Como Chamas 1x03: DIVERSÃO, BEBIDAS E SEGREDOS!

Um conto erótico de Danny-13
Categoria: Homossexual
Contém 1546 palavras
Data: 21/05/2013 16:10:18

Como Chamas 1x03: DIVERSÃO, BEBIDAS E SEGREDOS

- Eu to bem. Falei para Joaquim, meu chefe enquanto ele não tirava os olhos de mim.

- Tem certeza? Não gosto de precionar ninguém mais você esta demorando o dobro do tempo para terminar com meus relatórios.

Mordi um lado interno da minha bochecha para não revirar os olhos e manda-lo se ferrar. Mas eu não poderia fazer isso, ele era um chefe muito legal.

- Se for algum problema em casa, talvez eu possa...

- Não importa. Eu vou ficar bem.

Joaquim me olhou por mais alguns segundos e então se afastou. Não havia nada o que ele pudesse fazer.

Na verdade, eu não sabia realmente qual era o motivo do meu mal humor. Caio, droga, quer dizer, Mike, havia voltado para minha vida de uma maneira louca e inimaginável, mas eu não deveria me agitar com isso. Eu não teria como eu saber que ele era irmão de Felipe e não também não é como se o Felipe ligasse para quem eu beijo ou deixo de beijar.

- Baby? Chamou o Felipe entrando na sala que eu, ele e a Amanda dividíamos a quase um ano. Caio, quer dizer, Mike, estava atras dele, com um olhar de cachorro pidão no rosto.

- Adivinha só, eu...

- Desculpe, consulta de adivinhação somente com pagamento adiantado. Falei, sarcástico.

Felipe sorriu e afagou minha cabeça com a mão.

- Não, seu idiota, meu irmão vai trabalhar com a gente.

Eu não tive como fingir que não me importava. Deve ser brincadeira, certo?

Engoli seco e dei de ombros.

- Quando ele começa? Perguntei sem olhar para nenhum dos dois.

- Segunda. E melhor você não faltar, porque é você que vai treinar ele.

Felipe cuspia as palavras como se estivesse me dando algum tipo de prêmio ou coisa do tipo. Mesmo parecendo imensamente estúpido, meu coração ainda dava saltos por causa dele.

- Ele é seu irmão. Porque você não treina ele?

- Eu me voluntáriei, mas ele quis que fosse você .

Eu sentia como se tivessem chutado a boca do meu estômago. Mike estaria tentando fazer alguma coisa, eu podia sentir isso, mas o motivo não surgiu a minha mente. Foi ele quem desapareceu na viagem, ele que não quis nem se despedir, deixando claro que tudo que passamos foi apenas um lance de verão.

- Que seja. Bem vindo. Falei ficando de pé e pegando os relatórios que analisei e fui para a sala do Joaquim.

Minha sala não parecia mais tão aconchegante.

* * *

- O que vai fazer esta noite, vadia? Perguntei para Marcie no telefone. Era sexta a noite e ela não tinha marcado nada comigo, o que era incrivelmente estranho considerando o fato de que ela amava sair.

- Nada. Estava pensando em uma festinha de jogos. O que acha?

- Hum... Parece bom. Aqui em casa? Estou sozinho a noite toda.

- Ta bom, vou ligar para o Greg e você convida alguns amigos do trabalho. Sabe, aquele por quem você...

- Sim eu sei. Te vejo daqui a uma hora?

- Sim, beijos .

- Beijos.

Eu também havia contado sobre meus sentimentos pelo Felipe.

Desliguei o telefone e mandei mensagem para ele:

" Festinha na minha casa. So agente. Topa?"

Segundos depois ele respondeu:

"Claro, eu e Alice chegaremos aí daqui a pouco."

Torci o nariz, mas não disse nada. Esse lance de amor é mesmo uma droga.

Uma hora depois, meu pais haviam saído para uma conferencia em outra cidade e eu so os veria na Terça.

- Pode começar a festa! Gritou Marcie entrando na minha casa acompanhada por Gregori.

Ela me entregou uma sacola com duas garrafas de vodca e uma de refrigerante de citros.

Logo depois dela, Felipe e Alice e Mike entraram em minha casa. Nem preciso dizer que quase morri quando vi Mike aqui, né? Mas não falei nada, deixei que entrasse.

Afinal, eu não o conhecia de verdade. O cara que conheci na praia se chamava Caio e ele não era mentiroso.

Preparei as bebidas com ajuda de Marcie, mas quando levei para a sala a campanhinha tocou de novo.

Fui ate o portão e dei de cara com Jordan, sorridente e bonito como sempre.

- O que foi? Perguntei sem me aproximar.

- Eu tava afim de conversar com você. Pode ser?

- Não. Estou com amigos em casa e não...

Pensei por dois segundos. Se Jordan entrasse como meu convidado, ele poderia ficar e ser minha distração para o restante da noite, já que Marcie resolveu me abandonar.

- Você não quer entrar? Perguntei.

Ele sorriu mais ainda e aceitou o convite. Entramos juntos e peguei um copo de refri com vodca e dei a ele.

