O “Príncipe” do exército - Parte 4

Um conto erótico de Guhhh!
Categoria: Homossexual
Contém 2500 palavras
Data: 08/04/2013 21:59:52

PARTE 4

Meu pai uma vez me disse que não se deve dar moral nem para menino nem para cachorro senão ambos acabam nos fazendo de empregados deles. Por isso sempre odiei gente metida à besta perto de mim. Uma vez mandei uma namorada embora porque ela não estava gostando do programa romântico que escolhi para nós dois em um fim de semana. E esse mesmo programa tinha me custado uma boa nota. E olha que ela beijava bem. O sexo era ótimo. E ela não era de se jogar fora. Outra vez foi um colega de faculdade que estava me secando a um bom tempo e depois de nos pegarmos em um dos banheiros da escola, ele me veio com sermões sobre o que era certo e o que era errado. Que se nós fossemos namorar, teria que ser do jeito certo, do jeito dele e bla bla bla. Mandei ele tomar no cu e não me encher mais o saco. Não queria namorar com ele, queria comer ele. E olhe que o carinha chupava bem, e tinha um fogo naquele rabinho dele. E era bem bonitinho. E ambos, tanto a garota quanto o colega de faculdade me procuravam depois para, digamos, colocar os pingos nos is novamente.

* * *

Acordei com alguém me chacoalhando e falando comigo.

- Ei, tá tudo bem?

Abri os olhos e vi o Felipe me olhando, e a luz do abajur acesa.

- O que aconteceu? – Perguntei sem entender.

- Nossa. Você deu um grito que até me acordou.

Ao dizer isso, lembrei-me do que havia acontecido, mas me entristeci ao saber que não passou de um sonho.

- Tive um pesadelo, só isso. – Disse. – Desculpa te acordar. As vezes isso acontece.

- Tudo bem. Agora tenta dormir aí de novo. – Disse Felipe já virando-se para o lado e apagando o abajur.

Levantei-me da cama, vesti minha bermuda e resolvi tomar um pouco de água, na sala vi Emerson dormindo feito uma criança, estava descoberto, com aquele corpo semi nu, apenas uma cueca branca dando um belo contraste aquela pele morena, eu pirava de olhá-lo. Como estava meio frio, o cobri novamente, claro sem antes dar uma passada com minhas mãos por aquele peitoral, seu abdômen e seu membro que recheava aquela cueca. Fui para cozinha, tomei água e voltei para o quarto dormir.

Quando acordei de manhã, por volta das nove e meia, o Felipe ainda dormia, e lá fora ainda chovia, mas era domingo e como todo domingo logo o sol apareceria. O Felipe dormia de conchinha em mim, parecia uma criança. Achei estranho isso para quem dormiu um de costas para o outro. Saí de seu abraço sem acordá-lo e vesti uma bermuda e fui até a sala. Uma pequena bagunça estava instalada no chão, com algumas latinhas de cerveja e uma garrafa de vinho seca deitada sobre o tapete. No sofá o Emerson estava dormindo ainda. O lençol não cobria seu corpo e não teve como não dar uma demorada escaneada em seu corpo, sua cueca e no volume dentro dela. Cheguei o meu ouvido perto de sua boca e ele roncava baixinho. Ri baixinho para não acordá-lo. Ajoelhei-me ao lado do sofá e de leve toquei o seu rosto com as costas da minha mão e depois suavemente com os meus dedos. Ele continuava roncando. Continuei descendo e fui alisando o seu pescoço, suavemente. Cheguei ao bico do seu peito e dei leves voltas ao seu redor. Alisei com carinho a sua barriga. Ele dormindo era um encanto, boquinha meio aberta, como criança. Parecia um “príncipe”. Mas resolvi não incomodá-lo mais.

Eu me levantei do chão e fiquei olhando para ele. Era bonito vê-lo dormir, tocar o seu corpo e desejar tê-lo por inteiro.

E então ele acordou. Eu olhei para ele e ele riu.

- E ai, tá melhor? - Eu lhe perguntei.

- Estou sim. - Ele me disse.

- Então tá. - Eu disse.

Comecei a limpar a bagunça que estava na sala. Ele se levantou do sofá e veio me ajudar. Como um cavalheiro, aliás, ele era muito educado. Depois de tudo organizado ele foi acordar o Felipe. Ajeitaram as suas coisas, tomaram um banho, um café e antes mesmo do almoço resolveram ir embora, apesar de eu ter insistido que poderiam ficar um pouco mais, que não tinha problema eles ficarem ali. Mas eles me disseram que já tinham me incomodado bastante.

