Me Apaixonando Por Um Macho Dominante - Capítulo 7

Um conto erótico de Thomas.D.C.
Categoria: Homossexual
Contém 1574 palavras
Data: 12/04/2013 18:30:32

— Até que fim eu o encontrei — Disse o estranho.

— Quem é você? — Eu lhe perguntei.

— Você vai ter que me acompanhar — Ele disse pegando em meu braço.

— Ei, me solta — Disse tentando tirar o meu braço.

Eu não o conhecia, então ele poderia ser um sequestrador. Reagir lhe dando um soco na cara com a outra mão, mas não deu muito efeito mas ele ficou desnorteado e me soltou. Aproveitei e corri para outra direção mas logo me alcançou e me derrubou no chão, me levantei bem rápido e voltei a lhe soca o rosto até ele cair no chão, e continuei a lhe soca até sangra. Mas logo fui segurado por mais dois cara vestido de preto, tentava me soltar mas não conseguia, e quando conseguir acertei três socos em cada um deles. Eu só parei de lhes socarem quando o terceiro conseguiu me mobilizar no chão.

— Me soltem seu desgraçados! Eu vou matar vocês três! — Gritei.

— Não, você não vai nos matar. Está preso por desacato a autoridade e por agredir três policiais federais — Esse cara só podia estar brincando comigo.

— kkkkkkk — Zombava de suas caras — Vocês são uns bandos de galinhas kkkkkkk.

Uns deles me levantou e me encostou no carro e logo me mostrou o seu distintivo federal. Eu estava muito ferrado, eles era realmente policiais federais. Não estava mais rindo e sim chorando porque iria preso. Resultado: fui para atrás das grande de uma delegacia federal. Permaneci dentro de uma cela por três longas horas até a delegada me atender, ela disse:

— No seu histórico criminal está escrito que você agrediu dois colegas seu de escola e quase matou um, dirigiu em alta velocidade e atropelou um garoto de onze anos, e agrediu três policiais federais. Que ficha bem grande para um garoto de sua idade, né?

Eu pouco estava me lixando para a minha ficha criminal e nem se eu iria ficar preso, apenas queria saber o que aconteceu com o Júnior. Estava muito preocupado com ele que não me importava com nada de ruim que estivesse acontecendo comigo.

— O que aconteceu com o Júnior? — Lhe perguntei.

— O que você quer saber sobre o cara que te sequestrou? — Ela estava mentindo por que o Júnior não havia me sequestrado.

— Ele não me sequestrou! — Disse olhando com fúria.

— Acho que você não está entendo as coisa então irei te explicar melhor. Aquele tal de Júnior é um psicopata querendo apenas diversão com você, ele não te ama.

— É mentira, tudo o que você diz é uma farsa. Eu sei que ele me ama, ele jamais me magoaria dessa forma.

Me sentia como uma criança chorona. Durante toda conversa eu chorava feito uma mocinha. Ainda por cima ela não queria me fala o que havia acontecido com o Júnior, o que aumentava ainda mais o meu desespero. Logo terminamos a nossa conversa e o meu pai apareceu com uma expressão de feliz no rosto. Ele conversava comigo mas não dava ouvidos no que dizia, então não me lembro muito no que ele diz mas me lembro dele ter dito que iria me mandar para um colégio interno. Não me importei pois não teria que ficar olhando em sua cara todos os dias.

Voltei paraa apenas para poder arruma as minha coisas e para me despedir da minha mãe. Ela não gostou da ideia de eu ir para esse tal colégio interno então ela havia chorando bastante. Mas quem é o culpado nesse tudo? Eu, o Júnior ou o meu pai? Era uma pergunta sem resposta mas na minha opinião o meu pai era o culpado.

Cheguei no colégio interno e logo fui conhecendo as pessoas que eram muito educados, mas é claro que tinha muitas com falsidade, principalmente as meninas, todas foram super gentis comigo. A que me tratou com mais carinho foi a minha prima Loryele.

