Sangue e Chocolate - De Skinred a Ativo Apaixonado. Cap 24

Um conto erótico de Otávio.G
Categoria: Homossexual
Contém 1244 palavras
Data: 18/04/2013 20:26:27

A noite por volta de 23:00 eu tomei meu banho me arrumei enquanto ele lia alguns e-mails dele, depois ele entrou pro banho e se arrumou, demorou mais ou menos uma hora pra ele se arrumar como sempre atrasamos, quando íamos sair de casa, ele decidiu que mudaria de camisa, e então enrolamos mais alguns minutos que se pareceram horas, entramos no carro ele abriu os vidros ligou o som e lá fomos nós, chegamos na entrada da boate com fila para entrar, eu pensei que mais uma vez iriamos furar a fila para entrar, mais como ele sempre me surpreende ele disse...

– Estou de bom humor hoje, vamos ficar na fila para interagir com o povo.

Paramos o carro bem próximo a entrada, ficamos na fila algumas pessoas sabiam quem ele era isso era suficiente para afasta-las ou fazer com que eles viessem mais pra perto, o fato de ter uns caras olhando pra ele na fia me deixou um pouco irritado, então como estava atrás dele passei o braço pelo ombro dele deixando bem claro que eramos um casal, liguei meu foda-se e fiquei juntinho, mais mesmo assim tinha um cara que não desconfiava, se continuasse assim eu iria meter a porrada, estávamos na fila uma espécie de holster da boate veio...

– O senhor é o Jorge Silvonacci!?

– Sim Sou eu.

– Por favor me acompanhe o proprietário da boate pediu para tira-lo da fila.

E assim, mais uma vez burlamos o processo da fila e o que é melhor não pagamos para entrar, o que é mais lindo ainda, o clube é até legal, fomos ao bar ele comprou uma garrafa de vodca e agua de coco para nós dois, eu preferia ficar tomando drinks mais ele acha desagradável ficar indo ao bar, e como não tínhamos um garçom a disposição ele preferiu comprar uma garrafa de vodca, Pegamos uma mesa e ficamos na nossa bebendo e dançando juntos, trocando uns beijos vez ou outra, estava distraído o Jorge me apontou uma pessoa e me disse que era o Victor Hugo que tinha começado a trabalhar pra ele.

Um milhão de coisas me passaram pela cabeça, como por exemplo: Nossa mais um Edgar pra eu ter que afastar, outro gay pra me dar dor de cabeça, o Victor é bonito mais é baixo o Jorge não curte, quando eu olhei pra ele dançando ai sim eu fiquei bem mais tranquilo, ele estava todo feminino dançando sensualizando com um boy na pista, olhei para o Jorge e ele soltou um...

– Eu sabia.

– Como assim você sabia, o cara no trabalho é super serio tem voz grossa, eu só achei que ele fosse caladão na dele, mais nem tinha desconfiado que ele fosse gay.

Ele reconheceu minha pasta da Hermés, sabe as marcas dos meus sapatos e tira sobrancelha o que mais indicaria uma tendência homossexual, ele riu um pouco e disse quem nem por isso seria diferente no trabalho, que exatamente por isso cobraria mais do rapaz, porque do ponto de vista dele, gays tem por obrigação serem mais inteligentes e esforçados que os heteros, coisas da teoria do Jorge, a noite foi passando o Jorge começou a beber e foi ficando bêbedo e alegre, as altas da madrugada começou a tocar funk e ele a dançar, uma cena que eu nunca pensei que veria, ele dançando funk, foi bem engraçado, o Victor do outro lado da boate, dançando mais que as funkeiras, deve ser um passivo de primeira também...

Se eu não me engano li isso em um conto, quando toca funk em uma boate gay, na verdade subjetivamente é um concurso para saber quem é mais passivo, e realmente a passividade reina solta nas boates quando toca funk, os ativos tem muita opção para escolher se é que tinham ativos lá dentro, fiquei olhando o Jorge dançar funk, até pra dançar esse ritmo ele é fino é um pouco diferente dos demais, quando saímos da boate na porta, o Edgar passa na porta dentro de um carro com mais três pessoas dentro de um carro, ficou olhando pra gente mais nem se atreveu a me cumprimentar.

