medo de amar 14##

Um conto erótico de tavinhoo
Categoria: Homossexual
Contém 2639 palavras
Data: 23/04/2013 00:41:42

-CADÊ O IRRESPONSSAVEL DO SEU FILHO?- entro o meu pai porta a dentro bufando de ódio.

- Em primeiro lugar quem é você pra ir entrando na minha casa desse jeito, e em segundo deixe que dele cuido eu, assim como sempre fiz, nunca precisei do seu dinheiro pra me manter e manter ele.

Nesse momento o Roberto quis levantar-se mais eu segurei em sua mão impedido dele fazer isso, pois minha mãe não gostava que ninguém a interrompesse nesses momento, então continuamos ali na cozinha, não estava sendo fácil aquele momento pra mim, mais saber que eu tinha apoio da minha mãe, me fazia bem.

- Você vai apoiar isso que ele está fazendo? Não é a toa que... – minha mãe o interrompeu.

- Não é a toa que o que? Você me dá nojo, você só se preocupa com a imagem perante a sociedade, por isso que é infeliz, para outras pessoas você pode pousar de família feliz, com aquela aproveitadora, mais eu sei que não é real, e lhe digo mais, eu estou MUITO FELIZ, pois tenho pessoas que realmente me amam, e estão ao meu lado por mim, e não pelo que tenho, e estou MUITO FELIZ, pela felicidade do meu filho que é o que me importa. – disse minha mãe com firmeza na voz.

- Tudo bem, não se preocupe Laís, viva a sua FELICIDADE ao lado do seu filho, e de quem você quiser, eu não vou mais interceder na vida de vocês, me esqueçam. – disse ele friamente.

- Com o maior prazer, agora queira se retirar da minha casa. – disse minha mãe com toda sua elegância.

Meu pai não disse nada e saiu, aquilo me doía, ouvir aquilo dele, da pessoa que apesar de tudo eu prezava respeito, me partiu o coração, acho que minha mãe notou quando voltou a mesa, apesar de tudo, ela sempre tenta tratar tudo com humor, ela sempre procura me fazer rir, alias como ela diz “ é melhor enfrentar a tristeza sorrindo que chorando, pois é melhor você rir das suas péssimas situações do que as pessoas que estão ali esperando o teu fracasso.”

- Cara folgado hein? – disse ela com seu melhor sorriso –filho seu cabelo ta castanho o que você ta usando?

Eu queria demonstrar pra minha mãe que eu estava bem, alias porque eu deviria está mal?!

-Ah, mãe aquele seu shampoo. – eu disse rindo um pouco sem animo.

- Ai,ai,ai, você não lê não menino, é de camomila, por isso, eu uso pra deixar meus cabelos sempre lindos e loiros.- todos caíram na graça. Nem parece que tinha acabado de ter uma briga.

- Nossa pelo visto, eu vou ter que providenciar uma mudança na cor do meu cabelo e dos meus olhos pra me encaixar na família. – disse Bernardo.

- Eu não preciso -disse Roberto- já estou no tom certo.

Nossa o quanto aquele momento estava sendo especial pra mim, do lado de pessoas que realmente me amavam, e que se mostravam sempre me apoiar, e me da carinho, são momentos simples como esse que devemos agradecer por estarmos vivenciando.

Fomos assistir um filme que estava passando na TV, minha mãe resolver ir na cozinha fazer pipoca e me chamou, mais eu não sei porque ela me chamou, pois a pipoca era de microondas, enquanto eu tomava um copo com água minha mãe decide me fazer uma pergunta um tanto indiscreta.

- filho, tipo assim,você e o Bernardo já transaram? – disse ela na lata, ela não gosta de fazer muito rodeios.

- toof,toof,toof, mãããeee!- eu disse me engasgando, parece besteira mais aquilo me constrangia, há tempos eu já estava vermelho. – vou voltar pra sala que é melhor. – disse isso e sai.

- Nossa ninguém pode perguntar nada,uma perguntinha besta dessa e ele faz uma coisa enorme, dramático. – dizia ela resmungando e rindo.

Cheguei na sala sentei ao lado do Bernardo que estava concentrado no filme, só deitou com a cabeça no meu colo e voltou a assistir, o Roberto nem se fala, nem piscava. Minha mãe chegou com a pipoca e quis interromper.

- Shiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii- todos ao mesmo tempo.

- Shiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, nada.- disse ela – sabe Bernardo, é que eu tava ali na cozinha com esse besta ai, e só porque eu fiz uma perguntinha besta ele não quis me responder, mais você sim vai me responder, porque você não é um dramático como ele.

- Pode perguntar sogrinha – disse ele, já estavam nessa intimidade toda.

- Eu perguntei pra ele se vocês já tinham transado, mais é só porque eu me preocupo se vocês estão se prevenindo direitinho.- disse ela.

- Laiiis. – disse Roberto a repreendendo – deixa a intimidade deles.

- ora mais, eu tenho que saber, tenho que dá conselhos, é o meu papel. – disse ela rindo.

O Bernardo estava rindo e eu querendo sumi.

- Ah, relaxa Roberto, ela ta certa, lógico que sim sogrinha, e não se preocupe que estamos fazendo tudo certinho, nos prevenimos. – ele disse isso olhou pra mim e piscou. – não é mô.

Minha mãe não agüentou começou a rir, e eu fingia que estava concentrado no filme, o Bernardo acompanhou minha mãe e começou a rir também. Bom o filme tirando essa parte nada confortável, foi ótimo. Nessa noite eu e Bernardo nos amamos, dessa vez foi mais calmo e silencioso, pois minha mãe estava no quarto ao lado, e quando estávamos deitado de conchinha, pude sentir nesse momento sua respiração quente e pesada na minha nuca, seu braço esta por cima de mim, estava muito aconchegante, eu estava deitado com uma mão em baixo da cabeça e a outra acariciando meus próprios cabelos e nesse momento me lembrei do ocorrido de mais cedo, aquelas palavras não me saiam da cabeça, quem era aquele home que estava falado ali, não era meu pai que um dia me deu carinho, que um dia me fez sorrir, que me contava histórias antes de dormir e me dava beijo de boa noite, ela não era o mesmo,como alguém pode mudar tanto dentro de 8 anos... nesse momento me veio uma memória meu primeiro dia de aula na pré-escolaLembrançaNesse dia eu estava muito nervoso, eu estava co 3 anos, vestia uma camisa do Mickey Mouse vermelha, com uma calça jeans, e um tênis colegial preto, cabelo penteado de lado, que meu pai avia feito, e ali estava ele e minha mãe, tentando me convencer a entrar na sala, eu estava com medo.

- Mais eu não conheço ninguém mamãe.- dizia eu com uma voz doce e infantil e um pouco chorosa.

- mais pra conhecer você tem que entrar, vamos- dizia ela paciente como sempre.

- Eu não quero, eu quero ir pra casa. – dizia eu querendo chorar e olhando pro chão.

Nesse momento meu pai ajoelhou-se no chão, e com suas enorme mão segurou no meu queixo e com cuidado me fez olhar pra ele.

- Filho, entra, você confia no papai? – perguntava ele rindo.

Eu apensa assenti com a cabeça.

- Então vai ser legal, você fazer amiguinhos e quando chegar em casa vai contar pra gente, o papai e a mamãe tem que ir trabalhar mais a gente não vai deixar você aqui, a gente vem te busca, o tempo vai passar bem rápido, e quando você perceber nós estaremos aqui pra te pegar. – dizia ele me passando confiança. – e tem mais, quando papai vier vai te trazer uma surpresa bem grandona. Ele disse isso abrindo braços como se estivesse medindo algo e rindo.

- Me conta o que é papai, conta por favor. – eu dizia empolgado.

- Não, se não perde a graça, iai você vai entrar? – ele me perguntou e eu disse que sim. E quando eu já estava na porta.

- E cadê o meu beijo, nossa já esqueceu de mim. – ele disse fazendo bico e cruzando os braços. – assim eu fico triste. Eu sorri, e voltei dei um beijo rápido no rosto dele.

E um na minha mãe que disse está ficando com ciúmes, entrei na sala, e nesse dia conheci Bernardo e Guilhermefim do pensamentoQuando me dei conta senti meu olhos arderem muito escorreu uma lagrima do meu olho, que percorreu minha face até o meu queixo, nesse momento senti um aperto tão grande no peito, um vazio, e varias perguntas se formaram em minha mente, e com as mesmas eu adormeci.

No outro dia foi difícil de acordar meu olhos estavam um pouco grudados, tive dificuldade me abri-los , o Bernardo ainda dormia, não quis o acordar, fui ao banheiro tomar meu banho, quando saio do banho ele estava de pé com a toalha no obro só de cueca(nesse momento pensei besteira ooooh visão.

