Sangue e Chocolate - De Skinred a Ativo Apaixonado. Cap 8

Um conto erótico de Otávio.G
Categoria: Homossexual
Contém 1200 palavras
Data: 12/04/2013 20:21:15

Fomos para casa dele, ficamos a sós conversando e assistindo a um filme qualquer, pela primeira vez ficamos um na companhia do outro sem sexo, e sem beijos apenas curtindo o momento a sós. Eu preciso controlar meu ciúme melhor isso é uma coisa que trabalho até hoje, já o Jorge me parece alguém extremamente seguro, ele não se exalta fica sempre calmo e sereno isso me inspira, porque sou muito elétrico, enquanto estávamos ali só nós dois, vez ou outra eu passava a mão na bunda dele, ou ele alisava meu pau, como estava com a cabeça deitada no meu colo ele fazia parecer que tinha sido acidental o safado me seduz mesmo sem querer.

Minha cabeça pensava em 1 milhão de coisas ao mesmo tempo, pensava em como era bom estar ali com ele, na reação dos meus pais se descobrissem esse meu lado gay, na faculdade se alguém soubesse de algo a meu respeito, ao mesmo tempo que pensava que se eu ficasse sempre na defensiva eu perderia o Jorge e tudo o que ele representava, pois como ele mesmo demonstrou ele não tem paciência para insegurança e amadorismo, então já viram né, eu um cara de 18 anos de idade, até então hetero comedor de buceta, me descubro gay e vou me apaixonar justamente pelo cara mais serio e autoritário de Minas Gerais!? Poxa vida, era muita coisa pra pouco tempo, ficamos juntos até as 2 da manhã então ele disse que me levaria embora pois teria que estar no escritório as 7 da manhã e precisava descansar eu disse que chamaria um taxi, que ele não precisaria se incomodar, mais ele insistiu em me levar, e assim fizemos.

Na porta da minha casa ele parou o carro e eu fiquei apenas olhando para o rosto dele, ele por sua vez retribuía meu olhar com certa malicia, eu queria ficar o resto da noite ali, mais não poderia pois ele tinha que descansar, então dei um selinho nele, que viraram dois, que viraram três, que se tornou um beijo de quase dez minutos, então finalmente desci enquanto abria o portão vi que meus antigos amigos estavam sentados em uma praça em frente a minha casa e já fiquei tenso, será que eles tinham visto algo, entrei rápido em casa e o Jorge saiu acelerado, corri pra dentro literalmente para não dar tempo de algum deles me chamar.

Fui me deitar, com o costume de acordar sempre as 6 da manhã eu acordei no dia 26 e virei pro canto pra tentar dormir de novo, mais o sono tinha fugido, e mais uma vez minha cabeça começou a trabalhar a mil por hora já pensei no tal do Edgar se atirando em cima dele, mais teria que aprender a confiar no Jorge mais principalmente confiar em mim né, com muito custo consegui dormir novamente, acordei babando na cama as 14:00 da tarde com minha mãe me chamando pra almoçar, me levantei tomei um banho me relembrando do gosto da boca do Jorge, bati mais uma punhetinha de leve no banheiro me sequei vesti apenas uma sunga e bermuda e desci pra comer minha família estava toda na nossa casa de novo devem ter dormido por lá, uma prima minha que eu comia ela de vez em quando veio pra cima de mim, eu tentando fugir dela de todas as formas não queria trair o Jorge e muito menos com ela.

Ela ficava se esfregando em mim, enquanto ninguém via, passava a mão na minha mala e eu fui ficando de mau humor com ela, teve um momento em que eu acabei empurrando-a pra longe de mim...

– Já te falei pra me deixar em paz Gabriela não quero nada contigo e tem mais estou namorando, vai procurar um namorado pra ti, e me deixa quieto pode ser!?

– Namorando com quem priminho? Quem é a desinformada que não sabe a sua fama em Uberlândia e demais localidades!?

– Alguém que você é louca pra ser mais que nunca ira conseguir Gabriela.

