GAROTO VENENO - Parte 13

Um conto erótico de Alê12
Categoria: Homossexual
Contém 1471 palavras
Data: 27/04/2013 20:52:43

Meus queridos, fico muito feliz com a recepção de vocês. Confesso que estou surpreso, pois vejo que o Júnior, ao contrário do que eu imaginava, conquistou uma galera aqui. Bom... Como eu disse, o conto está perto do fim, e as revelações e o tal mensageiro começarão a surgir.

BOA LEITURA...

Eles transaram mais uma vez, e o Júnior dormiu no peito um pouco peludo do Marcelo. Por um momento, ele observava aquele garoto, e tocava em sua face. Não sabia explicar o que sentia por ele, mais a única certeza que tinha, era de que não conseguia mais viver longe dele. Ele ficou pensando como seria, se as pessoas descobrissem o seu envolvimento com o Júnior... Com certeza, a Beatriz nunca o perdoaria, nem mesmo os seus filhos. Mais ele não conseguia mais arrancar o Juninho de sua vida, pois a cada transa, a cada momento juntos, algo os unia ainda mais.

No dia seguinte, a Beatriz, mulher do Marcelo, ligou informando que chegaria por volta do meio dia, ou seja, ele teria a manhã para curtir com o Júnior.

- Era ela? – perguntou o Júnior, de costas pra ele, e encostado na janela do quarto.

- Sim. - Marcelo se aproximou, e envolveu seus braços na cintura dele. – Eles vão chegar mais tarde.

- Que bom!

- No que está pensando?

- Na vida... Eu queria poder nascer de novo...

- Hã? Como assim? – Marcelo franziu a testa.

- Existem coisas que nós seres humanos não conseguimos entender... Certos comportamentos, incertezas, o porquê de muitas coisas...

- Ainda não conseguir entender Júnior.

- Deixa pra lá!

- Eu quero saber, continua.

- Como você mesmo disse, são coisas complexas e difíceis de entender. Talvez um dia você possa me compreender além da minha alma, e verás quem eu sou de verdade.

- Você acordou estranho...

- Vamos tomar café?

Marcelo não insistiu mais no assunto. Realmente o Júnior havia acordado estranho. Ele estava querendo entender a ele mesmo. Buscar algumas respostas perdidas em seu consciente... Eles tomaram café em silêncio, até o Júnior quebra-lo.

- O seu filho Felipe, é sempre assim, tímido?

- Porque está me perguntando isso?

- Curiosidade apenas. É que ele na escola, quase não fala com ninguém, só comigo mesmo e o Leo.

- O Felipe sempre foi tímido, na dele... Totalmente o oposto da Ana, que é elétrica e fala mais do que um papagaio.

- Você é louco por eles né?

- Sim. Eles são a minha vida.

Por um momento, após ele ter dito aquilo, o Júnior sentiu uma pontada de ciúmes. Mais conseguiu disfarçar.

- A Beatriz vive querendo ter outro filho.

- Outro? – ele sentiu uma revolta por dentro.

- Sim... Até planejamos mais um filho. Na verdade, ela deixou de tomar o remédio algum tempo, e que venha o próximo.

O Júnior se sentiu incomodado com o assunto. Como assim? Ela vai dar um filho a ele? Outro filho? Ela vai roubá-lo de mim com mais um filho. – pensou ele. – Eu não vou deixar isso acontecer! Não vou!

- Você está bem? – perguntou o Marcelo vendo o silêncio dele.

- Sim. Acho melhor eu ir pra casa; tenho muita coisa pra fazer hoje.

- Poxa, eu queria dar mais transadinha com você.

- Fica pra próxima. Eu preciso ir embora.

- Porque você está com essa cara?

- Não é nada! Solta o meu braço Marcelo.

- Você ficou assim depois que eu toquei no assunto de outro filho. Não foi você mesmo quem disse que não me cobraria nada? Não se esqueça de que somos apenas amantes, e nem tente ficar com ciúmes, pois você sabe que não pode ter um filho meu.

- Hã, eu com ciúmes? Fala sério! Quer saber? Boa sorte pra você e pra esse teu filhinho que ainda vai vim ao mundo. Agora me solta!

Ele conseguiu se soltar dele, e saiu com muito ódio. Chegando em casa, foi surpreendido pelos pais, que ainda tomavam café.

- Chegou cedo meu filho. Pensei que você ia ficar na casa do Leandro.

- Pois é mãe, não quis incomodar muito.

- Filho, o processo contra o psicólogo já foi aberto e ele deve ir preso pelo que ele fez com você.

- Que bom pai! Eu vou para o meu quarto dormir um pouco mais.

Já dentro do quarto, ele sentou diante do seu computador e vasculhou por um site de encontros, mais especificamente, para pessoas que buscavam por sexo.

- Eu vou te mostrar que não preciso de você pra nada Marcelo. Tem muito homem melhor do que você. – ele dizia a si mesmo, e acabou marcando com dois caras de uma única vez. Queria fechar o seu domingo com chave de ouro!

Passando algumas horas e já caindo à noite, ele avisou aos pais que ia sair, e desta vez não carregou a sua mochila para não dar bandeira. Mas como ele não era burro; pôs um canivete dentro da meia, caso precisasse usá-lo.

Júnior esperou no local marcado. Na verdade, era uma casa em construção, que ficava numa rua altamente deserta. Ele estava correndo um risco muito grande, ou talvez não. Ele avistou dois caras se aproximando e pensou: deve ser os babacas.

- O viadinho está preparado pra levar pica da gente? – disse um dos caras.

- Quem você pensa que é pra fala assim comigo seu idiota?

- O viado ainda é cheio de marra! – eles começaram a rir, e do nada, apareceram mais dois caras.

