Darkness Of Love - Chapter 4: Anything Could Happen

Um conto erótico de Roxxie Del Rey
Categoria: Homossexual
Contém 1745 palavras
Data: 29/05/2013 18:19:41

Darkness Of Love - Chapter 4: Anything Could Happen

Destino. Destino... O que é isso? Seria verdade ou só algo que as pessoas acreditam? Foi destino é algo que eu não costumo dizer, nem gosto, porque em minha opinião, tudo o que acontece na minha vida é minha culpa, meus atos tem suas conseqüências, eu nunca fui uma pessoa má, nem uma pessoa pervertida, meu Deus tenho 16 e ainda sou virgem! Eu tinha um namorado, mas era só beijos e abraços e fofurinhas de casal, ele sempre tentou algo mais, mas eu não sentia vontade com ele, eu queria que fosse especial e com a pessoa certa.

Em plena segunda um frio de matar e duas aulas de matemática, mas eu agradeço por ter Eric, ele me ajuda, afinal não sou dos melhores em matemática, nas outras matérias eu era dez, mas matemática, eu e Eric tínhamos um segredo, nós entramos na sala do diretor e mudamos nossos horários pra que ficassem juntos, todas as aulas nós seriamos da mesma sala, dizer assim parece que foi fácil. Mas precisamos subornar o faxineiro e esperar um momento em que o diretor saiu da sala pra nós entrarmos e fazer todo o esquema, foi difícil, mas conseguimos, mas o que eu curti foi passar toda a adrenalina com o Eric.

-Você passou perfume?. Eric perguntou

-Sim, por quê? Passei muito?. Perguntei meio desesperado

-Não, relaxa, eu gosto, é que prefiro o seu cheiro natural.

-Mas meu cheiro natural não tem cheiro de nada.

-È claro que tem, é como Jasmin e morangos. Ele sorriu copiando a lição do quadro.

-Sério?. Perguntei incrédulo

-Ahaan, e eu, tenho o cheiro bom?

-Sim. Eu olhei pra baixo e sorri com o rosto corado

-E qual é?

-Ah tipo, cheiro de homem, perfume amadeirado e desodorante Axé.

-E você gosta?. Ele olhou dentro dos meus olhos.

-Ahaan. Respondi lento e meio hipnotizado.

-Que bom. Ele sorriu e voltou a copiar.

-Você me acha bonito?. Porque diabos perguntei isso?

-O que?. Ele me olhou confuso.

-Ah esquece foi idiotice. Ele virou e continuou copiando e depois de uns trinta segundos de silencio

-Acho.

-Acha o que?. Perguntei mordendo o lábio inferior e ele olhou pros meus lábios com um olhar meio que de desejo.

-Eu te acho bonito, sei lá cara nunca falei pra um cara que ele era bonito ou nunca liguei pra isso, mas eu te acho bonito sim, e você me acha bonito?

-Hmmmm, nem um pouco. Nós rimos. –Sim é claro que sim, você é gato, alto, e eu poderia te descrever como gostoso, você tem um corpo incrível, se não fosse meu melhor amigo você seria meu número de homem. Eu sorri

-Número de homem?. Ele em olhou com uma cara de interrogação

-È, tipo o meu tipo de cara sabe?

-Ah ta saquei, se eu fosse gay, você seria meu tipo também.

-Mas não dá pra você ter um tipo de homem se você não gosta deles

-E porque não? Você não tem um tipo de mulher?

-Ah se eu fosse hétero seria tipo as mais delicadas e gentis.

-As minhas são tipo as mais gostosas e com peitos grandes, sacou?

-Isso foi tão machista que eu tive câncer.

-Ok desculpa, é só que é meu jeito. O sinal tocou.

Fomos seguindo pelo corredor até nossos armários.

-Agora é aula do que mesmo?. Ele perguntou.

-Você ainda não decorou o horário?

-Não. Ele sorriu sem graça.

-Agora é Educação Física na quadra interna.

-Ótimo.

Seguimos ao vestiário para a troca de roupa, a aula de educação física era assim, cada aula era um esporte e hoje seria vôlei. Seguimos para a quadra, era engraçado porque os shorts eram curtos e era meio estranho, quando entrei na quadra percebi que eu era o único com shorts tão curtos, e todos olharam pra mim e riram, eu corei, e quis correr pra o vestiário, mas quando virei Eric me puxou de volta pra quadra.

-Relaxa, devem ter errado seu número, e acredite eu não achei engraçado. Ele sorriu sem maldade.

-Mas todo mundo ta rindo. Eu falei olhando pra baixo e tentando não olhar para ninguém.

-E você se importa com isso?

-Estou tentando não me importar. O professor gritou pra separarmos os times, nos separamos e os outros ainda riam; fiquei no time oposto do de Eric.

-Vou pegar leve com você. Ele sorriu de canto.

-Idiota. Soquei o ombro dele.

Começamos a jogar, eu fugia da bola e corria quando ela vinha pra cima de mim eu em desviava, não era bom em esportes nenhum, já estava na metade do jogo quando a bola veio em minha direção e Jake um garoto da minha sala entrou na minha frente e me deu uma cotovelada na barriga e eu gemi e caí no chão, na hora eu senti um gelo e vontade de por tudo que eu comi pra fora, eu olhei pra frente e vi Eric se aproximar com uma cara não muito boa.

-Você é otário?. Eric empurrou Jake com força.

