CAMA, MESA E BANHO 3

Um conto erótico de csdoputão
Categoria: Homossexual
Contém 1497 palavras
Data: 12/03/2013 23:43:02
Última revisão: 17/03/2013 13:19:09

Cu é sempre cu

Como solicitado, vou dar prosseguimento ao período em me instalei no apartamento de Cláudio e Rubão. A nova cama chegou no meio da tarde e deu um trabalhão para fazer subir o colchão pelas escadas, pois não cabia no elevador. Depois que os homens da entrega saíram, Cláudio me olhou e comentou que não tinha lençóis para aquilo tudo. Decidimos sair para comprar, e aproveitar para adquirir outras utilidades.

Ao voltarmos, Rubão estava estirado no sofá coçando o saco, isto é, com a mão dentro da cueca dando um trato no meninão, assistindo qualquer coisa xumbrega na TV. Cláudio me olhou e disse: vamos tomar um banho; ou seja, para ele e eu irmos juntos ao banheiro. Estranhei no início, mas logo após entendi suas intenções ao dizer: uma obra de arte para ser completa deve estar perfeitamente emoldurada. Pode colocar essa bunda pra cima. Com auxílio do chuveirinho, sabonete e uma gilete, o ruivinho limpou com muito cuidado meus poucos pelos circundantes do ânus, deixando minhas partes íntimas livres de qualquer obstáculo. Eu achei engraçado, e resolvi dar o troco, aparando cuidadosamente suas bolas e os pentelhos: quando um desses entra na boca é um saco, avisei. Uma vez terminado o servicinho extra de limpeza, Cláudio gritou para Rubão também entrar na faxina. Ele relutou, disse que nunca tinha cortado pelo do saco, mas eu o convenci com algumas leves lambidas na cabeça do pau. Enquanto seu pau subia, minhas mãos ensaboaram as bolas e foram, lentamente, aparando aquela pele flácida do saco.

-Bem, depois disso, ele bradou no meio da sala, só resta por mãos à obra... ou a boca no pau, para ser mais exato. Rimos da frase, mas Cláudio avisou que ainda era cedo e a grande sacanagem iria começar depois do jantar. Saímos para comer fora e dar uma volta, retornando perto das dez da noite. Cláudio pegara um filme pornô na locadora e ele foi rodado na TV. Rubão abriu as pernas e me pediu para chupá-lo enquanto assistia ao vídeo; o que foi aproveitado por Cláudio para instalar-se atrás de mim, abrir minhas nádegas e fazer sua língua trabalhar sobre minhas preguinhas. Não sei se eu ou Rubão gemíamos mais alto, pois a sala só ecoava ushhhssss e ahhhhs somados aos ruídos do filme, irmanando todos no sagrado despudor do sexo.

Do sofá para a cama foi um pulo, literalmente. Fui carregado pelos braços e pernas pelos dois e jogado na king size cheirando a nova. Usando creme de própolis como lubrificante, segundo Cláudio para amenizar a inflamação, fui alternadamente penetrado pelos dois, que se revezaram até alcançarem o êxtase. Aliás, essa operação de alternância dentro de meu cu foi repetida várias vezes ao longo da noite, numa verdadeira overdose de putaria.

O domingo amanheceu ensolarado e saímos para caminhar pelo bairro. Após o almoço, no meio da tarde, chegou Evandro, um amigo de Rubão, para assistir ao futebol na TV. Fui apresentando a ele, um cara de 29 anos, estatura média, casado, que fazia o tal curso noturno. Nada foi dito, evidentemente, sobre a razão da minha presença na casa. Quando o jogo ia começar Cláudio me pediu para lhe fazer uma massagem, e fomos para o quarto. Havíamos comprado um óleo especial para isso na véspera. Ficamos nus e encostei a porta para ter ventilação.

A massagem começou normal, pelas costas. Deitado de bruços, meu amigo se entregou às minhas mãos. Embora eu não tivesse lá grandes habilidades nisso, sabia alguns movimentos básicos e me deixei guiar pela intuição. Após as costas, passei para as pernas e pés. Ao subir novamente, fiquei a cavalo sobre o corpo de Cláudio, na altura de suas nádegas, quando percebi no vão da porta a figura de Evandro. Ele certamente tinha ido ao banheiro e, ao sair, deu uma olhada no quarto. Nada disse e fechou a porta discretamente.

