Amo sua teimosia 7

Um conto erótico de Apolo
Categoria: Homossexual
Contém 1964 palavras
Data: 12/04/2013 19:14:25

Eu fui agradecer a quem tinha me salvado daquele psicopata e quando olho para ele eu vejo um Deus Grego.

Ele era um pouco mais alto que eu, tinha cabelos loiros e olhos azuis,usava um boné vermelho,uma camisa regata branca que mostrava seus músculos e uma bermuda vermelha que mostrava sua pernas torneadas.

— Tá tudo bem? Ele te machucou? — ele me disse.

— Está sim. Ele só machucou o meu braço. — eu disse vendo o que o Bruno tinha feito.

— Me deixa ver. — ele disse. Quando ele pegou no meu braço eu tive um arrepio momentâneo. — Não machucou muito não. Só precisa colocar um gelo. Meu nome é Daniel.

— Meu nome é Victor.

— Vamos à minha casa pra eu por um gelo no seu braço.

— Não precisa não. Eu estou indo na casa da minha amiga e coloco o gelo lá.

— Tem certeza? — ele disse olhando para mim, parecendo estar preocupado.

— Tenho muito obrigado. — Eu disse rindo. — Não precisa se preocupar eu vou colocar.

— Você vai à casa de quem? Da Daniela?

— É! Como você sabe? — eu perguntei.

— É que a mãe dela é minha madrinha e quando eu vou lá a Daniela não para de falar de você!

Quando ele disse isso eu fiquei com uma vergonha, que tudo que eu disse foi:

— Aé?!

— Eu até queria te conhecer, mas eu estava estudando muito longe e quando eu chegava você já tinha ido embora. — ele disse tirando o boné pra ajeitar o cabelo bagunçado.

Eu quase morri quando ele fez isso. Mas eu não podia fazer isso, eu estava com o Fabrício e eu o amava.

— Bom muito obrigado por ter tirado o Bruno de cima de mim e eu vou colocar o gelo. Foi um prazer. — eu disse continuando o caminho.

— Por nada. Foi o mínimo que eu podia fazer. E depois eu passo lá para ver o seu braço! — ele disse se virando e vendo-me passar. Quando eu estava caminhando eu olhei para trás e vi-o virando, tirando o boné e ajeitando o cabelo. Ele estava andando dançando.

Quando eu cheguei à casa de Daniela, Lúcia me recebeu e anunciou que eu havia chegado. Daniela como é escandalosa, desceu a escada gritando. Ela me abraçou e começou a falar.

— Me conta tudo o que está acontecendo!

— Calma! Eu tenho que cumprimentar a sua mãe primeira.

— Eu fui e cumprimentei Sônia, que disse que eu andava sumido.

Sônia e Daniela quase idênticas. As duas têm pele morena e olhos puxados, por incrível que pareça. Cabelos e olhos pretos e a Daniela é um pouco mais alta que a mãe dela, que é mais gordinha.

Nós subimos e eu comecei a contar do Fabrício. Desde o começo até quando eu tive a minha primeira vez. Nisso eu fiquei falando uma hora e ela toda eufórica dizendo que queria ver ele pra ver se ela aprovava. Eu dei risada e falei que logo eu o traria pra ela conhecer.

Eu quase ia esquecendo de colocar o gelo, mas eu encostei na cama e senti a dor, então eu desci e fui pegar o gelo. Daniela ficou lá em cima vendo uma mensagem que tinha recebido.

Quando eu chego à cozinha eu já vou começando a falar.

— Mãe, eu preciso de gelo. — eu chamo a Sônia de mãe também.

— Agora que você vai colocar gelo? — diz Daniel olhando para mim. Ele tinha um sorriso lindo. Ele pegou o gelo colocou-os dentro um negócio de gelo que eu não sei o nome e colocou no meu braço. — Agora você segura assim, e quando não estiver sentindo o braço, começa a massagear onde está roxo, pro sangue circular.

— Tudo bem doutor. — eu fui segurar a bolsa de gelo(eu acho que é esse o nome) e nossa mãos se tocaram. Ele olhou pra mim, mas eu disfarcei e disse obrigado saindo da cozinha.