-Não tenho culpa se o troxa fica na frente. Ele empurrou Eric de volta e eu juro que ouvi ele rosnar, o que foi muito estranho. Eric fechou o pulso e os olhos e vi que ele respirava fundo e saiu da quadra rápido, me levantei e fui atrás, parece que a cotovelada me deixou lento e sentia minha barriga queimar, entrei no vestiário e procurei por ele e ele estava perto dos chuveiros com a cabeça encostada em um dos armários vermelhos, eu me aproximei dele e coloquei a mão no ombro dele e alisei suas costas calmamente e senti seu corpo tenso e quente e devagar foi acalmando.

-Relaxa. Eu falei calmo.

-Me deixa só. Ele falou com a voz grossa e áspera.

-Só quero saber se ta tudo bem e te deixo em paz. Ele virou pra mim e ainda de olhos fechados e os abriu e eu vi, seus olhos estavam amarelos como ouro, um dourado brilhante, eu coloquei a mão na boca e dei dois passos, eu me arrepiei, ele virou de costas pra mim.

-O que é isso?. Perguntei assustado.

-Nada só me deixa em paz. E ele saiu do vestiário, eu sentei em um banco e fiquei refletindo sobre o que acabara de ver.

No resto do dia não vi Eric novamente, ele devia ter ido embora, ficar sem o Eric tinha sido entediante, a aula acabou e fui para o carro me sentei no banco passageiro e Brittany me lançou um olhar curioso do banco de trás.

-Cadê seu amiguinho. Ela perguintou com petulância.

-Não sei, vê se ele está aqui no meu bolso. Respondi Cínico.

-Voce devia ficar longe dele.

-Porque disso? O que você e Jason tem contra ele?

-Voce não o conhece.

-E você sim?

-Jason nós devíamos falar pra ele.

-Na hora certa Brittany. Jason se pronunciou.

-Falar o que?. Perguntei.

-Na hora certa você vai saber.

Coloquei meu fone e cruzei os braços impaciente, ao chegar em casa fui para meu quarto e me joguei na cama, ouvi alguém bater na porta.

-Pode entrar!. Gritei.

-Vou sair com umas amigas e Jason vai pro treino de futebol, quer vir?. Brittany perguntou.

-Não, estou bem.

-Tem certeza de que vai ficar só?

-Eu disse que está tudo bem. Disse impaciente.

Brittany fechou a porta, fiquei lá deitado refletindo sobre o que havia acontecido, era normal os olhos de adolescentes ficarem dourados? Tipo Eric era só um garoto de 16 anos que jogava no time da escola e tinha dificuldade nas matérias, o que haveria de estranho além dos olhos amarelos? Parei de pensar e notei que havia caixas no meu quarto, minhas coisas haviam chegado do Brasil, me levantei e fui até as caixas e nela havia um bilhete.

“Suas coisas chegaram, vou chegar mais tarde hoje. Ass: sua tia querida Ps: O que não quiser pode colocar no sótão”

Comecei a arrumar minhas coisas no quarto, e as coisas que eu não queria eu fui deixando em uma caixa; após arrumar tudo do meu jeito desci para o sótão e coloquei a caixa em um pilha de outras caixas e observei o lugar, era estranho, frio e escuro, fui procurar um interruptor e esbarrei numa espécie de pedra solta na parede e uma parede se abriu como uma porta secreta, e havia um corredor, pensei se devia seguir pelo corredor ou subir, como toda pessoa curiosa segui pelo corredor e adentrei a uma porta, e o cômodo todo se iluminou e pra minha surpresa nas paredes haviam vários tipos de armas, pistolas, facas de todo tamanho, arcos, e até metralhadoras, fiquei tão confuso quanto assustado, olhei mais além e havia uma porta e abri ao olhar lá dentro haviam celas e correntes em uma parede, com aquele quarto eu me assustei, parecia um lugar de filme de terror, uma sala de tortura, fechei a porta e me virei pra voltar, quando olhei para uma parede onde haviam algumas fotos e me aproximei, havia fotos de homens e mulheres, algumas com um x vermelho e outras três normais sem o x, foi aí que eu levei um susto, em uma das fotos estava Eric, com tanta confusão saí do quarto e segui de volta pelo corredor, empurrei a pedra de volta fazendo com que a parede se fechasse, subi para meu quarto e tirei roupa e entrei no meu banheiro, liguei o chuveiro e deixei que a água quente cair sobre minha cabeça, encostei no box e sentei de pernas juntas, e coloquei meu rosto entre minhas pernas, deixei que a água caísse sobre minhas costas; comecei a pensar em tudo o que estava em minha cabeça, porque Eric ficou com os olhos amarelos? Porque havia um quarto secreto no sótão onde havia armas de todo tipo? Porque lá havia um quarto de tortura? E porque a foto de Eric estava lá?

Eram tantas dúvidas e nenhuma respostaOlá pessoas, gostaram do capítulo de hoje?

Agora meio que está na cara o que o Eric é né gente? Mas o que eram aquelas armas e aquele quarto sinistro? E porque os primos do Diego não gostam de Eric?

E respondendo aos comentários, sim aqui terá M preg, já que alguns pediram e afirmam gostar do tema, eu o abordarei, mas será bem pra frente, espero que estejam gostando da estória, e me digam o que acham das dúvidas citadas acima.

Até breve...

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Comentários

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Tenho ate um palpite do que ele seja, mais ainda nao tenho certeza. Continua o mais rapido possivel por favor, ta maravilhoso.

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