Sangue e Chocolate - De Skinred a Ativo Apaixonado. Cap 29

Um conto erótico de Otávio.G
Categoria: Homossexual
Contém 1211 palavras
Data: 21/04/2013 17:49:54

Com muito custo consegui colocar o Jorge na cama, tirei o sapato dele, o cinto e a camisa, deixei ele de calça e camiseta, pois ele fala que detesta dormir só de cueca, e para não contraria-lo o deixei de roupa, tomei um banho, minhas costas já queriam doer por conta de tê-lo carregado mais me deitei e como estava um pouco alcoolizado nem vi a dor se intensificar eu acordei as 18:00 o Jorge já estava de pé, tinha se arrumado e lia o jornal sentado em uma das poltronas do quarto, me levantei e fui direto para o banheiro, tomei um banho pra despertar, e voltei para o quarto...

– Gustavo, vamos embora minha cabeça esta me incomodando um pouco, e meu corpo esta todo dolorido parece que fui arrastado por um caminhão ontem a noite.

– Vamos sim, mais eu queria passar em algum lugar pra comer alguma coisa, estou morto de fome.

Ele concordou e assim fizemos passamos na recepção do hotel fizemos o check-out e fomos embora paramos em um posto que tinha restaurante já na estrada sentido Uberlândia e jantamos acho que caminhoneiro nenhum que estava naquele restaurante tinha um prato tão cheio como o meu, foi eu me sentar na mesa e o Jorge começar a me zuar..

– Gustavo, você gosta da sua mãe!?

– Gosto Claro.

– E de arroz, você gosta!?

Ficou fazendo graça porque segundo ele mau conseguia me ver atrás do prato, dramático como sempre, o garçom que veio nos servir o rodizio, parou ao meu lado me serviu, depois ao lado dele o o serviu, olhou as alianças viu que eram iguais mais não falou nada eu percebi que ele notou pelo seu olhar que ficou confuso olhando as duas alianças em nossos dedos, o interessante, é que depois disso o pessoal que trabalha no restaurante focou na nossa mesa, eu falei pro Jorge que era por causa disso, ele disse que não, que era pela quantidade de comida no meu prato, tirando sarro da minha cara e foi assim a noite inteira, apesar de estar com dores de cabeça ele ficou risonho a noite toda, no caminho para Uberlândia depois de jantarmos eu fui tomando coca-cola no carro e arrotando a cada 5km era involuntário, mais mesmo assim ele queria morrer de raiva de mim.

Quando passamos do posto da policia militar ele começou a alisar minha coxa sem olhar pra mim, tinha olhar fixo na estrada mesmo estando de passageiro, e foi me alisando, e o sangue foi esquentando, o foda é que ele fica me deixando de pau duro e depois para, ele nunca intensifica as caricias pra eu dar uma gozada enquanto dirigo, chegamos a nossa casa ele levou as coisas para lavanderia e eu fui para sala assistir qualquer coisa na tv, ele disse que faria uma tabua de frios para comermos antes de dormir, uma coisa leve, eu falei pra ele colocar bacon e file de frango ele não quis, resumo comi a bendita tabua de frios mais dormi com fome.

Na segunda-feira de manhã no escritório reinava o silencio absoluto, todos concentrados nos seus trabalho, não tinha ninguém no espaço destinado a descanso dos funcionários, era um clima pesado, que até mesmo o próprio Jorge estranho, mais tudo fez sentido quando o Edgar disse que a irmão do Jorge o aguardava na sala dele... Ele já saiu puto pisando firme no chão eu o acompanhei para acalma-lo, ele já foi com a intenção de demitir os dois assistentes dele que não o avisaram que a irmã dele estava lá mais quando chegou na sala eles arrumavam suas coisa, eu não aguentei e perguntei...

– Porque é que estão arrumando suas coisas!?

– A irmã do Senhor Jorge nos demitiu porque não quisemos autorizar a entrada dela na sala dele, e disse que era justa causa que não teríamos direito a nada, e ainda disse algumas ofensas a gente. Disse a Larissa com os olhos cheios d’agua.