O corpo de Cláudio era delicioso de ser tocado e alisado. Seus pelos luminosos brilhavam mais ainda e minhas palmas percorriam reentrâncias e ângulos, zonas salientes e vales, demorando-se entre afagos e carícias. Quando atingi seus glúteos, o ruivo começou a lentamente movimentar seu quadril. Os ovos crescidos e a ponta de seu pau duro denunciavam seu tesão entre as coxas, razão pela qual abaixei minha cabeça e lentamente comecei a lamber aquelas delicadas partes de seu corpo. Fui subindo, encontrei seu cuzinho rosado e, com extremo cuidado, dei uma lambida. Cláudio soltou um murmúrio, um langoroso gemido, o que me deu a certeza para continuar. Demorei-me com minha língua naquele orifício, enquanto minha mão apalpava seu caralho duro. Aos poucos ele foi ficando de quatro sobre a cama, o que me permitiu suga-lo em toda a extensão, desde o pau até o fim do rego.

Se ele estava no auge do tesão, eu ainda mais. Meu cu piscava e meu pau dava pinotes no ar. Fui me acomodando com a cabeça por entre suas pernas, de modo que a nova posição permitiu-lhe, apenas abaixando o corpo, atingir minha boca. Sorvi seu pau com intensidade, sentindo o quanto isso nos causava prazer. Ele me penetrou em seguida, de frente, fazendo com que sua boca se colasse à minha e dali não saísse até atingirmos o gozo. Não me lembro de detalhes. Eu estava em outro universo, nunca antes havia sentido algo parecido, nem mesmo quando tinha sido desvirginado por meu primo. O ruivinho me proporcionou um tamanho arrebatamento interior que me deixou dissolvido nas minhas fantasias, sentimentos e prazeres – vários, não foi somente o anal – atravessando todo meu ser. Com enorme carinho fundimos nossos corpos e nossas almas.

Ele me acomodou de conchinha à sua frente e dormimos agarradinhos, como pássaros no ninho quente da ternura. Fomos acordados pela voz de Rubão, avisando que a comida estava na mesa. Ele havia esquentado o jantar e Evandro havia ido embora fazia tempo. Durante o jantar eles conversaram sobre quem iria enfrentar a D. Nair, a faxineira, no dia seguinte e decidiram, no par ou ímpar, a ingrata tarefa. A má-sorte escolheu Cláudio.

Estávamos tomando o café da manhã quando D. Nair chegou. Rubão logo me apresentou e saiu. Enquanto ela lavava a louça, Cláudio, meio sem jeito, meio constrangido e escolhendo cuidadosamente as palavras, explicou-lhe como eu tinha ido parar no apartamento e que agora era um novo morador. A faxineira era uma senhora cinquentona muito decidida, falante e bem humorada, e ficou acertado que ela teria um pequeno aumento na remuneração em função do aumento de trabalho: ela lavava e passava a roupa, além de fazer a faxina semanal do ap. O x do problema era a cama. Como explicar-lhe aquele trambolho no meio do quarto e o sumiço das camas de solteiro. Cláudio deu várias voltas na conversa e soltou, por alto, que não caberiam três camas naquele espaço etc etc. Eu ouvia tudo e percebia seu olhar sobre mim, às vezes, me analisando de alto a baixo.

Cláudio foi tomar banho e ela foi ao quarto pegar as roupas usadas. Enquanto ela separava as roupas em baldes, me falou que me achou muito educado, muito bonitinho e entendia perfeitamente toda a nova situação. Conversamos um pouco e ela, sem mais nem menos, soltou uma frase lapidar: cu é sempre cu. Eu ri meio nervoso e rapidamente fui para o quarto, para meu banho e saímos Cláudio e eu, para a rua.

À noite, depois do jantar, estávamos os três largados no sofá conversando, falando sobre diversas bobagens, quando me lembrei de D. Nair. Afirmei que ela, com sua enorme e perspicaz intuição, havia matado a charada: cu é sempre cu! Gargalhamos muito e seguiram-se várias explicações sobre a preferência nacional, desde a Colônia, quando os portugueses introduziram o costume com as escravas, para evitar a proliferação de mulatos que poderiam ser livres e não interessar ao sistema escravagista. As teorias mais esdrúxulas foram ali concebidas e defendidas, entre sonoras e intermináveis gargalhadas, cada qual tentando achar as melhores explicações para aquela frase singela, todavia profundamente reveladora, saída da boca de uma senhora simples que entendia mais de sociologia que todo o Gilberto Freyre.

Lá pelas tantas, Rubão decidiu passar do discurso ao ato e nos convidou para passarmos ao quarto, a fim de comprovar na prática o valor da teoria. Me penetrou sem muita preparação, com seus costumeiros golpes mortais, socando com empenho seu cacete em meu cuzinho e soltando alto uma frase que se acostumou a usar: vá ter cu gostoso assim na puta que pariu viadinho tesudo. Após seu clímax, saiu de cima de mim e virou de lado para dormir. Cláudio me estreitou entre seus braços, me beijou longamente e novamente nos entregamos aos afagos, em outra relação que foi só mel e carícias.

Antes de apagar de sono entre meus machos, um último pensamento me cruzou a consciência: D. Nair deveria estar dando aula em alguma faculdade.

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