- Quem são esses dois? O combinado não foi esse! – ele não quis demonstrar, mais pela primeira vez estava com medo.

- Aí galera, vamos nos divertir com essa bichinha. – eles cercaram o Júnior e um deles o agarrou por trás, enquanto o outro deu um soco no estômago dele, fazendo-o sufocar.

- Me solta! Socorro!

- Não adianta gritar seu filho da puta! Vai ter que dar esse cuzinho bem gostoso pra gente, e ainda vai levar uma surra pra aprender a ser menos marrento.

- Me solta seu idiota! Se eu te pegar vou te matar!

- Vai mesmo? – disse um loiro de altura mediana. – Toma! – ele deu um chute na barriga do Júnior. – Tira a roupa dele galera.

Enquanto um amarrava as mãos dele, outro batia em seu rosto. Depois eles forçaram a garganta do Júnior contra seus paus.

- Chupa tudo vai viado! Chupaa.

- Me solta! Por favor! – ele dizia já sem fôlego e totalmente inerte.

Júnior não teve pra onde correr e parecia sentir na pele, o sofrimento que ele mesmo transmitiu aqueles ao qual ele tanto prejudicou e matou.

Um dos caras lubrificou a bunda dele com saliva, e meteu sem só, e assim eles iam trocando um com outro. Júnior gritava, mais de nada adiantava. Ele estava com a boca machucada, aliás, o corpo todo machucado e com marcas de sangue.

- Parem. Vocês já conseguiram o que queriam, agora parem!

- A gente só tá começando... – disse um dos caras, de pele negra e alto.

- Sua mamãezinha nunca lhe ensinou que não se deve confiar muito nas pessoas? Muito menos em alguém pela internet? – todos riram da cara dele.

Eles jogaram o Júnior no chão, e todos eles o chutaram e davam socos em seu rosto e por todo o corpo. A boca dele sangrava muito, além do supercílio e nariz. Ele estava totalmente imóvel e sem forças. Aquele garoto que nunca sentia medo experimentou pela primeira vez, o famoso ditado: “pra tudo há uma primeira vez”.

- Betão? Você e o Ciro vão buscar uns brinquedinhos pra gente enfiar nesse viado!

- Ok! Bora lá! Mais esperem a gente chegar pra nos divertirmos também.

Foram dois e ficaram dois. O loiro e outro cara. Um deles saiu para dentro daquela casa em construção, atrás de algo para poder machucar ainda mais o Júnior, enquanto o outro mijava na cara dele. Nesse momento, uma luz passou por sua cabeça, e o Júnior arrancou o canivete de dentro da meia, e num golpe rápido, cravou aquilo no saco daquele cara, e saiu dali correndo.

- Aiiiiiiiiiiiiiii – o cara gritou de dor, sem conseguir se mover, mas o Júnior mesmo com o corpo todo quebrado conseguiu fugir dali.

O outro cara ajudou o amigo e nem correu atrás dele. Júnior chegou em uma rua movimentada e pediu ajuda as pessoas na rua. Ele estava num bairro distante de sua casa. Um senhor de meia idade, o levou para casa, mesmo insistindo em querer levá-lo pra um hospital.

- Meu Deus! – gritou a mãe dele, ao vê-lo entrar ajudado pelo senhor.

- Quem fez isso com você meu filho?

E ele começou inventar uma mentira de que uns caras queriam assalta-lo e como ele estava sem dinheiro, bateram nele.

- Vamos à polícia agora!

- Não pai. Ai! O senhor não está vendo que eu mal consigo me mover?

- Temos que ir para o hospital, fazer curativos nesses ferimentos.

Eles vestiram uma roupa, pois estavam de pijama, e levaram o filho para o hospital.

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O que será que vai acontecer de agora em diante? E quando todos descobrirem quem ele é realmente?

CONTINUA...

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Comentários

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Muuuuito loko seu conto continua logo.

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Tadinho dele, Junior mate todos bem lentamente! Hahaha

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muito bom. que isso sirva de lição a ele. mais pelo que conheço o Alê isso não vai ficar assim. Junior vai dar o troco. abraços Alê

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jesus amado eu achei que o junior ia matar todos , pelo menos eu estava torcendo para isso acontecer , tadinho do junior nunca imaginei que isso iria acontecer , e pf não termine a história com o junior morto pf pf pf pf . estou adorando o conto não se esqueça que eu sou seu fã numero 1 . beijos e continua logo estou me mordendo para o final . nota 100000000000000000000

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A minha simpatia pelo Junior se dá estritamente de modo fictício neh?! Pessoas como ele nada me atraem na vida real rsrsrs Mas de fato espero um final legal pra ele e que suas interações com Marcelo fiquem ainda maior. 10

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Fiquei com pena do Júnior, ele pode ser meio maluco, mas ninguém merece ser estuprado.

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éh deu pena,Mais bem feito pra ele,ele matou muita gente,bem feito pelo estupro

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Desculpa meu nivel de frieza, nesse caso não desejo sua morte mas não senti pena ele procurou isso, mas gostei do dialogo em disse que queria nascer de novo, parece que queria mudar fico feliz apesar de ser o começo!

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Nossa o ditado "aqui se faz ,aqui se paga," valeu com o junior dessa vez heim ?! se ferrou ,pra valer! nota10

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Meu deu até dó do Junior agora... Eu acho que quem manda as mensagens para ele pode ser tres pessoas...Na qual só vou confirmar com o desenrolar de sua história!

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muito bom.

dessa vez o junior sentiu um pouco do que ele fez com as pessoas que ele matou e fez sofre.

e agora o que vai acontecer?

e o marcelo ainda vai ficar com ele ou vai ficar com a mulher que tera outro filho dele?

continua logo .

ate mais.

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