- Emerson, se as coisas não tiverem bem na sua casa, pode aparecer aqui, que terá abrigo.

- Obrigado Souza. – Disse-me dando um abraço.

O Felipe olhou para mim e riu. Sacou que eu estava a fim de dar uns pegas no Emerson também. O pior que não era só uns pegas. Eu acho. E eles foram embora.

O dia seguiu normal para mim, como todo domingo sem graça, se o meu amigo Arthur não tivesse aparecido na minha casa e me convidasse para ir à praia com ele e a namorada dele. Estava meio cansado das ultimas duas noites e que tinha que estudar e pensei em recusar, mas o Arthur me disse que dificilmente eu conseguiria estudar cansado como eu estava e precisava de uma boa vista para o mar para recolocar as ideias em dia. Fiz o que ele sugeriu e passei quase que o dia todo na praia. A namorada dele era divertida e inteligente. Eles formavam um belo casal. Ela levou uma amiga, loira e de um olhar azul encantador, do jeito que gosto, com quem conversei para não ficar segurando vela para o Arthur e a namorada dele. A garota era bacana e rolou uma conversa boa e um encontro marcado para uma semana depois. Tudo seria até perfeito se em minha cabeça o Emerson não vagasse tanto. O cheiro do Felipe ainda estava pelo meu corpo. E a lembrança da sensação do toque na pele do Emerson forte ainda tão recente, tão presente.

Antes de voltar para casa ainda ficamos nos quatro um bom tempo no bar. E à noite, por volta das sete e meia eu voltei para minha casa. Para uma grata surpresa, o Emerson estava sentado na calçada da minha casa. Fardado e com sua mochila ao lado. É parece que as coisas não mudaram muito em sua casa, pensei. Eu me aproximei dele.

- Esta aí há muito tempo? – Perguntei sentando-me ao lado dele.

- Desde as 6 da tarde. – Disse ele com um olhar meio vago. – Por favor Souza, posso dormir aqui de novo? – Perguntou-me meio que implorando.

- Claro Emerson. – Disse me levantando. – Vamos entrar. – Disse estendendo minha mão, ajudando-o a levantar.

Abri o portão e subimos para dentro de casa. Eu o deixei no sofá enquanto fui tomar um banho para me livrar do sal do mar. Ele ligou o som e ficou ouvindo Legião Urbana. Depois do banho eu preparei um jantar simples para nos e depois ficamos na sala ouvindo uns CDs meus e conversando sobre tudo menos sobre os problemas dele, ele se esquivava desse assunto, e eu que não queria tocar neles. Abri uma garrafa de vinho e fomos jogar xadrez. Ele tinha um bom papo e tinha o hábito de ler, algo raro para soldados, mais comum entre oficiais e praças de patente mais elevadas. Então passamos bom tempo discutindo arte, ele de Machado de Assis a Clarice Lispector, eu de Hermann Hesse ao cinema de Steven Spielberg, pintura e tudo mais que envolvesse cultura. Ele de família rica, foi criado muito bem, em nossas conversas disse-me que quando criança aprendeu 6 idiomas diferentes, fez viagens internacionais com sua família pelos principais países europeus, mas em seu olhar via que não era aquilo que ele gostava, ele era muito simples. Assim como eu que fui criado em um morro, que jamais saiu do Rio de Janeiro. Nossa conversa fluía e só quando percebemos a chuva caindo lá fora foi que percebemos que já era meia-noite.

- Temos que dormir. Amanhã acaba esse nosso fim de semana e temos de voltar ao quartel cedo. – Falei me levantando do chão.

- Tudo bem. – Ele respondeu sentando no sofá.

Ficamos um olhando para o outro, minha vontade foi de chamá-lo para deitar-se comigo, mas não tive coragem. O travesseiro e a coberta da noite passada ainda estavam no sofá, ele se ajeitou e eu fui para a minha cama. A chuva se intensificava. Eu cheguei à janela e depois olhei para minha cama, e foi com um sorrisinho safado que finalmente criei coragem e fui até a sala chamar o Emerson para ir para minha cama.

- Cara, vem dormir na minha cama, mais uma noite nesse sofá você vai amanhecer todo quebrado. – Disse inventando essa desculpinha esfarrapada.

