O que o tempo traz - Prólogo

Um conto erótico de Play F.
Categoria: Homossexual
Contém 1815 palavras
Data: 28/05/2013 23:34:38

Esse é o primeiro conto que escreve na minha vida, li vários contos na casa, e tive inspirações para escrever esse, é uma ficção, escrevi apenas um capítulo se gostarem eu continuo, tenho varias coisa em mente para esse conto, 2 temporadas já, falta vocês gostarem pra eu escrever.

Capítulo 1 – Prólogo

Às vezes desejo que o tempo tenha parado naquele momento, vendo aquelas três pessoas entrando em minha sala de aula e destruindo tudo o que achava sobre mim mesmo, mais antes de chegar ao ponto em que minha vida entra em um profundo desespero, devo voltar ao início de tudo.

Meu nome é Kaio tenho 16 anos, e estou iniciando o 2º ano do ensino médio hoje. Bom, falarei um pouco sobre mim, sou um garoto alto, magro, cabelos bem pretos, e olhos castanhos, confesso que não sou um sinônimo de beleza típica, mais algo que sempre chamou a atenção das pessoas foi meu caráter e maturidade, a pessoa que eu sou no geral, que verão no decorrer da história, também sou um pouco tímido. Eu sempre fui muito dedicado tanto como estudante como filho, meus pais não teem o que reclamar de mim, muito pelo contrario.

Acordei cedo esta manhã, estava animado em rever velhos amigos e voltar a minha velha rotina de estudante, pois minhas férias foram um saco. Levantei da cama tomei banho, fiz minha higiene e pus o uniforme. Estava descendo e indo para a cozinha quando escuto meu pai falando com alguém no celular, e minha mãe próxima a ele, não escutei tudo apenas ele falando:

- Fique longe do meu fi...

Antes de terminar a frase ele me viu e desligou o celular, saiu meio atordoado do quarto, minha mãe estava com os olhos cheios de lágrimas.

- Mãe o que aconteceu, com quem papai estava falando, por que você esta chorando? – perguntei.

- Você já tomou café da manhã? – perguntou ela ignorando completamente minha pergunta.

Queria saber o que tinha acontecido, nunca fui muito curioso, mais fiquei muito preocupado com aquilo.

- Não! – respondi

- Então vá logo senão você se atrasa para o primeiro dia de escola, vamos – falou ela me puxando para a cozinha.

Sempre gostei de refeições em família na mesa, depois que falei isso meus pais passaram a comer comigo sempre na mesa quando estávamos os três juntos, era algo que eu valorizava bastante, mesmo sendo algo tão simples, mais naquele momento me sentia sozinho, os dois estavam em total silêncio, presos em seus próprios pensamentos, meu pai olha para mim com certa tristeza na face, depois desvia o olhar, quis perguntar o que estava acontecendo mais vi nos seus olhos que ele não responderia. Terminei o café, dei um beijo nos dois e fui para a escola, como não era tão longe ia a pé mesmo.

No caminho tive a impressão de que um carro estava me seguindo, fiquei assustado e fui mais rápido, quase correndo, depois o carro sumiu, na escola vi o mesmo carro parado, nele vi uma mulher, bonita, parecia ter seus 36 anos como minha mãe, que chorava muito pelo que percebi.

Não conseguia desviar o olhar e estava desatento quando esbarro em alguém.

- Me desculpe, por favor – falei.

- Não tem problema manin – falou Ítalo meu melhor amigo.

De todos os meus amigos, Ítalo, era o mais bonito, tinha 16 anos como eu, meio loiro, com uma pele branca, forte e com lindas pernas, grandes e grossas(sempre tive queda por homens com pernas assim e um pouco peludas também), um pouco de barba nascendo que o deixava ainda mais bonito, e rosto de anjo, tive uma queda por ele no 1º Ano mais tratei logo de esquecer essa idéia, ele é hétero e eu dei conselhos valiosos à ele quando queria conquistar a garota que hoje é sua namorada, também por que ele era o meu melhor amigo e não queria perder isso, éramos como irmãos, muito próximos mesmo.

- Mano, como é bom rever você, pensei que você seria transferido para mesma escola que sua namorada – falei abraçando ele.

- Pois é também achei, mas meu pai não fez isso, disse que eu iria perder o foco nas aulas com ela na mesma sala que eu, mais olha o lado bom vou poder passar mais um ano atormentando meu manin que tanto amo, você e o resto do pessoal – falou ele me abraçando mais uma vez.

Depois fomos ver o resto do pessoal que tinham chegado. Alguns continuaram na escola, Bruno, um garoto meio gordo, carinha de porco (o chamavam de porquinho Rabicó), cabelo bem curto e preto. Também tinha o Edson, vulgo gigante, um cara enorme, não muito gordo, simplesmente muito forte, e não muito sarado, bonito, mais não chega aos pés do Ítalo, esses são meus 3 melhores amigos, amigos homens no caso. Também tenho Sara e Carolina, duas grandes amigas, lindas, as duas são baixinhas, Sara tem lindos cabelos pretos e crespos, bem morena, super inteligente e com um belo corpo. Carol tem lindos cabelos lisos e loiros rosto de anjo, e medidas bem distribuídas. São minhas confidentes conto para elas meus segredos, medos e inseguranças, e não, não me sinto confortável falando sobre esse assuntos com meus amigos homens, pois acho que eles não são tão mente aberta, ainda estou procurando coragem para contar a elas sobre minha sexualidade. Bom tenho outros amigos mais vamos deixá-los de lado, eles não tem grande participação nessa história, estudamos todos na mesma escola e graças a deus ficamos na mesma sala.