Ela nem bem terminou sua frase o Jorge, disse que era pra eles ficarem e trabalharem normal, pois ele iria resolver isso, e saiu com sangue nos olhos pra sala dele, quando a porta se abriu eu vi que ela estava na cadeira dele com mais dois homens, e não pude ver mais nada, pois a porta se fechou, o silencio imperava, a Valentina me disse que eram os advogados dela, que tinham uma petição dos acionistas exigindo que ela voltasse a direção da empresa, por mais que os acionistas representassem apenas 40% do capital da companhia a assinatura deles, tem um peso muito grande nas decisões corporativas.

Até então eu não sabia mais o Jorge, tinha um avião desses menor porte, fiquei sabendo porque ele me mandou ligar para o comandante preparar o avião que ele estava indo ao aeroporto, iriam a São Paulo resolver esse problema de uma vez por todas, entre gritos e xingamentos ele saiu com aquele ar austero de sempre e a irmã dele aos prantos de dentro da sala, o Jorge sempre trabalha com uma carta na manga e provavelmente tinha apresentado a irmã e aos advogados uma brecha, que não possibilitaria a volta dela ao controle da empresa.

Ele nem pegou roupas para ir apenas uma funcionaria do financeiro, um dos advogados

corporativos e a Larissa, e foram para o aeroporto, nem nos despedimos, fiquei apreensivo, nunca é bom ele passar por todo esse stress ainda mais agora que ele estava se recuperando bem dos seus problemas de saúde mais parece que essa irmã dele quer mais é vê-lo doente e sendo odiado por todos, fiquei muito preocupado mesmo, na segunda-feira ele não me ligou, fui para faculdade não conseguia me concentrar direito, tudo era muito vago na minha cabeça, pois estava focado nele, mandei varias mensagens ele não respondeu nenhuma.

Fui terça-feira mais sedo, liguei para Suzane pedindo para ela ir também mais cedo para o trabalho, teríamos de dar continuidade a agenda do Jorge, os clientes da empresa principalmente os internacionais não poderiam nem sonhar com esse desarranjo interno isso seria prejudicial a saúde da empresa, então focamos em atender tudo que seria de responsabilidade do Jorge, e admito não é fácil o trabalho dele, se não se impor os clientes te atropelam e você acaba pagando para trabalhar pra eles, ainda mais quando se trata de exportação, pagamos muitos impostos que tem que ser repassado ao cliente, pois somos apenas o transportador, voltando ao assunto... Na terça-feira o Jorge também não me ligou eu soube pela Larissa que as negociações estavam bem ruins para o nosso lado, que de alguma forma a irmã dele tinha convencido os acionistas a volta-la para presidência geral do grupo, o Jorge desconfiava que ela tinha comprado eles com alguma promessa de lucro.

Se o Jorge perdesse essa negociação ele ficaria em um estado de pressão que me assombrava só de pensar, na quarta-feira de manhã, outros funcionários da empresa foram para São Paulo par ajudar nas negociações, na hora do almoço ele me mandou uma mensagem que dizia...

“ Desculpe não ter ligado ou dado alguma satisfação para você, é que no estado que as coisas estão eu acabaria sendo grosseiro com você, que nesse momento não merece minha grosseria, apenas outros sentimentos, Beijo”.

Continua...

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Comentários

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A irmão do Jorge é um perigo! Infelizmente o mundo dos negócios não perdoam...

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Nossa essa irmã dele é uma vaca de marca maior. Tomara que ele se dê muito mal.

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Raiiiva,porque essa desgraçada não morre logo?,ah eu ja teria prendido ela por desvio de dinheiro,vaca,prostituta

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Bow Down, Bitch! O conto está incrível, obviamente como sempre. Espere que dê tudo certo entre vocês.

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Essa sua cunhada é o ó do borogodó...credo! Gente assim devia sofrer um castigo...mais falsa que nota de 7 reais.

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também espero que a irmã dele não consiga voltar.. E nem nada que vá prejudicar o Jorge/ empresa. Estou 'in love' com esse conto rs

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Tomara que a nojenta da irma dele não consiga a presidencia da inpresa tomara que tudo se resolva logo.

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