OVERDOSE - Antepenúltima Parte

Um conto erótico de Alê12
Categoria: Homossexual
Contém 2121 palavras
Data: 11/03/2013 15:13:50

Oi Gente! Que horror abusar do filho e ainda por cima filmar toda barbaridade? Mas existem loucos desse tipo no mundo. Poxa... É uma pena estar acabando, mas como eu já disse, já tenho em mente outro conto maravilhoso quanto esse. Obrigado meus queridos por tudoooo. Dedico sempre a vocês o meu conto. Um beijo grande.

“ A FORÇA NÃO PROVÉM DA CAPACIDADE FÍSICA E SIM DE UMA VONTADE INOMÁVEL”.

BOA LEITURA...

- Você não tem provas! – o Alberto falou alto. – foi quando o Guilherme pegou a caixa na mão do Dinho, e tirou a fita que continha a filmagem de toda barbaridade que ele passou na época.

- Você acha mesmo que eu sou tão idiota assim? Aqui está- ele gritou, mostrando a tal fita onde comprovava tudo que ele havia dito. – Eu por várias vezes tive vontade de quebrar esta fita. Todo o nojo e maldade que eu sofri nas mãos desses dois monstros, estão aqui.

Naquele momento, e transtornada, a mãe dele, partiu mais uma vez para cima do marido, e desta vez, ela arremessou tudo que vinha pela frente, tanto que acertou um vaso de vidro em sua cabeça.

- Desgraçado! Você vai pagar seu monstro! – ela estava descontrolada, e o Guilherme com medo de que a mãe pudesse dar um derrame, tentou acalmá-la. Os convidados estavam tão perplexos com tudo. Os olhares de repúdio e raiva foram lançados para o Sr. Alberto e para o Bernardo. A confusão só não foi maior, porque a Lívia, após um sinal do amigo, chamou a polícia.

A máscara do Sr. Alberto tinha caído, e ele sabia que não tinha muito que fazer. Com raiva, alguns parentes do Guilherme, inclusive o pai do Bernardo, queria bater nele, mas foi interrompido pelo David e o Dinho.

- Gente... Vamos evitar brigas. A polícia já foi chamada e eles terão de se explicar ao delegado. Fazer justiça com as próprias mãos não adianta! – disse o Dinho.

De cabeça baixa e sem ter muito que dizer o Sr. Alberto, apenas chorava...

- Eu sei que eu errei ter feito isso com o meu filho; Mas na época eu estava transtornado, confuso, alcoólatra...

- Isso não justifica seu canalha! E eu que pensei que o Guilherme não gostava do pai, só pelo fato de ele não aceitar a sua sexualidade. Mas não... A história era bem mais macabra do que eu imaginava. Eu quero que você queime profundamente no fogo do inferno seu monte de lixos. – a dona Sandra cuspiu na cara dele. – Vejam só para este homem... Tanta pose de pai exemplar, de marido maravilhoso... Quando na verdade não passa de um estrupador, de um demônio disfarçado! Eu não irei sossegar enquanto não te ver preso e apodrecendo naquela cela. Pois lá é o lugar de gente como você. – nesse momento ela se virou para o sobrinho, que ela tanto amava.

- E você hein? Quanta decepção. – a mãe do Gui começou a chorar. – eu te recebi na minha casa com todo amor de uma mãe para um filho. Sempre te protegi, cuidei de você, e por todo esse tempo, estava mancomunado com este crápula? Como eu sou burra mesmo! É por isso que vocês me fizeram de idiota! É por isso que eu não pude proteger o meu filho das mãos de vocês! Toma! pra você aprender seu invejoso! – ela deu um tapa na cara do sobrinho.

- Mãe, a senhora não pode se alterar desse jeito. Eles vão pagar por tudo!

- Mas eu quero me alterar mesmo. A minha vontade é de matar os dois. De dar um tiro na cabeça de cada um... – Bem que o meu filho dizia que nesta família, ninguém presta. Vocês são um bando de sanguessugas e parasitas. Saiam da minha casa. Saiam daqui. Somem. – ela gritava cada vez mais. A sua raiva já estava depositada em cima dos outros. Não demorou muito e a policia chegou, levando todos os envolvidos.

Na delegacia, mais uma vez houve confusão e o delegado teve que gritar, para que ele pudesse ouvir um de cada vez. Guilherme tomou a frente.

- Delegado... Eu vim aqui para denunciar o meu pai, e esta coisa aqui – ele olhou com desprezo para o primo... De estrupo, abuso sexual, tortura e agressão física.

- Ele está mentindo! Isso tudo foi uma armação! – gritou Bernardo que foi repreendido pelo o seu pai.

O delegado ouviu todo o depoimento do Guilherme, e após mostrar as provas que ele tinha em mãos, o delegado ordenou prisão ao Sr. Alberto e ao Bernardo.

DOIS MESES DEPOIS...

