Entre Três - 8

Um conto erótico de Gui Mariano
Categoria: Homossexual
Contém 2276 palavras
Data: 02/04/2013 14:31:11

Oi

Eu demorei por que neste fim de semana de Páscoa eu viajei com a família. No lugar que eu estava não tinha internet, mas eu voltei com mais um capitulo hoje.

Aproveitem

P.S.: Comentários ofensivos foram retirados, mas eu prezo todas as suas opiniõesEu acordei, mas o dia continuava claro. Em cima de mim dormia Fábio. Como que para eu não fugir ele me apertava em seus braços. Cutuquei ele para que aquele peso todo saísse de mim.

- Me deixa em paz, Gui. – respondeu Fábio de olhos fechados e resmungando.

- Nós precisamos ir. Eles estão nos esperando.

-Temos o fim de semana inteiro para ir na praia.

-Mas eu quero ir agora.

-Ok, mas com uma condição.

- Qual?

Fábio puxou minhas pernas pra cima e as encaixou em sua cintura. Ele chupou os dedos e passou no meu anus. Depois de me lubrificar ele enfiou seu pau inteiro em mim. Tentei empurra-lo, mas Fábio já estocava em mim com força. Eu só podia gemer e deixar rolar.

- Ai Fábio ta doendo.

- Aguenta porra, quero gozar dentro da sua bundinha.

Apertei meu corpo no dele. Arranhei suas costas como resposta a sua investida e isso o fez gemer no meu ouvido e morder meu pescoço.

- Se continuar assim eu vu te querer todo dia Guilherme. Aaaahhh Caralho.

Ele sem enfiou o maximo que pode e depois tirou tudo e enfiou de novo. Eu não sabia mais o que acontecia. Eu so sentia dor, calor e prazer.

Ele gozou. Seu pau inchou e me molhou por dentro. Fábio respirava ofegante e me olhava com uma cara de bobo. Ele me beijou e enfiou sua língua na minha boca enquanto que com uma mão de masturbava.

- Goza pra mim garoto.

Não demorou muito para eu sujar nossos peitos com meu gozo. Fábio habilmente nos levantou sem me tirar do colo dele. Eu ainda o sentia pulsar dentro de mim quando ele entrou o banheiro do quarto. Ele me entrou no Box e me soltou. Tomamos uma ducha rápida, sem nenhum toque especial.

Quando eu estava me trocando novamente Fábio fez questão que eu vestisse um shorts sobre a sunga. Aquilo me irritou na hora, mas até eu me sentia incomodado de sair daquele jeito.

Ele me deu sua camisa como presente, disse que em mim ficava melhor. A situação estava ficando estranha para mim. Fábio estava me tratando diferente, com maior carinho. Eu queria tempo para raciocinar, mas ele não permitia.

Quando vi que ele se aproximava de mim bolei uma estratégia. Ele me beijou e eu pude sentir algo diferente. Eu o empurrei.

- Agora vamos ver quem chega mais rápido.

Apertei a bunda dele e sai correndo. Quando sai de casa pude vê-lo logo atrás trancando a porta da frente. Acelerei minha corrida para que ele não me alcançasse.

Foi assim que consegui espaço. Eu era mais rápido que meu primo e por isso consegui distancia. Respirei fundo e não olhei para trás.

Quando cheguei na praia reconheci meu irmão com seus amigos, sentados na areia. Me aproximei deles e vi que Fábio ainda estava longe. Tirei minhas roupas ficando só de sunga e corri para água.

Meu primo não iria me seguir ali. Era um local aberto e ele teria vergonha de tentar algo comigo na frente de tantas pessoas. Nadei um pouco até me sentir bem afastado.

Eu queria gritar. Sentia-me sufocado. Minhas convicções estavam abaladas. Eu não queria sentir nada pelo Fábio, mas eu não pude impedir. Eu pensava que minha mudança iria afasta-lo, que ele iria entender que eu não preciso dele e nem de ninguém.

Nada mudou.

- Guilherme!

Me virei e vi Ana nadando na minha direção.

- Ta tudo bem? Você chegou correndo e nem falou com a gente.

- To bem sim. - menti.

- O Fábio te fez algo? Pode falar, ninguém vai ouvir.

Fábio estava rindo junto com Felipe, Beto e Lucas. Francisco olhava para nós com uma cara de pouco amigos enquanto conversava com Julia. Fernanda tinha sumido.

- Não, nada de mais. Você sabe...

Por mais que eu confiasse na Ana eu tinha vergonha de falar da minha vida sexual com ela.

- Vocês demoraram. Francisco ia te buscar, mas eu o impedi.

- Ele quer vigiar até minha sombra.

- O que aconteceu com vocês?

- Seu namorado ta me perseguindo por que eu tava saindo com o... um cara mais velho.

Ana começou a rir. Eu não entendi o contexto, mas aquilo me fez rir também.

- E agora você esta saindo com o Fábio.

- Não!