Ela fechou a cara e saiu pra área externa da casa pra ficar com resto da família finalmente me deixando em paz, fiquei o dia todo sem falar com o Jorge como ele mesmo havia me dito eu precisava saber separar as coisas então em horário comercial eu defini a mim mesmo que não ligaria, até porque ele é muito ocupado, mais admito que achei ruim o fato de ele não ter ligado pra distrair minha cabeça fui ao shopping expor minha figura e comer alguma bobeira, então resolvi passar em uma renomada ótica pra comprar um óculos de sol eu não tinha nenhum e todos no escritório tinham, minha mãe me emprestou o cartão e fui as compras, me emprestou com uma condição eu deveria pagar mensalmente as faturas.

Entrei me sentei e um rapaz veio me atender perguntou meus gostos pessoais eu disse que não tinha, ele então me mostrou algumas opções de óculos de sol, gostei de uns três, dois da Tom Ford e um Calvin Klein, escolhi ficar com o CK, parcelei em três vezes, quando eu ia embora, o rapaz me deu uma cantada...

– Posso fazer uma pergunta senhor!?

– Pode sim, sinta-se a vontade.

– O senhor é solteiro?

– Na verdade não eu estou namorando a pouco tempo. Eu comecei tremer um homem estava me paquerando e eu não poderia fazer nada em outros tempos eu brigaria e o chamaria de viado mais dada a minha nova situação eu não podia fazer alarde.

– É uma pena, eu só espero que essa pessoa te valorize, porque você é um homem muito bonito.

– Obrigado, eu fico feliz com o comentário, agora eu realmente preciso ir embora.

Ser elogiado realmente é muito bom, eu sai da loja até com um sorriso no rosto, e o rapaz que me deu uma cantada era bem bonito, branquinho e baixo, do tipo passivo guloso, estava descendo para o estacionamento e vi o carro do Jorge parado no estacionamento do térreo, na hora que eu vi o carro já voltei pra dentro para procura-lo, fui ao Barolo e ele estava lá sentado com mais três homens todos usando terno, não quis atrapalha-lo então resolvi ir embora quando já chegava no meu carro mais uma vez vejo o Edgar chegando no shopping, o cumprimentei por pura educação e fui embora, era melhor que o Jorge não me visse ali, poderia piorar nosso romance e tudo estava indo muito bem...

Fiquei os dias seguintes na minha casa, conversava com o Jorge por telefone ou msn, mais nos vermos mesmo nós não nos víamos ele me dizia que estava me deixando na vontade, pra quando transarmos ele me dar umas aulas, falamos algumas sacanagens ao telefone mais apenas coisas leves nada de mais, no dia trinta de Dezembro as 5 horas da tarde ele foi a minha casa me buscar pra irmos viajar e assim fizemos, saímos de Uberlândia e fomos para Belo Horizonte, ele me disse que me apresentaria uns amigos dele em um jantar informal para eu socializar antes de irmos ao evento propriamente dito... E uma coisa eu posso dizer, o jantar foi no mínimo comédia.

Mais isso eu conto depois...

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 9 estrelas.
Incentive Otávio.G a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

adorei mais acho que vc deveria ter investido no carinha da loja ele parecia um bom partido .

0 0
Foto de perfil genérica

to curtindo demais mano, continua ein hahahaha :))

0 0
Foto de perfil genérica

estou gostando cada vez mais do seu conto. Também espero que o Horge não te magooe; mal posso esperar para saber como foi esse jantar

0 0
Foto de perfil genérica

fico até sem graça de comentar, pq não consigo reunir adjetivos q expressem o qto seu conto é lindo, maravilhoso e envolvente. Confesso q não gosto muito das atitudes austeras do Jorge, todavia aí está o charme do conto, não é verdade? Mas enfim, meus parabéns, pois vc é mto bom.

0 0
Foto de perfil genérica

temo que o jorge esteja com o edgar tambem

0 0
Foto de perfil genérica

Adorando. Tomara q o Jorge nao magoe ele. Continua logo. Bj bj ;3

0 0
Foto de perfil genérica

Caraca cara, muito foda, continue cara! Estou muito ansioso pra mais hehe

0 0
Foto de perfil genérica

Muito bom. Você está se saindo muito bem e estou gostando do seu conto.

0 0
Este comentário não está disponível