Quando eu subi eu contei toda a história, sobre quando eu estava indo pra casa dela, eu encontrei o Bruno e como ele segurou forte o meu braço e não queria me soltar, mas o Daniel veio e deu um soco em Bruno. Eu briguei com ela por falar de mim para o Daniel. Ela se desculpou rindo e disse:

— Você não sabe de quem eu recebi uma mensagem!

— De quem?

— Da interesseira da marcela.

— O que ele queria?

— Convidar e você para a festa dela. Mas como ela não sabia o seu número ela pediu pra eu te avisar.

— Eu não sei se eu vou não. — eu disse.

— Você vai sim! — a Daniela disse se levantando e tendo um ataque. — Você não vai me deixar sozinha na festa daquela cachorra interesseira.

A Marcela se acha muito e nem é grande coisa. Só porque tem o cabelo grande e ruivo ela se acha a “Gatona”. Ela é de estatura mediana, olhos pretos e é uma tábua.

— É festa do quê? — Eu perguntei

— Do aniversário dela. É semana que vem na terça-feira. Ela quer comemorar que fez 17 anos. Poupe-me né?! É só pra dar na festa. — Daniela disse tampando os olhos.

Depois disse ficamos conversando sobre a escola, Daniela me contou que estava namorando um menino chamado William. Que ele era tudo de bom. Carinhoso, atencioso, amoroso, que se importava com ela e um monte de outros adjetivos. Quando percebi já eram cinco horas da tarde. Eu disse que tinha que ir embora para ir no jantar na casa do Lucas. Liguei pro Erick vir me buscar e nesse tempo contei essa história pra Daniela. Quando Erick chegou, me despedi da Daniela, Sônia e Daniel, que disse que queria me ver de novo.

Quando eu entro no carro eu recebo uma mensagem de Fabrício me dizendo que estava com saudades e que queria me ver hoje de noite. Eu disse que não podia, pois iria a um jantar dos amigos da minha mãe. Eu não iria falar que o filho desses amigos da minha mãe era o Lucas. Antes mesmo de nós namorarmos ela já tinha ciúmes de mim com o Lucas, imagina agora.

Ele me disse que queria me abraçar bem forte e eu disse para ele passar em casa no outro dia e aproveitar e conhecer a minha mãe e meu padrasto. Ele disse que iria me ligar antes de ir. Eu cheguei em casa, tomei um banho, me arrumei. Eu estava lindo.

Um colete preto com uma camisa de mangas curtas vermelhas, Um jeans social e um Superstar vermelho.

Esperei minha mãe terminar de se arrumar. Estava linda. Usava um vestido que batia nos joelhos. Os cabelos pretos e grandes estavam cacheados e usava só um batom vermelho de leve. Minha mãe tem um corpo de dar inveja a muitas menininhas aí.

Meu padrasto estava com o básico, mas bem charmoso e elegante. Um terno preto com uma camisa vermelha desabotoada só os dois botões de cima, uma calça social preta e um sapato social preto também. Estavam todos combinados e olha que não tínhamos combinado nada.

Chegamos lá umas sete e meia da noite. Cumprimentamos todos e tentei evitar Lucas o máximo possível. Ele tentava puxar assunto e respondi com um “Aham” a tudo que ele falava, fingindo estar prestando atenção em outras coisas. Mas a mãe de Lucas tinha que falar pra ele me mostrar a casa.

No caminho ele ficou quieto. Só abria a boca pra falar em que cômodos estávamos. Até que ele chegou na varando e disse:

— Você não quer falar comigo por causa do beijo não é?!

— Beijo não! Selinho! — Eu o corrigi.

— Tanto faz! Mas...

— Tanto faz nada! Você me beijou sem a minha vontade! — Eu o interrompi.

— Tá! Tá. Mas desde o “selinho” que eu te dei, eu quero mais e mais você.

— Eu já te expliquei Lucas! Eu não vou repetir!

— Mas me dá uma chance! Eu prometo que vou fazer de tudo por você.

— Lucas não insista. Você só vai sair machucado. Eu amo o Fabrício!

Quando eu falei o nome do Fabrício, Lucas fechou a cara.

— Você não fale o nome dele aqui na minha casa!