Finalmente solto, o Andrey pôde junto ao seu amor, ouvir a sentença do Juiz, em relação ao julgamento do pai do Guilherme e do seu primo. Todos estavam aflitos na expectativa do pronunciamento de Vossa Excelência. Durante dois meses, os dois ficaram presos, aguardando o julgamento. A Laura, mãe do Bernardo, estava numa angustia sem fim. Sabia da gravidade do que o filho fez, mas não queria vê-lo preso. O caso do Guilherme percorreu rápido, e todos no bairro, na faculdade onde ele estudava já estavam sabendo. Eis que entra o Juiz para dar a sentença.

- É uma pena que aqui no Brasil não exista prisão perpétua. – disse dona Sandra indignada.

- Fica quieta mãe.

- Eu declaro o réu Bernardo de Albuquerque Soares culpado... E irá cumprir pena disciplinar, pelo fato de o réu na época, ser menor de idade. Terá que pagar trinta cestas básicas por mês, por um período de um ano, a instituições de caridades... Eu considero o réu Alberto de Alencar Soares, culpado, cumprindo pena de 20 anos de prisão por todos os crimes referidos no processo... – A sessão está encerrada!

- O quê? O Bernardo vai ficar solto? – Lívia estava revoltada.

- O Juiz entendeu que ele por ser menor de idade, não poderia se enquadrar nos crimes expostos. – disse o Advogado, que era tio dela.

- Vinte anos é muito pouco para aquele demônio. – disse Dona Sandra, com o olhar frio e distante. Ela se tornou uma mulher mais seria.

- Que carinha é essa meu branquinho?

- Sabe Andrey... Eu queria que fosse tudo diferente. Eu queria ter um pai legal, que me amasse de verdade, que me respeitasse... Não é fácil ver a pessoa que lhe pós no mundo, sendo condenada, por algo que na época, poderia ter sido evitado.

- Mas não foi... Ponha na sua cabeça, que o que ele fez com você é uma monstruosidade, e que o seu pai meu amor, não tem amor por ninguém, acho que nem por ele mesmo.

- É... Você tem razão. E enquanto ao Bernardo, pra mim é um ser digno de muita pena... E que dificilmente saberá o que é ser feliz. Agora vamos embora deste lugar. – eles já iam sair, quando dona Sandra se aproximou.

- Andrey! – ele se virou. – Eu... Queria lhe pedir perdão por tudo que eu fiz a você. Pelo meu preconceito ridículo, por não ter sido compreensiva com o meu filho...

- Pode ficar tranqüila. A senhora não precisa pedir perdão...

- O Guilherme tinha razão... Você é um rapaz encantador. Hoje sei o quanto fui desonesta com você, e ter o seu perdão é muito importante pra mim.

O Guilherme olhou pra ele, e fez sinal para que ele se aproximasse da mãe dele.

- Eu entendo o lado da senhora...

- Eu fui muito egoísta Andrey. Não pensei na felicidade do meu filho e no quanto que ele te ama. Hoje, eu percebo o quanto você é um rapaz querido e honesto, e fico muito feliz por ele está ao seu lado.

Andrey quebrou a barreira que existia entre ambos e deu pela primeira vez um abraço apertado em sua sogra.

- Eu te perdôo. E obrigado por ter me dado a pessoa mais maravilhosa do mundo.

Eles riram e finalmente a paz parecia reinar entre eles. A família do Andrey pôde finalmente conhecer a mãe do Guilherme, e eles prepararam um almoço bem alegre e descontraído. O único problema eram as fortes dores de cabeça que o Guilherme sentia há mais de meses, e por achar que era bobagem, nunca procurava um médico.

- Dona Sandra andando pelo subúrbio... Quem te viu quem te vê hein? – ele provocava a mãe.

- Para tudo nessa vida meu filho, existe uma primeira vez!

- Eu tenho certeza que a senhora vai adorar a dona Francisca. Ela no inicio pode parecer durona, devido a sua religião, mas depois se solta e conversa sem parar.

- Isso é um defeito ou uma qualidade? – os dois riram.

- Os dois. – eles chegaram à casa do Andrey, e foram recebido com a maior alegria e simplicidade.

- Olá! Entrem por favor! – pediu dona Francisca. – Fiquem a vontade. Sintam-se em casa.

A mãe do Guilherme ficou admirada com o local. Apesar de simples e humilde, era tudo organizado e limpo, e ela denominou o lugar de aconchegante. Enquanto as duas conversavam na sala, Guilherme e Andrey foram para o quarto.

- Quero namorar um pouquinho o meu branquinho.

- Nêgo, elas estão na sala.

- Relaxa amorzinho, eu tranquei a porta.

- E você acha que nossas mães são burras?

- Não. Obvio que elas sabem o que a gente faz quando estamos a sós.

- Você ta muito safadinho...

- Só uma rapidinha amor.

- É muito arriscado Andrey. E tem o seu irmãozinho... O André pode ouvi o barulho.

- Eu prometo ser o homem mais silencioso do mundo. – ele fez uma carinha de pidão.

- Tá bom seu chato. Mas ó! Só um pouquinho. É gozou acabou, e seja rápido.

Andrey o colocou de pé, encostado na parede, e pediu para o seu amor empinar a bunda pra ele. Num jogo rápido, o Andrey abaixou a calça jeans do Gui, e botando o seu pau para fora, penetrou ele de forma acelerada. Guilherme nem gemia, para não fazer barulho. Teve de engolir a dor e o prazer. Foi questão de 15 minutos bombando naquela bunda branca, para que o Andrey gozasse.