- Nossa essa primeira aula foi um saco, Matemática de primeira – falou bruno deitando a cabeça sobre a carteira.

-Agora é Português – disse Sara olhando o horário de aulas.

-Vocês souberam que mudaram apenas um professor esse ano? – disse eu olhando para eles.

- É uma mulher pelo que eu ouvi – disse mais uma vez Sara.

- Espero que seja gata, hehehe – disse Edson.

- Aff seu nojento – disse Carol.

- Mais você se amarra não é? – falou ele se aproximando dela.

- Sai pra la Edson não quero conversa, saí – falou ela quase gritando.

- Pessoal sem briga, por favor, hoje é o primeiro dia de aula e vocês já estão brigando, e... – falei sendo interrompido por um puxão de Ítalo.

- Olha ali mano a nova professora – falou ele apontando para a porta.

Quando olhei fiquei sério não conseguia desviar o olhar, era a mesma mulher que havia me seguido com o carro, a mesma mulher que vi chorando quando olhou para mim, quando ela entrou não deu bom dia para ninguém e não tirou os olhos de mim até sentar em sua cadeira, só então ela falou.

- Bom dia classe, prazer em conhecê-los, meu nome é Kamilla – falou ela, em seguida todos respondemos com um bom dia.

Simplesmente não me sentia bem ali, sentia algo estranha, me incomodando, minha cabeça começou há doer 1hora antes de chegar o intervalo, não agüentei e pedi para sair de sala.

Contei tudo para meus amigos no intervalo.

- Kaio quer que eu te acompanhe até sua casa na saída? – perguntou ítalo

- Acho que não precisa, deve ser só coisa da minha mente, sei lá.

- Mais Kaio e se ela for uma psicopata que te escolheu para ser a próxima vítima, sei lá algo assim – deduziu Edson.

- Ai, não fala isso garoto, vai assustar ele – disse Carol

- Não acha melhor a gente ir contigo até sua casa, tipo uma escolta – disse Bruno.

- Não precisa pessoal eu me viro, não acho que ela seja uma psicopata, não é Edson, mais obrigado, vocês são ótimos amigos – falei rindo.

- Kaio acho melhor você falar com ela, chegar de frente e perguntar o porque de ela te seguir e tudo mais, olha ela ali – sugeriu Sara.

- Quer saber, eu vou, não quero quebrar cabeça com isso, vou chegar logo e perguntar – disse me levantando e indo em direção há ela.

Chegando perto dela fiquei parado por uns segundos me senti desconfortável e a mesma sensação que senti na sala de aula voltou, mesmo assim eu perguntei:

- Por que você me seguiu hoje da minha casa até a escola, e por que quando você me viu na entrada da escola começou a chorar? – fui direto e sem medo, e ela respondeu.

- Me desculpe se lhe assustei, é que você me lembra alguém – disse ela.

- Quem?

- Meu filho, ela era muitíssimo parecido com você, e quando vi você na rua no caminho para a escola tive que segui-lo, me desculpe, foi involuntário, e quando cheguei na escola vi você mais uma vez e não me contive comecei a chorar me lembrando dele, e na sala de aula uma vez mais fiquei impressionada com a semelhança de vocês – disse ela com lagrimas nos olhos, mais não parecia que iria chorar

- Seu filho morreu?

- Temos uma longa história, uma hora você vai saber – disse ela – espero que possamos ser grandes amigos, Kaio, gostei muito de você, Kamilla, esse é meu nome, até mais.

Aquelas palavras não vieram com um gosto agradável me senti uma vez mais desconfortável com aquilo, aquelas certezas em suas palavras entraram em mim com muita intensidade “Temos uma longa história...” pensei que ela se referia ao próprio filho mais senti que foi comigo.

- É só coisa da sua cabeça Kaio para com isso – falei comigo mesmo.

Depois meus amigos vieram e contei tudo para eles, insistiram e não tive como recusar, eles iriam me acompanhar até em casa na saída. O resto do dia correu normal, como um primeiro e chato dia de aula normal. Na saída da escola quando ia para casa com eles, uma vez mais vi a mulher, só que dessa vez estava acompanhada, havia um garoto com ela, mais ou menos da minha idade, com o uniforme de outra escola, muito bonito por sinal. Quando ele me viu, me olhou por alguns segundos sem desviar o olhar depois entrou no carro de Kamilla e vi que estava chorando. Fiquei muito assustado, então vi que realmente precisaria de meus amigos naquele momento, quando estávamos saindo eles falaram que ambos ainda me olhavam, não consegui olhar para trás.

O Ano letivo mal havia começado e essas coisas estranhas estavam acontecendo, quem eram aquelas pessoas, por que quando me viram pela primeira vez choraram, o que aquela mulher queria dizer com aquelas palavras e aliás, com quem meu pai falava naquele telefone, isso ainda me intrigava.

Eu só queria que aquele dia acabasse, porém mal sabia eu que o que estava por vir mudaria minha vida para sempre, e os maiores responsáveis por essas mudanças seriam aquelas duas pessoas. A mulher me faria duvidar do amor das duas pessoas mais importantes da minha vida, me arrastaria para a escuridão me fazendo sentir as maiores tristezas, dores e algo que sempre evitei sentir por alguém, o ódio. O garoto me salvaria desses males, me mostraria a luz, me traria as maiores felicidades, e me faria sentir o mais sublime de todos os sentimentos... Amor.

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Comentários

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Ta tudo meio confuso ainda, mas vamos ver o desenrolar dessa historia:)))

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Você tem que continuar o mais rápido possível eu amei dimais

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Você precisa continuar o mais rápido possível!

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gostei muito dessa historia espero que continue logo

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