- De jeito nenhum Souza. Não quero te incomodar mais do que já estou incomodando.

- Não é incomodo algum. – Falei já puxando suas cobertas. – Vamos logo!

Ele aceitou, se levantou e então fomos nos deitar e “tentar” dormir. “Tentar”.

Ter a pessoa que se deseja ao lado, deitado na sua cama, de cuequinha e tudo mais, não tem Mastercard que pague. E o que me passava pela cabeça. Continuamos conversando baixinho e de olhos fechados, eu virado para um lado, ele para o outro. E começou um joguinho de perguntas difíceis e respostas mais difíceis ainda.

- E o Felipe? – Perguntei.

- Tá sentindo falta dele?

- Não.

- Então por que a pergunta?

- Só curiosidade.

- Você quer saber se eu e ele temos alguma coisa, como a que vocês tiveram noite passada?

- Você viu? – Perguntei surpreso.

- Geralmente a gente fecha à chave a porta se não quer ser incomodado.

- Sei.

- Não temos nada. – Ele respondeu suspirando.

- Hum. – Respondi duvidando do que ele disse.

- Que gosto tem meu pau?

- Como assim? - Perguntei meio confuso.

- Eu sei que não foi o Felipe que me deu umas alisadas duas noites atrás.

- Como você sabe?

- Ele tem muita fome e às vezes machuca meu pau um pouco.

- Entendo. – Disse rindo. – Mas por que me disse que não tinham nada?

- E não temos, já tivemos, mas não temos mais. – Disse ele rindo.

- Sei.

- E ai quer provar de novo?

- O quê? – Perguntei, fazendo-me de desentendido.

- O que você provou aquela noite, no alojamento.

- Se sabe da resposta por que a pergunta? – Falei me virando para ele.

A chuva aumentava lá fora, me sentei na cama e lentamente comecei a alisar o pau dele por cima da sua cueca, que alias estava quase saltando para fora. Dei uma leve mordida e fui tirando-a lentamente, o pau dele bateu na barriga e quando estava voltando eu o coloquei em minha boca. Ele pressionava minha cabeça para engoli-lo todo. No começo achei legal, mas depois tirei a mão dele. Se tem uma coisa que não gosto é de ser submisso no sexo. Depois fui levantando a bundinha dele e coloquei um travesseiro embaixo para que eu pudesse lambê-la. E quando minha língua desceu do seu pau, chegou aos testículos, fui descendo até a bundinha dele, ele se irritou.

- Eu não gosto disso. – Disse ele reclamando.

- Tudo bem.

Fui subindo novamente e fui beijando a sua barriga e beijando tudo com todo o carinho do mundo. Ele meio que se afastava e empurrava minha cabeça de volta para o pau dele. Não foi difícil descobrir quem fazia o que na relação que ele teve com o Felipe. Continuei, e eu fui me virando de modo a deixar o meu pau bem em frente à cara dele. E continuei chupando o pau e os testículos dele. Ele estava estático, como se eu tivesse um boneco na minha cama. Novamente me virei e fui tentar beijar o pescoço dele. Ele continuava me evitando. E continuava levando a minha cabeça de volta ao pau dele. Estava ficando chato esse negócio já. Mas eu insisti e voltei ao pescoço dele. Ele repetiu o ato e tentou levar minha cabeça de volta ao pau dele. Chega. Cansei.

- Ei cara, se não tá a fim, é só dizer. - Eu lhe disse com raiva já. Ele me tirou de cima dele e sentou na cama. Ele ficou pensativo e levantou-se da cama.

- Cara eu não gosto de beijar homem, eu não sou viado. – Ele disse. Eu fiquei com raiva e disse.

- Então faz o favor, vista suas roupas, pega sua mochila e se manda. – Falei já me levantando e vestindo minha cueca.

Eu sabia que lá fora estava chovendo forte e também que já passava e muito da meia-noite. Ele se arrumou, me pediu desculpas e foi embora. Depois eu voltei para a minha cama e me bateu uma culpa daquelas. Culpa por ter avançado o sinal. Culpa por tê-lo deixado na rua àquela hora da noite. Ele não estava bem, eu pisei na bola, eu não deveria ter tratado ele daquele jeito. Voltei à sala e deitei no sofá arrependido de tudo aquilo que disse, eu não tinha o direito de ter feito aquilo, ele estava sofrendo por causa de sua ex, e eu pisei na bola. Fiquei bastante preocupado com a segurança do Emerson. Comecei a cheirar o travesseiro que ali estava, e o seu cheiro ainda estava impregnado na fronha, mistura de seu perfume com seu suor. E pensei tanto em tantas coisas que talvez por conta da chuva intensa que caía lá fora, eu não ouvi o primeiro toque do interfone.