- Bem, o que vamos fazer agora? Perguntou Felipe.

- Vamos jogar eu nunca! Disse Marcie.

Eu conhecia o jogo muito bem então fui para a cozinha pegar um copo para mim enquanto ela explicava as regras.

Voltei correndo e eles já estavam começando. Alice girou a garrafa primeiro. Ela apontou para Jordan.

- Eu nunca... Ele olhou diretamente para mim antes de dizer a sentença.

- Espiei alguém trocar de roupa pela janela.

Todos riram. Marcie tomou um gole de seu copo e me cutucou. Eu gostaria de dar um soco na cara dela. Ela estava se referindo a vez que olhamos Jordan de toalha pela janela do meu quarto, mas era ela que estava olhando, não eu.

Mas acabei bebendo assim mesmo.

A rodada passou e Felipe girou a garrafa. Ela apontou para Alice.

- Eu nunca quis pegar o namorado de outra pessoa. Ela disse, sorridente e sem nenhum tom de maldade, o que me fez relaxar e espantar a idéia de que ela poderia ter dito aquilo como uma indireta para mim.

Bebi outro gole sem nem perceber. Jordan e Mike beberam também.

Felipe me olhou, curioso.

- Você que pegar o namorado de quem?

Dei um sorriso debochado para ele e girei a garrafa. Desta vez ela apontou para mim.

- Eu nunca menti sobre meu nome.

Todos começaram a vaiar, dizendo que a pergunta não tinha graça, mas Mike tomou um gole e isso me deixou satisfeito.

Ele girou a garrafa e parou em Felipe.

- Eu nunca escondi meus sentimentos de ninguém.

Apenas Jordan, Mike, Gregori e, é claro, eu bebemos mais um gole. Marcie me lançou um olhar de pena, mas aquele tipo de pena que um amigo sente por não poder ajudar. Eu a amava muito por lembrar de mim ate nas pequenas coisas.

Eu já podia sentir a vodca chegando a minha cabeça.

O jogo continuou por mais um tempo, mas não ouve nada de importante e então uma Marcie bêbada se levantou e disse:

- Vamos jogar outro. Sete minutos no paraíso.

Este jogo era mais arriscado, pelo menos para mim que estava sob efeito da bebida e não controlava o que eu estava falando.

- Coloquem os celulares nesta tigela e vamos sortear. A pessoa que pegar o seu celular tera sete minutos de diversão ilimitada com o dono. Certo? Se alguém quiser pular fora tem que ser agora.

Gregori ficou de fora. Marcie estava bêbada demais para ficar chateada.

Ela juntou os celulares na tigela e a apontou para que eu pegasse um dos aparelhos.

Olhei bem antes de pegar qualquer um, eu não podia pegar o do Felipe, então peguei o primeiro que notei que eu não conhecia.

Ergui a mão para o alto e me arrependi.

Mike acenou pra mim e piscou.

Jordan sussurrou algum palavrão.

- Os sortudos podem subir para o quarto. Estou contando no relógio.

Sinceramente, eu estava tão bêbado que nem notei a gravidade da situação.

Quando dei por mim, ele já havia fechado a porta do meu quarto e Marcie tinha gritado "Ta valendo".

- Eu posso explicar. Ele disse.

Eu bebi mais um pouco e deixei o copo vazio em cima da cômoda.

- Eu não quero saber. Não posso me sentir mal sobre você porque eu não tinha como adivinhar quem você era.

Mike pareceu ficar aliviado.

- Eu também não vou contar nada para seu irmão.

Ele sorriu e se aproximou, me puxando pela cintura e grudando nossos corpos. Eu estava grogue demais para reagir contra.

- Eu senti tanta a sua falta... Ele disse beijando meu pescoço e cheirando.

Aquilo me deixou louco de tesao, mas não era o que eu queria.

Eu havia sido muito burro. O cabelo absurdamente negro, os olhos que pareciam os de algum peixinho de desenho animado e ate mesmo a boca deliciosa.

Todas as semelhanças estavam ali e nem mesmo percebi. Agora já era tarde.

- Me solta. Falei, saindo de seus braços fortes.

Ele parecia inconsolado.

- O que foi? Pensei que estava tudo bem.

Eu tive que rir.

- Sabe, Caio, nos dois não foi a única coisa que rolou em Porto Seguro. Você se lembra quando sumiu? Eu quase morri depois disto.

Os olhos dele se arregalaram e ele se aproximou de novo.

- Esta tudo bem?

- Sim. Eu disse recuando.

- Você não entende, eu sai daquele jeito porque...

- O tempo acabo garotos! Tragam seus traseiros para a sala, agora! Gritou Marcie no andar de baixo.

Descemos e o jogo continuou. Jordan e Marcie subiram e por mais ridículo que fosse, Felipe e Alice subiram logo depois.

Mais tarde todos foram embora e eu Marcie voltamos para meu quarto e deitamos.

- Amanha, você vai me ajudar a limpar a casa. Falei antes de fechar os olhos e apagar de vez.

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Comentários

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Maravilhoooso. Estou amando o conto e estou ansioso pela continuação!

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