Chegamos em casa demos mais uma trepada esperta pra não perdermos o costume, no domingo não tivemos surpresas acho que a mãe dele chegou bêbada em casa ela foi almoçar conosco, ou melhor fazer comida pra gente, a cada vez que eu a via mais excêntrica eu achava a minha sogra ela chegou com duas garrafas de champanhe uma pela metade e uma lacrada, segundo ela tinha começado a beber na fila do bretas que estava enorme e tinham apenas poucos caixas conversando, ela usa muita joia e umas roupas brilhosas tudo isso de manhã, eu não entendo de moda mais acho que usaria aquele tipo de coisa a noite e não de manhã para almoçar como ela.

Parecem dois irmãos conversando ela conta pra ele dos boys que ela pega, conta tudo mesmo, enquanto eles iam conversando meu rosto queimava de vergonha, pois geralmente são coisas que minha mãe não falaria pra mim ficou claro porque ela fazia analise com minha mãe, eu achei no começo que fosse por conta da bebida mais é por causa da espontaneidade de conversar, com certeza deve ser por isso, fiquei constrangido no almoço todo, enquanto o Jorge ria fazia seus comentários secaram a champanhe enquanto almoçavam e eu fiquei tomando Kuat na minha observando tudo...

De Sobremesa começamos a comer a torta de alemã divina que a ajudante do Jorge tinha feito, o dia seguiu assim sem muita surpresa, passamos a tarde juntos, ele tinha um videogame novo na casa dele e uma tv de 70 polegadas que não usava pra jogar isso é inaceitável, então montei o videogame e fui ensina-lo a jogar, mortal Kombat, na época PlayStation2 tinha acabado de ser lançado era 2009, então o Game era muito moderno, ele achou violento mais aprendeu rápido e constatei que ele e um péssimo perdedor, sempre que começo a ganhar muito ele apela é uma gracinha... Mudamos de controle, e ele falava que eu estava roubando dele, que não tinha logica ele perder tanto, deixei ganhar algumas de mim pra não ficar muito pra baixo.

Na segunda-feira de manhã, acordei as 6:00 com um grito dele, acordei assustado pulei da cama vou para o corredor ele estava caído no chão, chorando e rindo ao mesmo tempo, não soube distinguir um do outro, cheguei perto dele e perguntei o que tinha acontecido...

– O que foi Jorge? Esta se sentindo bem?

– Ai me ajuda acho que vou desmaiar, eu ia pra cozinha e chutei o canto da parede sem querer, acho que quebrei meu dedinho, ai que dor insuportável.

Comecei a rir na hora todo mundo faz isso, mais ele faz um drama em torno da situação peguei ele no colo levei pro quarto, o dedo nem tinha ficado vermelho, o dedinho foi feito pra isso, chutar paredes e moveis, ele começou a rir de novo, acho que quando doía ele ria nem sei por que, enquanto ele ficou deitado rindo e chorando eu fiquei dando beijos no corpo dele, rapidinho ele parou com a manha dele e eu fiquei de pau duro, ele ficou passando a mão, mais não tivemos tempo para transar então tivemos que nos levantar, arrumar e ir pra mais um dia de trabalho, onde eu finalmente começaria na minha nova função e também começaria as aulas para tirar minha CNH.

Continua...

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Comentários

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Nossa cada poste fica mais interessante,estou adorando

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Super legal man,mt zika o amor de vcs,oh q drama haha,eu ja bati o dedinho numa parede e na cama 5 vezes,ai e doi mesmo,kkkkk

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Gustavo, muito bom. espero que estejam juntos até hoje !!!

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Muito show. Um dos meus preferidos. Muito bom fera.

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Cara sua história é muito boa , nota 10 !!!!!!!!!!!!!

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Essa história é muito show cara, é do Caralho.

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aiiii essa história ainda me mataaaa....posta logo o próximo!!

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Super interessante tua história. Adorando, conta + =)

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Cada dia melhor e mais interessante. Nota 10.

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