Ela é super linda. Tinha a mesma altura minha, os seus cabelos eram negros que nem os meus, belos pares de olhos castanho e o seu corpo era bem esculpido. No colégio ela demonstrou ser mais do que uma amiga, ela demonstrou ser uma grande irmã que sentia falta. Todos os dias que há via me lembrava da minha irmã e não conseguia me controlar e chorava em seus braços.

Ela via se tornando tão grande amiga que acabei revelando o meu maior segredo. A minha paixão pelo Júnior, eu não conseguia esquece-lo, quando me lembrava chorava ainda mais, já se tornava impossível me controlar com toda a emoção que sentia. Mil coisas vinham em minha cabeça: será que ele está morto ou vivo?

Com o decorrer dos dias naquela escola foi acontecendo estranho em meu quarto, todos os dias depois da aula quando estava nele sentia o cheiro do Júnior e sempre tinha uma rosa em cima da minhaminha cama sempre com o mesmo perfumeperfume que ele usava todos os dias. Encarei aquilo como um sinal de que estaria tudo bem com ele. Fiquei alegre pelo sinal mas fiquei triste por não está aos seus braços.

Nos dias frios sempre ficava na beira da piscina me lembrando de seu rosto, de seu corpo, de seus carinhos comigo. Realmente havia me apaixonado por aquele macho dominante. Agora entendo o lado das pessoas que têm medo de se apaixonar, o motivo já era óbvio, elas têm medo do sofrimento igual a mim que agora estava sentia falta da pessoa que tanto amo.

A cada dia o meu coração ficava mais apertado, sentia uma dor insuportável que não dava para resistir. Passava a maior parte do meu tempo trancado em meu quarto pois não queria ver ninguém. Mas sempre a Loryele entrava sem a minha permissão e conversava comigo.

Quando deu 11 horas da minha me escondi no banheiro para ver se realmente era o Júnior que colocava as rosa e jogava o perfume no ar. Deixei a porta do banheiro meio aberta e fiquei olhando pelo pequeno buraco. Permaneci por 5 minutos até ele então entrar, mas na verdade não era ele e sim Loryele que colocava a rosa e espalhava o perfume.

— Então era você! — Disse abrindo a porta bem rápido e ela se assustando.

— Tom... Ah... — Ela não conseguia fala.

— Por que você fazia? — Ela ficou sem reação alguma, apenas me olhava assustada — Não vai me responder.

— Me desculpa primo — Disse em tom bem baixo.

Como se pedir desculpa adiantava, agora já não tinha mais esperança de ver o Júnior novamente, na certa ele devia ter morrido. Me sentei no chão e me desabei nas lágrimas dos meus olhos. Eu não sabia como descrever o que sentia só sei que o meu coração estava muito apertado parecia que teria um enfarte. Do nada tudo começou a ficar meio escuro, olhava para Loryele e vi ela sumindo da minha vista. Mas logo ela veio e me abraçou, aos poucos a minha visão foi voltando ao normal.

— Fica calmo, você não pode ficar assim — Dizia ela me apertando contra o seu corpo quente.

— O Júnior morreu mesmo? — Lhe perguntei.

— A Mirella me disse que sim, ele morreu.

Sentir mais um esperança cair sobre mim, o que a Mirella disse sobre Júnior ter morrido podia ser mentira. Mas a possibilidade de ser verdadeira eram enormes. Agora não sabia o que fazer, não sabia se o Júnior realmente estava morto ou se realmente estava vivo. No mesmo instante ela me abraçou de novo, porém mais forte do que o anterior. Sentir o mesmo calor que sentia quando o Júnior me abraçava, ainda sentia o seu perfume no ar do meu quarto. Me soltei de Loryele e me levantei, ela me olhou com um olhar de decepção que estranhei muito, ela nunca havia me olhado daquela forma.Era um olhar de como se olhar para uma pessoa muito amada.

