Entre Três - 2

Um conto erótico de Gui Mariano
Categoria: Homossexual
Contém 1757 palavras
Data: 15/03/2013 15:00:42

Oi gente, este capitulo ficou meio grande, mas eu prometo que o texto ta bem fluido, por isso vocês vão nem sentir.

Obrigado pelos comentários.

AproveitemAquilo me incomodou. O Fábio todo machão ali perdendo tempo me beijando. Lógico que eu estava gostando, pois ele sabia como fazer bem, mas eu não queria isso.

- Sai. Alguém vai pegar a gente aqui – eu tentava me soltar daquele homem todo enquanto dizia.

- Poxa Gui, relaxa um pouco e aproveita. Você ta sempre estressado.

- Fábio me larga – eu o empurrei de leve para tentar sair, mas foi inútil. Seu corpo se encaixou no meu e me apertou na parede.

Aquilo me deixou maluco. Se não fosse pelo meu bom senso eu já estaria perdido naquele corpo, descobrindo cada parte com minha boca.

- Você não quer, mas pode ir. Mas cuida desta bunda que ela é minha agora.

Desta vez eu o empurrei com força. Quando eu me abaixei para pegar o maço de cigarros que havia caído ali ele riu e assoviou para mim. Eu não consegui me conter e ri também, mas fiz questão que ele não visse.

Minutos depois de ter me afastado dele eu percebi o meu erro. Eu tinha fraquejado. Nunca alguém antes tinha me dominado daquele jeito. Eu era sempre o dono do meu nariz e fazia o que queria, mas o Fábio conseguiu me transtornar. Ele e aquele maldito corpo.

Quando tudo estava pronto de forma oportuna os convidados começaram a chegar. Nisso eu perdi de vista o meu primo e dei graças a Deus por não ter que registrar todos os olhares de canto e as piscadas sacanas que ele eventualmente iria me dar.

Eu tinha tranzado com ele. Ok. Tinha feito isso num local onde podíamos ter sido pegos. Ok. Mas isso não significava que eu era dele ou tinha algo a dever. Foi só sexo.

Eu tinha raiva daquilo e por isso eu bebi. Fiz isso para não ter que encarar aquele corpo gostoso e aquela cara de safado. O que eu não pretendia era me era me acidentar.

Eu sou meio desastrado e vivo causando acidentes a mim e a outros. Desta vez foi em mim, para “variar”. Eu estava na cozinha quando eu percebi que o Fábio vinha na minha direção. Eu estava zozinho e todos os convidados estavam no ultimo andar e entendi o que ia acontecer.

Eu sai correndo. Nem olhei para frente, apenas corri e nisso meti a cara numa porta de uma dos armários da cozinha que eu mesmo havia aberto antes. Como eu xingei e pra piorar o Fábio viu tudo e tava rachando o bico.

- Babaca, vai ficar ai parado. O circo já acabou, me ajuda – disse eu.

Alguém me levantou, mas não era o Fabio. Eu ainda via ele ali na porta da cozinha olhando pra mim. A pessoa me levantou, me virou e colocou uma mão no meu rosto.

- Ta doendo? Ficou roxo. Fábio toma uma atitude e pega gelo pra ele – disse o cara

- Isso que dar ficar bêbado e sair correndo feito um louco. Tava indo buscar outra cerveja, primo? – perguntou o Fábio rindo da minha cara enquanto colocava o gelo num pano de prato para por com meu machucado.

O Babaca sabia o motivo de eu ter corrido. Ele e aquele desejo todo eram o motivo. Virei minha cara para meu primo e então pude ver melhor o rosto do meu salvador.

Era o Tio Ricardo, que na verdade não era meu tio. Ele é irmão da mãe do Fábio, mas por convivência eu passei a trata-lo assim. Eu nunca tinha o visto tão de perto. Ele era da altura do meu primo, loiro de olhos claros, porém tinha mais corpo, mas não era bombado. Meu tipo preferido.

- Vive se ferrando, né Guilherme? Tem ódio pela vida? – disse Ricardo meio autoritário enquanto segurava o gelo na minha testa.

- Não, só pelo Fábio. Ai! Isso dói.

- Aguenta, parece criança.

- Esse aí não é mais criança há muito tempo, tio. Eu conheço muito bem. Ta mais para tapado mesmo – disse Fábio antes de sair da cozinha.

Mas que porra de indireta foi aquela? Se o Ricardo fosse tão safado quando o Fábio teria logo entendido o que tinha acontecido, mas ele continuava a segurar o gelo e me fazer um monte de perguntas.

-Tava bebendo então? Você so tem 17 Gui.

- Aposto que com minha idade você fazia pior.

- Com sua idade eu tinha que sustentar uma casa. Não tinha tempo para perder – disse ele afundando o gelo na minha testa para me castigar.

Ricardo era o irmão mais velho de uma família de cinco irmãos e uma mãe viúva. Ele não teve escolha a não ser de largar a faculdade para arranjar dois empregos para sustentar a casa. Hoje em dia ele já tinha se formado e era professor de Física. Inclusive já tive aulas com ele na escola. Ele foi minha primeira paixãozinha de garoto, mas eu logo o odiei ao saber que tinha namorada.

Estar perto dele ali mexia um pouco comigo. Aquela atenção e cuidado num corpo forte e bonito me deixaram confortável, mas não por muito tempo. Eu não podia me iludir.

- Eu preciso ir ao banheiro. Minha cabeça ta girando. – eu disse.

- Calma, foi a pancada. Só você para beber quando sabe que é uma bomba relógio pronta para explodir a qualquer momento.