Continua...

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Gente ta ai mais uma parte, obrigado mesmo pelos elogios e pelas criticas. Quero pedir desculpas a vocês por não ter feito agradecimentos como sempre fazia nos meus outros contos é por que não deu tempo, mas hoje vou agradecer por todos os outros capítulos.

Herck meu amor s2, Luiz Dudu, caamilaa minha miga linda, Geo Mateus, Iky meu amigo, Alex20, escritor xXx, pcputão, Oliveira Dan, lena78@ que bom ter você me acompanhando aqui também, fico feliz, mesmo serve para o FabioStatz, Luizinho 2 que bom que gostou e fico feliz por estar lendo amigo, Ru/Ruanito, dedé_18, diiegoh', Hércules Silva, Lyz™ espero que esteja gostando então haha pelos comentários eu acho que estou agradando kkkk, grimm minha amigaaa que saudades, fico feliz que esteja lendo também, Alê12 fiquei feliz por estar lendo também, sabe que já sou seu fã aqui, Loiro_Gostoso Bi, Luuis Fillipe, danizinhaa, Lucas M., CrisBR um prazer ter você lendo meu conto tambem, obrigado pelas sugestões e fico contente que esteja gostando obrigado, João Ricardo, dede88, Jhonny', UmSonho, GPD Itajaí, Jonas 33, Homem sério, Shot, Plutão, JoNaThAs, por do sol, J's, Hotn'Cold, Thomas.D.C., hpd, Lord Tom obrigado fico feliz que tenha gostado, Kell™, João Ricardo, Amigo Real, Dr. Menage, Andyy.., iceboy1. Muito obrigado a todos, espero não ter esquecido de ninguém por que é muita gentee.. Até próximo capitulo que vou postar quarta feira esse mesmo horário, beijos e abraços a todos e todas 

Gustavo

MSN- guhhh_ufc@hotmail.com

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Comentários

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Pra quem tá recebendo comentários ridículos e notas baixas do tal do The Crow, é bom ver um conto que foi feito sobre ele pelo link abaixo (se nos pedir mandamos até o vídeo dele levando no rabo)... http://www.casadoscontos.com.br/texto/2013031471 . Abraço da Fantasy Island

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Bem, nossa, seu conto é de tirar o fôlego, quem me dera no quartel em que sirvo aqui na minha cidade acontecessem casos relativamente parecidos, os elementos aqui são uns bisonhos, e vivem cagando o pau, nem compensa investir... bem, no mais, to amando.

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As histórias são assim, a gente nem sempre recebe bem as reações das pessoas. Adorei Clarice. Abração,

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Nossa' que tenso, tadinho do Davi, ta todo apaixonado s2 Gostei muito deste capítulo, gosto de contos q trazem agente para a realidade ás vezes, só estou apreensivo pela continuação agora' HAHA xo

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Prazer é meu em ler. Muito bom, muito mesmo. 10

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Pra galera que ve o The Crow escrevendo besteira nos comentarios, olha só o que ele proprio escreve nos comentarios de outro conto (que até gostou): quote ---------- Também curto comer merda, só quem sabe é quem já provou, acabei de tomar um copo de diarreia ainda tinha uns caroços de feijão, bom demais!!!! ----------- unquote . Portanto, o tal The Crow é um bosta mesmo.

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Excelente,ansioso pela continuação.

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Que cretinisse parar logo aqui.....

muito bom, adorando muuuuuito ..... por favor não demore a postar

nota milllllllllllllll

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Caraca Guga... Ficou muito massa! É da hora esse seu conto. Estou ansioso pela continuação. Você é um escritor sensacional!

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Tem pessoa que tem medo de amar um amor diferente para "sociedade".

O conto está maravillhoso;

Parabéns.

Abraços.

Boa tarde.

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Amigo,que dizer do seu conto? Eu simplismente amo! Assim como também amo o seu carinho e a sua dedicação em lê os meus. Este idiota que disse que é uma merda, é um verdadeiro lixo ao quadrado. Meu lindão, tá tudo massa! E adoro o seu jeito de escrever. 10 sempre sempre!

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Muito massa seu conto. Gostei.

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