— Por quê você está me olhando desse jeito? — Lhe perguntei.— Não é nada — Ela respondeu se levantando do chão — Aonde você vai?

— Não sei — Disse abrindo a porta.

— Você não pode sair nesse estado — Disse me segurando pelo braço.

— Me solta! — Disse o tirando.

— Tom, eu gosto de você e não quero vê-lo morreu nesse estado por culpa de um amor gay fútil.

— O meu amor pelo Júnior nunca foi fútil! Ele me amava mais do que ninguém me amou na vida! — Disse chorando.

— Quando você vai enxergar? Não existe essa coisa de amor gay!bEssa categoria devia queimar no inferno!

Ela mudou de comportamento. Toda a escola já ouvia a nossa briga. Estava me segurando muito para não avançar nessa cadela homofóbica, por um pequeno momento sentir algo estranho no meu corpo, ele formigava muito, devia ser a minha vontade de esganar Loryele. Sair do quarto com todos me olhando nos olhos. Ela me segurou pelo braço e me sentou no banco, tivemos o nosso confronto de olhos por um bom tempo. Já havia me cansado de sua petulância, então me levantei e lhe dê um tapa na cara. Me sentir leve e vingado, ela me olhou com aquela cara de nervosa.

Fugir da escola e fui para um galpão abandonado que ficava bem distante da escola. Quebrei todos os vidros da área descarregando a minha energia mas não era o suficiente, tudo o que fiz naquele galpão foi o suficiente. Peguei um pedaço de vidro, a minha única solução para sair da agonia era me suicidando, ao menos estaria com o Júnior se ele realmente estiver morto. Sem receio passei o vidro no meu pulso.

!!!!Continua!!!!

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Comentários

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A Loryele é uma vaca mesmo. Pena que vc foi fazer essa bobagem. Amando demais sua história.

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Olaaaaaa, me adicione no facebook para eu te adicionar no grupo da CASA DOS CONTOS https://www.facebook.com/mateus.stefaniny e desta forma poderemos melhorar a utilização do site...

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Primo! Me desculpe! Só agora que li esse capítulo que percebi o tão cruel eu fui com você. A cada dia me supreendo com sua história maravilhosa.

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Ahhhh espero que esteja vivo, sua história é bem interessante, quando vcs se acertam ocorre isso!!

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Ninguém pode falar que você está mentindo porque ninguém desse site conviveu com você. Tenho toda certeza que essa história é totalmente real. E como disse EvertonX23, sua história é muito diferente de todas que têm aqui no site. Realmente têm muita informação para um capítulo só, isso é bom, já li muitas história com Asfalto de Lord D. que apenas serviram como um remédio para dormir. Então continue indo nesse ritmo. E como diz o Daniel: " A GRANDE INVEJA DE MUITOS E A CONTRIBUIÇÃO PARA O SEU GRANDE SUCESSO. Então continue porque digo e afirmo: todas as histórias desse site não se iguala a sua.

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Realmente a história está muito surreal mas não deixa de ser a melhor do site, na minha opinião. Já li muitas história em que muito viram gay da noite pro dia e se apaixonam muito rápido. Mas você está escrevendo uma história muito diferente dos outros contos, muito estão mal contado, já a sua está sendo bem detalhada. Aguardo a continuação e não demore por favor. Há, no próximo capítulo passe um contato.

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Maravilhoso. O Junior não morreu, mas o que aconteceu? Estou morrendo de curiosidade! Continua logo.

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As vezes tenho dificuldade para me lembrar do que aconteceu, eu nem sei mesmo se foi um suicídio ou um acidente. As vezes fica tudo confuso na minha cabeça que as vezes até doe um pouco. Eu e o Júnior somos irmãos apenas por parte de pai, por mãe não.

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nossa, você é bom de briga hein rs. Só queria saber: TUDO nesse conto é real ou tem partes fictícias? E você e o Junior são realmente irmãos?

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