18+ 9-O Baile Part I

Um conto erótico de JR
Categoria: Homossexual
Contém 1023 palavras
Data: 23/04/2013 20:08:35
Assuntos: Gay, Homossexual

18+ -9 O Baile Part I

Os dias se passavam como um raio, cada dia estava mais próximo de Rafael, quase não se lembrava de Allan, a não ser as entre olhadas na sala, ou encontros no corredor.

Já estávamos quase no meio do ano, e foi anunciada que haveria a primeira festa, todos estavam empolgados, pelo mal já estavam todos cansados das provas, professores, etc. A temática da festa foi escolhida em unanime que seria um baile de mascaras, ou festa de mascaras escolha chamar como quiser. Eu estava super empolgado, porque nessa noite todos saberiam de mim e Rafael, já estava na hora de todos saber, apesar de que na maioria das vezes eu sabia que todos ali já desconfiavam. –Então Lucas, ansioso pelo baile? –Claro Rafael será a oportunidade de mostrar logo pra esse povo que estamos juntos. –Lucas, se sabe quando fizer isso não terá mais volta. –Eu sei Rafael, sei oque pode acontecer, mas vale o risco, porque gosto muito de você. –Eu te amo, Lucas sabe disso não é? –Sei, sei muito bem. Mas antes disso tinha que dizer tudo a minha mãe, já estava na hora de ela saber, mas vou dizer apenas o necessário. Rafael me levou de volta para casa, já eram quase onze e meia, me deu um beijo e disse. –Tem certeza do que esta para fazer Lucas, - Sim Rafael tenho disse eu num tom forte. As luzas de casa estavam acesa isso indicava que minha mãe estava lá, era hoje a hora de contar a verdade. Abri a porta, minha mãe estava sentada no sofá assistindo televisão, -Oi mãe, -Oi meu filho, e o braço como esta? –Esta tudo bem mãe respondi, só que tenho que conversar com você. –Oque foi meu filho aconteceu alguma coisa? Disse ela num tom de surpresa. –Não mãe nada, só que tenho que te falar umas coisas. –Senta aqui meu filho, me fala. Sentei a seu lado e repousei minha cabeça em seu colo, - Mãe, só me escuta, só no final me fale tudo oque pensa, OK? –Sim meu filho ok. –Então mãe, fui eu dizendo numa entrada de conversa, tenho muita coisa para te falar, mais vou resumir o máximo que puder mãe eu... souGay mãe. Nossa para quem achava que eu ia fazer rodeios isso foi um tiro direto no peito. Ela começou a rir alto, mais tão alto que acho que acordou a vizinhança inteira. –Mãe oque foi? Realmente não era essa a reação que eu esperava. –Filho, foi dizendo ela, eu já sabia. -Sabia como? –Entenda uma coisa mães conhecem os filhos como a palma da mão, e você esta saindo com esse Rafael não é. Não sabia oque dizer. –Filho não que isso me faz a pessoa mais feliz do mundo, mas, é sua vida suas escolhas, e eu vou te apoiar em tudo. Abracei-a tão forte que podia sentir seus ossos. –Filho olha não que me agrada ver você com Rafael, pelo oque ele te fez, mas vou fazer oque, mas qualquer coisa que ele te fizer você me conta esta bem. –Sim mãe, sim. Subi as escadas em uma alegria, se minha mãe me apoiava o resto não me importava. Ao passar esse pensamento, queria ligar para o Rafael para contar a noticia, mais vou esperar ate amanhã.

No dia seguinte Rafael veio me buscar cedo, tínhamos que ir ajudar arrumar a decoração da festa como voluntários, seria em um clube da cidade era enorme. Cheguei perto da moto e disse- Rafael. –Sim Lucas. –Sabe oque minha mãe falo, que esta de acordo e que ela já sabia de tudo. –Serio? Disse ele num tom de surpresa. –Sim disse eu num alto sorriso. Ele me abraçou tão forte, e sorria ao mesmo tempo. Nos dois estávamos felizes, agora nos dois estávamos para sempre juntos.

Chegamos ao clube, à maioria das pessoas já estavam lá, começamos a ajudar, ate que foi pedido para mim ir aos quartos dos fundos buscar as cortinas que restavam. Atravessei um corredor que dava para um quartinho ao fundo, abri a porta e acendi a luz, logo avistei as cortinas, fiz um amontoado em meus braços, quando ia sair encontrei quem eu não queria Allan estava parado na porta, parecia que ele queria esse momento. –Pode dar licença disse eu, tentando passar pela porta. –Não, respondeu ele, tentei força a passagem, mas mesmo assim não dava como passar. –Oque você quer Allan? Achei que já estava tudo esclarecido entre mim e você.

–Esclarecido Lucas, como chama isso de esclarecido, de um dia para o outro você já esta de mão dada com esse filho da puta. –Olha Allan, fui dizendo em um tom forte, isso não é da sua conta sabia. –Não é Lucas, tem certeza que não é? -Sim tenho, forcei de novo a passagem, ele me empurrou contra as caixas, chegou perto de meu rosto, e num tom de raiva disse. –Se acha que sou algum otário não, é? Ele já começava a me assustar. –Olha Lucas, não sei oque faço com você minha vontade é de te descer a pancada sabe. –Allan sai de cima de mim, com isso o empurrei, suas costas esbarraram sobre a porta de aço do pequeno quarto. –Oque aconteceu com você Allan? Não te conheço mais. –Não reclame de eu tentar consertar oque você quebrou Lucas, isso tudo é culpa sua, com isso ele veio em direção a mim segurou meu rosto, e disse num tom de loucura - Fala que você não me ama mais Lucas, fala, diz que esqueceu tudo oque fomos, vai fala. Eu não dizia nada. Lagrimas começaram a sair dos meus olhos, molhava o pano da cortina. –Não chora Lucas, por favor. –Sai Allan sai daqui, sai. Fui dizendo aos gritos. A ultima coisa que lembro foi o ver saindo porta a fora. Juntei as cortina e as entreguei ao diretor do evento, veio Rafael ao meu encontro. –Lucas oque foi? –Nada Rafael nada. –Nada como, você estava chorando? –Não Rafael, já disse que não foi nada.

Ao longe podia ver Allan me encarar, e sabia que aquilo só estava começando.

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Comentários

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Gr8 jooob, muuuito bom !!! continua logo, bjão

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