Isso não se faz. Capitulo 4

Um conto erótico de Danguito
Categoria: Homossexual
Contém 1710 palavras
Data: 12/03/2013 09:43:57

Lu não acreditava no que realmente escutava e percebia que o assunto seria mais sério. Carla entra e se senta no sofá. Lu fecha a porta, mas ainda tentando digerir o que ela acabara de falar. E ainda no meio de um turbilhão de pensamento vem um que fica cutucando que o filho poderia ou era do Daniel. Lu se senta e desliga a TV.

Lu: - Eu não sei o que dizer.

Carla: - Meu pai vai me matar

Lu: - Esse filho é do Dan né?

Car: - Não!

Para a grande surpresa de Lu. E felicidade, mas ainda ficou sem entender se não é do Dan seria de quem?

Lu: - Não é?

Car: - Ele é do Giovane. Meu namoro com o Dan já não tava muito bom a dois meses. Ai numa briga que nós tivemos eu fiquei com o Gio e foi sem camisinha. E com o Dan sempre foi. Como eu já tava meio que cansada de ficar aturando o Dan fui e armei dele me encontrar na frente da minha casa beijando o Giovane

Lu: - Você fez isso?

Car: - Fiz. Lu me der um pouco de água pra me?

Lu foi à cozinha pegou o copo de água e ligou o gravador no celular. Voltou e Carla bebendo água continuava a falar.

Car: - EU vou contar ao Dan, mas sendo que ele é o pai e você fique de boca fechada. O Dan é rico e o Giovane é um favelado. Vou dar o golpe do baú é melhor do que ficar pobre.

Lu: - Não faça isso.

Car: - Eu sei, mas não vou ficar pobre. Amigo eu vou ter que ir tenho que resolver algumas coisas.

Carla se levanta e vai em direção a porta abri e vai em borá. Lu salva a gravação e vai ao computador colocar. Manda um torpedo para Dan queria se encontrar para revelar o que Carla esta tramando. Dan e Lu combinam de ir ao Shopping perto de casa. Lu vai ao ponto de taxi a viagem é tranquila até pararem em uma sinaleira. E dois indivíduos abordam Lu e o taxista.

- Passa tudo. – Diz um dos homens encapuzados.

Lu ao se mover para pegar os pertences o outro acaba disparando com a armaNo Shopping

Dan está andando e vendo algumas vitrines, mas para ao ver que esta tocando.

- Alô?!

Pessoa

- O que? Onde? – Dan falava entrando em desespero

Pessoa

- Sei onde é. Já estou a caminho daí. – Desligou o celular e saiu em direção ao ponto de táxiAdvocacia

Seu Augusto estava resolvendo os últimos acertos para o aniversário de Lu. Quando Sua secretária Magda bate na porta. Magda era alta e magra, usava uma blusa branca com uma saia preta. Usava um cabelo castanho escuro liso e curto. E revela que Lu estava a caminho do hospital, pois tinha levado um tiro. Augusto pega o endereço do hospital e corre até o estacionamento do prédioNo Hospital

Dan chega vai até a recepção pergunta, mas não deu tempo, pois Seu Augusto chega e pergunta sobre Lu. A recepcionista diz que ele esta em uma cirurgia que só poderiam saber alguma coisa quando o Doutor acabasse a cirurgia. Dan e Augusto ficam esperando na recepção passam alguns minutos e Raul chega. Ele foi avisado por Seu Augusto quando vinham para o hospital. Augusto é amparado por Raul que ao ver Dan faz sentir raiva, pois, Augusto sempre gostou mais de Raul em vez dele. Raul vai buscar um café no refeitório para diminuir a dor de cabeça dele.

3 horas depois o Doutor Gustavo Gonçalves chega e diz:

- Vocês são parentes do paciente Luis Coutto?

- Sim, sou o pai dele.

- O que aconteceu com ele? – Diz Dan segurando as lagrimas.

- O paciente Luis chegou com uma bala alojada no canto esquerdo da cabeça...

- Ai meu Deus. Ele esta bem doutor? – Diz Raul interrompendo e se levantando e abraçando Sr. Augusto

- Sim ele está. Removemos a bala, mas teremos que esperar ele acordar para sabermos se ele não terá sequelas.

- Sequelas? Como assim sequelas? – Falou Dan com uma voz meio embargada.

- Sim, sequelas. A bala se encontrou numa região um pouco sensível. Só iremos saber se houve sequelas quando ele acordar. Amanha ele será transferido para o quarto.

- Obrigado Doutor. Eu ficarei aqui.

O doutor se retira e Augusto manda Dan e Raul irem para casa pois deveriam estar cansados, mas ambos recusam e ficam ao lado. Já se passava das seis da tarde quando Carla chega.

Ao avistar Dan vai em direção a ele. Dan esta com a cabeça baixa. Ao notar que alguém se aproxima levanta a cabeça. Carla senta se ao seu lado e o abraça.

- Por que você veio?

- Por que o Lu é meu amigo, como ele tá?

- A cirurgia foi feita e ele talvez fique com sequelas.

- Temos que orar muito por ele. Cadê o Sr. Augusto?

- Foi junto com Raul tomar um pouco de ar. Raul ta tentando animar um pouco ele.

- Sei. Dan eu sei que não é o momento, ma eu preciso te falar uma coisa.

- O que? – Diz se afastando dela e olhando nos olhos.

