. Eu não sabia muito bem pra onde iria agora, apenas comecei a andar e vagar pelas ruas, eu já chorava, meu celular estava sem carga, nem musica poderia me salvar agora, eu precisava de alguém pra não conversar apenas, alguém apenas para me sentir importante, esse alguém normalmente era a Danic, mas ela não estava disponível, é muito difícil ouvir algo contra quem você é por uma pessoa desconhecida, por alguém que se ama é pior ainda.
De tanto que eu andei minhas pernas já doiam, eu sabia que estava sendo dramático, não tinha andado muito, mas eu odiava andar, me sentei na rua e só então percebi, eu havia parado em frente ao apartamento de Anderson.
Continua....
Querido leitor “gostosinho” se todos os contos pra você são um lixo por que você já que acreditar ter tanta capacidade não cria o seu próprio? Pois pra mim um comentário sem argumentos é motivo de inveja, vou por meus óculos escuros pra você.
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