- Nossa, você nem pra me chamar. – dizia ele

- Ah, é que pensei que você tava cansado. – eu disse

Ele se aproximou de mim, me deu um selinho e disse:

- Tá, então vai descendo e me espera que eu já vou pra tomarmos café.

- Tá amor!- Eu disse lhe dando outro selinho e saindo do quarto,quando eu cheguei lá em baixo minha mãe estava terminado de preparar a mesa fiquei conversando com o Roberto e alguns minutos depois estava tudo pronto, eu estava passando geléia na torrada quando escuto alguém falar:

- Nossa se eu demorasse mais um pouquinha me deixavam se comer.- disse o Bernardo sentando e rindo.

- Se você demorasse mais um pouco e afirmaria que você realmente tomou banho. – disse isso e começamos a rir

O café estava tranqüilo, muito legal, o telefone tocou eu fui atender, pois já havia terminado e estava esperando o Bernardo terminar, quando olho no identificador de chamadas conheço o numero, era da casa do meu pai, pensei em não atender, mais resolvi ver do que se tratava.

- Alô.- eu disse

- Alô, senhor Gustavo, aqui é a Sonia. Lembra de mim.- Sonia era quem organizava a casa do meu pai, orientava os empregados.

- Sim,sim, e o que houve. – eu disse querendo saber o motivo da ligação.

- Bom seu Gustavo eu vou ser breve,pois tenho que organizar as coisas por aqui, seu pai ontem passou mal, e foi para o hospital, acho que foi algo relacionado a preção, ele disse que estava com uma dor no peito, e falta de ar, ele está internado em observação.

- E você tem noticias de como ele está? – disse um pouco preocupado, apesar de tudo ele é o meu pai.

- Ainda não tenho noticias, mais acharia melhor o senhor vir para cá, pois a D. Juliana(bruxa da esposa de meu pai) está viajando para Paris, e disse que não iria voltar, e que eu cuidasse de tudo, e o Felipe( filho da bruxa) também está de viajem com os amigo.

Apesar de tudo, eu me preocupava com ele, ele no tempo que esteve presente ao meu lado sempre cuidou de mim, por mais coisas que meu pai fazia comigo, eu não conseguia guardar rancor dele.

- O senhor virá. – dizia Sonia do outro lado da linha.

- Sim Sonia, prepare o meu quarto que ainda hoje eu vou. – eu disse

- Tudo bem, vou me encarregar das passagens, virá só o senhor?

- Não, compre 4.- eu disse pensando em minha mãe,Bernardo e Roberto, eles iriam comigo.

- Tudo bem, até logo.

-Até.

Suspirei,pois precisava de um pouco de ar, apesar da voz calma de Sonia, eu sabia que algo mais tinha acontecido, se não ela não me ligaria. Minha mãe veio até mim, e me perguntou o que tinha acontecido que eu estava com aquela carinha de triste contei a ela e a única coisa que ela me disse foi: “apesar de tudo ele é seu pai, não devemos ser egoístas com as pessoas, temos que nos mostrar superiores”. Minha mãe é incrível, apesar de tudo ela é muito centrada, acho que devido a isso ela escolheu ser psicóloga.(ela tem seu próprio consultório)

O Bernardo foi em sua casa arrumar sua mala, minha mãe estava se decidindo com que roupa iria, ela e Roberto ficariam hospedados em um hotel. Eu estava ali sentado na porta de casa, perdido como sempre nos meus pensamentos, nas minhas lembranças, refletir me ajuda, quando sou despertado, alguém senta ao meu lado.

- Atrapalho. – disse Lucas.

- Não. – eu disse olhando para rua.

- Ta indo viajar. –perguntou ele olhando pra mesma direção que eu olhava.

- Sim.- disse e ele prosseguiu

- Olha Gustavo, eu realmente quero que você me perdoe, eu me arrependo por tudo que te fiz, eu nem sei porque estava fazendo isso com você. – e eu quero te contar um segredo do Paulo que só eu sei.

Segredo? Pensei eu,quando escuto alguém pigarreando,quando olho lá estava Bernardo com a mala de lado, braços cruzados e um semblante muito serio.

- O que ele faz aqui Gustavo?- disse ele.

- Calma, a gente tava conversando, ele veio me pedir desculpas. – eu disse e me virei pro Lucas- eu te desculpo, não se preocupe, quando voltar continuamos nossa conversa. Agora tenho que ir.

Ele disse que tudo bem, saiu, e o Bernardo continuou ali para me olhando.