- Ai que delícia meu branquinho. Amei!

- Eu também. – ele deu um beijo gostoso na boca suculenta do Andrey e foram para sala.

- Eu já ia chamar vocês. O Almoço já está na mesa. – disse dona Francisca meio ingênua, diferente da mãe do Guilherme, que sabia muito bem o que o filho estava fazendo trancado com o Andrey.

O almoço transcorreu muito descontraído. Todos riam e se divertiam de vários comentários e histórias contadas. A dona Sandra nunca havia se sentindo tão bem, sem falsidade e pessoas hipócritas, como era a maioria das pessoas da sua família. Curtiu bastante o lugar e prometeu retribuir o carinho. Ela disse que faria um jantar na cada dela e fazia questão de recebê-los. Depois de algumas horas, o Guilherme e sua mãe foram embora, e ele deixou o Andrey trabalhando um pouco. O Chefe dele, nem pensou duas vezes em chamá-lo de volta, pois ele conhecia a índole do seu funcionário.

Já em casa, Guilherme foi para o seu quarto tomar um banho. Debaixo do chuveiro, masturbou-se pensando na loucura que tinha feito com o seu amado. Quando ele saiu do banheiro, sentiu uma forte tontura e decidiu ir ao médico no dia seguinte, pois não suportava mais aquelas dores constantes. Ele deitou em sua cama, e ficou pensando em tudo que aconteceu. Agora o seu pai estava finalmente pagando por tudo que havia feito com ele, e mesmo com o Bernardo solto, ele não sentiu revolta. Ele não tinha mais paciência para brigar com ninguém, e a única coisa que ele queria era paz. Não conseguindo dormir, ele foi até a janela e ficou olhando as estrelas... Era o que ele mais gostava de fazer. Ficou ali por alguns instantes, até sentir seu corpo tonto e de repente, desabou no chão. Ele tinha desmaiado.

No dia seguinte ele acordou sem se lembrar de nada, e não comentou nada com a sua mãe, apenas pegou o seu carro e seguiu para o médico. Queria saber o que estava acontecendo com ele, pois já estava ficando preocupado. Chegou a uma clínica particular, onde ele costumava ir, fez todos os exames possíveis e foi para casa.

A semana passou rápida e depois de passar a tarde inteira com o Andrey, Guilherme passou no médico para pegar os resultados.

- Oi doutor Luis. E então? Que dores de cabeça são essas que eu estou sentindo? – ele foi direto ao ponto.

A cara do médico não era nada boa... Ele deu uma pausa.

- Guilherme... Antes de mais nada, eu...

- Fala logo doutor.

Ele estava nervoso, e o seu médico ainda mais. Ele não sabia como dar a notícia pra ele.

- Fala doutor! O que eu tenho?

- Você... – a voz dele embargou. – Você está com um tumor maligno no cérebro, e este tumor já está em estágio avançando Guilherme.

- O senhor quer dizer que eu...

- É só uma questão de tempo. Não há nada que possamos fazer.

CONTINUA...

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Comentários

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Uau que conto legal, ta parecendo uma novela das 9 durante os ultimos capitulos. Cheia de fortes emoçoes, descobertas. Esse conto é realmente diferente de tudo que vc ja fez !!!!! Nota 10

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Nossa cara, muito bom o castigo mas depois de tudo o Gui e o Andrey não mereciam isso.

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Tem certas coisas na vida que não tem como serem evitadas. Muito obrigado mesmo gente, por ter me acompanhado até aqui. beijos meus queridos.

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Poxa o Guilherme nadou, nadou pra morrer na praia :(. Ótimo capítulo, escrita, tudo.

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Tomara que o gui não morra, já imagino o Andrey sem o gui, mas que seja feito o melhor, amigo você está de parabéns, tomara que o bernardo possa encontrar a felicidade ao lado de alguém.

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Eu ja imaginava que essas dores de cabeça do Gui deveria ser algo mais sério, mas não tão serio assim, rsrs. Muito bom, pena que ta acabando, e espero que o Gui não morra, ou sim, sei lá, o que melhor for para seu conto, mas quem ficará com o Andrey? kkkkkk o Bernardo? foda uahauha

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Poxa agora mais essa pelor de deus não deixa o gui morrer por favor.estou triste por ta acabando.bjs

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Sem palavras....Vai deixar saudades!! nota 10000000

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logo agora que tudo está bem essa noticia o que será do nêgo sem o branquinho dele. por favor o gui não pode morrer.

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Ixi... E eu achando que tudo ia ficar bem (na verdade não achava não rsrs). Nota 10. Espero que ele não morra...

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Naaaaaaao o Gui não pode morre logo agora, não ele não pode!!!!

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isso não é justo ele nao pode ser feliz nota 10

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Uau! Sem palavras, tô espantado!

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O Andrey não pode ficar sem o Guilherme isso não é justo. Estou ansioso para ver o desfeiche dessa história! Beijos no coração.

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