— Não precisa ficar nervoso! — eu disse estranhando a situação. Eu não sabia que ele tinha alguma coisa contra o Fabrício.

— Você pode “amar” ele, como você diz. Mas você vai se lembrar de mim!

Quando ele terminou de falar, ele me puxou pela cintura e me beijou enfiando a língua na minha boca. Eu tentei sair do beijo, mas ele segurou minha cabeça e me segurou. Quando ele me soltou eu estava vermelho de raiva.

— Eu só não te bato Lucas, porque você está na sua casa e eu tenho educação. Eu não quero mais nunca te ver. E eu não vou te desculpar por isso. — eu disse voltando pra dentro.

Eu parei na sala e me acalmei antes de ir para a sala de estar. Eu vou e falo para minha mãe que quero ir embora, porque não estava me sentindo bem. Despeço-me de todos e peço desculpas. Isso umas nove horas. Nem fiquei para o jantar. Analice me perguntou se poderia ajudar, mas eu só disse que um boa noite de sono resolveria. Quando eu estava saindo eu vejo Lucas na varando com um sorriso no rosto e me mandou um beijo.

No caminho de casa eu fiquei estressado que até o Erick me perguntou se havia acontecido alguma coisa. Eu disse que sim, mas não queria falar naquela hora. O resto do caminho seguiu um silêncio absoluto.

Quando eu cheguei à frente de minha casa, todos os meus pensamentos se vão e toda a raiva é substituída por felicidade, segurança e principalmente amor. Fabrício estava no portão da frente sentado. Eu saio do quarto e perguntou o quê ele estava fazendo ali. Ele me disse que não iria conseguir dormir sem me ver. Eu levei Fabrício para dentro e Erick voltou a casa de Lucas. Eu fui para o meu quarto troquei de roupa. Coloquei uma camiseta branca e um shorts branco leve que é um pouco acima do joelho e me deitei na cama.

Ele me abraçou e eu não resisti e contei tudo o que tinha acontecido. Fabrício levantou e ficou uma fera.

— EU VOU MATAR AQUELE DESGRAÇADO! QUEM ELE PENSA QUE É PRA ENCONSTAR EM VOCÊ?

— Calma Fabrício! — Eu disse tentando acalmá-lo.

—CALMA? CALMA EU VOU TER QUANDO EU ARREBENTAR AQUELE MERDA!

Eu não aguentava brigas. Eu comecei a chorar e Fabrício logo começou a se acalmar e pedir desculpas. Que ele não queria me ver triste. Que ele só ficou com raiva, porque tocaram na pessoa que ele mais ama no mundo.

Eu ouvi aquilo e comecei a chorar de felicidade.

— Me abraça! — Eu disse manhoso.

— É claro! — Ele se deitou e me abraçou colocando a minha cabeça em seu peito e acariciando meus cabelos. — Eu nunca vou te abandonar! Eu vou sempre te defender e quem te machucar irá se ver comigo! Você é meu Loirinho e você tem que se lembrar disso!

Eu levantei a cabeça e olhei para ele.

— Eu nunca vou me esquecer! E você é o meu Neném!

Ele abriu um sorriso e nós nos beijamos com calma e sem pressa pra terminar. Eu adormeci nos braços de Fabrício. Quando eu acordei tinha um bilhete na minha cômoda escrito:

“Não se esqueça do nosso compromisso de hoje. Estou ansioso!

Não se esqueça nunca que você é a coisa mais linda desse mundo. E nada nem ninguém vai me tirar de perto de você.

Você é o meu Loirinho e eu sou o seu Neném!

Te amo muito!”

Quando eu li aquilo meu olhos se encheram de lágrimas e eu logo tomei um banho e fui preparar minha mãe e meu padrasto para conhecer o amor da minha vida!

Desculpem pela demora e desculpem qualquer erro.

Espero que gostem!

Até o próximo!

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Comentários

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Maravilhoso. Eu digo e repito não há erros e não se desculpe... Seu conto é perfeito! Continua logo. O que o Lucas e o Daniel vão aprontar? Estou curioso para saber.

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Adorei,espero que seus pais gostem do Fabrício e o Lucas pisou na bola né rsrs. continua logo

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Muito bom. Esse Lucas é um lixo.

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