- Ai seu bobo, vamos entra, não faz o ciumento agora não. – eu disse no intuito dele rir, mais ele não fez isso.

Entrou e não falou nada sentou-se no sofá, e eu não sabia o que fazer então tive uma idéia genial, sentei no colo dele, comecei a beijar sua nuca, morder sua orelha, e até chegar na sua boca e nos beijamos, finalizamos com selinho.

- Ah mô, assim é golpe baixo. – disse ele rindo. É quando escuto alguém falar.

- Nossa, o lugar de fazer essas coisas é no quarto. – disse minha mãe rindo descendo as escadas.

Eu pulei das pernas do Bernardo, eles começaram a rir.

- Vamos que estamos atrasados- disse Roberto morrendo com as malas de minha mãe.

Pegamos o taxi e fomos pro aeroporto, embarcamos e poucas horas chegamos ao nosso destino. O motorista do meu pai foi buscar a mim e ao Bernardo, e minha mãe foi de taxi ao hotel com o Roberto.

Quando cheguei na casa do meu pai tratei logo de perguntar a Sonia como ele estava ela disse que ele teve uma parada cardíaca mais foi socorrido a tempo.

Eu só deixei minhas malas no quarto e fui com o Bernardo no hospital, quando cheguei lá, o medico me disse que ele estava no efeito do remédio, disse que devido ao estresse e aborrecimentos foram os causadores, que iria passar a sua alimentação e que ele deveria passar algum tempo afastado do serviço e de outras coisas que o aborrecesse, perguntei se poderia entrar, ele disse que sim mais que ele estava dormindo, o Bernardo ficou na sala de espera enquanto eu entrei, dentro do quarto eu olhava ele ali deitado, dormindo, sua respiração era lenta, me aproximei passei minhas mãos levemente em seus cabelos negros com poucos grisalhos, sentei-me em uma poltrona ao lado da cama de segurei em sua mão, logo sinto ele apertá-la.

- O que você faz aqui? – falou ele com uma voz rouca e calma, ele me olhava neutro.

Bom ai está mais uma parte, espero que gostem, e continuem comentando amo os comentários de vocês, desculpem pelos erros, e se eu não estiver indo bem me avisem para que eu possa melhorar,até o próximo.... beijos

(Al): obrigado por está acompanhando.

hpd: que bom que você está gostando, isso me alegra muito.

Feh.X: adoro suas idéias,kkk

GarotoSolitário15: obrigado.

por do sol:obrigado por acompanhar.

: obrigado pela nota, eu mereço isso tudo?rsrs

sonhadora19: obrigado pelo carinho.

Bruno de Lucca:obrigado. Eu demorei?rsrs

rb_pr: obrigado pela atenção,abraço.

Ru/Ruanito: adoro sua sinceridade, amo seus comentários,obrigado por acompanhar.

Celio.F: obrigado pelo carinho, amei seu comentário, que bom que você está gostando do meu conto, me sinto honrando. Com certeza o importante é ser feliz.

kle f.: adorei a idéia, vou pensar.kkkk

abraços e beijos a todos....

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Comentários

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Espero que você e seu pai façam as pazes. E cuidado com o Lucas, ele já te enganou uma vez e pode tentar fazer de novo.

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Para que agradecer? Eu adoooooro, eu me amaaaarrooo kkkkk. Maravilhosos! Continua logo se não eu tenho um infarto de ansiedade. Bjks

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Adorei espero que vocês se acertem apesar de qualquer coisa pai e sempre pai por mais que não gostamos ou não , não damos bem. Continua logo. Até mais.

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Apesar de tudo q seu pai tenha dito ou feito ele sempre fará parte da sua vida, então vcs deveriam ficar bem um com o outro. E ao ler essa parte da sua infancia eu vi q ele te ama, so deve ter sido muito pra ele descobrir q vc é gay. E sua mãe é showww, mas faz umas perguntas q mãe sabe q deixa filho com vergonha! Kkkkk... E minhas ideias são otimas!!! Continua 1000!

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Ja que sou cincero e mt obrigado,bom com base na sua memoria da escola,ele é seu pai,anh talvez as palavras de sua mãe tenha amolecido o coração de pedra

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Espero que se acerte com o "traste" porque apesar de tudo ele é seu pai, e deixa de vergonha viu que a gente sabe que você é muito do safadinho kkkkkkkk

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Espero que eles se acertem, Apesar de tudo Pai é Pai. Parabéns.

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