- Ele te agarrou no carro e te pegou no colo e fez eu sei lá o que com você durante quase duas horas. Guilherme você pelo menos ta usando camisinha né?

- Pode deixar, eu não vou engravidar agora. - respondi rindo.

Ana ficou seria.

- Guilherme você pode ser um garoto irresponsável em algumas coisas, mas quando se trata de saúde você tem que tomar cuidado.

- E quando você virou minha mãe?

Eu não queria ser rude, mas eu estava cansado dos outros se meterem na minha vida. Dei as costas para ela e voltei para praia. Francisco não demorou para me irritar.

- Nossa Guilherme se machucou com as ondas? Tem um roxo no seu pescoço.

Todos pararam para ouvir. Fábio fechou a cara e passou a olhar para os próprios pés.

- Deixa ele, Fran. - disse Ana logo atrás de mim.

O clima ficou tenso. Francisco foi na direção de Fábio e eu pensei que eles iam se bater. Meu irmão apenas falou algo no ouvido do meu primo e os dois se afastaram de nós indo em direção a casa.

Ainda molhado me vesti e segui na direção oposta. Mesmo sobre protesto de Ana eu continuei andando sem olhar para onde.

Minha vontade era de socar o meu irmão e o Fábio também. Como eu pude deixar ele me marcar? Nunca isso tinha acontecido, nem mesmo Marcos tinha me dado um chupão.

Quando eu já tinha andado bastante pela praia jogando areia pro alto eu vi um quiosque. Aproximei-me e pedi um copo d’água. Eu pensei que estava em paz.

- Como o mundo é pequeno, Guilherme.

Marcos estava parado a meu lado. Ele estava lindo de bermuda e segurando uma prancha de surf. Sua pele estava bronzeada e seus cabelos loiros chegavam no pescoço. Ele parecia estar mais alto e tinha uma barba rala no rosto, mas seus olhos continuavam belos e profundamente azuis.

- Sim. Eu poderia encontrar qualquer um neste momento, nas não. Deus queria que meu ex aparecesse agora para me fazer o inferno. – respondi.

- Calma, não quero brigar contigo. – disse ele encabulado.

- Já sei, veio pedir desculpas depois de três anos.

Marcos encostou a prancha no balcão e se sentou num banco ao meu lado.

- Na verdade sim. Olha Gui eu me arrependo do que eu fiz e só hoje eu percebi meu erro.

- Sim, e me traiu pela Rita. Se fosse por alguém mais gostosa quem sabe eu entenderia. - respondi irônico.

- Guilherme eu gostava de você.

- Você disse que me amava.

- Eu sei. Éramos muito jovens. Eu me confundi e te confundi, mas não te trai para te magoar.

Eu via sinceridade em seus olhos. Quando ele pegou em minha mão eu estremeci.

- O meu amigo Fernando me surpreendeu naquela noite no camping. Ele disse que a Rita queria perder a virgindade comigo e que eu devia tomar uma atitude logo. Ele me seguiu naquele dia e trouxe a Rita junto. Eles me pressionaram e se eu não tivesse feito algo minha reputação seria manchada.

- Por isso você preferiu manchar minha confiança? Preferiu me trair e jogar fora o que sentia por mim? Valeu a pena ter fudido aquela garota?

-Não. Eu não fiz nada com ela. Quando o monitor pegou a gente eu já tinha afastado ela de mim.

Ele tocou meu rosto. Eu não tinha percebido que estava chorando, mas suas mãos me limparam.

- Você podia ter dito isso antes. Eu queria morrer por ter te visto beijando ela. Eu nunca mais fui o mesmo depois.

- Eu estava com vergonha. Você so andava com o Carlos e de repente passou a sair com ele. Eu paguei pelo preço também. Me doeu ver ele te beijar.

- Não éramos namorados. Ele só me ajudou a superar. Acho melhor ter acontecido deste jeito. Se você tivesse falado comigo naquele tempo eu teria te matado.

- Ainda bem que estou inteiro ainda.

- E a vagaba da Rita? Casou com ela?

- Não. Estou noivo, mas de outra mulher. Inclusive estou aqui para comemorar o noivado. Ela se chama Carolina. E você?

- Eu? Eu não sou de ninguém. Graças a você descobri que ninguém presta.

- Se eu não estivesse amando outra pessoa eu ia tentar te provar o contrario. Eu fui um babaca Guilherme, mas eu não sou o único cara no mundo. Agora eu tenho que ir.

Ele me abraçou e eu pude sentir algo que tinha ficado no passado. Por mais que ele tivesse mudado seu toque ainda era o mesmo. Por fim ele me deu um selinho.

- Isso foi pelos velhos tempos. Se cuida garotoQuando voltei para a casa tudo estava uma bagunça. Os garotos estavam comendo na cozinha e fazendo barulho. Francisco ainda estava sumido e eu não conseguia ver o Fábio. Ana estava na sala conversando com Julia e Fernanda. Esta ultima me fuzilou com os olhos quando entrei.