-Eu estou esperando um filho seu.

- Esse filho não é meu.

- É seu sim se lembra da nossa rapidinha? Eu tou com quatro semanas. E você disse que tava com camisinha?

Dan se recordou do momento da “rapidinha” e lembrou quer tava sem camisinha e que Carla tava alcoolizada. Ele sai do transe das lembranças com a voz de Carla chamando.

- Ei, eii, Dan. Lembrou?

- É... Lembrei. Agora temos um filho para criar. Falava em um tom serio.

-Eu quero abortar. Tô nem ai para esse infeliz que quer destruir minha vida. – Falava, mas sabendo que Dan não iria deixar.

- Nem pense nisso. Eu vou assumir essa criança e não vai ser você que irar mudar isso. – Diz Dan em um tom mais serio ainda. – Você vai ter esse filho. Fui eu que fiz. Vamos fazer um acordo.

- Que tipo de acordo?

-Veremos, mas não agora. Como será que o Lu vai reagir quando souber que tenho um filho. – Falou preocupado.

Nesse momento Raul e Augusto chegam e Raul pergunta:

- Um filho?

- Eu vou ser pai. A Carla ta grávida.

- Parabéns! – Diz Raul em um tom chateado.

Augusto sentou ao lado de Dan e disse que se ele precisa de ajuda com o filho. Ele ajudaria. Carla vai emboraDia seguinte

O médico entra na recepção e avisa que o paciente Luis já esta no quarto, mas que só poderia receber uma visita de cada vez. Augusto e Raul pedem ao médico que os dois entrem. O médico cede e eles entram. Dan aproveita e também vai.

- Bom dia meu filho. – Diz Augusto segurando as lágrimas.

- Quem é você?

Senhor Augusto fica sem entender o porque que o filho não se lembra dele, mas Raul faz o lembrar que deve ser a sequela.

- Eu disse quem é você?

- Sou seu pai. Não se lembra de me?

- Pai? Eu não lembro-me de ter um pai?

Dan e Raul ficam se olhando, mas ficam pensando o que teriam que fazer para o amigo lembrar-se de todos. Três dias depois Lu recebe alta do hospital. Quem o leva para casa é o pai. Chegando lá ele mostra a casa ao filho já que ele não se lembrar de nada. O ultimo cômodo a ser visitado foi o escritório. Lu olha a mesa e ao ver alguns porta-retratos. Uma foto que tirou em uma festa em família no quintal lembrando que ele deu uma tortada na cara de seu pai. E seu tio tinha tirado a foto. Lembrar-se de quase tudo.

- Pai tava boa àquela torta – Diz Lu e vira o porta-retrato.

- Você se lembrou? – Falou Augusto com um sorriso no rosto.

- Sim, lembro de quase tudo mais acho que falta algo.

- Que bom meu filho. Daqui a pouco você se lembra. Vem cá para um abraço.

Os dois se abraçaramMês Depois

Lu muda algumas roupas do guarda roupa. Queria parar de ser ofendido por algumas pessoas da escola. Estava em um estilo roqueiro. A parte que faltava era se lembrar de Raul e Daniel, mas nada de se lembrar. Nesse meio tempo Raul e Dan voltaram com a amizade.

Lu não falava com os dois desde o dia do acidente. Conheceu um menino meio que misterioso chamado de Tiago. Tiago era branco, olhos azuis que confundia um pouco com o verde. Cabelo encaracolado escuro e curto, 1,80, corpo atlético. Tiago já possuía 17 anos.

Já estava perto do fim da aula quando Lu e Tiago conversavam. Tiago estava atrás de Lu. Nas ultimas cadeiras da sala.

- Você já pensou na morte? – Diz Tiago

- Quase morre, então não penso muito.

- Queria poder sumir.

-Como assim sumir?

- Não me importaria com ninguém.

- Hum...

-Amanhã é sábado pelo menos não vejo essas chatices da sala a não ser você.

- É já tinha esquecido que ia ajudar você em matemática.

- Depois de ajudar poderíamos jogar.

- É mesmo.

- Que tal uns de luta, futebol ou ate mesmo um baralho de UNO, você gosta?

- Você disse UNO?

- Sim.

Nessa hora veio na mente de Lu varias lembranças de Ra e Dan. Brincando na piscina, jogando uno e etc. A palavra Uno soou como uma sirene para fazer lembra que ele é gay. Que ele ainda amava Dan, mas que estava confuso se também amava Raul. A sirene da escola tocou e Lu ajeitou suas coisas e foi atrás dos dois. Lu foi procurar na saída Dan e Raul, mas nada. Foi até a um menino da sala deles e disse que eles estavam indo no banheiro. Lu vai correndo ao banheiro do colégio, mas não precisou encontrou Dan e Raul se beijando. Ao ver aquela cena. Lu derrubou um livro que segurava e ambos viraram. Ao ver que era Lu se separam na hora. Lu apenas disse que tinha se lembrado de tudo e ao tentarem falar alguma coisa com o amigo. Lu pega o livro e sai correndo em meio às lagrimas. Ao chegar ao portão. Tiago o chama, mas Lu só escutar a buzina de um carro vindo à sua frenteContinuaDesculpem a demora, mas eu tava um pouco deprimido. Agora já voltei. E vou tentar postar com frequência.

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Comentários

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Muito bom!!!! continua, ja li todos... bjo

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