- Ai tio, me deixa em paz um pouco. Até parece meu marido.

Que burrice a minha. Aquilo só gelou o clima, mas para minha surpresa ele me pegou pelo braço me levou até o banheiro.

Realmente eu estava tonto. Me apoiei na pia e molhei meu rosto. Ricardo também entrou, mas foi direto no vaso para mijar. Para que ele foi fazer isso? Na hora eu voltei a orbita, só para dar uma boa olhada nele. Não me decepcionei. Titio Ricardo tinha uma bela regua no meio das pernas.

- Pelo visto você esta melhor Guilherme.

Puta que pariu ele me viu olhando pra ele. Decidi me fazer de tonto e continuar a molhar o rosto. Quando de repente sinto algo nas minhas costas.

- Aqui deve ter algum analgésico – disse Ricardo se encostando em mim para abrir o armário do espelho para pegar um frasco.

Aquilo me gelou todinho. Eu podia sentir o seu corpo encaixado no meu. Seu peito, barriga e até seu pau que já estava meio bomba, encostado na minha bunda. Ele me deu o remédio e ficava me olhando pelo espelho como se nada tivesse acontecendo. Realmente algo estava acontecendo?

Eu quis saber e por isso arrisquei. Me virei e puxei seu rosto para beija-lo. Como resposta levei uma mordida no lábio.

- O que você pensa que esta fazendo Guilherme – disse ele olhando nos meus olhos com uma cara indecifrável.

- O que você esta me provocando a fazer.

Foi tudo tão rápido que eu até me perdi. Ele fechou a porta, trancou, me levantou e me colocou sentado na beirada da pia. Ele abriu minhas pernas e ficou entre elas para nossos corpos não terem um espaço entre nós.

- Como assim eu to te provocando? Só estou cuidando do meu sobrinho querido – nisso ele se aproxima, mas seus lábios tocam minha testa. – Esta melhor Gui?

- Por favor Ricardo...

- Por favor o que?

- Me beija.

Meu desejo foi atendido. Seus lábios tocaram os meus num misto de desejo e carinho. Ele estava tão louco quando eu. Suas mãos me puxavam para mais perto e habilmente já havia tirado minha camiseta e a dele.

Quando pele e pele se tocaram eu tive um arrepio. Aquele homem delicioso estava me desejando e aquele toque me dizia tudo. Sua boca agora já percorria meu pescoço e descia para meus mamilos. Cacete, como ele era bom nisso.

Sem perder tempo ele se livrou do resto de nossas roupas. Ele se baixou e apertou minhas coxas com as mãos. Mordeu minha barriga e deu um tapa de leve na minha bunda. Sua boca tomou meu pau que estava duro desde o momento que ele me enfiou naquele banheiro. Eu não esperava por isso e acabei não controlando meus gemidos. Aquilo o divertia, me ver ficando louco dentro de sua boca.

Antes mesmo que eu gozasse ele parou. Pegou dois dedos de sua mão e os enfiou na minha boca. Logo entendi o recado e passei a chupa-los como se fosse sem próprio pau, que no momento estava duraço, roçando na minha perna. Enquanto eu lubrificada seus dedos, pude pegar em seu membro. Eu apertei depois passei a punheta-lo.

Ele tirou os dedos da minha boca e os levou em direção a meu anus. Fábio havia me fodido antes, mas aqueles dedos grossos me abriram e me machucaram um pouco.

- Ricardo, ai. Ta doendo.

- Calma garoto, você acostuma.

Seus lábios tomaram os meus para que eu relaxasse. E como se fosse mágica eu já estava gemendo com seus dedos. Ele os tirou de mim, me tirou na pia e me virou de costa para ele. Levantou uma de minhas pernas, pegou um creme que estava na pia e passou no meu cuzinho. Não demorou muito e pude sentir a cabeça de seu pau entrando.

Ele mordeu minha orelha e continuou a enfiar seu pau em mim. Ricardo não era tão grosso quanto o Fábio, mas tinha um tamanho considerável. Quando tudo entrou em mim eu já estava ofegante, mas ao contrario do meu primo, o Ricardo foi bombando aos poucos para eu me acostumar.

Seus movimentos eram mais calmos, porém tinham ritmo. Ele sabia exatamente como fuder e eu estava em estado de êxtase. E saiu de mim me pegou no colo e voltou a enfiar sua pica. Que delicia, era aquele homem. Nem precisamos dizer nada, só nossos corpos já faziam tudo. Estava tudo perfeito e então eu gozei. Ele foi logo em seguida, me molhando todo dentro de mim.

- Aaaaaaaaaaaah, toma nesse cu Guilherme.

- Isso goza em mim.

- Porra, que cu é esse?

Apenas o puxei para mais um beijo quando ele me tirou de seu colo. Ele abriu a torneira e me limpou de sua porra, assim como o peito dele. Estava adorando toda aquela atenção, inclusive ele até me vestiu.

- Tenho que voltar, tio. Meus pais devem estar me procurando

- Pode ir, mas fica de bico calado Gui.

- Pode deixar. Foi muito bom.

- Também adorei.

Dei um ultimo beijo nele e depois abri a porta. Aquilo tinha sido perfeito, mas algo tinha que estragar tudo. Esse algo era a cara do Fábio ao me ver sair dali com meu tio.

Continua...

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Comentários

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Sua escrita é realmente muito boa... Já tô esperando pra saber quem vai ser o terceiro.

Parabéns.

Amei.

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Sua escrita é realmente muito boa... Já tô esperando pra saber quem vai ser o terceiro.

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