Me joguei no sofá vazio. Aquela alegria toda no ar era contagiante. Felipe contava vantagens para Beto e Lucas, que ouviam atentos. Julia desmentia todas as historia do namorado enquanto Ana pontuava com suas piadas sobre o irmão. Até mesmo Fernanda entrou no clima.

Francisco entrou na casa, mas nada se abalou. Ele se aproximou de mim e fez um cafuné em minha cabeça e depois se sentou no braço do sofá ao lado de sua namorada. Fábio veio logo atrás.

-Oi. – eu disse.

Ele não respondeu. Parecia exausto e praticamente se arrastava para a sala. Ele se jogou sobre mim e me abraçou. Fábio nem se importou com a casa cheia e pelo visto ninguém também se importou. Ajeitei-me no sofá e o deitei sobre mim.

- O que você fez com ele Francisco? – perguntei.

- Nada. Eu ia quebrar o pescoço dele, mas ele correu de mim.

Joguei uma almofada na cara dele.

- Eu so conversei com ele. Andamos praticamente pela praia toda e depois voltamos. Eu acho que ele é fraco para caminhar.

- Que nada. - disse Beto da cozinha – O Guilherme cansou ele.

- É. Eles transaram durante duas horas seguidas e você ainda faz ele se exercitar. Hahaha.

Todos riram da piada, inclusive eu.

- Eu to cansado, mas ainda posso quebrar tua cara, viadinho.

- Quem é viadinho aqui? – respondeu Lucas.

Fábio se levantou e foi pra cozinha. Eu nem liguei. Coloquei uma almofada na cara e tapei os ouvidos. De repente senti algo me cutucar. Tirei a almofada da cara e puder ouvir o bate boca dos garotos. Era Ana que tinha me chamado a atenção.

- Desculpa, Gui. Eu me intrometi hoje.

-Esquece Ana. Eu tava estressado e descontei em você. Nós sempre fomos muito próximos e você não disse nada de mais.

- Serio?

Nisso ela me apertou com os braços. Eu senti sufocada com o abraço, porém me senti feliz também.

Aquele dia tinha sido perfeito. A conversa com Marcos me fez ver coisas que eu ignorava.

Todos a minha volta se importavam comigo. Não era por que eu era frágil e desmiolado, mas sim por que me amavam. Mas o que eu ia fazer com Fábio?

Por mais que eu sentisse algo por Ricardo eu não poderia ignorar meu primo. Eu teria que aprender a gostar dos dois ao mesmo tempo. A única forma de deixar que isto não me destrua é deixar rolar.

Me soltei de Ana e corri para a cozinha. Fábio estava encarando Lucas. Eu o puxei e calei sua boca com um beijo antes que ele fizesse besteira. Depois de solta-lo vi que todos tinham se calado junto.

- Hm... Que tal um jogo para animar isso aqui. Ta parecendo que somos um bando de velhos.

- Qual sua ideia? – perguntou Fábio.

- “Eu nunca”! Com Tequila!

Todos adoraram a ideia, menos um.

- Não. - disse Francisco.- Quando você bebe um acidente sempre acontece.

- Acidentes sempre acontecem com o Gui. A diferença é que esta cheio de gente aqui para ajuda-lo. – respondeu o Fábio.

- Ta mais fácil nós sermos as vitimas dele. – rebateu Francisco.

Enquanto discussões eram feitas eu já estava na mesa da cozinha com os copos, garrafa de Tequila, limão e sal. Me sentei e Ana logo me acompanhou.

- Você apoia isso Ana? - perguntou Francisco.

- Hoje é Sabado, eu to com meus amigos e quero me divertir. – respondeu.

Minutos depois todos estavam na mesa, inclusive meu irmão emburrado. Enchi o copo de todos e distribui o limão e sal.

- O mais velho começa! – eu disse.

(Para quem não conhece esta brincadeira ela se joga assim: Todo mundo fica com um copo de bebida na mão . Pode ser qualquer tipo de bebida. Uma pessoa de cada vez vai dizer uma frase que comesse com “Eu Nunca”. Se alguém que esta participando tiver feito o contrario da ação dita terá que beber a dose no copo.

Por exemplo: Se eu disser “Eu nunca fui a Miami” e alguém na da roda já foi para lá, esta pessoa terá que beber. Ou se eu disser “Eu nunca trai”, se alguém da roda já traiu, esta pessoa tem que beber a dose. )

Felipe, o irmão da Ana pegou o copo e levantou.

- Deixa eu ver... Eu nunca transei com alguém do mesmo sexo.

Eu comecei a rir na hora e bebi minha dose, mas eu não fui o único.

Continua...

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Comentários

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Aposto que o Francisco também já deu uma trepada com outro cara..

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Seo conto realmente é bom. E gostei dessa brincadeira, acho que meus amigos vão gostar também. Espero pelos próximos. Abraço.

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Como vc sobreviveu sem net!!!!! -,-

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Que foi mais que assumiu que transou que fez sexo homo em?

Volte logo.

Adorei

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